Qual foi o percentual de aumento na exportacao de soja

Qual foi o percentual de aumento na exportação de soja em Cascavel?

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Boa leitura!

A soja é a principal commodity agrícola do Brasil e no Paraná a maior parte dos produtores de grãos está concentrada na região oeste. Cascavel se destaca não só no cultivo, mas também na exportação. E nos primeiros sete meses deste ano mostrou para que veio.

Dados do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do governo federal apontam crescimento de 455% (em toneladas) nas exportações de soja do município, em comparação ao mesmo período de 2022. 72.809.458 kg exportados no ano passado, para 404.500.397 enviados ao mercado externo este ano, no período correspondente. Com o aumento significativo no volume do produto exportado, os recursos também saltaram, de US$ 42.601.438 para US$ 386.041.078, valor também impactado pela variação cambial.

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Para a técnica do Departamento Técnico e Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ana Paula Kowalski, a explicação para o salto estratosférico está na frustração da colheita vivida em 2022. “Devido à seca tivemos uma perda generalizada em Na região Sul, mais da metade da nossa safra ficou comprometida, com isso grande parte do que foi produzido também precisou abastecer o mercado interno e o restante foi exportado. Na safra 22/23 tivemos outro cenário, com volume de produção significativo”, explica o técnico.

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Toledo e Marechal saíram do zero

Se para Cascavel o crescimento das exportações teve impacto positivo, para as cidades vizinhas de Toledo e Marechal Cândido 2023 é sem dúvida um ano a ser comemorado. No ano passado, a forte quebra na colheita de verão impossibilitou o embarque do grão para o mercado externo, cenário diferente deste ano em que Marechal exportou nos primeiros sete meses do ano. 24.389.659 kg de soja (que rendeu US$ 59.079.297) e Toledo somou 18.132.755 kg (30.188.056) no mesmo período. “A safra de verão 2021/22 foi marcada pela estiagem, ano severo em A garota e tivemos uma perda de 82% na produtividade da soja e a perda chegou a R$ 4,3 milhões. Então essa diferença no volume exportado este ano em relação ao ano passado é justamente por que não tivemos produto, foi a maior queda registrada aqui na nossa região”, esclarece o técnico do Deral/Toledo, Paulo Oliva.

China é o principal destino da nossa soja

Eixo ddados do sistema Estatística Comex, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, também apontam a China como principal destino da soja produzida no oeste do Paraná. Coreia do Sul, Iraque e Bangladesh aparecem em seguida, mas com volumes significativamente menores. “A a soja do Brasil é muito competitiva. Além da qualidade do produto ser boa, os preços são bons. Temos a China como cliente cativo e eles nos têm como fornecedor cativo, porque provavelmente aumentaremos a produção, então quem precisa do produto fique de olho nisso também, porque o Brasil pode se tornar um fornecedor melhor no médio prazo”, ele explica o especialista em Agronegócio, João Luiz Nogueira.

A grande parcela das exportações de soja para a China tem origem na grande demanda do grão para produção de suínos. “A China é o maior comprador de soja do Brasil e do Paraná e da região Oeste. Essa procura e necessidade dos grãos se dá porque eles são destinados à moagem e produção do farelo que alimenta a grande planta suína que os chineses mantêm” esclarece a técnica do Departamento Técnico e Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ana Paula Kowalski.

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As exportações devem continuar a crescer

Mesmo que tradicionalmente não seja o período de exportações significativas de soja, os últimos meses do ano devem ser de grande movimentação nos portos. “Um fator que deve ser considerado é que a Argentina, maior exportadora de farelo e óleo de soja do mundo, teve uma grande frustração com a safra de soja colhida este ano. Eles esperavam colher pelo menos 48 milhões de toneladas e os últimos dados divulgados mostram que o volume ficou bem abaixo da metade disso. Então a Argentina também passou a importar o nosso produto para ser processado, transformando-o em farelo e óleo, porque se parar a estrutura que eles têm para fazer essa transformação, o prejuízo é ainda maior. Com isso continuaremos exportando soja, não sei se teremos recorde, mas é possível que sim”, finaliza o especialista em Agronegócio, João Luiz Nogueira.

