Descubra a importância do queijo na cultura de Minas Gerais
O queijo integra a identidade cultural de Minas Gerais. Mais do que um alimento, é símbolo da tradição e tem importante contribuição para o desenvolvimento do estado. A produção queijeira é parte fundamental da economia local em muitas regiões de Minas, envolvendo não apenas os produtores, mas criadores de gado e outros setores.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O trabalho dedicado por trás dos queijos artesanais
Feitos artesanalmente há séculos, os queijos mineiros representam o trabalho dedicado de gerações de produtores, que vêm aprimorando técnicas e investindo em capacitação. O resultado são sabores e qualidade cada vez mais reconhecidos dentro e fora do país.
Os queijos artesanais em destaque
Os queijos artesanais de Minas têm conquistado mais visibilidade nos últimos tempos, sendo fortemente premiados. Receber medalhas nos principais concursos da Europa, por exemplo, já é fato corriqueiro, o que tem refletido na valorização do produto na hora da venda. Somente com a comercialização dos queijos artesanais de Minas Gerais, houve uma receita superior a R$ 6 bilhões em 2022, de acordo com a SEAPA. Nesse cenário, segundo Elmer, uma das grandes conquistas foi o aumento da autoestima dos produtores rurais, que enxergam a atividade como algo relevante e têm cada vez mais prazer no que fazem.
———————————————————————————————-
Desenvolvimento
O crescimento da produção dos queijos mineiros se conecta com a própria história de formação de Minas Gerais. Acredita-se que tenha começado no início do século XVIII, com a exploração do ouro e a chegada dos portugueses, aumentando o número de pessoas no estado e a consequente necessidade de alimento. “Mas a evolução da atividade ocorreu principalmente a partir dos anos 2000 com a criação da lei 14.185, que permitiu o comércio legalizado do queijo artesanal de leite cru”, explica Elmer. Em 2008, o modo artesanal de fabricação do queijo mineiro foi considerado Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que contribuiu ainda mais para a valorização dos produtores locais e iniciou medidas para facilitar a circulação do produto.
Educação e Capacitação
Nos últimos vinte e poucos anos, aumentou muito o número de pesquisas pelas universidades e pelos institutos de educação sobre os queijos artesanais. Interesse que tem refletido também no retorno dos jovens filhos de produtores de queijo ao campo. Também eram poucos os técnicos com o conhecimento necessário naquela época. Aqui destaco o intenso trabalho do Sistema Faemg SENAR, que promove cursos e treinamentos sobre processos de produção, boas práticas agropecuárias, de fabricação, entre outros”, acrescenta o especialista.
Promoção e Comercialização
Somente em 2023, foram 202 cursos que beneficiaram um total de 2.209 alunos. “Com o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), o SENAR levou atendimento a 596 propriedades. Atualmente estão sendo atendidas 394 propriedades em todo o estado. Do volume total de queijo produzido no Brasil, 40% têm origem em Minas Gerais, mostrando a força do estado no contexto de produção nacional”, reforçou a analista de ATeG, Paula Lobato.
————————————————————————————————–
Valorização cultural e econômica do Queijo Mineiro
A valorização do queijo artesanal de Minas Gerais não só impulsiona a economia local, mas também preserva tradições e resgata a identidade cultural do estado. Com um crescimento significativo na produção e reconhecimento internacional, o queijo mineiro se destaca como um produto de qualidade, fruto de um trabalho dedicado e de gerações de produtores. A evolução da atividade queijeira reflete não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a valorização dos produtores rurais, que encontram na produção de queijos uma fonte de orgulho e prazer. A celebração do queijo em eventos e festivais reforça a importância cultural do produto, incentivando a preservação das tradições queijeiras e a promoção do queijo artesanal de Minas Gerais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O queijo artesanal de Minas Gerais: tradição, cultura e economia
A produção queijeira é uma parte essencial da identidade e economia de Minas Gerais. Os queijos artesanais mineiros são reconhecidos pela sua qualidade e sabor, conquistando prêmios e valorização no mercado nacional e internacional.
FAQs
1. Como surgiu a produção de queijos em Minas Gerais?
A produção de queijos em Minas Gerais teve início no século XVIII, em meio à exploração do ouro e ao aumento da população no estado.
2. Qual é a importância cultural dos queijos mineiros?
Os queijos mineiros representam a tradição e a cultura do estado, sendo parte integrante de festivais e eventos que celebram a gastronomia local.
