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Um pacto para promover o trabalho digno e melhorar as relações e condições de trabalho na cadeia produtiva do café foi assinado nesta quarta-feira (30) entre o governo federal e entidades patronais e de trabalhadores. O objetivo é estabelecer princípios e diretrizes para orientar as atividades empresariais do setor. ebc

Segundo dados da Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, 159 trabalhadores foram resgatados em condições análogas ao trabalho escravo na cafeicultura em 2022. Este ano, o número já chega a 58 trabalhadores.

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O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultores Familiares (Contag), Aristides Veras dos Santos, garantiu que a entidade continuará fiscalizando o cumprimento dos acordos com os trabalhadores. “Não podemos mais assistir, sem nos indignarmos, setores do capital muito atrasados ​​usarem um ser humano como escravo para explorar da forma mais indecente possível”.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também assinou o pacto e reafirmou o compromisso do setor agropecuário com as relações de trabalho no campo. “Não há empregador sem trabalhador e temos que garantir essa harmonia”, afirmou o vice-presidente da entidade, José Mário Schreiner, sublinhando que outras cadeias produtivas podem seguir o mesmo caminho.

O governo já estuda com a CNA a possibilidade de um pacto global com todo o setor agrícola. O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, lembrou o episódio de empresas falidas praticando trabalho análogo ao escravo em Bento Gonçalves (RS), em fevereiro deste ano. Segundo ele, é preciso olhar com atenção para ver se é necessária alguma melhoria na legislação trabalhista.

“A lógica dos contratos facilita a desresponsabilização do principal elo de uma cadeia produtiva e a transferência precária para outros, o que está levando à precariedade e ao trabalho análogo ao escravo. Foi o que aconteceu na indústria do vinho e está acontecendo em muitas indústrias”, disse ele. Para o ministro, a melhor solução é fortalecer as negociações entre empregadores e trabalhadores.

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: O pacto foi assinado pelos Ministérios do Trabalho e Emprego e pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Contag), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Assalariados (Contar) , a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Durante o evento também foi instalada a recém-instituída Comissão Nacional dos Trabalhadores Rurais Empregados.

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

“O aumento da preocupação com o trabalho digno na cadeia produtiva do café”

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A busca por um trabalho digno e melhores condições de trabalho na cadeia produtiva do café tem ganhado destaque nos últimos anos. Conscientes da importância de estabelecer princípios e diretrizes que orientem as atividades empresariais nesse setor, o governo federal, entidades patronais e de trabalhadores assinaram um pacto visando promover a melhoria das relações e condições de trabalho.

Dados alarmantes da Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que, somente no ano de 2022, 159 trabalhadores foram resgatados em condições análogas ao trabalho escravo na cafeicultura. E em 2023, mesmo com o ano ainda em curso, já se registram 58 trabalhadores resgatados sob essas mesmas condições.

A assinatura do pacto representa um compromisso por parte das entidades envolvidas em garantir a fiscalização e o cumprimento dos acordos com os trabalhadores. A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultores Familiares (Contag), por exemplo, afirma que não pode mais tolerar a exploração humana de forma indecente. Essa entidade está empenhada em continuar vigilante e atuante, a fim de evitar abusos.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por sua vez, também subscreveu o pacto e reafirmou o comprometimento do setor agropecuário com as relações de trabalho no campo. Essa entidade destaca a importância de promover a harmonia entre empregador e trabalhador, reconhecendo que não há produção sem mão de obra, e que é necessário garantir a justiça nas relações trabalhistas.

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Paralelamente, o governo federal continua dialogando com a CNA acerca da possibilidade de estabelecer um pacto global que abranja todo o setor agrícola. Essa iniciativa busca prevenir abusos e garantir melhores condições de trabalho a todos os envolvidos na cadeia produtiva.

O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressalta a importância de fortalecer as negociações entre empregadores e trabalhadores como forma de enfrentar o problema do trabalho análogo à escravidão. Segundo ele, a atual lógica dos contratos permite a transferência precária de responsabilidades dentro da cadeia produtiva, o que acaba gerando precariedade e exploração. É fundamental garantir a responsabilidade de todos os envolvidos e combater a impunidade.

Esse pacto foi oficializado durante um evento em que também foi instalada a recém-instituída Comissão Nacional dos Trabalhadores Rurais Empregados. Essa comissão tem o objetivo de acompanhar e propor medidas para garantir os direitos dos trabalhadores rurais, tendo em vista a importância estratégica desse setor para a economia do país.

Em conclusão, é de extrema relevância que a busca por um trabalho digno e melhores condições de trabalho na cadeia produtiva do café esteja em constante evolução. O pacto assinado entre o governo federal, entidades patronais e de trabalhadores representa um avanço nesse sentido. No entanto, é fundamental que todos os envolvidos mantenham-se engajados e comprometidos em garantir a efetividade das medidas acordadas. Somente assim será possível superar os desafios e construir uma realidade de trabalho digno para todos os trabalhadores do setor.

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Perguntas com respostas:

1. Quais são os objetivos do pacto assinado na cadeia produtiva do café?
R: Os objetivos do pacto são promover o trabalho digno e melhorar as relações e condições de trabalho.

2. Quantos trabalhadores foram resgatados em condições análogas ao trabalho escravo na cafeicultura em 2022?
R: Em 2022, foram resgatados 159 trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo na cafeicultura.

3. Quais são as entidades envolvidas na assinatura do pacto?
R: As entidades envolvidas são: o governo federal, entidades patronais e de trabalhadores.

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4. Qual é a importância de fortalecer as negociações entre empregadores e trabalhadores, segundo o Ministro do Trabalho e Emprego?
R: Segundo o Ministro, fortalecer as negociações é fundamental para enfrentar o problema do trabalho análogo à escravidão e evitar a precarização das relações trabalhistas.

5. O que foi instalado durante o evento em que o pacto foi assinado?
R: Durante o evento, foi instalada a Comissão Nacional dos Trabalhadores Rurais Empregados, que tem a função de acompanhar e propor medidas para garantir os direitos dos trabalhadores rurais.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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