Qual é o objetivo da pesquisa para conhecer os obstáculos para exportação do ponto de vista do produtor?

Qual é o objetivo da pesquisa para conhecer os obstáculos para exportação do ponto de vista do produtor?

Noticias do Jornal do campo

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Para dar voz e avaliar o amadurecimento dos produtores rurais e os principais problemas e dificuldades que enfrentam no processo de exportação de produtos agrícolas, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em parceria com a Agroconsult, realiza a pesquisa nacional “Desafios à internacionalização do Agro brasileiro”. A iniciativa busca mapear os principais gargalos existentes na estrutura produtiva e na política comercial brasileira que impedem ou dificultam a inserção do produtor rural do país às cadeias globais de valor. para a compreensão dos problemas e servirá de diretriz para a proposição de ações que visem solucionar e facilitar a internacionalização do setor por meio da atuação do Sistema CNA/Senar junto à iniciativa privada e ao Governo Federal.

O público-alvo da pesquisa são pequenos, médios e grandes produtores rurais dos 27 estados da federação e dos mais diversos segmentos do agronegócio (agricultura, pecuária, silvicultura, apicultura, piscicultura, etc.). “É importante que produtores de diferentes estados, culturas e experiências de exportação participem da pesquisa. Mesmo quem não exporta deve responder à pesquisa, pois esses produtores podem apontar problemas estruturais que impedem ou dificultam a exportação”, explica Debora Simões, sócia da Agroconsult. Para participar acesse: Desafios para a Internacionalização do Agro Brasileiro | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) (cnabrasil.org.br)

Responsável por 48% das exportações brasileiras e do superávit comercial do país, o agro vem ganhando relevância no aspecto regional devido a sua representatividade na balança comercial de diversos estados. Segundo levantamento da Agroconsult, 15 estados têm a agricultura como principal fonte de receita de exportação (participação das exportações agrícolas superior a 50% da pauta de exportação). Além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com participação do agronegócio de 98% e 96%, respectivamente – juntos somam cerca de R$ 40 bilhões em produtos do agronegócio exportados em 2022 – Acre, Piauí, Rondônia e Tocantins têm quase todos das vendas externas voltadas para a agricultura. Outros cinco estados – Goiás, Roraima, Alagoas, Paraná e Rio Grande do Sul – registraram uma participação de mais de 70% nas exportações de produtos do agronegócio em 2022 do total exportado por cada estado.

Nos últimos anos, o Brasil vem ampliando o número de parceiros comerciais e em 2022 os produtos agrícolas brasileiros desembarcam em 220 países. Apesar da diversificação de destinos, nossos três principais parceiros comerciais (China, Estados Unidos e Holanda) representam 41% de nossas exportações, sendo que a China sozinha responde por 34% do total dos embarques brasileiros. Analisando a pauta de exportação, também há grande participação de soja, milho, carne bovina, açúcar e café. Juntos, os cinco produtos representam 55% das exportações agrícolas.

O Índice de Diversificação Setorial do Brasil (GSDI) mostra que, de fato, a pauta de exportações do país é mais concentrada do que a de outros países exportadores de produtos agrícolas – enquanto o indicador brasileiro é de 0,23, União Européia, Estados Unidos Estados Unidos e China têm índice de 0,56 e 0,54 e 0,34, respectivamente (lembrando que quanto mais próximo de 1 o índice, mais diversificada é a pauta de exportações do país). “A liderança global que já alcançamos em alguns produtos deve ser comemorada. No entanto, a alta concentração de produtos na pauta de exportação pode indicar dificuldades para o produtor brasileiro diversificar e agregar valor, principalmente para produtos que não são as principais commodities, seja por questões internas – como logística e aspectos regulatórios e tributários – devido barreiras e exigências impostas por outros países, falta de clareza e consistência nas ações de promoção comercial ou mesmo desconhecimento e dificuldades iniciais em relação aos processos de abertura de mercados”, diz Débora.

Desenvolvendo a Internacionalização do Agro Brasileiro

Para impulsionar o setor agropecuário brasileiro e identificar os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais no processo de exportação de produtos agrícolas, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em parceria com a Agroconsult, está promovendo a pesquisa nacional “Desafios à Internacionalização do Agro Brasileiro”. Essa iniciativa visa mapear os gargalos existentes na estrutura produtiva e na política comercial brasileira, que dificultam a inserção dos produtores rurais às cadeias globais de valor. Esse levantamento subsidiará a proposição de ações concretas para facilitar a internacionalização do setor, promovendo o diálogo entre o Sistema CNA/Senar, a iniciativa privada e o Governo Federal.

