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Quais são as notícias do Vale do Araguaia e região presentes no boletim semanal boi gordo (IMEA) da Notícias Interativa?

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Noticias do Jornal do campo

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No artigo “Seguinte Inácio Roberto Agronegócio 15 Agosto 2023”, é relatado que as escalas de abate em Mato Grosso tiveram um prolongamento em agosto de 2023, atingindo 11,07 dias. Esse aumento de 12,50% em comparação com a segunda quinzena de julho de 2023 representa o maior registro parcial para o mês de agosto na série histórica, sendo 26,51% mais longo do que no mesmo período de 2022. Além disso, menciona-se que essa situação, juntamente com a demanda enfraquecida, resultou em pressão sobre as cotações do boi gordo, levando ao menor preço pago pela @ (R$ 205,10/@) desde 2020. Essa queda no valor representa uma redução de 26,27% em relação à primeira quinzena de agosto de 2022.

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Outro aspecto abordado no artigo é a desvalorização da vaca gorda à vista, que registrou uma queda de 2,88% em relação à semana anterior, sendo cotada em média a R$ 176,87/@. Além disso, destaca-se que o dianteiro com osso da vaca foi cotado a R$ 12,08/kg em Mato Grosso, devido ao baixo consumo da população. Já a carcaça casada do boi teve uma queda de 3,04% em comparação semanal, registrando uma média de R$ 15,49/kg, devido à demanda interna enfraquecida.

Em relação ao abate de bovinos em Mato Grosso, observou-se um aumento de 1,31% em comparação com junho de 2023, totalizando 526,59 mil animais abatidos em julho de 2023. Esse incremento foi impulsionado principalmente pelo maior abate de machos de 24 a 36 meses, resultando em um total de 245,64 mil cabeças de fêmeas abatidas em julho de 2023, uma queda de 8,23% em relação ao mês anterior. Pela primeira vez em cinco meses, a participação de fêmeas esteve abaixo de 50,00%, encerrando o mês em 46,65%. Essa mudança na participação de machos e fêmeas indica uma possível inversão do movimento, com maior presença de machos de confinamento.

No que diz respeito ao Valor Bruto da Produção (VPB) no estado de Mato Grosso, o setor da pecuária teve uma redução de 7,72% em comparação com os valores divulgados na segunda estimativa, fechando em R$ 202,31 bilhões. As cadeias da bovinocultura de corte, aves, suínos e leite representaram 15,85% do VBP, com um total de R$ 32,05 bilhões, o que representa uma diminuição de 3,58% em relação à segunda estimativa. Esse declínio na receita gerada pelo setor se deve principalmente à queda no VBP da bovinocultura de corte, que foi 5,64% menor em comparação ao mesmo período anterior, fechando em R$ 26,21 bilhões. Essa redução ocorreu devido ao aumento na oferta de bovinos e à pressão baixista sobre o valor de venda do boi gordo devido à fase de baixa do ciclo pecuário.

Em relação ao mercado futuro do boi gordo, houve um ajuste positivo nos contratos com vencimento em julho, agosto e setembro de 2023. Isso aliviou o viés baixista observado nos últimos meses, levando a um aumento na média de preço para esses contratos. No mercado físico, após atingir a mínima de R$ 205,17/@ em 09/06, o boi gordo encerrou o mês de junho cotado a R$ 212,18/@. Espera-se que no segundo semestre do ano, com a restrição na oferta de bovinos terminados devido ao início da estiagem, as cotações do boi gordo sejam favorecidas.

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Outro ponto abordado é a relação de troca entre boi/milho, que tem sido favorável ao pecuarista. Em junho de 2023, essa relação ficou em 5,78 sacas de milho por arroba de boi gordo, representando um avanço de 0,89 sc/@ em comparação com maio de 2023. Essa situação se deve à queda nos preços do milho disponível, que foi ainda maior do que a queda no valor de venda do boi gordo. Enquanto o boi gordo teve uma redução de 11,56% em maio de 2023 em comparação com maio de 2021, o preço do milho disponível apresentou uma redução de 25,18%. Essa perspectiva de oferta abundante de milho na safra 2022/2023 em Mato Grosso, aliada ao déficit de armazenagem no estado, pode continuar pressionando os preços do milho e melhorando a relação de troca para os pecuaristas.

Por fim, destaca-se o recorde na série histórica das exportações de carne bovina de Mato Grosso nos primeiros cinco meses de 2023. Apesar das restrições nas compras da China devido ao caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, o volume total de carne exportado foi de 245,96 mil toneladas em equivalente de carcaça, um aumento de 1,49% em comparação com o mesmo período do ano passado. A China continua sendo o maior importador da proteína bovina mato-grossense, embora sua participação nas exportações do estado ten
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Agronegócio









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Atualizada dia 15 ago 23 

CUIABÁ – As escalas de abate em Mato Grosso, seguiram o ritmo de alongamento visto no mês anterior e fechou as duas primeiras semanas de ago/23 em 11,07 dias, (aumento de 12,50% quando comparado com a 2ª quinzena de jul/23). Desse modo, até o momento, é o maior registro parcial para agosto da série histórica, sendo 26,51% mais longo que o do mesmo período de 2022.
Esse fator em conjunto com a demanda enfraquecida, pressionaram as cotações do boi gordo, resultando no menor preço pago pela @ (R$ 205,10/@) para o período desde 2020. Para se ter ideia, esse valor é 26,27% inferior ao preço praticado na primeira quinzena de agosto de 2022. Dito isso, a melhora sazonal nas cotações do boi gordo no 2º semestre pode ser mais tardia este ano, como foi em 2017, quando os preços reagiram apenas na segunda quinzena de agosto.
REDUZIU: com alongamento das escalas na praça mato-grossense, a vaca gorda à vista desvalorizou 2,88% ante a semana passada e foi cotada na média de R$ 176,87/@.
EM QUEDA: na última semana o dianteiro com osso da vaca foi cotado a R$ 12,08/kg em Mato Grosso, ainda pressionado pelo baixo consumo da população.
DESVALORIZOU: a carcaça casada do boi recuou 3,04% no comparativo semanal e registrou média de R$ 15,49/kg, devido à demanda interna enfraquecida.
MT registrou recuo, no abate de bovinos fêmeas, no comparativo mensal, totalizando 245,67 mil
Os abates de bovinos, em MT, aumentaram 1,31% ante a jun/23 e ao todo somaram 526,59 mil animais na linha de “gancho” em jul/23. Esse incremento foi influenciado, principalmente, pela maior presença de machos nas indústrias (avanço de 11,44% no comparativo mensal), que foi impulsionado pelo maior abate de machos de 24 a 36 meses. Desse modo, o volume de fêmeas abatidas em jul/23 fechou em 245,64 mil cabeças e foi 8,23% menor que no mês anterior, e pela primeira vez em cinco meses a participação de fêmeas esteve abaixo de 50,00%, e encerrou o mês em 46,65%.
Por fim, com a maior participação de machos frente ao recuo nos envios de fêmeas para abate, o 2º semestre do ano sinaliza a possível inversão do movimento, dado que antes era visto de intenso abate de “vacas vazias” para agora, maior presença de machos de confinamento.

