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No Brasil, o café é uma bebida muito apreciada pela população. Com diferentes tonalidades, gostos e sabores, essa bebida conquista o paladar de muitos. Tamanha é sua importância que, em 2015, a Organização Internacional do Café (OIC) criou o ‘Dia Internacional do Café’, uma data comemorada todos os anos no primeiro domingo de setembro.

O Brasil é o principal produtor de café do mundo, seguido pelo Vietnã e pela Colômbia. De acordo com o 3º levantamento do café da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país exportou seus grãos para 143 países, com destaque para os Estados Unidos e Alemanha como principais importadores. Além disso, o Brasil é o segundo maior consumidor de café, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

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O café brasileiro se destaca por suas características únicas e diferentes formas de produção. Uma maneira de reconhecê-lo é por meio da Indicação Geográfica (IG). Esse registro é concedido a produtos ou serviços que possuem identidade e valor próprios, característicos de seu local de origem. Essa qualidade única é resultado dos recursos naturais, como vegetação, clima, entre outros.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para promover atividades e ações que valorizem os produtos agrícolas, como o café, por meio da Indicação Geográfica. Existem duas formas de certificação: Indicação de Procedência e Denominações de Origem.

De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desde 2005, foram registradas 10 IGs por Indicação de Procedência, ou seja, o nome geográfico do local que passou a ser conhecido como centro de extração, produção ou manufatura. Em julho de 2023, a Associação dos Cafeicultores do Sudoeste Mineiro recebeu o reconhecimento pela sua qualidade.

Já em relação às Denominações de Origem, que são os nomes das localidades que possuem características exclusivas devido ao ambiente geográfico, incluindo fatores naturais ou humanos, foram registradas seis IGs. A Associação dos Cafeicultores da Canastra foi a última a receber a certificação, em setembro deste ano.

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As indicações geográficas contribuem para a preservação das características e tipicidades dos produtos, que são patrimônio de cada região. Além disso, a IG melhora e estabiliza a procura pelo produto, pois cria confiança no consumidor, que sabe que encontrará um produto de qualidade e com características regionais.

O café torrado passa por um processo de classificação e inspeção para garantir sua qualidade. O Ministério da Agricultura estabeleceu o padrão oficial de classificação do café torrado, considerando requisitos de identidade, qualidade, amostragem, apresentação e marcação ou rotulagem.

O padrão de classificação é determinado com base em requisitos de identidade, que levam em consideração as espécies do gênero Coffea e o tipo de processamento. Além disso, são estabelecidos requisitos de qualidade, que abrangem a presença de corpos estranhos e impurezas, bem como a quantidade de cafeína no café descafeinado.

Os grãos torrados são classificados em dois grupos e tipos, de acordo com suas características. Essa classificação é importante para garantir a autenticidade do café e atestar que ele está de acordo com os padrões estabelecidos.

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A partir de janeiro de 2023, o Ministério passou a fiscalizar as empresas produtoras e as indústrias para garantir a qualidade e a identidade do café disponível no mercado. A fiscalização é realizada por auditores fiscais agropecuários e agentes do Mapa, e tem como objetivo coibir práticas que prejudicam o consumidor e o mercado.

Durante as fiscalizações, foram identificadas algumas impurezas, como cascas e palitos de café, que são torrados e vendidos como se fossem grãos legítimos. Para garantir a autenticidade do café, a classificação e as fiscalizações são essenciais, pois asseguram que o consumidor receberá um produto de qualidade, livre de impurezas e de acordo com a classificação adequada.

O Mapa trabalha para contribuir com a transparência e integridade do mercado cafeeiro, protegendo os interesses dos produtores, dos consumidores e da indústria como um todo. É fundamental reduzir a incidência de corpos estranhos e impurezas acima do limite máximo estabelecido pela legislação, que é de 1%.

Em resumo, o café é uma bebida muito apreciada no Brasil e no mundo. O país se destaca como o maior produtor e exportador de café, além de ser o segundo maior consumidor. A Indicação Geográfica e a classificação do café garantem sua qualidade e autenticidade, enquanto as fiscalizações têm o objetivo de coibir práticas prejudiciais ao consumidor. É essencial valorizar e preservar as características do café brasileiro, fortalecendo um setor tão importante para a economia do país.

