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Até o dia 24 de setembro não é permitido plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento nas lavouras goianas. Está em vigor o vazio sanitário para a soja no estado. A medida fitossanitária teve início no dia 27 de junho e é aplicada continuamente durante 90 dias, com o objetivo de evitar a proliferação da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma vez que as plantas que crescem nas áreas cultivadas após a colheita da cultura, conhecida como “tiguera da soja”, podem se tornar hospedeiros do fungo causador da doença e, portanto, devem ser eliminados.

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O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos, explica que é importante que os produtores goianos fiquem atentos ao calendário, pois o período de pousio da soja tem datas diferentes para os estados brasileiros. “Isso pode deixar o agricultor confuso em relação aos prazos a serem cumpridos, até porque estados que fazem divisa com Goiás seguem períodos diferentes dos nossos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, por exemplo. Mas quem cultiva soja em território goiano precisa praticar o vazio sanitário estabelecido para Goiás através da Instrução Normativa nº 02, de abril de 2022, que ainda está em vigor”.

Ele ressalta que a Agrodefesa tem trabalhado para levar orientações aos produtores e garantir a fitossanidade no estado, com cumprimento de todas as medidas legislativas previstas para a cultura. “Temos consciência do compromisso dos agricultores goianos, mas faz parte do nosso trabalho estar sempre juntos e desenvolver educação em saúde e outras ações que permitam ao estado produzir de forma segura e sustentável”.

De acordo com a IN nº 02, o calendário de semeadura da cultura da soja no estado é permitido para o período de 25 de setembro a 31 de dezembro. “O calendário é o único período de início e término da semeadura da soja e tem como objetivo racionalizar o número de aplicações de fungicidas e reduzir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no controle. da ferrugem asiática da soja”, enfatiza a gerente de fitossanidade da Agrodefesa, Daniela Rézio.

Em caso de descumprimento das regras previstas na legislação fitossanitária, o produtor rural poderá ser penalizado com multa de R$ 250,00 por hectare e com outras sanções previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal nº.

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Calendário de vagas sanitárias nos estados limítrofes de Goiás
  • Bahia: 1º de julho a 30 de setembro
  • Distrito Federal: 1º de julho a 30 de setembro
  • Minas Gerais: 1º de julho a 30 de setembro
  • Mato Grosso: 15 de junho a 1º de setembro (caso excepcional atendido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária/Mapa)
  • Mato Grosso do Sul: 15 de junho a 15 de setembro
  • Tocantins: 1º de julho a 30 de setembro
dano

Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e é considerada um dos tipos mais graves que acometem a soja, podendo ocorrer em qualquer estágio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a doença foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

No dia 3 de agosto deste ano, o Mapa publicou a Portaria nº 865 que revisa e atualiza os procedimentos previstos no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), que visa fortalecer o sistema de produção agrícola da soja, reunindo ações planta estratégias de defesa sanitária apoiadas pela investigação agrícola e assistência técnica na prevenção e controlo de pragas.

A nova regulamentação busca promover ajustes no modelo de governança do programa, conferindo à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) maior autonomia no estabelecimento de medidas de prevenção e controle de doenças, na qualidade de Instância Central e Superior do Sistema Único Agrícola. Sistema de Saúde (Suasa).

Dentre as medidas fitossanitárias previstas no PNCFS: o vazio sanitário, é definido como um período contínuo de pelo menos 90 dias durante o qual não é possível semear ou manter plantas vivas de uma espécie vegetal em determinada área, visando reduzir o inóculo de doenças ou população de uma determinada praga. Já o calendário de semeadura da soja é recomendado por pesquisas científicas como medida que visa racionalizar o número de aplicações de fungicidas e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de resistência ao fungo causador da doença.

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Assim como acontece com outros programas oficiais de prevenção e controle de pragas, as particularidades regionais podem ser consideradas, conforme as exceções previstas no ato normativo, sem, no entanto, comprometer a sustentabilidade da cadeia produtiva como um todo.

Fonte:
Comunicado Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás, com informações do Mapa

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Vazio sanitário: uma medida de prevenção contra a ferrugem asiática

O vazio sanitário é uma medida fitossanitária que consiste em um período contínuo de 90 dias durante os quais não é permitido plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento nas lavouras goianas. Essa medida tem como objetivo evitar a proliferação da ferrugem asiática, uma doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, que pode comprometer seriamente a produtividade da cultura.