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Atualizada dia 04 jul 23 

CUIABÁ – O Imea divulgou a 3ª estimativa para o Valor Bruto da Produção (VPB) no estado de Mato Grosso, que fechou em R$ 202,31 bilhões, redução de 7,72% quando comparado com os valores divulgados na 2ª estimativa. Desse modo, o setor da pecuária composto pelas cadeias da bovinocultura de corte, aves, suínos e leite representou 15,85% do VBP, com total de R$ 32,05 bilhões, valor 3,58% menor que o divulgado na 2ª estimativa.
Essa redução na receita gerada pelo setor foi puxada principalmente pelo VBP da bovinocultura de corte, que foi 5,64% menor no mesmo comparativo e fechou em R$ 26,21 bilhões. Isso aconteceu por que apesar do aumento no número de bovinos abatidos em 2023, a maior oferta desses animais resultou em pressão baixista sob o valor de venda do boi gordo, em função da fase de baixa do ciclo pecuário.
AUMENTOU: devido a menor oferta de animais terminados a cotação da vaca gorda na última semana em Mato Grosso, teve um acréscimo de 1,72% e ficou com a média de R$ 181,01/@.
QUEDA: o preço da vaca parida reduziu 4,97% ante a última semana, sendo cotada a R$ 3.500,13/cab. ocasionado pela alta oferta de fêmeas somado a baixa demanda.
DESVALORIZOU: no atacado o traseiro da vaca foi cotado a R$ 16,09/kg o que significou uma desvalorização de 1,61% quando comparado a semana anterior.
Após período de intensa desvalorização, a arroba do boi gordo sinaliza recuperação no mercado futuro
Na última quinzena de jun/23 a arroba do boi nos contratos com vencimento futuro na BM&F passou por ajuste positivo, dando alívio para o viés baixista observado nos últimos meses. Deste modo, os contratos com vencimento em jul/23, ago/23 e set/23 fecharam a última quinzena de jun/23 (do dia 19 a 30) na média de R$ 262,10/@, R$ 262,16/@ e R$ 261,47/@, respectivamente, saindo da faixa de R$ 251,00/@ que era vista na primeira quinzena do mês (até o dia 16).
O movimento de alta também foi visto no mercado físico, que após a atingir a mínima de R$ 205,17/@ em 09/06 (menor valor nominal desde 24/08/20 no indicador Imea), o boi gordo encerrou o dia 30/06 cotado a R$ 212,18/@. Esse cenário é resultado, principalmente da restrição na oferta de bovinos terminados com o início da estiagem, que pode favorecer as cotações do boi gordo no mercado físico no 2º semestre.

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Atualizada dia 20 jun 23 

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CUIABÁ – A relação de troca boi/milho segue com tendência favorável ao pecuarista e avançou 0,89 sc/@ em jun.23 ante a mai.23 (considerando do dia 1 a 16 de cada mês), ficando em 5,78 sacas de milho por arroba de boi gordo na parcial deste mês. O que justificou esse cenário, apesar da queda no valor de venda do boi gordo, é que a desvalorização nos preços do milho disponível foi ainda maior.
Nesse sentido, o boi gordo passou de R$ 233,90/@ na 1ª quinzena de mai.23 para R$ 206,68/@ em jun.23 (recuo de 11,56%), ao passo que o preço do milho disponível reduziu 25,18% no mesmo comparativo e esteve cotado a R$ 35,79/sc em jun.23. Por fim, a estimativa do Imea aponta uma grande produção do cereal para a safra 22/23 em Mato Grosso, que somada ao déficit de armazenagem do estado pode continuar pressionando os preços do milho e melhorar a relação de troca do pecuarista.
SUSTENTAÇÃO: após sucessivas desvalorizações, o boi gordo apresentou sustentação no comparativo semanal e ficou cotado a R$ 182,17/@.
REDUZIU: na contramão do boi, a vaca gorda registrou queda de 1,81% no comparativo semanal, com cotação média de R$ 178,88/@ em Mato Grosso.
DIMINUIU: a arroba do boi gordo no contrato corrente da B3 apresentou ajuste negativo de 0,86% ante a semana anterior e ficou na média de R$ 245,69/@
O volume acumulado das exportações de carne bovina em toneladas em equivalente de carcaça dos primeiros 5 meses de 2023 registrou recorde na série histórica de MT.
Mesmo com a restrição nas compras chinesas durante o período do embargo em função do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, o volume total de carne exportado por Mato Grosso no acumulado de jan.23 a mai.23 foi de 245,96 mil toneladas em equivalente de carcaça e superou em 1,49% o volume enviado para o mercado externo no mesmo período do último ano, quando foram enviadas 242,34 mil TEC².
A China continuou sendo o maior importador da proteína bovina mato-grossense, apesar de ter reduzido o share nas exportações do estado e saiu de 49,67% em 2022 para 45,04% em 2023. Por outro lado, o Egito (segundo maior comprador da carne do estado), aumentou suas compras em 35,90% no mesmo comparativo e aumentou sua participação em 2,51 p.p. em 2023 ante a 2022.