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5 perguntas e respostas:
1. Qual país é o maior produtor de café do mundo?
Resposta: O Brasil é o maior produtor de café do mundo.
2. O que é a Indicação Geográfica?
Resposta: A Indicação Geográfica é um registro concedido a produtos ou serviços característicos de seu local de origem, com identidade e valor próprios.
3. O que é a classificação do café torrado?
Resposta: A classificação do café torrado é o estabelecimento de padrões de identidade e qualidade para garantir a autenticidade do produto.
4. Por que as fiscalizações são importantes para o mercado cafeeiro?
Resposta: As fiscalizações são importantes para coibir práticas que prejudicam o consumidor e garantir a transparência e integridade do mercado cafeeiro.
5. Qual é o limite máximo de impurezas no café estabelecido pela legislação?
Resposta: O limite máximo de impurezas no café estabelecido pela legislação é de 1%.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Uma bebida apreciada pela população, com diferentes tonalidades, gostos e sabores, esse é o tão querido café. E para marcar a data, em 2015 a Organização Internacional do Café (OIC) criou o ‘Dia Internacional do Café’, que foi comemorado neste domingo (1º).

O Brasil é o principal produtor de café do mundo, seguido pelo Vietnã e pela Colômbia. Segundo o 3º levantamento do café, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país exportou os grãos para 143 países, dos quais Estados Unidos e Alemanha são os principais importadores. Além disso, o país é o segundo maior consumidor da bebida, logo atrás dos Estados Unidos.

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O grão possui características únicas e diferentes formas de produção. Uma das formas de reconhecer o café no Brasil é por meio da Indicação Geográfica (IG). O registro é concedido a produtos ou serviços característicos de seu local de origem, com identidade e valor próprios. Possuem uma qualidade única devido aos recursos naturais como vegetação, clima, entre outros.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para promover atividades e ações de IG e busca incentivar a valorização de produtos agrícolas, como o café. Existem duas formas de certificação: Indicação de Procedência e Denominações de Origem.

Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desde 2005, foram registradas 10 IGs por Indicação de Procedência, ou seja, o nome geográfico do local que passou a ser conhecido como centro de extração, produção ou manufatura.

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Em julho de 2023, a Associação dos Cafeicultores do Sudoeste Mineiro ganhou reconhecimento. Em relação às Denominações de Origem, que é o nome da localidade que possui características exclusivamente devidas ao ambiente geográfico, incluindo fatores naturais ou humanos, foram registradas seis IGs, sendo a Associação dos Cafeicultores da Canastra a última a receber a certificação em setembro. este ano.

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O coordenador de Cooperativas, Associações Rurais e Agregação de Valor da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Nelson de Andrade, afirma que as indicações contribuem para a preservação das características e tipicidades dos produtos que constituem patrimônio de cada região. “A IG melhora e estabiliza a procura pelo produto, pois cria confiança no consumidor que, sob o selo de Indicação Geográfica, sabe que encontrará um produto de qualidade e com características regionais”, destaca.

Classificação e inspeção do café

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Como forma de verificar os grãos oferecidos aos consumidores, o Mapa estabeleceu o padrão oficial de classificação do café torrado, considerando requisitos de identidade, qualidade, amostragem, apresentação e marcação ou rotulagem.

O padrão de classificação, regido pela Portaria SDA nº 570/2022, é determinado com base em requisitos de identidade, que consideram as espécies do gênero Coffea e o tipo de processamento. Bem como requisitos de qualidade, que abrangem a presença de corpos estranhos e impurezas e cafeína no café descafeinado.

Os grãos torrados são classificados em dois grupos e tipos:

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Dia especial da bebida mais apreciada pelos brasileiros

A partir de janeiro de 2023, o Ministério passou a fiscalizar as empresas produtoras para garantir a qualidade e a identidade do café disponível no mercado, bem como as indústrias produtoras, conforme explica o coordenador de Inspeção de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). , Tiago Dokonal.

A fiscalização por auditores fiscais agropecuários e agentes do Mapa visa coibir práticas que prejudicam o consumidor e o mercado. Dokonal disse que as principais impurezas encontradas são cascas e palitos de café, que são torrados e vendidos como se fossem grãos legítimos. Em julho, os auditores realizaram fiscalizações nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal para combater fraudes.

O coordenador destaca a importância da classificação e das fiscalizações, pois garantem a autenticidade do café. “Isso garante que o consumidor receba um produto que atenda aos padrões estabelecidos, livre de impurezas e de acordo com a classificação adequada”, afirma.

Uma das prioridades da fiscalização é reduzir a incidência de corpos estranhos e impurezas acima de 1%, limite máximo estabelecido pela legislação. O Mapa trabalha para contribuir com a transparência e integridade do mercado cafeeiro e proteger os interesses dos produtores, dos consumidores e da indústria como um todo.

(Com Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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