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Boa leitura!

Foto: Kadijah Suleiman/Embrapa Gado de Corte
Por Renato Villela

O Ministério da Agricultura e Pecuária decidiu suspender a vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo após a etapa de novembro deste ano. A decisão foi tomada com base na avaliação dos indicadores regularmente acompanhados pelas equipes gestoras do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), que reúne os setores público e privado, em nível estadual e nível nacional.

Vale ressaltar que Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Roraima seguem vacinando até, pelo menos, novembro de 2023, quando nova avaliação será feita pelo ministério para decidir sobre a interrupção da vacinação em abril de 2024. O Ministério da Agricultura vai solicitar à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, após todos os Estados da Federação terem interrompido a aplicação da vacina.

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Segundo a pasta, a previsão é encaminhar o pedido ao WHOA em agosto do ano que vem para que a reclamação seja avaliada em maio de 2025, durante a reunião anual da entidade. Para que esse procedimento seja cumprido, o Ministério da Agricultura informou que, a partir de 1º deo A partir de maio de 2024, haverá restrições à circulação de animais e produtos entre os estados que ainda vacinam contra a febre aftosa e aqueles onde a prática foi suspensa.

Investimentos e recuperação

Estado mais rico do país, São Paulo ficou para trás na corrida para retirar a vacinação contra a febre aftosa. Pertencente ao bloco IV do PE-PNEFA, São Paulo não obteve autorização do governo federal para deixar de vacinar seu rebanho após novembro de 2022, como aconteceu com a maioria dos demais integrantes do bloco: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins , Minas Gerais e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Para compensar o atraso, o governo do estado investiu pesadamente. Aumentou a frota de veículos, contratou funcionários e reorganizou serviços, ações que melhoraram o serviço de defesa da saúde, permitindo que São Paulo fosse homologado pelo Ministério da Agricultura. Além disso, o Estado recriou o FUNDEPEC (Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de São Paulo), uma exigência do Ministério da Agricultura. Cada Estado deve ter um fundo privado de saúde para compensar os produtores em caso de abate de animais infectados.

Para Luiz Henrique Barrochelo, veterinário e coordenador da Coordenação de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, a retirada da vacina trará novas perspectivas para o Estado. “São Paulo atinge o mais alto status sanitário contra a febre aftosa, resultado de anos de trabalho na defesa e parceria com pecuaristas. Novas oportunidades com a abertura de novos mercados virão a partir de agora”célebre.

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“O Ministério da Agricultura e Pecuária suspende vacinação contra aftosa em São Paulo após novembro deste ano.

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A decisão de suspender a vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo a partir de novembro deste ano foi tomada com base na avaliação dos indicadores regularmente acompanhados pelas equipes gestoras do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), que reúne os setores público e privado, tanto em nível estadual quanto nacional.

No entanto, é importante ressaltar que outros Estados, como Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Roraima, continuarão realizando a vacinação até pelo menos novembro de 2023. E somente após uma nova avaliação do Ministério da Agricultura, em abril de 2024, é que será decidido sobre a interrupção da vacinação nesses Estados. Nesse sentido, o Ministério também buscará o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), após a interrupção da vacinação em todos os Estados da Federação.

Com base nessa situação, a partir de maio de 2024, haverá restrições à circulação de animais e produtos entre os estados que ainda vacinam contra a febre aftosa e aqueles onde a prática foi suspensa.

Um ponto de destaque é que, embora seja o Estado mais rico do país, São Paulo ficou para trás na corrida para retirar a vacinação contra a febre aftosa. Enquanto a maioria dos outros Estados do bloco IV do PE-PNEFA, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal já obteve autorização para deixar de vacinar o rebanho após novembro de 2022, São Paulo não conseguiu essa autorização do governo federal.

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Para compensar o atraso, o governo do estado de São Paulo fez investimentos e implementou medidas para melhorar a defesa da saúde. Aumentou a frota de veículos, contratou funcionários e reorganizou serviços, permitindo que o estado fosse homologado pelo Ministério da Agricultura. Além disso, foi recriado o FUNDEPEC (Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de São Paulo), uma exigência do Ministério da Agricultura, para compensar os produtores em caso de abate de animais infectados.

Segundo Luiz Henrique Barrochelo, coordenador da Coordenação de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, a retirada da vacina trará novas perspectivas para o Estado, já que São Paulo alcançou o mais alto status sanitário contra a febre aftosa.

Como perspectivas futuras, espera-se que a abertura de novos mercados seja uma realidade a partir de agora.

Para complementar o artigo, apresento abaixo cinco perguntas com suas respectivas respostas, que podem gerar alta demanda de visualizações:

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1. Por que o Ministério da Agricultura decidiu suspender a vacinação contra a febre aftosa em São Paulo?
R: A decisão foi tomada com base na avaliação dos indicadores acompanhados pelas equipes gestoras do PE-PNEFA.

2. Quais Estados continuarão vacinando contra a febre aftosa após novembro de 2022?
R: Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Roraima.

3. O reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação será buscado junto a qual organização?
R: Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

4. Quais serão as restrições definidas a partir de maio de 2024 em relação à circulação de animais e produtos entre Estados vacinadores e não vacinadores?
R: Restrições à circulação de animais e produtos.

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5. Quais medidas foram tomadas pelo governo de São Paulo para compensar o atraso na retirada da vacinação?
R: Investimentos em frota de veículos, contratação de funcionários e reorganização de serviços, além da recriação do FUNDEPEC.”
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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