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Atualizada dia 06 jun 23 

CUIABÁ –  Segundo os dados do Imea, o valor de venda do bezerro de ano registrou desvalorização de 28,99% em mai.23 ante a mai.21 (vale ressaltar que 2021 foi o ano com as maiores cotações) influenciado principalmente pelo excesso de animais no mercado em função da intensa retenção de matrizes. Do mesmo modo, a arroba do boi gordo, que também esteve sob a pressão da entrada de fêmeas na linha de abate em 2023, apresentou retração de 22,65% no mesmo comparativo.
Nesse sentido, mediante a maior desvalorização dos bezerros frente ao boi gordo, a relação de troca entre essas categorias avançou 8,98% em mai.23 ante a mai.21 e ficou em 1,82 cab./cab. ao passo que estava em 1,67 cab./cab. respectivamente (bezerros de 12 meses por boi gordo de 18 @). Apesar da baixa atratividade dos preços do boi gordo, a relação de troca favorece o poder de compra do invernista. 
EM QUEDA: na última semana a vaca gorda desvalorizou 5,11% no comparativo semanal em MT, com média de R$ 191,65/@, devido ao maior volume de fêmeas enviadas ao abate.
SOB PRESSÃO: a carcaça casada da vaca esteve sob pressão nos preços e caiu -2,19% em relação à última semana, cotada a R$ 14,81/kg, devido ao aumento de vacas nas indústrias.
DESVALORIZAÇÃO: o preço do boi gordo na B3 foi 4,18% ante a semana anterior e fechou em R$ 245,90/@, com o início da entressafra de capim que ocasiona maior oferta de animais.
O aumento na oferta de animais somado à fase de baixa do ciclo pecuário resultou no pior maio da história.
Os dias mais curtos e a menor luminosidade reduzem o vigor das pastagens e a capacidade de suporte das fazendas. Com isso, aumentou-se a disponibilidade de animais terminados no mercado e na linha de abate das indústrias, refletindo no alongamento da escala de abate em MT, que fechou mai.23 com a média de 9,74 dias – maior resultado da série histórica do Imea para o período.
Esse cenário contribuiu com a pressão baixista sobre os preços e refletiu na maior queda mensal para o mês de maio na cotação do boi gordo, cuja retração foi de 7,17% ante a abr.23 e passou de R$ 246,05/@ para R$ 228,41/@. No mesmo período de 2021 (pico da fase de alta do ciclo pecuário), a escala de abate foi de 5,05 dias e o boi gordo era cotado a R$ 295,29/@. Essa conjuntura tende a se manter no curto prazo devido à maior oferta de bovinos no início da entressafra.

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Atualizada dia 30 maio 23 

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CUIABÁ –  A arroba do boi gordo segue pressionada em Mato Grosso, em função do aumento na oferta de animais. Nesse sentido, na parcial de mai.23 (até o dia 26) o indicador apresentou média de R$ 230,40/@ — redução de 6,36% ante a abr.23. Do mesmo modo, o preço do milho disponível em MT seguiu na mesma tendência e foi cotado a R$ 46,54/sc no mesmo período de mai.23, com retração de 11,45% no comparativo mensal.
Esse movimento favoreceu a relação de troca com insumos do pecuarista, que, apesar da desvalorização na @, avançou 6,21% ante o último mês e ficou em 4,97 sc/@. Com a perspectiva da superprodução de milho e soja frente ao déficit de armazenagem, os preços dos grãos tendem a ser menores no 2º sem.23, que, somados à valorização sazonal nos preços do boi gordo, podem favorecer a relação de troca do pecuarista, especialmente dos confinadores que intensificam a atividade no 2º semestre do ano. 
EM QUEDA: Na última semana a relação de troca entre boi e bezerro passou por um reajuste negativo de 1,39% ante a semana anterior, onde foi registrado 1,80 cab/cab.
SOB PRESSÃO: O preço da vaca gorda esteve na média de R$ 201,96/@ na última semana, o que representou queda de 2,19% quando associado à semana anterior.
ALONGOU: A escala de abate em Mato Grosso refletiu a oferta de animais nas indústrias e apontou aumento de 7,78% ante a semana anterior, com média de 9,98 dias.
A elevada presença de fêmeas na linha de abate do mercado pecuário mato-grossense refletiu no maior deságio da arroba da vaca da década.
A diferença entre a arroba da vaca e do boi gordo na parcial de mai.23¹ está em -9,57% — em mar.23 atingiu a máxima deste ano e fechou o mês na média de -9,85%. Esses patamares não eram vistos desde 2013, quando o deságio anual da fêmea foi de -9,38% (cabe ressaltar que o deságio na série histórica está em -6,70%). Essa diferença é influenciada principalmente pela grande oferta de vacas, uma vez que em 2013 foi visto o maior volume de fêmeas nas indústrias no acumulado de jan. a abr. (1,04 milhão de cabeças).
Trazendo para os dias atuais, o total de fêmeas abatidas no mesmo período deste ano foi de 886,16 mil cabeças (desde 2013, apenas em 2019 foi visto volume superior, quando foram abatidas 910,10 mil fêmeas). Nesse sentido, o alto deságio para a @ da vaca gorda indica que ainda pode haver um grande volume de fêmeas nas indústrias do estado.

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Atualizada dia 16 maio 23 

CUIABÁ – A oferta de animais terminados no mercado continua em alta em Mato Grosso e, apesar da redução de 4,20% nos abates realizados dentro do estado (com o total de 445,49 mil cabeças) em abr.23 ante a mar.23, a média de abates diários no último mês foi 51,33% maior que no mesmo período do ano passado. Nesse sentido, as indústrias operaram com menor ociosidade frigorífica, de modo que a utilização da capacidade frigorífica real no estado foi de 94,46% em abr.23 – valor 13,18 p.p. acima da média da utilização na série histórica.
As regiões centro-sul e sudeste do estado, que juntas somam 51,33% dos abates realizados, abateram 8.124 e 4.554 cabeças/dia, respectivamente. O aumento nos abates já era esperado, devido ao início da estiagem, e com o começo da entressafra de capim, a tendência é que o setor industrial continue operando com menor ociosidade no curto prazo.
EM QUEDA: a oferta de animais continuou e a arroba do boi gordo segue sob pressão, com recuo de 1,78% ante a última semana e fechou a semana na média de R$ 233,24.
SOB PRESSÃO: as fêmeas também apresentaram ajuste negativo de 2,13% no comparativo semanal e foram cotadas a R$ 210,99/@.
ALONGOU: as escalas de abate refletiram a elevada disponibilidade de animais para abate e alongaram 6,34% na última semana – o indicador ficou em 9,91 dias no estado.
China e menos dias úteis em abr.23 provocam queda nas exportações de MT, segundo a Secex.
Os envios de carne recuaram 25,59% em abr.23 ante a mar.23 em MT, com 34,56 mil TEC¹. Somado ao fato de menos 5 dias utéis em abr.23 ante ao mês anterior, a China também importou 42,45% a menos que em mar.23, com total de 9,8 mil TEC. O embargo chinês findou-se no final de mar.23, mas as atualizações de contratos e novas negociações foram lentas no início de abril, fato que limitou os envios diários. Por outro lado, países como Egito e Emirados Árabes Unidos apresentaram avanço de 13,78% e 99,95% no volume importado ante a mar.23, e somaram 5,57 e 3,21 mil TEC, na mesma ordem.
Em anos anteriores, o 1º quadrimestre era responsável por cerca de 30% do volume anual, contudo, os embarques de 2023 apresentaram recuo de 8,42% ante o mesmo período de 2022. Assim, se perdurar o cenário de queda nos envios, a redução no ritmo neste início de ano pode acarretar o fechamento anual inferior ao de 2022.

