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BRASÍLIA (Reuters) – O Mercosul terá sua contraproposta pronta em setembro para responder ao aditivo da União Europeia ao acordo comercial entre os dois blocos, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nesta terça-feira, em reunião com a Frente Parlamentar Agrícola. (FPA).
Vieira explicou ao grupo ruralista no Congresso que a resposta do Mercosul à chamada “carta paralela” enviada pela UE ao bloco sul-americano foi adiada devido à mudança de governo no Paraguai. A resposta do lado paraguaio estará pronta até 17 de setembro, informou o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR).
No sábado, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante uma visita a Angola, que a carta de resposta do Mercosul à União Europeia dirá que o bloco sul-americano não aceita ameaças. Mesmo assim, Lula reiterou a intenção de concluir o acordo comercial ainda este ano.
Os negociadores europeus aguardam uma resposta desde março. O adendo da UE inclui salvaguardas ambientais para responder às fortes reservas expressas por muitos estados membros da UE sobre o acordo em negociação há duas décadas.
O presidente da FPA informou que a contraproposta do Mercosul incluirá metas alcançáveis e considerou a carta da UE “inconcebível”.
“Seguir as diretrizes da União Europeia para reduzir os impactos ao nível que desejam simplesmente inviabiliza a produção de alimentos no Brasil”, disse o deputado.
Para Lupion, o Brasil deveria repensar seus laços comerciais com a UE, já que o mercado europeu responde por 16% das exportações brasileiras de alimentos, contra 38% da Ásia.
Outro integrante do grupo ruralista, o deputado José Medeiros (PL-MT), porém, disse à Reuters que as divergências sobre questões ambientais são secundárias e podem ser resolvidas.
“Esse acordo era para ter saído. É um benefício para os dois blocos”, avaliou Medeiros. “Espero que possamos chegar a uma boa conclusão. Este acordo é vantajoso para ambas as partes, tanto para a UE como para o Mercosul”, acrescentou.
(Reportagem de Anthony Boadle)
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**Título: O futuro do acordo comercial do Mercosul com a União Europeia**
**Subtítulo 1: A contraproposta do Mercosul em resposta à União Europeia**
O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que o Mercosul está finalizando sua contraproposta ao aditivo da União Europeia ao acordo comercial entre os dois blocos. Essa resposta estava prevista para setembro e foi adiada devido à mudança de governo no Paraguai. A Frente Parlamentar Agrícola (FPA), representada pelo deputado Pedro Lupion, também confirmou que a resposta do lado paraguaio será entregue até 17 de setembro. Essa contraproposta do Mercosul incluirá metas alcançáveis e destacará a rejeição às ameaças feitas pela União Europeia.
**Subtítulo 2: A posição do Brasil**
Durante uma visita a Angola, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Mercosul não aceitará as salvaguardas ambientais propostas pela União Europeia. Apesar disso, Lula reiterou a intenção de concluir o acordo comercial ainda este ano. O deputado Lupion ressaltou que seguir as diretrizes da União Europeia para reduzir os impactos ambientais inviabilizaria a produção de alimentos no Brasil. Ele também argumentou que o país deveria repensar seus laços comerciais com a UE, já que a Ásia corresponde a 38% das exportações brasileiras de alimentos, enquanto a Europa representa apenas 16%.
**Subtítulo 3: Divergências sobre questões ambientais**
O deputado José Medeiros, integrante do grupo ruralista, acredita que as divergências sobre questões ambientais podem ser resolvidas e que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia é benéfico para ambos os blocos. Medeiros ressaltou que esse acordo já deveria ter sido finalizado, destacando que ele traz vantagens significativas para ambas as partes. No entanto, as negociações estão travadas desde março, com a UE aguardando uma resposta do Mercosul.
**Subtítulo 4: A importância do acordo para o Mercosul**
A conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia é de suma importância para o bloco sul-americano. Além de possibilitar uma maior integração econômica entre os países, o acordo abrirá novas oportunidades de mercado para os produtos brasileiros, principalmente no setor agropecuário. A União Europeia é um importante destino para as exportações de alimentos do Brasil, e esse acordo ampliará ainda mais as possibilidades de comércio.
**Subtítulo 5: Perspectivas para o futuro**
As perspectivas para o futuro do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia são promissoras. Apesar das diferenças sobre questões ambientais, ambos os blocos reconhecem as vantagens de uma maior integração econômica e estão empenhados em superar as divergências existentes. É fundamental que os interesses de ambas as partes sejam levados em consideração, buscando um equilíbrio que beneficiará tanto o Mercosul quanto a União Europeia.
Em conclusão, o futuro do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia é um tema de grande importância para as economias dos dois blocos. A resposta do Mercosul ao aditivo da União Europeia está em fase de elaboração e será entregue em setembro. É essencial que sejam encontradas soluções para as questões ambientais levantadas, de forma a viabilizar a produção de alimentos no Brasil. O acordo trará benefícios significativos para o Mercosul, ampliando suas oportunidades de comércio e fortalecendo sua posição no cenário econômico internacional.
Perguntas finais:
1. Quais são as datas previstas para a entrega da contraproposta do Mercosul em resposta ao aditivo da União Europeia?
2. Quais são os principais pontos de divergência entre o Mercosul e a União Europeia em relação ao acordo comercial?
3. Por que o deputado Pedro Lupion defende que o Brasil repense seus laços comerciais com a União Europeia?
4. Qual é a posição do deputado José Medeiros em relação ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia?
5. Quais são as perspectivas para o futuro do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia?
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