3. Como a produção de queijos artesanais contribui para a economia de Minas Gerais?
A comercialização dos queijos artesanais de Minas Gerais movimentou mais de R$ 6 bilhões em 2022, contribuindo significativamente para a economia local.
4. Por que os queijos artesanais de Minas Gerais têm recebido reconhecimento internacional?
Os queijos artesanais de Minas Gerais têm sido premiados em concursos internacionais, o que tem contribuído para a valorização e visibilidade do produto no mercado global.
5. Como a evolução da produção de queijos em Minas Gerais tem impactado a formação do estado?
A evolução da produção de queijos em Minas Gerais está conectada com a história e crescimento do estado, refletindo-se em medidas de valorização dos produtores locais e do patrimônio cultural imaterial.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O queijo integra a identidade cultural de Minas Gerais. Mais do que um alimento, é símbolo da tradição e tem importante contribuição para o desenvolvimento do estado. A produção queijeira é parte fundamental da economia local em muitas regiões de Minas, envolvendo não apenas os produtores, mas criadores de gado e outros setores.
Feitos artesanalmente há séculos, os queijos mineiros representam o trabalho dedicado de gerações de produtores, que vêm aprimorando técnicas e investindo em capacitação. O resultado são sabores e qualidade cada vez mais reconhecidos dentro e fora do país.
Os queijos artesanais de Minas têm conquistado mais visibilidade nos últimos tempos, sendo fortemente premiados. Receber medalhas nos principais concursos da Europa, por exemplo, já é fato corriqueiro, o que tem refletido na valorização do produto na hora da venda”, explica o especialista do Sistema Faemg SENAR, Elmer Almeida. Somente com a comercialização dos queijos artesanais de Minas Gerais, houve uma receita superior a R$ 6 bilhões em 2022, de acordo com a SEAPA. Nesse cenário, segundo Elmer, uma das grandes conquistas foi o aumento da autoestima dos produtores rurais, que enxergam a atividade como algo relevante e têm cada vez mais prazer no que fazem.
A celebração do queijo é evidente em festivais e eventos em diversas partes de Minas Gerais, ocasiões que reúnem produtores, chefs, entusiastas e visitantes, destacando a importância cultural do queijo, incentivando a preservação e a promoção das tradições queijeiras. “Temos a ExpoQueijo, que é o principal evento do segmento no país e conta com concurso para avaliação de queijos de todo o mundo e que é uma consequência da produção do queijo artesanal de Minas. Tem o mundial de queijos que ocorre em São Paulo, sem falar do nosso Festival do Queijo Artesanal de Minas, realizado pelo Sistema Faemg SENAR e SEBRAE, que ajuda a divulgar os queijos, gerando visibilidade e oportunidade de negócios para os produtores rurais”, acrescenta Elmer.
Evolução
O crescimento da produção dos queijos mineiros se conecta com a própria história de formação de Minas Gerais. Acredita-se que tenha começado no início do século XVIII, com a exploração do ouro e a chegada dos portugueses, aumentando o número de pessoas no estado e a consequente necessidade de alimento. “Mas a evolução da atividade ocorreu principalmente a partir dos anos 2000 com a criação da lei 14.185, que permitiu o comércio legalizado do queijo artesanal de leite cru”, explica Elmer. Em 2008, o modo artesanal de fabricação do queijo mineiro foi considerado Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que contribuiu ainda mais para a valorização dos produtores locais e iniciou medidas para facilitar a circulação do produto.
Nos últimos vinte e poucos anos, aumentou muito o número de pesquisas pelas universidades e pelos institutos de educação sobre os queijos artesanais. Interesse que tem refletido também no retorno dos jovens filhos de produtores de queijo ao campo. Também eram poucos os técnicos com o conhecimento necessário naquela época. Aqui destaco o intenso trabalho do Sistema Faemg SENAR, que promove cursos e treinamentos sobre processos de produção, boas práticas agropecuárias, de fabricação, entre outros”, acrescenta o especialista.
Somente em 2023, foram 202 cursos que beneficiaram um total de 2.209 alunos. “Com o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), o SENAR levou atendimento a 596 propriedades. Atualmente estão sendo atendidas 394 propriedades em todo o estado. Do volume total de queijo produzido no Brasil, 40% têm origem em Minas Gerais, mostrando a força do estado no contexto de produção nacional”, reforçou a analista de ATeG, Paula Lobato.
As informações são do Sistema Faemg.