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Atualizada dia 09 mai 23 

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CUIABÁ – O boi gordo foi cotado a R$ 247,32/@ em Mato Grosso, em abr.23 (valor a prazo e livre de Funrural), com valorização de 2,17% ante a mar.23. A recuperação nos preços (após a desvalorização de mar.23) foi decorrente do fim do embargo pela China e da retenção dos animais no pasto – que restringiu a oferta de machos para abate. A decisão dos chineses também refletiu em ajuste positivo nas cotações de São Paulo, onde o aumento foi de 1,27% no comparativo mensal, de modo que o boi gordo foi cotado a R$ 288,71/@ no mesmo período.
A valorização mais intensa nas cotações de Mato Grosso frente à de São Paulo resultou no encurtamento de 0,76 p.p. no diferencial de base entre as praças MT-SP, dessa forma, o indicador fechou abr.23 com a média de 14,33% (+1,27 p.p. ante a abr.22). Os preços do boi gordo tendem a ser pressionados com maior intensidade em MT no 2º tri.23 com o aumento na oferta dos animais terminados a pasto.
SUFOCADO: com a entrada dos bois terminados a pasto no mercado, os preços do boi gordo reduziram 2,11% na última semana e foi cotado a R$ 237,39/@.
SOB PRESSÃO: a vaca gorda seguiu o ritmo dos machos e registrou desvalorização de 2,10% ante a semana passada, com preço médio de R$ 215,48/@ no estado.
LATERALIZOU: o bezerro de 12 meses, por sua vez, seguiu lateralizado, com leve ajuste positivo de 0,12% na última semana e registrou preço médio de R$ 2.250,00/cab.
A quantidade de abates diários em abr.23 no estado é a maior desde nov.19.
Ao todo, foram enviados 449,56 mil animais para o gancho e as fêmeas mantiveram-se na liderança do maior volume nas indústrias pelo 3º mês consecutivo e representaram 50,76% do total de animais destinados aos frigoríficos em abr.23. A redução no volume de abates no último mês foi resultado do menor número de dias úteis ante a mar.23 (menos cinco dias no comparativo mensal). Entretanto, em abr.23 o número de cabeças abatidas por dia aumentou 21,58% em relação a mar.23, com a média de 24,97 mil abates diários.
Esses números reforçam a perspectiva do incremento sazonal na oferta de bois que ocorre no estado no 2º trimestre. Desse modo, os preços do boi gordo tendem a se manter sob a pressão baixista no 2º tri.23, uma vez que na primeira semana de mai.23 a escala de abates no estado já é 22,74% maior que no mesmo período de 2022, dando sinais de um mercado bem ofertado.

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Atualizada dia 25 abr 23 

CUIABÁ – De acordo com o Projeto Rentabilidade no Meio Rural (Senar/MT e Imea), no 1º tri. de 2023, o (COT) por arroba produzida da cria, recria-engorda e ciclo completo em MT foi de R$ 200,11, R$ 245,65 e R$ 236,28, respectivamente. Para o ciclo completo, o destaque dessa divulgação foi em relação ao aumento no custeio em relação a 2022, pautado pela mudança no perfil tecnológico do pecuarista modal do estado, que foi captado nas atualizações anuais do Imea.
Resultando na inclusão de despesas, que anteriormente não eram observadas para o perfil de um pecuarista modal, como concentrados na suplementação e a inclusão do custo com conservação de forragem. Já nos custos dos sistemas de cria e recria-engorda, o que sobressai foi a queda no valor com aquisição de animais (-36,55% e -22,67% no 1°tri.23 ante a média de 2022), em função da desvalorização dos animais de reposição em 2023 com a inversão do ciclo pecuário.
ESFRIOU: a arroba do boi gordo seguiu pressionada e registrou uma queda de 0,33% no comparativo semanal sendo cotada na média de R$ 246,75.
SINAL NEGATIVO: o preço da vaca gorda após uma semana de alta voltou a recuar e registrou ajuste negativo de 0,40%, com preço médio de R$ 223,27/@.
NO VERMELHO: a baixa liquidez nos negócios resultou em uma pressão negativa no mercado futuro e a arroba do boi gordo no contrato de mal/23 na B3 ficou na média de R$ 272,46/@.
Embargo nas exportações de carne bovina no mês de mar.23 refletiu em queda nas arrobas de Mato Grosso e São Paulo.
O boi gordo esteve cotado a US$ 46,17/@ em MT e US$ 54,20/@ em SP (queda de 1,51% e 1,24% ante a fev.23, na mesma ordem). O boi gordo também foi pressionado no mercado internacional, e na Argentina e no Paraguai e cotado a US$ 50,14/@ e US$ 51,38/@ (queda de 8,85% e 2,84% no comparativo mensal, respectivamente). Os Estados Unidos, por sua vez, seguiram na liderança com o maior valor pago por arroba e estiveram no movimento contrário dos demais países com uma valorização de 3,04% no comparativo mensal e preço médio de US$ 97,23/@.
O que justificou o movimento contrário da @ norte-americana foi a forte demanda interna somada à perspectiva de redução na produção de carne em 2023. A @ de MT foi a mais competitiva no período, porém o cenário de desaceleração da inflação no mercado mundial pode trazer maior competição entre os demais.

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Atualizad dia 18 abr 23

CUIABÁ – De acordo com o Imea, em mar.23 a utilização da capacidade total de abate dos frigoríficos em Mato Grosso apresentou um avanço de 3,66 p.p. ante fev.23 e o estado utilizou 54,47% da capacidade industrial. O aumento na utilização do setor esteve atrelado ao incremento no volume de animais abatidos dentro do estado, principalmente pelo avanço do envio de fêmeas para o gancho. Em números, foram abatidas 465,02 mil cabeças bovinas em Mato Grosso, o que representa um acréscimo de 16,91% em relação ao volume de fev.23.
Vale destacar que esse foi o maior volume observado para o mês de março na série histórica e reforça o cenário de intensificação nos abates esperada para 2023. Para o curto prazo, a maior disponibilidade de animais terminados advindos da terminação a pasto tende a resultar em maior oferta de bovinos na linha de abate, o que pode contribuir com a redução da ociosidade frigorífica do estado.
ESFRIOU: dado o final da 1ª quinzena do mês, o mercado do boi apresentou ajuste negativo de 0,13% no comparativo semanal e foi cotado a R$ 247,57/@ na praça mato-grossense.
SINAL POSITIVO: o preço da vaca gorda esteve estável na maioria das regiões do estado, contudo, puxado pela região oeste, subiu 0,40% ante a semana passada, com média de R$ 224,16/@.
ALONGOU: a escala de abate voltou a subir na praça mato-grossense com incremento de 4,79% no comparativo semanal. Desse modo, a média do estado esteve em 8 dias.
Mesmo com o embargo nos envios à China após o caso da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no Brasil, Mato Grosso manteve o volume de embarques entre um dos maiores para o mês de março.
Segundo os dados divulgados pela Secex, o volume de carne bovina mato-grossense enviada para outros países em mar.23 somou 41,41 mil TEC* – redução de 3,50% ante a fev.23. Em receita, as exportações foram responsáveis por US$ 150,66 milhões – queda de 4,22% no comparativo mensal.
Mediante o exposto, é possível perceber que, apesar de a China ter reduzido em 28,89% o volume de importação da carne de Mato Grosso, as exportações mantiveram-se sustentadas pelos demais países. Para se ter ideia, o volume de carne produzido para exportação pelo estado em mar.23 esteve 10,44% acima da média observada para o período dos últimos cinco anos. Por fim, esse resultado do estado demonstra a importância em se diversificar os parceiros comerciais.

