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Boa leitura!
O setor sucroenergético no Brasil tem se destacado pela ampliação da oferta de energia elétrica nos últimos anos. De acordo com dados compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a bioenergia gerada nos sete primeiros meses deste ano apresentou um crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2022. Essas informações são baseadas em dados fornecidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A cana-de-açúcar, mais especificamente o bagaço e a palha, é a principal fonte de geração de energia elétrica com biomassa no país, representando 71% de toda a energia gerada a partir desse recurso. No período de janeiro a julho deste ano, a geração de energia a partir da biomassa totalizou 13,8 milhões de MWh.

Atualmente, a capacidade instalada concedida e em operação no país é de 197.299 MW, sendo que 82,7% desse total provém de fontes renováveis. A biomassa corresponde a 17.323 MW dessa capacidade instalada, o que representa 8,8% da matriz elétrica brasileira. Em termos de posição na matriz elétrica, a biomassa ocupa a quarta posição, ficando atrás apenas das fontes hídrica, eólica e de gás natural.

Para o ano de 2023, estima-se que a biomassa irá adicionar 457 MW à matriz elétrica brasileira, representando 4,3% do aumento total previsto para esse período, que é de 10.730 MW. No entanto, a expansão será impulsionada principalmente pelas energias eólica e solar, que representarão, respectivamente, 51,3% e 33,5% do crescimento. É importante destacar que quase 91% do aumento total previsto para 2023 virá de fontes renováveis, e 85% serão provenientes de fontes intermitentes, como a energia eólica e solar.

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Para os próximos anos, de 2023 a 2026, espera-se que a biomassa adicione à matriz elétrica brasileira um total de 1.692 MW provenientes de 31 projetos de concessão. Esses projetos têm alta ou média viabilidade de entrar em operação comercial até 2026, o que representa uma média anual de 423 MW de energia gerada pela biomassa nesse período. Essa é uma solução energética sustentável e segura para a matriz elétrica e espera-se que seja cada vez mais incentivada e acolhida.

Nos últimos 15 anos, de 2008 a 2022, a fonte de energia biomassa adicionou, em média, 819 novos MW à matriz elétrica brasileira a cada ano, totalizando 12.282 MW adicionais. Esse valor é superior à capacidade instalada atualmente pela Usina Belo Monte, que é a maior hidrelétrica 100% brasileira, com capacidade de 11.233 MW.

Em resumo, o setor sucroenergético tem se destacado como uma importante fonte de geração de energia elétrica no Brasil, sendo a cana-de-açúcar responsável por grande parte dessa geração. A capacidade instalada do país é majoritariamente proveniente de fontes renováveis, e a biomassa ocupa uma posição relevante na matriz elétrica brasileira. As perspectivas para os próximos anos indicam um aumento significativo na capacidade de geração de energia a partir da biomassa, reforçando sua importância e contribuição para a matriz energética nacional.

Perguntas com respostas:

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1. Qual é a principal fonte de geração de energia elétrica com biomassa no Brasil?
Resposta: A cana-de-açúcar, mais especificamente o bagaço e a palha.

2. Qual é a posição da biomassa na matriz elétrica brasileira?
Resposta: A biomassa ocupa a quarta posição, ficando atrás apenas das fontes hídrica, eólica e de gás natural.

3. Qual é a perspectiva de crescimento da capacidade de geração de energia a partir da biomassa para o ano de 2023?
Resposta: Prevê-se que a biomassa irá adicionar 457 MW à matriz elétrica brasileira em 2023.

4. Quais são as principais fontes de energia responsáveis pelo crescimento da capacidade instalada no Brasil?
Resposta: As energias eólica e solar são as principais responsáveis pelo crescimento da capacidade instalada no país.

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5. Quanto a biomassa adicionou à matriz elétrica brasileira nos últimos 15 anos?
Resposta: Nos últimos 15 anos, a fonte biomassa adicionou, em média, 819 novos MW a cada ano, totalizando 12.282 MW adicionais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A bioenergia gerada nos sete primeiros meses do ano representa crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2022. O dado foi compilado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) com base em informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). ) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

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“A cana-de-açúcar – bagaço e palha – é a principal fonte de geração de energia elétrica com biomassa no país. Representou 71% de toda a energia gerada a partir da biomassa, que totalizou 13,8 milhões de MWh entre janeiro e julho deste ano”, afirma Zilmar Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA.

Capacidade instalada

Em setembro de 2023, a capacidade instalada concedida e em operação no país é de 197.299 MW. Desse total, 82,7% são provenientes de fontes renováveis.

A biomassa totaliza 17.323 MW de capacidade instalada, representando 8,8% da matriz elétrica brasileira. Sozinho, ocupa a quarta posição, atrás das fontes hídrica, eólica e de gás natural.

Em 2023, a biomassa deverá instalar 457 MW, representando 4,3% do aumento total deste ano na matriz elétrica brasileira (10.730 MW). A expansão será liderada pelas energias eólica e solar, representando 51,3% e 33,5% do crescimento. Dos 10.730 MW a serem instalados em 2023, quase 91% serão provenientes de fontes renováveis, enquanto 85% serão provenientes de fontes intermitentes (eólica e solar), pois a fonte de biomassa não é considerada intermitente.

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“Olhando para frente, de 2023 a 2026, a fonte de biomassa deverá adicionar 1.692 MW à matriz elétrica brasileira, em 31 projetos de concessão que tenham viabilidade alta ou média de entrar em operação comercial até 2026, ou seja, uma média anual de 423 MW no período. Esta é uma solução energética sustentável e segura para a matriz elétrica, que esperamos que seja cada vez mais bem acolhida e incentivada”, finaliza Souza.

Nos últimos quinze anos (2008 a 2022), a fonte biomassa agregou, em média, 819 novos MW a cada ano, totalizando 12.282 MW a mais na matriz elétrica brasileira, superior à capacidade instalada atualmente pela Usina Belo Monte (11.233 MW) , a maior hidrelétrica 100% brasileira.

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