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Boa leitura!

O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) caiu em agosto, revertendo a recuperação apresentada no mês anterior. A média foi de 121,4 pontos no oitavo mês do ano, queda de 2,6 pontos (2,1%) em relação a julho, além de queda de 38,3 pontos (24%) em relação ao pico alcançado em março de 2022.

O índice foi pressionado pelas quedas nos preços de laticínios, óleos vegetais, carnes e cereais. Por outro lado, os preços do açúcar subiram moderadamente e mantiveram quedas mais acentuadas, segundo a entidade em relatório mensal, divulgado nesta sexta-feira, 8.

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O subíndice de preços de cereais registrou média de 125 pontos em agosto, 0,9 pontos (0,7%) menor que em julho e 20,6 pontos (14,1%) menor que há um ano. O milho manteve a tendência de queda pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o menor valor desde setembro de 2020, devido à ampla oferta global com a colheita recorde no Brasil e o início da colheita nos Estados Unidos.

O trigo caiu 3,8% com maior disponibilidade sazonal decorrente das colheitas dos principais exportadores do Hemisfério Norte. O arroz subiu 9,8% em relação a Julho, atingindo o seu nível mais elevado em 15 anos, impulsionado pela proibição das exportações indianas.

“Dada a escassez sazonal de disponibilidade antes das novas colheitas, a incerteza sobre a duração da proibição e as preocupações de que as restrições à exportação se estenderão a outros tipos de arroz fizeram com que os stocks fossem retidos”explicou a FAO.

O inquérito mensal da FAO também revelou que o subíndice de preços do Óleos vegetais registrou média de 125,8 pontos em julho, 4 pontos (3,1%) a menos em relação a julho.

Segundo a FAO, o declínio deveu-se à redução dos preços mundiais dos óleos de palma, girassol, soja e colza. Os preços do óleo de girassol caíram quase 8% em Agosto devido à procura enfraquecida que coincidiu com a oferta abundante dos principais exportadores.

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Os preços do óleo de palma diminuíram moderadamente, principalmente devido à restrição das compras globais e ao aumento sazonal da produção nos principais países produtores do Sudeste Asiático. Quanto aos preços dos óleos de soja e de colza, as quedas ocorreram devido às melhores condições da cultura da soja nos Estados Unidos e à grande oferta global exportável, respectivamente.

O subíndice de preços de Carne A FAO obteve média de 114,6 pontos em agosto, queda de 3,6 pontos (3,0%) em relação a julho e 6,5 pontos (5,4%) em relação ao ano anterior.

“Os preços internacionais de todos os tipos de carne caíram em agosto, com a queda mais acentuada registada para a carne de borrego, apoiada principalmente por um aumento nas disponibilidades de exportação, principalmente da Austrália, e pela menor procura por parte da China”disse a organização.

O relatório também mostra que o subíndice de preços de laticínio teve média de 111,3 pontos em agosto, queda de 4,6 pontos (4,0%) em relação a julho, marcando a oitava queda mensal consecutiva, e até 32,1 pontos (22,4%) abaixo do valor correspondente no ano passado.

Segundo a FAO, no mês passado, os preços internacionais de todos os produtos lácteos diminuíram, com os preços do leite em pó a cair ainda mais, influenciados pela oferta abundante, especialmente da Oceânia, num contexto de aumento sazonal da produção, juntamente com uma desaceleração no ritmo das importações. para a China, embora os volumes de importação tenham permanecido relativamente elevados.

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Segundo a FAO, o subíndice de Preços de Açúcar teve média de 148,2 pontos em agosto, um aumento de 1,9 pontos (1,3%) em relação a julho e um aumento de 37,7 pontos (34,1%) em relação ao mesmo mês do ano anterior.

“O aumento dos preços mundiais do açúcar foi desencadeado principalmente por preocupações acrescidas sobre o impacto do fenómeno climático El Niño nas perspectivas de produção mundial.”

VEJA TAMBÉM | Índice BC Commodities volta a subir em agosto, mas cai 13,40% em 12 meses

como “Espero que este artigo tenha sido útil para você. Se tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe um comentário abaixo. Agora, vamos às perguntas para gerar mais interação e visualizações:

1. Quais são os principais fatores que influenciam os preços dos alimentos?
– Os principais fatores que influenciam os preços dos alimentos são a oferta e demanda, condições climáticas, políticas governamentais, custos de produção e flutuações cambiais.

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2. Qual é o impacto da proibição das exportações indianas de arroz sobre os preços mundiais?
– A proibição das exportações indianas de arroz elevou os preços do arroz a níveis mais altos em 15 anos, devido à escassez sazonal e à incerteza sobre a duração dessa proibição.

3. Por que os preços dos óleos vegetais estão em queda?
– Os preços dos óleos vegetais estão em queda devido à redução da demanda e à oferta abundante dos principais exportadores, como palmiste, girassol, soja e colza.

4. Qual é o motivo da queda nos preços internacionais da carne?
– A queda nos preços internacionais da carne é resultado do aumento das disponibilidades de exportação, principalmente da Austrália, e da menor demanda da China.

5. Qual é o impacto do fenômeno climático El Niño nos preços mundiais do açúcar?
– O fenômeno climático El Niño desencadeou preocupações sobre as perspectivas de produção mundial do açúcar, o que levou a um aumento nos preços mundiais do açúcar.

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Espero que essas perguntas tenham despertado interesse e ajudado a aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. Caso tenha mais dúvidas, não hesite em deixar um comentário. Obrigado por ler!”
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