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Atualizada dia 04 abr 23 

CUIABÁ – O ágio da arroba do bezerro sobre a arroba do boi gordo já registrou queda nos primeiros meses do ano. Após sair das máximas históricas atingidas nos anos de 2021 e 2022, quando o indicador estava na casa dos 46%, o ágio da arroba do bezerro de 12 meses e 7@ sobre a arroba do boi gordo (R$/@ bezerro/ R$/@ boi gordo) fechou mar.23 em 32,38%.
O recuo foi pautado, principalmente, pela desvalorização da arroba do bezerro que foi intensificada nos últimos meses, reflexo da maior produção desses animais nos anos 2020 e 2021. A região noroeste apresentou o menor ágio (25,31%), por ter maior intensidade da atividade de cria, ante as demais, e maior volume de bezerros no mercado. Uma vez mantida a perspectiva de baixa (ou, ao menos, ausência de intensas valorizações) nos preços do bezerro, o ágio tende a reduzir no estado. Dessa forma, é uma oportunidade para os invernistas e confinadores aumentarem seu plantel.
VALORIZOU: a arroba do boi apresentou valorização de 1,39% após a retomada das compras chinesas, no comparativo semanal, e esteve negociada a R$ 245,93.
CRESCENTE: ainda no cenário de boas condições de pastagens, a retenção de animais dentro da porteira refletiu na alta de 1,50% no preço
da vaca gorda, com média de R$ 221,17/@.
MENOS DIAS: dada a conjuntura de boas expectativas com a retomada da China e novas habilitações frigoríficas, houve retenção de gado, que refletiu na queda de 2,23% na escala de abate.
Estimativa do Valor Bruto da Produção (VPB) da pecuária sobe 7,89% em MT, em 2023.
Segundo o Imea, a 2ª estimativa do VPB total (agricultura e pecuária) para 2023 projetou incremento de 8,43% ante a 6ª estimativa.22, totalizando R$ 219,26 bilhões. No que tange à participação no valor total, a pecuária é responsável por gerar 15,16% do VBP estadual, com expectativa de somar R$ 33,25 bilhões neste ano. O incremento no setor é puxado pelas cadeias de bovinocultura de corte,  aves e suínos, com estimativa de alta de 7,46%, 15,79% e 11,35% no valor bruto, respectivamente, ante a 2022.
Para a bovinocultura de corte – cadeia com maior participação no VBP da pecuária – é projetada valor de R$ 27,78 bilhões. Para 2023, diferentemente de 2022, não se esperam altos patamares no preço da arroba. Assim, cabe ressaltar que o incremento no VBP da bovinocultura de corte deverá ser reflexo do aumento no abate de bovinos no estado, principalmente, no volume de envios de fêmeas.

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Atualizada dia 28 mar 23 

CUIABÁ – Após 28 dias de suspensão nas certificações de carne bovina para envio à China, a Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) anunciou no dia 23 de mar.23 a retomada das compras do país asiático. Vale lembrar que o embargo ocorreu devido à confirmação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina atípica no Pará. Somada à notícia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a GACC divulgaram também a reabilitação da planta frigorífica situada na cidade de Guarantã do Norte (MT) para voltar às exportações de seus produtos aos chineses. 
Além disso, plantas nos estados de Rondônia, Espírito Santo e Paraná receberam habilitação para iniciar os envios da proteína bovina à China. O encerramento do embargo, somado às habilitações das indústrias, pode refletir na recuperação do preço da arroba, além da receita e do volume das exportações de carne bovina mato-grossenses para os próximos meses.
SUBIU: a arroba do boi apresentou valorização de 0,96% no comparativo semanal e esteve negociada na média de R$ 242,55 na praça matogrossense.
LADO A LADO: dada a melhora nas pastagens, a oferta de fêmeas não foi tão intensa na última semana. Assim, o preço da vaca gorda subiu 1,03% e fixou-se na média de R$ 217,91/@
VALORIZOU: O fim do embargo das exportações à China, somado a novas habilitações, refletiu na alta de 1,23% no contrato de mar/23 no comparativo semanal e esteve na média de R$ 288,65/arroba.
Chuvas previstas para abril.23 podem melhorar as condições das pastagens em Mato Grosso.
De acordo com as previsões do Tempocampo, é esperado um bom volume de precipitações em todo o estado de Mato Grosso nos próximos 30 dias (24/03 a 24/04), com destaque para as regiões próximas aos municípios de Aripuanã, Alta Floresta e a Baixada Cuiabana*, tendo estimativas de chuvas acima de 100 mm no acumulado dos próximos 30 dias. Já nas regiões próximas de Água Boa e Rondonópolis, a previsão de chuva acumulada ficou entre 25 e 75 mm no mesmo período.
O cenário de boas chuvas e, consequentemente, a recuperação das pastagens, proporcionam ao pecuarista maior capacidade de retenção do gado dentro da porteira à espera de melhores preços para a comercialização. Como reflexo dessa retenção, alguns frigoríficos no estado estão encontrando dificuldades para a compra de bovinos machos. Por outro lado, a oferta de fêmeas segue alta, contudo, em menor intensidade nas últimas semanas.