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(Fernanda Toigo/Sou Agro)

A soja é o principal produto agrícola do Brasil e a região oeste do Paraná se destaca como uma das principais produtoras e exportadoras desse grão. Nos primeiros sete meses deste ano, Cascavel, cidade localizada nessa região, teve um crescimento significativo nas exportações de soja em comparação ao mesmo período de 2022. De acordo com os dados do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as exportações de soja do município aumentaram em 455%, passando de 72.809.458 kg no ano passado para 404.500.397 kg este ano. Além disso, os recursos financeiros também tiveram um salto considerável, indo de US$ 42.601.438 para US$ 386.041.078, influenciados também pela variação cambial.

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Esse incremento expressivo nas exportações de soja pode ser explicado pela frustração da colheita vivida em 2022, devido à seca que causou uma perda generalizada na região Sul do Brasil. Como resultado, grande parte da safra produzida teve que abastecer o mercado interno e o restante foi exportado. Já na safra 2022/23, a região experimentou um cenário diferente, com um volume de produção significativo, impulsionando assim as exportações.

Além de Cascavel, outras cidades vizinhas também tiveram um impacto positivo no crescimento das exportações de soja. Toledo e Marechal Cândido Rondon, por exemplo, enfrentaram uma quebra na colheita de verão no ano passado, impossibilitando o envio do grão para o mercado externo. No entanto, este ano essas cidades conseguiram exportar grandes quantidades de soja nos primeiros sete meses do ano. Marechal enviou 24.389.659 kg de soja, rendendo US$ 59.079.297, enquanto Toledo alcançou a marca de 18.132.755 kg, equivalente a US$ 30.188.056.

Ao analisar os destinos das exportações de soja da região oeste do Paraná, a China se destaca como o principal mercado consumidor. Países como Coreia do Sul, Iraque e Bangladesh também são compradores, porém em volumes consideravelmente menores. A soja brasileira é muito competitiva no mercado internacional devido à sua qualidade e preço acessível. A China é um cliente fiel, pois utiliza os grãos para a produção de farelo que alimenta sua indústria suína.

Mesmo que tradicionalmente não seja um período de exportações significativas de soja, os meses finais do ano prometem ser movimentados nos portos. A Argentina, que é a maior exportadora mundial de farelo e óleo de soja, enfrentou uma frustração com sua safra este ano, resultando em uma colheita muito abaixo do esperado. Diante disso, a Argentina começou a importar soja do Brasil para processamento, a fim de evitar prejuízos maiores caso sua estrutura de produção fosse paralisada. Com isso, é possível que as exportações de soja continuem em crescimento, prospectando um cenário promissor para o agronegócio brasileiro.

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Conclusão:
As exportações de soja do oeste do Paraná, especialmente de Cascavel, tiveram um crescimento expressivo neste ano em comparação a 2022. A frustração da colheita vivida no ano passado resultou em uma maior demanda pelo produto para abastecer o mercado interno e exportar o excedente. Além disso, a qualidade e os preços competitivos da soja brasileira fazem dela um produto atrativo para países como a China. Com a Argentina enfrentando problemas em sua safra, é possível que as exportações de soja continuem em ascensão, consolidando o Brasil como um importante fornecedor global desse grão.

Perguntas com Respostas:

1. Quais são os principais destinos das exportações de soja do oeste do Paraná?
R: A China é o principal destino das exportações de soja da região, seguida pelo Coreia do Sul, Iraque e Bangladesh.

2. Por que houve um crescimento significativo nas exportações de soja de Cascavel neste ano?
R: Esse crescimento pode ser atribuído à frustração da colheita do ano passado, que resultou em uma maior demanda pelo produto para abastecer o mercado interno e exportar o excedente.

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3. Como a seca afetou a produção de soja no Sul do Brasil?
R: A seca causou uma perda generalizada na região Sul do Brasil, comprometendo mais da metade da safra de soja e levando a uma maior necessidade de abastecer o mercado interno.

4. Quais são os fatores que tornam a soja brasileira competitiva no mercado internacional?
R: Além da boa qualidade do produto, os preços da soja brasileira são atrativos, o que faz com que a China e outros países a vejam como um fornecedor confiável.

5. Por que a Argentina começou a importar soja do Brasil?
R: A Argentina enfrentou problemas em sua safra de soja este ano, colhendo uma quantidade muito abaixo do esperado. Por isso, eles começaram a importar soja do Brasil para processamento e evitar prejuízos na indústria de farelo e óleo de soja.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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