Nelore: a “raça mãe” da pecuária bovina no Brasil

Qual é a raça considerada a “mãe” da pecuária bovina no Brasil?

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Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Então você veio ao lugar certo! Neste artigo, vamos explorar a história e as características da raça Nelore, que representa mais de 80% do rebanho bovino nacional, com mais de 220 milhões de cabeças de gado.

Fique conosco e aproveite todas as informações ricas e detalhadas que preparamos para você.

A história da raça Nelore remonta a milhares de anos atrás, com a chegada do índio Ongole ao continente indiano cerca de mil anos antes de Cristo.

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A partir do cruzamento de Ongole com várias outras raças, o Nelore surgiu. No ano de 1868, essa raça desembarcou no Brasil, trazida por um navio inglês que atracou no porto de Salvador-BA, com um casal de zebu para comercialização.

Dez anos depois, o criador Manuel Ubelhal Lemgruber encomendou um casal de animais Nelore durante uma visita à Europa.

Atravessando o Atlântico, os Lemgrubers começaram a trabalhar as terras do interior do Rio de Janeiro, utilizando técnicas avançadas para a agricultura e pecuária da época.

Manuel Lemgruber realizou mais duas importações de animais zebu e iniciou um processo de melhoria da raça Nelore, evitando a endogamia por meio do uso de três fontes genéticas distintas.

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A partir de então, essa raça se espalhou por outros estados brasileiros, como Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

Com o crescimento do Nelore, a necessidade de identificar a genealogia dos animais se tornou evidente. Em 1938, foi criado o registro genealógico das raças zebu, que atualmente conta com mais de 10 milhões de dados de animais zebu de diversas raças para carne e leite.

De 1939 a 2022, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu emitiu quase 8 milhões de registros genealógicos definitivos de diferentes fontes.

No início do século XX, o governo inglês mantinha fazendas experimentais na Índia com o objetivo de melhorar geneticamente as raças zebu.

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Com o fim do domínio britânico sobre a Índia, o melhoramento genético do zebu indiano enfraqueceu e o país decidiu expandir suas exportações genéticas para outros países, incluindo o Brasil.

As importações de 1952 e 1962 foram fundamentais para o melhoramento genético do zebu brasileiro, trazendo criadores renomados e linhagens de destaque para a base da raça Nelore no Brasil.

Uma das principais características do Nelore é sua adaptabilidade ao clima tropical brasileiro. Sua rusticidade e resistência ao calor permitem que esses animais transformem forrageiras de baixa qualidade em carne de alta qualidade. Além disso, as vacas Nelore possuem habilidade materna, parindo com facilidade e produzindo bezerros fortes e saudáveis.

Essa raça também apresenta precocidade na terminação, o que favorece a produção de animais jovens e pesados. Com rendimentos de carcaça que chegam a aproximadamente 60%, os animais Nelore são altamente valorizados na produção de carne.

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O Brasil, atualmente, é um dos maiores exportadores de carne bovina, fornecendo para mais de 145 países. A presença da raça Nelore foi e continua sendo fundamental para a construção e manutenção desse cenário, impulsionando a economia brasileira voltada ao agronegócio.

Para finalizar, convidamos você a continuar acompanhando as principais notícias do agronegócio brasileiro. Queremos saber sua opinião sobre a importância da raça Nelore para a indústria de carne no Brasil.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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TERRA DOS ZEBUZEIROS

A história da raça que representa mais de 80% do rebanho bovino nacional, que conta com mais de 220 milhões de cabeças de gado.

Nelore: a “raça mãe” da pecuária bovina no Brasil

Criador da raça Nelore.

A corrida O índio Ongole, que deu origem ao Nelore, chegou ao continente indiano cerca de mil anos antes de Cristo. Do cruzamento de Ongole com vários outros raças Nelore apareceu.

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A chegada do Nelore ao Brasil remonta a 1868, quando um navio inglês atracou no porto de Salvador-BA, com um casal de zebu e corrida para comercialização.

Uma década depois, o criador Manuel Ubelhal Lemgruber, que teve contacto com a raça numa visita à Europa, encomendou um casal de animais Nelore.

A travessia do Atlântico ocorreu para fugir das dificuldades do país de origem e aproveitar o incentivo da Coroa Portuguesa para adquirir terras e dinamizar os centros urbanos, para auxiliar no desenvolvimento do Brasil.

Logo os Lemgrubers começaram a trabalhar as terras do interior do Rio de Janeiro, utilizando o que havia de mais avançado na época para a agricultura e a pecuária.

Linhagem Nelore Lemgruber

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Manuel Lemgruber fez mais duas importações de lotes de animais zebu e iniciou um processo de melhoria do corrida Nelore, mesmo utilizando três fontes genéticas distintas, para escapar da endogamia.

A partir de então, além da Bahia e do Rio de Janeiro, o Nelore continuou a se espalhar por outros estados brasileiros, passando também por Minas Gerais e São Paulo.

Com o crescimento do Nelore, houve a necessidade de identificar a genealogia dos animais do corrida. Em 1938 o registro genealógico de raças zebu. Atualmente, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu possui mais de 10 milhões de dados de animais zebude vários raçascarne e leite.

Entre 1939 e 2022, foram quase 8 milhões de registros genealógicos definitivos emitidos pela ABCZ, de diversas fontes. raças zebu.

O ciclo de importação do Nelore

No início do século XX, o governo inglês manteve durante muito tempo diversas fazendas experimentais na Índia, com o objetivo de realizar o melhoramento genético de raças zebufeitos por príncipes indianos, considerados excelentes selecionadores.

Com o fim da autoridade inglesa sobre a Índia no final da década de 1940, o melhoramento genético do zebu indiano enfraqueceu. Com a intenção de aumentar a receita, o país decidiu expandir as exportações genéticas para outros países.

O Brasil iniciou suas importações em 1930, mas as importações de 1952 e 1962 foram fundamentais para o melhoramento genético do zebu brasileiro.

Os criadores Torres Homem Rodrigues da Cunha, Veríssimo Costa Jr. (Nenê Costa), Rubico de Carvalho, Jacinto Honório da Silva Filho e Celso Garcia Cid foram os importadores de 1962.

Nesse período chegaram ao Brasil criadores como Karvadi, Taj Mahal, Goliath e Godhavari, que se tornaram as principais linhagens na base da raça Nelore no Brasil.

Características do Nelore

A habilidade materna é um dos pontos-chave para a produção de bezerros saudáveis. (Foto: Rubens Ferreira)

A adaptabilidade de corrida Nelore ao clima tropical brasileiro foi um dos fatores determinantes para esta zebu tornar-se o principal corrida na produção de carne no Brasil.

Sua rusticidade e resistência ao calor permitem que seu organismo transforme material forrageiro de baixa qualidade em carne de qualidade.

Soma-se a isso a habilidade maternal, com vacas que parem com facilidade e produzem bezerros fortes e saudáveis.

São animais precoces na terminação, o que garante a distribuição uniforme da gordura pela carcaça e favorece a produção de animais jovens e pesados.

Seu rendimento de carcaça é imbatível, com animais que facilmente atingem peso em torno de 20,23 arrobas, com rendimentos que se aproximam da marca de 60%.

O Brasil é atualmente um dos maiores exportadores de carne bovina, atendendo mais de 145 países. A corrida A Nelore teve, e ainda tem, papel fundamental na construção e manutenção desse cenário da economia brasileira ligada ao agronegócio.

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