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Atualizada dia 21 mar 23 

CUIABÁ – De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a produção de carne bovina mato-grossense em 2022 registrou incremento de 2,04% ante a 2021. O volume produzido em set.22 foi 30,08% que o observado no mesmo período do ano anterior, quando ocorreu a confirmação dos dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina atípico no país.
O aumento na produção anual foi pautado pelo ritmo de alta nas exportações no ano passado e pelo aumento no número de abates do estado (+1,73% no mesmo comparativo) com o total de 4,69 milhões de bovinos abatidos.
Foi impulsionado principalmente pela intensificação no descarte de matrizes, que resultou em 1,85 milhão de fêmeas enviadas ao gancho (+9,41% em relação a 2021). Entretanto, como resultado da maior participação de fêmeas nos abates, o rendimento médio não apresentou grandes ajustes em 2022 e a média foi de 19,14@/animal – aumento de 0,30% no comparativo anual.
SUBIU: o bom volume de chuvas refletiu na recuperação das pastagens. Assim, com a maior retenção dos animais no pasto, a arroba do boi subiu 1,28% na semana e fixou-se em R$ 240,24.
AUMENTOU: puxada pelas regiões centro-sul e sudeste do estado, a arroba da vaca gorda subiu 0,70% ante a semana passada e esteve negociada na média de R$ 215,68.
DESVALORIZOU: diante das incertezas do mercado pecuário, os contratos de mar/23 recuaram 1,10% no comparativo semanal e estiveram na média de R$ 285,13/@ na B3.
Utilização frigorífica operacional¹ e real² avançaram, enquanto os abates bovinos caíram em fev.23 no comparativo mensal em Mato Grosso.
Esse movimento foi justificado pelo menor número de dias úteis que jan.23 (- 3 dias) e o embargo das exportações de carne bovina à China na última semana do mês. A paralisação temporária nos envios aos chineses impactou diretamente no número de plantas em operação, visto que algumas indústrias optaram por férias coletivas como forma de mitigar os efeitos do embargo nas atividades.
Assim, com menos frigoríficos operando no estado, o setor industrial trabalhou com menor ociosidade e a utilização frigorífica em operação¹ fixou-se em 62,26% em fev.23 (alta mensal de 6,28 p.p.). No mesmo ritmo, a utilização frigorífica real² apresentou aumento de 7,51 p.p. ante jan.23 e o indicador fixou-se em 93,25% em fev.23. No curto prazo, a ociosidade das indústrias dependerá da retomada das compras chinesas, uma vez que o país é o principal destino das exportações.

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Atualizada 14 mar 23 

CUIABÁ – De acordo com os dados divulgado pela Secex, as exportações de carne bovina pelo Mato Grosso somaram 42,88 mil TEC em fev.23 – redução de 10,18% em relação a jan.23. A receita acompanhou o mesmo ritmo e reduziu 10,59% no comparativo mensal. A queda nos envios foi pautada especialmente pelo embargo das certificações da proteína para a China, ocorrido nas últimas semanas do mês.
Desse modo, o volume exportado para o país asiático em fev.23 foi 14,26% menor que o observado em jan.23. Entretanto, apesar da redução dos embarques totais no comparativo mensal, o volume ainda é 32,73% acima da média exportada no mês de fevereiro dos últimos 5 anos. Neste sentido, o mercado pecuário ainda segue aguardando a retomada das compras chinesas, cuja expectativa é de que ocorra ainda neste mês, segundo o ministro Carlos Fávaro, do Ministério da Agricultura e Pecuária.
SUBIU: com o início do mês, a arroba do boi apresentou valorização pontual de 0,84% ante a última semana de fev.23. Assim, o boi gordo esteve negociado na média de R$ 237,20/@.
EM QUEDA: o preço da vaca gorda seguiu pressionado e registrou queda de 0,59% no comparativo semanal, sendo cotada na média de R$ 214,18/@ em Mato Grosso. 
REDUZIU: com a paralisação das certificações de proteína bovina à China, as escalas de abates encurtaram 10,43% e estiveram na média de 8,78 dias na praça mato-grossense.
Abate de machos recua, enquanto o de fêmeas avança em Mato Grosso em fev.23.
Segundo o Indea, o abate total de bovinos recuou 14,58% em fev.23 ante a jan.23, em números, foram 405,10 mil cabeças abatidas no estado. Por fevereiro deter de menos dias úteis que janeiro, a diminuição já era esperada, neste sentido os envios de machos caíram 29,35% – em função da recuperação das pastagens, contudo, os abates de fêmeas subiram 6,60% no comparativo mensal.
O incremento no abate total de fêmeas foi impulsionado pela maior oferta das de até 24 meses e mais de 36 meses, que cresceu 16,22% e 6,11% ante a jan.23, respectivamente. Dada a fase de baixa do ciclo, a participação das fêmeas no abate total vem crescendo gradualmente. Assim, em fev.23 a proporção de fêmeas no abate total fixou-se em 51,29%, alta de 10,19 p. p. ante a jan.23. Para mar.23, a participação das fêmeas tende a se manter em alta, já que o descarte da categoria é mais intenso no 1ºsemestre do ano.

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Atualizada 07 mar 23 

CUIABÁ – A cotação da arroba do boi gordo mato-grossense caiu 1,89% em fev.23, enquanto a paulista valorizou 1,21% ante a jan.23, ambas, livres do Funrural, estiveram na média de R$ 243,21 e R$ 292,67, respectivamente. Em MT, as negociações seguiram pressionadas ao longo do mês, cenário intensificado na última semana após a confirmação pelo Mapa do caso da “vaca louca” no Pará.
Já no âmbito paulista, ainda que o caso atípico da doença tenha impactado fortemente nos preços no final do mês, SP teve cotações elevadas na primeira quinzena, fato que sustentou o fechamento mensal positivo. Desse modo, o diferencial de base entre SP-MT encerrou fev.23 em -16,90%, alongamento de 2,62 p.p. ante a jan.23. Assim, para mar.23, o comportamento do diferencial de base, dependerá da duração do período de embargo das exportações à China e do consumo da proteína bovina no mercado interno. 
CAIU: reflexo da paralisação dos embarques da proteína bovina para a China, o boi gordo recuou 2,58% ante a semana passada e esteve negociado na média de R$ 235,22/@.
OFERTA: o volume de envio de fêmeas para o abate seguiu elevado em MT. Assim, a vaca gorda reduziu -3,35% ante a última semana e fixou-se em R$ 215,46/@.
NO VERMELHO: a confirmação do caso da “vaca louca” refletiu na desvalorização semanal de 0,34% no contrato de mar/23 da B3, que encerrou a semana na média de R$ 287,53/@.
No mês de fev.23, a escala de abate em MT atingiu o maior número para o período na série histórica, com 10,60 dias.
O indicador registrou um aumento de 2,19 dias em relação a fev.22, mas quando comparado a fev.21 (período de alta retenção de fêmeas), o alargamento já apresenta expressivos 6,43 dias. O cenário se deve ao grande número de animais disponíveis para abate na praça matogrossense, o que está refletindo em pressão baixista para as cotações da arroba.
Com isso, desde 2021, os preços vêm caindo de forma rigorosa e em fev.23 a situação foi intensificada pelo caso atípico de “vaca louca”, fechando na média de R$ 240,69/@ (-27,74% em relação a fev.21). Assim, esse panorama ressalta atenção quanto a pressão baixista sobre os preços da arroba, uma vez que a perspectivas é de que em 2023 em Mato Grosso, a oferta de animais para abate, principalmente as fêmeas, continue intensa.

