Noticias do Jornal do campo
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O Banco do Brasil já desembolsou R$ 122,5 bilhões em crédito rural no acumulado deste ano até agosto, mês em que a instituição financeira registrou recorde mensal na liberação de financiamento ao setor —o valor de R$ 26,7 bilhões.
O desempenho acumulado em 2023 também é recorde e representa um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente em agosto o crescimento anual foi de 8%.
Os produtores rurais, em geral, aumentaram a demanda por recursos, em meio a uma situação mais favorável, que vai desde maior estabilidade no Plano Safra após reveses passados, até rentabilidade ainda atrativa para a próxima safra de grãos.
“Depois das tempestades, agora vem o pé no chão”, disse Ademiro Vian, consultor de crédito rural e produtor atuante na pecuária leiteira.
No caso específico do Banco do Brasil, o diretor de agronegócio da instituição financeira, Jayme Pinto Junior, disse ao Globo Rural que a capilaridade e o relacionamento histórico do banco com o setor agropecuário contribuíram para manter um alto nível de atendimento às pequenas e médias empresas grandes produtores. .
Juntas essas duas categorias representam 70% do total desembolsado em agosto, por exemplo, percentual que se manteve mesmo com o crescimento anual do volume de recursos financiados.
“O banco tem esse propósito de atender a todos independente do porte. As outras estruturas financeiras, não sei se são para os pequenos também”, disse sobre as diferentes modalidades de crédito rural existentes no mercado.
Segundo o executivo, não houve um único fator que justificasse o ‘boom’ de crédito divulgado pelo BB no mês passado, mas sim uma situação favorável. “Vejo produtores mais abertos a buscar alternativas de financiamento, principalmente no início do Plano Safra”.
Ademiro Vian lembrou que todo o sistema financeiro está parado em meados de junho, até a divulgação do Plano Safra. Em julho, muitos bancos ainda estão estruturando suas políticas de crédito para o ano agrícola e agosto é quando as contratações esquentam.
No ciclo atual, segundo ele, a percepção é de maior estabilidade no crédito rural —diferentemente dos anos anteriores em que os recursos do Plano Safra esgotaram várias vezes antes do previsto. Além disso, as perspectivas para a colheita de grãos são boas e há tendência de queda da taxa básica de juros (Selic).
“No Banco do Brasil, a maioria dos contratos eram com juros pré-fixados, mas a redução dos juros pode sim contribuir para os próximos meses”, estimou Jayme Pinto Junior.
Sobre a safra agrícola, cujo plantio começa neste mês, o executivo do BB disse que, mesmo com a queda nos preços das commodities, os custos dos insumos também caíram, por isso a rentabilidade do produtor ainda é atrativa. “A relação de troca está ainda melhor que no ano passado”.
Ao todo, o Banco do Brasil projeta a liberação de R$ 240 bilhões para o agronegócio na safra 2023/24, volume 26% superior ao registrado no ciclo anterior. Há também a expectativa de que a carteira relacionada à agricultura sustentável passe dos atuais R$ 143 bilhões para R$ 200 bilhões.
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