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QUAL O MELHOR VOLUMOSO PARA O GADO?

A suplementação de forragem é uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho animal

veja qual é a melhor forragem para o gado

Conheça os Detalhes no Audio a Seguir

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No período de estiagem, o agricultor precisa ser estratégico para superar a escassez de alimentos, por isso deve utilizar todas as tecnologias disponíveis e viáveis ​​que permitam o fornecimento de alimentos em quantidade e qualidade. Nesse contexto, o uso de suplementação de forragem de bovinos nesse período pode ser uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho dos animais.

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No entanto, a suplementação de forragem não é uma estratégia barata e requer conhecimento técnico e boa tomada de decisão, o que leva o agricultor a ter dúvidas sobre qual suplementação utilizar em sua propriedade para obter o melhor custo/benefício possível.

Pensando nisso, trouxemos neste artigo quais tipos de suplementos volumosos são os mais utilizados em bovinos de corte e qual seria a melhor estratégia a ser utilizada.

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Suplementação volumosa:

Mais arroba na estação seca!

Para obter animais mais jovens para abate, é necessário manter o ganho de peso durante o ciclo de produção, o que faz com que o sistema de produção dependa da oferta de alimentos em quantidade e qualidade durante todo o ano.

No entanto, durante a estação seca, o agricultor tem alguns problemas em atingir este objetivo, uma vez que as pastagens são escassas e perdem qualidade, o que se traduz na diminuição do ganho de peso.

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A forma encontrada para contornar esse problema é utilizar as estratégias de suplementação disponíveis para poder alimentar adequadamente os animais durante a estiagem, a fim de evitar o “famoso efeito sanfona” do gado. , que é a perda de peso na estação seca e o ganho de peso na estação chuvosa.

Quando falamos em suplementação, vem à mente o uso de grãos como milho e soja, além de minerais é claro. No entanto, a suplementação é o ato de suprir as deficiências nutricionais por meio de diversas fontes alimentares, sejam elas grosseiras (forragem) ou concentradas (grãos e minerais).

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A suplementação volumosa é uma alternativa que pode ser utilizada para enfrentar o período seco do ano, ou mesmo nas águas, dependendo do destino da propriedade. Essa estratégia pode ter um impacto considerável na sobrevivência do sistema produtivo e na rentabilidade dos produtores rurais.

Foto:

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Existe Silagem Visual, feno ou pré-secagem, qual a diferença? Atualmente, as principais alternativas de suplementação volumosa para bovinos são a silagem (milho, sorgo, cana-de-açúcar, milheto, girassol e gramíneas em geral), feno, pré-seco, além da planta in natura (capim).

A silagem, em geral, nada mais é do que a conservação da planta forrageira através do processo de fermentação em meio anaeróbio no que chamamos de silo. No silo, a planta forrageira colhida (30 a 35% MS) e picada (0,5 a 1,5 cm) será compactada e vedada por um período mínimo de 30 dias, principalmente para realizar o processo de fermentação que garantirá sua preservação. .

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Diferentemente da silagem, o feno é obtido pelo processo de preservação por desidratação, no qual a forragem com 75 a 80% de umidade é cortada e desidratada, deixando em torno de 10 a 20% de umidade.

A pré-secagem é um compromisso entre silagem e feno, pois a forragem será pré-desidratada (40 a 60% de matéria seca) e poderá ser enfardada para que ocorra a fermentação (Tabela 1).

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Ataíde JR et al. (2000)2; Costa et ai. (2019)3

A escolha das espécies forrageiras para silagem ou feno deve ser baseada na boa capacidade produtiva da planta, pois o objetivo é garantir forragem para o período seco ou aproveitar o excedente de produção nas águas. Além disso, deve possuir características que permitam sua conservação. No caso da silagem, a espécie escolhida para silagem deve apresentar um bom teor de matéria seca no momento do corte, boa concentração de carboidratos solúveis e baixo poder tamponante (Tabela 2)

.