A pesquisa tem como público-alvo produtores rurais dos 27 estados da federação, abrangendo diferentes segmentos do agronegócio, como agricultura, pecuária, silvicultura, apicultura, piscicultura, entre outros. É importante ressaltar que mesmo os produtores que ainda não possuem experiência na exportação devem participar, pois suas percepções podem revelar problemas estruturais que dificultam a inserção nesse mercado. Para participar da pesquisa, você pode acessar o link a seguir: Desafios para a Internacionalização do Agro Brasileiro.

O setor agropecuário tem ganhado cada vez mais relevância na balança comercial brasileira, sendo responsável por 48% das exportações e pelo superávit do país. Diversos estados apresentam na agricultura sua principal fonte de receita de exportação, destacando-se Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com uma participação do agronegócio de 98% e 96%, respectivamente. Juntos, esses estados exportaram cerca de R$ 40 bilhões em produtos do agronegócio durante o ano de 2022. Além disso, Acre, Piauí, Rondônia e Tocantins direcionam grande parte de suas vendas externas para a agricultura. Outros estados, como Goiás, Roraima, Alagoas, Paraná e Rio Grande do Sul, também registram altas porcentagens de exportações de produtos agrícolas.

Nos últimos anos, o Brasil tem ampliado sua presença no comércio internacional, exportando produtos agrícolas para 220 países. Apesar dessa diversificação de destinos, é importante destacar que os três principais parceiros comerciais do Brasil (China, Estados Unidos e Holanda) representam 41% das exportações, sendo a China responsável por 34% desse total. Analisando a pauta de exportação, observamos uma forte participação da soja, milho, carne bovina, açúcar e café, que juntos totalizam 55% das exportações agrícolas.

O Índice de Diversificação Setorial do Brasil (GSDI) revela que, comparado a outros países exportadores de produtos agrícolas, a pauta brasileira é mais concentrada. Enquanto o indicador brasileiro é de 0,23, a União Europeia, os Estados Unidos e a China possuem índices de 0,56, 0,54 e 0,34, respectivamente. Essa concentração de produtos na pauta de exportação pode trazer dificuldades para os produtores brasileiros, que buscam diversificar e agregar valor a produtos que não sejam apenas commodities. Essas dificuldades podem estar relacionadas a questões internas, como logística, aspectos regulatórios e tributários, bem como a barreiras e exigências impostas por outros países. Além disso, é necessário aprimorar as ações de promoção comercial e garantir clareza e consistência na abertura de mercados internacionais.

Em suma, a internacionalização do agro brasileiro apresenta desafios que precisam ser superados. A pesquisa “Desafios à Internacionalização do Agro Brasileiro”, promovida pela CNA e Agroconsult, busca identificar esses obstáculos e propor soluções efetivas. A participação de produtores de diferentes regiões e segmentos é fundamental para que a pesquisa seja representativa e contribua para aprimorar a atuação do setor. Juntos, podemos impulsionar a diversificação e a agregação de valor aos produtos agrícolas brasileiros, fortalecendo ainda mais nossa presença no mercado global.

Agora, como forma de reforçar a demanda de visualizações, gostaríamos de propor cinco perguntas e suas respostas relacionadas ao tema:

1) Quais são os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais brasileiros na internacionalização do agro?
R: Entre os principais desafios estão dificuldades logísticas, questões regulatórias e tributárias, e barreiras impostas por outros países.

2) Como a pesquisa “Desafios à Internacionalização do Agro Brasileiro” pode contribuir para superar esses obstáculos?
R: A pesquisa mapeará os gargalos existentes e servirá de base para a proposição de ações que visem solucionar os problemas encontrados.

3) Quais são os principais produtos exportados pelo setor agropecuário brasileiro?
R: Soja, milho, carne bovina, açúcar e café são os principais produtos exportados, representando uma parcela significativa das exportações agrícolas.

4) Por que é importante diversificar a pauta de exportações do setor agropecuário brasileiro?
R: A diversificação da pauta de exportações possibilita reduzir a dependência de produtos específicos, agregando valor e ampliando as oportunidades no mercado global.

5) Quais são os fatores que dificultam a diversificação e a agregação de valor aos produtos agrícolas brasileiros?
R: Fatores como questões regulatórias e tributárias, logística deficiente e barreiras impostas por outros países podem dificultar esse processo.

Esperamos que essas informações sejam úteis e possam contribuir na expansão do conhecimento sobre a internacionalização do agro brasileiro. Juntos, podemos enfrentar os desafios e fortalecer o setor, tornando-nos ainda mais competitivos no mercado global.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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