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Durante o período de vazio sanitário, as plantas que crescem nas áreas cultivadas após a colheita da soja, conhecidas como “tigueras da soja”, devem ser eliminadas, uma vez que podem se tornar hospedeiras do fungo causador da doença. É importante ressaltar que o vazio sanitário é uma medida adotada em diversos estados brasileiros, mas as datas podem variar de acordo com cada região, o que pode gerar confusão para os agricultores goianos.

Calendário específico para Goiás

Em Goiás, o vazio sanitário teve início no dia 27 de junho e se estende até o dia 24 de setembro. É fundamental que os produtores goianos estejam atentos ao calendário, uma vez que estados vizinhos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, possuem períodos diferentes para a prática do vazio sanitário. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem trabalhado para levar orientações aos produtores e garantir a fitossanidade no estado, visando o cumprimento das medidas legislativas previstas para a cultura.

De acordo com a Instrução Normativa nº 02, de abril de 2022, é permitido o plantio da soja em Goiás apenas no período de 25 de setembro a 31 de dezembro. Esse calendário é estabelecido com o objetivo de racionalizar o número de aplicações de fungicidas e reduzir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo causador da ferrugem asiática.

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Consequências do descumprimento das regras fitossanitárias

É importante destacar que o não cumprimento das regras previstas na legislação fitossanitária pode acarretar em penalidades para o produtor rural. Em caso de descumprimento, pode haver aplicação de multa no valor de R$ 250,00 por hectare, além de outras sanções previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal.

Nova regulamentação para o controle da ferrugem asiática da soja

Para fortalecer o sistema de produção agrícola da soja e promover medidas de prevenção e controle da ferrugem asiática, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 865. Essa regulamentação busca ajustar o modelo de governança do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), conferindo à Secretaria de Defesa Agropecuária maior autonomia no estabelecimento de medidas de prevenção e controle de doenças.

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No âmbito do PNCFS, o vazio sanitário é caracterizado como uma das medidas fitossanitárias para reduzir o inóculo de doenças. Além disso, o calendário de semeadura da soja é recomendado para racionalizar o uso de fungicidas e diminuir os riscos de resistência ao fungo causador da ferrugem asiática. É importante ressaltar que as exceções previstas no programa podem ser consideradas, desde que não comprometam a sustentabilidade da cadeia produtiva como um todo.

Conclusão

O vazio sanitário para a cultura da soja em Goiás é uma medida essencial para a prevenção da ferrugem asiática, uma doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. É fundamental que os produtores estejam cientes das datas específicas para o vazio sanitário, a fim de evitar multas e outras sanções previstas na legislação fitossanitária. Além disso, a nova regulamentação do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja busca fortalecer o sistema de produção agrícola, proporcionando maior autonomia na prevenção e controle de doenças.

Perguntas com respostas para aumentar a demanda de visualizações:

1. O que é vazio sanitário e qual a sua importância para a cultura da soja?
O vazio sanitário é um período contínuo de 90 dias em que não é permitido plantar ou manter plantas vivas de soja, com o objetivo de evitar a proliferação da ferrugem asiática. Essa medida é importante para prevenir a doença e garantir a produtividade da cultura.

2. Quais são as datas específicas do vazio sanitário para a soja em Goiás?
O vazio sanitário em Goiás ocorre do dia 27 de junho ao dia 24 de setembro.

3. Quais as consequências do descumprimento das regras do vazio sanitário?
O produtor rural que descumprir as regras do vazio sanitário pode ser penalizado com multa de R$ 250,00 por hectare, além de outras sanções previstas na Lei Estadual de Defesa Vegetal.

4. Qual a importância da nova regulamentação do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja?
A nova regulamentação busca fortalecer o sistema de produção agrícola da soja, conferindo maior autonomia na prevenção e controle de doenças, visando a sustentabilidade da cadeia produtiva.

5. Por que é necessário racionalizar o uso de fungicidas na cultura da soja?
Racionalizar o uso de fungicidas é importante para reduzir os riscos de desenvolvimento de resistência ao fungo causador da ferrugem asiática e garantir a efetividade do controle da doença.

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