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Boa leitura!
O mercado brasileiro de café tem apresentado números expressivos nos últimos anos, e a expectativa para a safra de 2023 não é diferente. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção estimada de café para este ano é de 54,36 milhões de sacas, um crescimento de 6,8% em relação à safra anterior. Essa será a terceira maior safra já colhida no país, ficando atrás apenas dos anos de 2018 e 2020.

Um dos destaques dessa safra é a recuperação no desempenho do café arábica. A expectativa é de que a colheita dessa espécie de grão chegue a 38,16 milhões de sacas, um aumento de 2,4% na área de produção e um ganho estimado de produtividade de 13,9%. Isso se deve, em parte, às condições climáticas mais favoráveis em relação às últimas safras. Minas Gerais, principal estado cafeeiro do país, apresenta um crescimento de 29,5% na produção, mesmo com os efeitos da bienalidade negativa em algumas regiões.

Por outro lado, nas lavouras de conilon, espera-se uma queda de 11% na colheita em comparação com o ano anterior. Isso se deve principalmente às condições climáticas adversas registradas no Espírito Santo, principal estado produtor de conilon. Essa queda na produtividade não foi compensada pelos ganhos esperados em Rondônia e Mato Grosso.

Em relação à área destinada à cafeicultura, o país possui um total de 2,24 milhões de hectares, sendo 1,88 milhão de hectares em produção e 362,5 mil hectares em formação. Houve um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior na área em produção, porém uma redução de 9,3% na área em formação.

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No que diz respeito ao mercado de exportação, o Brasil exportou 22,9 milhões de sacas de café de janeiro a agosto deste ano, uma queda de 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa redução se deve à restrição de estoques nos primeiros meses da safra, após colheitas com produção limitada em anos anteriores.

No entanto, em agosto deste ano, as exportações de café apresentaram uma melhoria significativa. O Brasil exportou cerca de 3,69 milhões de sacas, um aumento de 37,6% em relação ao mês anterior e de 38,5% em comparação com o mesmo período de 2022. A expectativa é de que as exportações continuem em alta nos próximos meses, impulsionadas pela ampliação da oferta interna.

Para informações mais detalhadas sobre a safra de café no Brasil, é possível acessar as tabelas e o boletim completo da 3ª pesquisa de produto no site da Conab.

Conclusão:

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O Brasil está vivenciando uma safra de café promissora em 2023, com um aumento na produção mesmo em um ano de bienalidade negativa. O destaque fica por conta da recuperação no desempenho do café arábica, impulsionado por condições climáticas mais favoráveis e pelos bons resultados em Minas Gerais. Por outro lado, nas lavouras de conilon, a produtividade foi afetada pelas condições adversas no Espírito Santo.

O mercado de exportação tem apresentado algumas oscilações, mas as perspectivas são positivas para os próximos meses, com a ampliação da oferta interna de café.

Perguntas com respostas:

1. Quais são as estimativas de produção de café para a safra de 2023 no Brasil?
R: A estimativa é de uma produção de 54,36 milhões de sacas.

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2. Qual espécie de café teve uma recuperação no desempenho nesta safra?
R: O café arábica teve uma recuperação no desempenho.

3. Qual é o principal estado cafeeiro do Brasil?
R: Minas Gerais é o principal estado cafeeiro do país.

4. Por que houve uma queda na colheita de conilon?
R: A queda na colheita de conilon se deve às condições climáticas adversas no Espírito Santo, principal estado produtor.

5. Como estão as exportações de café do Brasil em 2023?
R: No geral, as exportações tiveram uma queda, mas há uma expectativa de melhora nos próximos meses, devido à ampliação da oferta interna.

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O volume representa um crescimento de 6,8% em relação à safra registrada em 2022. Além de ser recorde para um ano com bienalidade negativa, esta é a terceira maior safra já colhida no país, atrás apenas dos anos de 2018 e 2020 ambos de bienalidade positiva. Os dados constam do levantamento da 3ª safra, divulgado nesta quarta-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se compararmos a estimativa para este ano com o volume colhido na safra 2021, último ano de bienalidade negativa, o aumento chega a 13,9%.

Este ano, a expectativa é de recuperação no desempenho do café arábica. Segundo dados da Conab, a colheita dessa espécie de grão deverá chegar a 38,16 milhões de sacas. O aumento reflete o aumento de 2,4% na área de produção, aliado a um ganho estimado de produtividade de 13,9%, influenciado por condições climáticas mais favoráveis ​​em relação às duas últimas safras. “Destaque para o desempenho de Minas Gerais, principal estado cafeeiro do país, que, mesmo com os efeitos da bienalidade negativa em muitas das regiões produtoras, apresenta crescimento de 29,5% na produção”, destaca o Monitoramento da Safra da Companhia Gerente, Fabiano Vasconcellos.

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Cenário oposto é encontrado nas lavouras de conilon, onde se espera uma queda de 11% na colheita quando comparado ao excelente resultado obtido em 2022, com estimativa de 16,2 milhões de sacas colhidas este ano. “Esse resultado se deve principalmente à queda de 10,8% na produtividade, reflexo das condições climáticas um tanto adversas, registradas no principal estado produtor de conilon, o Espírito Santo, que impactou parte das lavouras, principalmente nas fases iniciais do ciclo. . Essa perda não foi compensada pelos ganhos esperados em Rondônia e Mato Grosso”, explica Vasconcellos.

Área

O documento mostra ainda que a área total destinada à cafeicultura no país em 2023, para arábica e conilon, totaliza 2,24 milhões de hectares, sendo 1,88 milhão de hectares em produção, com crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior, e 362,5 mil hectares em formação, com redução de 9,3%.

Mercado

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil exportou 22,9 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados consolidados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume embarcado representa queda de 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho negativo em 2023 foi influenciado pela restrição de estoques nos primeiros meses da safra, após colheitas com produção limitada em 2021 e 2022.

Somente em agosto o cenário das vendas externas pareceu mais favorável. No mês passado, o Brasil exportou cerca de 3,69 milhões de sacas de 60 kg de café em agosto de 2023, o que representa um aumento de 37,6% em relação ao mês anterior e de 38,5% em relação ao mesmo período de 2022, segundo o MDIC. “Após queda na quantidade de café exportada em 2021 e 2022, a ampliação da oferta interna em 2023 poderá resultar na recuperação das exportações na atual safra. Assim como em agosto passado, as exportações tendem a continuar fortes nos próximos meses deste ano”, analisa o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

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Para mais detalhes sobre os números da colheita de café do país, basta acessar as tabelas e o Boletim completo do 3ª pesquisa de produto.

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