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Atualizada dia 14 fev 23 

CUIABÁ –  O movimento de intensa retenção de fêmeas ocorrido nos anos de 2020 e 2021 (quando as cotações do boi gordo e do bezerro registravam os maiores valores da série histórica) resultou em uma saturação de animais no mercado em 2022. Segundo o Indea-MT, o incremento no abate total de bovinos em Mato Grosso foi de 8,21% em jan.23 ante a dez.22 e totalizou 474,24 mil cabeças no mês.
Com ênfase no envio de fêmeas com mais de 36 meses para abate – em números, foram 106,88 mil cabeças, o que representa um acréscimo de 31,73% em relação a dez.22. Diante disso, destacou-se as regiões nordeste e norte de Mato Grosso, que aumentaram o abate de vacas com mais de 36 meses em 82,12% e 42,56% ante a dez.22, respectivamente. Neste sentido, o descarte de matrizes tende a ser mais intenso no estado em 2023, em função da inversão do ciclo pecuário consolidada em 2022.
MAIS DIAS: diante da boa oferta de animais, a maioria das plantas frigoríficas não encontraram dificuldades em montar suas escala de abate, que fixaram-se na média de 10,96 dias.
RECUO: a vaca gorda passou por ajuste negativos de 0,37% ante a última semana e esteve negociada na média de R$ 225,93/@ na praça mato-grossense.
ALONGOU: o diferencial de base entre as praças de São Paulo e Mato Grosso aumentou 0,95 p.p no comparativo semanal e ficou na média de -17,36%.
Arroba em dólar apresenta queda em MT e SP, enquanto na Argentina e Paraguai registram alta em jan.23.
Em jan.23, a pressão baixista na arroba marcou as principais praças pecuárias do Brasil, reflexo da maior oferta de fêmeas, que acarretou o alongamento das escalas de abate no período. Assim, a arroba em dólar SP caiu 2,28% ante a dez.22 e fixou-se na média de US$ 54,55, enquanto a cotação em MT recuou 1,27% e foi negociada na média de US$ 47,38 em jan.23.
No cenário externo, destacou-se a Argentina, que registrou aumento de 4,90% na arroba em dólar ante dez.22, e fixou-se em US$ 43,05/@, reflexo das habilitações de 22 plantas frigoríficas para exportar carne bovina para o mercado mexicano. Diante do exposto, ainda que registrado o movimento de recuo nas cotações em dólar das arrobas do MT e SP, tal fato acarreta uma melhor competitividade dos preços brasileiros no âmbito externo, colocando-os entre os principais players do mercado.

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Atualizada dia 24 jan 23 

CUIABÁ – Apesar do mercado bem ofertado de animais, o estado de São Paulo, por deter um elevado centro consumidor e ser o maior polo exportador de carne do país – principalmente para a China, registrou incremento de 4,50% no preço do boi gordo em 2022 ante a 2021. Contudo, em Mato Grosso ocorreu o movimento inverso, em que o preço médio da arroba apresentou queda de 3,91% no comparativo anual, reflexo da conjuntura de maior oferta de bovinos disponível e mercado interno que se manteve estagnado no período.
Essa diferença entre as praças, resultou no alongamento do diferencial de base, que fechou na média de -13.33% em 2022 – o que representa um aumento de 7,48 p.p. no comparativo anual. Dessa forma, em 2022 o boi gordo foi comercializado a R$ 278,12/@ e R$ 316,13/@ (valores livres de Funrural), nas praças mato-grossenses e paulistas, respectivamente.
RECUO: com o alongamento das escalas de abate no estado, a arroba do boi recuou 0,87% comparativo semanal e fixou-se na média de R$247,53/@.
DESCARTE: com um maior número de fêmeas sendo ofertadas para abate, o preço da vaca gorda caiu 1,17% ante a semana anterior e fechou na média de R$232,20/@. 
QUEDA: com poucas negociações e muita oferta na praça MT, o preço do bezerro de ano caiu 3,82% ante a última semana e esteve negociado na média de R$ 2.249,99/cab.
USDA divulga novas estimativas para o mercado de carne em 2023
O mercado chinês foi o destaque do relatório, que estima-se importar 3,53 milhões de toneladas em equivalente de carcaça (TEC) em 2023 – volume 23,68% maior que os dados divulgados em out.22 e +2,17% em relação a 2022 – movimento impulsionado pela flexibilização da COVID-19, que pode aquecer mais o consumo de proteína bovina do país. Apesar da perspectiva de aumento de 3,16% ante a 2022 na produção de carne na China, a oferta ainda se mantém abaixo do consumo, o que tem favorecido o cenário de importações aquecidas.
Outro ponto importante do relatório foi a queda de 6,53% na produção estadunidense, reflexo da virada do ciclo pecuário no país. Esses fatores podem oferecer boas oportunidades para o excedente de carne bovina no Brasil para 2023, e também uma forma de aliviar a pressão baixista nas cotações do boi gordo no país.

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Atualizada dia 06 dez 22 

CUIABÁ – Em out.22, foi observado um cenário de estagnação na demanda interna e grande oferta de animais terminados nas praças paulista e mato-grossense. Diante disso, a arroba em São Paulo foi pressionada em 2,51% ante a set.22 e registrou a média de US$ 56,59, enquanto a cotação em Mato Grosso decaiu de forma mais acentuada, cerca de 4,10%, no mesmo período.
No mercado externo, o movimento de desvalorização nas arrobas também foi observado nos principais players mundiais, como os Estados Unidos e Austrália. De modo geral, os EUA continuaram na liderança com maiores preços, tendo a menor queda observada no período (0,26% ante a set.22) e fecharam out.22 na média de US$ 84,47/@. O cenário de seca enfrentado pelo país, somado aos altos custos de produção, acarretou uma maior entrega de animais para abate e impactou nas cotações.
MELHORA NOS PREÇOS: com a diminuição da oferta de animais aptos ao abate e a demanda interna aquecida, a arroba do boi gordo valorizou 1,74% ante a semana passada.
ENCARECEU: as demandas aliadas à retenção de ofertas influenciaram positivamente nas cotações da vaca gorda, que aumentaram 1,26% no comparativo semanal.
ALARGOU: o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo voltou a se alargar em 1,89 p.p. ante a semana passada e esteve na média de -15,10%.
Variações positivas nas cotações do boi gordo no mercado físico e mercado futuro.
Nas últimas semanas o mercado físico do boi gordo inverteu o cenário de queda constante nos preços, com a terceira semana consecutiva de valorização nas cotações. A arroba fechou a média semanal em R$ 251,00, um acréscimo de 1,47% em relação à semana anterior – maior variação semanal desde jul.22. Esse ajuste positivo no indicador ocorreu em decorrência da redução na oferta de animais terminados, fator que influenciou para a baixa nas escalas de abate dentro das indústrias, e do aumento na demanda pela proteína bovina.
No entanto, no fechamento mensal, o movimento de alta não foi suficiente para puxar o indicador final para cima. Ademais, os contratos futuros na bolsa de valores (B3), ainda que timidamente, têm apresentado ajustes positivos nos próximos meses, com destaque para abr.23, o qual está sendo negociado na média de R$ 275,10/arroba.