As principais culturas utilizadas no processo de ensilagem são milho, sorgo, milheto, cana-de-açúcar, aveia, azevém, girassol e gramíneas tropicais (BRS Capiaçu, Camarões, Napier, Zuri, Mombasa, Tanzânia). Fonte: Cqbal. Pereira et ai. (2016).

Em geral, as gramíneas tropicais apresentam alguns aspectos limitantes para o processo de silagem, basicamente devido ao baixo teor de matéria seca, baixa concentração de carboidratos solúveis, além do alto poder tamponante, o que desfavorece o processo fermentativo e aumenta o risco de perdas. . No entanto, o uso de inoculantes, sequestrantes de umidade e murcha têm sido boas alternativas para aumentar o teor de matéria seca e carboidratos solúveis da planta, garantindo boa fermentação e conservação (Tabela 3).

Fontes: Carvalho et al. (2007), Monteiro et al. (2011)

Quanto às espécies indicadas para fenação e pré-secagem, é possível utilizar qualquer espécie ou cultivar. No entanto, as mais indicadas são aquelas com alto valor nutricional, alto potencial produtivo, hastes finas e alta proporção de folhas, além de apresentar boa tolerância ao corte frequente. Entre os mais adaptados e utilizados no Brasil, os gêneros Cynodon (Coastcross, Tifton, Flotakirk, entre outros) e Brachiaria (Marandu, Decumbens) têm ganhado destaque. No entanto, outras espécies como o azevém e a aveia têm sido amplamente utilizadas no sul do país. Um dos fatores que devemos considerar na produção de feno é a altura ou tempo de rebrota do capim, pois tem um impacto considerável na qualidade do produto final (Tabela 4).

Adaptado de Ataíde JR et al. (2000). Todas as formas de suplementação volumosa possuem vantagens e desvantagens a serem consideradas, portanto, sua adoção não pode ser feita de forma abrupta, considerando apenas os impactos imediatos, requer um bom planejamento para o período de estiagem e gestão operacional de todo o sistema de abastecimento.

Foto: Fazenda São José – Rochedo (MS)

Qual a melhor suplementação de forragem?

A escolha da estratégia de suplementação volumosa depende principalmente do nível de exploração da fazenda, da disponibilidade de área, mão de obra, estrutura, maquinário e fornecimento de insumos, tornando a estratégia operacional e economicamente viável. Por exemplo, cerca de 50% dos custos da silagem são representados por fertilizantes e processos mecanizados (colheita e transporte), reiterando a importância do planejamento prévio, principalmente na compra de insumos e serviços. Portanto, a estratégia deve ser aquela que se ajusta à realidade de cada propriedade. Além disso, o agricultor deve seguir as recomendações técnicas de cada estratégia. Caso contrário, todo o seu investimento pode ir pelo ralo.

Foto: Bonsucesso Nelore Zan

Tome as decisões certas para maximizar seus resultados! Para o sucesso da implantação de qualquer uma das tecnologias de suplementação a granel, o agricultor deve ter planejamento, análise de oportunidades e gestão de desempenho, além de tomar as decisões certas no menor tempo possível, o que depende da análise de muitas variáveis ​​em sua operação. .

Diante desse fato, não perca tempo realizando essas análises manualmente, adote tecnologias que possam conectar diferentes informações, comparar cenários e chegar à melhor estratégia de suplementação para seu rebanho.

O BovExo é uma plataforma que faz todo esse processo para você! Nossos algoritmos precisos e inteligência artificial integram diferentes fontes de informação em sua fazenda, desde o ganho de peso diário dos animais, indicadores de manejo, produtividade, custos e preços, até a decisão de compra e venda de animais, tudo para otimizar a produção, indicando a melhor estratégia de suplementação animal para enfrentar o período seco.

Tudo isso para que você tenha a tomada de decisão mais assertiva possível, garantindo assim a sustentabilidade da atividade a curto, médio e longo prazo.

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