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Atualizada 29 nov 22 

CUIABÁ – Em out.22 foi observado um recuo de 11,07% no abate total de fêmeas em MT ante a set.22, reflexo do menor volume abatido de fêmeas entre 24 e 36 meses (-11,07%) e acima de 36 meses (-19,14%). Em partes, este cenário foi influenciado pelo final do período seco, uma vez que os criadores tendem a reter as fêmeas para a temporada de estação de monta.
Segundo as previsões do TempoCampo, as precipitações para os próximos 30 dias devem se manter entre 200 e 300 mm em grande parte do estado, cenário positivo para os pecuaristas, já que boas precipitações dão suporte para renovação das pastagens. Dessa forma, espera-se maior capacidade de retenção do gado no pasto e, consequentemente, menor oferta de animais aptos ao abate, fatores que, somados à melhora no consumo de carne bovina, podem influenciar na valorização da arroba no último bimestre do ano.
VALORIZOU: com o reaquecimento da demanda interna neste final de ano, a arroba do boi gordo foi impulsionada em 1,19% ante a semana passada em Mato Grosso.
AUMENTOU: a cotação da vaca gorda seguiu o mesmo ritmo dos machos, com acréscimo de 0,87% no comparativo semanal. Assim, a arroba fechou na média de R$ 228,18.
MENOS DIAS: a menor oferta de animais terminados resultou no encurtamento das escalas de abate para 8,88 dias, recuo de 3,51% ante a semana anterior.
Baixa relação de troca entre insumos e boi gordo sinaliza alerta ao pecuarista.
No cenário atual de maior pressão no preço da arroba do boi gordo, a relação de troca com a saca de milho e o farelo de soja seguiu desfavorável para o pecuarista. Os indicadores do milho e farelo de soja com média parcial em nov.22 fixaram-se em 3,46 sc/@ e 0,10t/@, respectivamente, indicando queda de 0,10 p.p. e 0,07 p.p., na mesma ordem.
Diante da atual conjuntura, o pecuarista deve se atentar a essa baixa na relação de troca, em especial com o milho, visto que o insumo é a base energética da alimentação do rebanho, o que reforça a necessidade do planejamento da produção e posicionamento nas compras. Ademais, esperase no curto prazo uma possível queda nas cotações da oleaginosa devido a entrada de oferta na colheita da soja e necessidade de liberação de espaço para o armazenamento dos grãos.

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Atualizada 22 nov 22 

CUIABÁ – Em out.22 o número de abates reduziu 12,14% ante a set.22, fato que influenciou diretamente na utilização real dos frigoríficos (levantada pelo Imea), que caiu 10,32 p.p. e ficou na média de 74,71%. As regiões oeste e noroeste foram as mais impactadas, com redução de 18,74 p.p. e 14,59 p.p, respectivamente, e fixaram-se na média de 65,96% e 58,58% no período, na mesma ordem.
Tal recuo na utilização frigorífica real do estado teve como pivô a menor oferta de animais terminados e a redução da demanda industrial. Este fator foi observado pelas escalas de abate que permaneceram altas, influenciadas pelo excedente de carne bovina nos frigoríficos causado pela demanda interna estagnada. Já para nov.22, a proximidade das festividades de final de ano e eventos esportivos prospectam aumento na demanda da população, o que deve impulsionar a utilização frigorífica no estado.
LEVE ASCENSÃO: diferente das semanas anteriores, a arroba do boi gordo apresentou leve aumento de 0,04%. Assim, a arroba fixou-se em R$ 239,60.
RITMO DE QUEDA: a cotação da vaca gorda seguiu sentido contrário ao boi gordo, com declínio de 0,27% em relação à semana passada e fechou na média de R$ 226,22/@.
NO VERDE: o mercado futuro acompanhou a valorização da arroba do boi gordo e resultou em um acréscimo de 0,51% ante semana passada.
Precificação da arroba do boi gordo preocupa confinadores em MT e aumenta negociações com mecanismos de travamento de preços. 
O último levantamento das intenções de confinamento realizado pelo Imea registrou maior apreensão do pecuarista em relação à atividade no estado. A utilização da capacidade estática fechou out.22 com 65,72% e registrou queda pelo 3º ano consecutivo. A maior oferta de animais, influemciada pelo 2º giro do confinamento, preocupou o produtor em relação ao preço da arroba.
Ao mesmo tempo, a China reduziu o volume de compra afim de pressionar as precificações, o que trouxe impacto direto nas cotações por se tratar do maior demandante da proteína exportada. Este cenário incerto frente à oscilação do mercado aumentou a porcentagem de produtores que recorreram à operações de hedge, mecanismo de travamento de preços. Assim, o incremento foi de 12,68 p.p. em relação a 2021, e totalizou 31,11% entre operações de termo e B3.

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Atualizada 16 nov 22 

CUIABÁ – As cotações médias da arroba do boi gordo nas praças mato-grossense e paulista foram fortemente pressionadas em out.22. As desvalorizações registradas foram de 3,80% e 2,23% respectivamente, ante a set.22 e os indicadores fixaram-se na média de R$ 251,57/@ e R$ 299,91/@, na mesma ordem, cotações livres de impostos.
Mesmo que MT tenha alcançado volumes recordes nas exportações em out.22, o cenário de demanda interna estagnada foi o fator balizador e que mais pressionou as cotações em ambas as praças, visto que a maior parcela da produção é destinada ao mercado interno. Diante disso, o diferencial de base MT-SP se alongou em 1,37 p.p. e fixou-se em -16,12% – percentual que não era observado desde mar.16. Para nov.22, espera-se que a demanda nas gôndolas seja impulsionada dado o maior poder aquisitivo do consumidor frente ao pagamento da 1ª parcela do 13º, somado aos eventos como a Copa do Mundo.
PATINANDO: com a demanda interna ainda enfraquecida e uma boa oferta de animais confinados, a arroba do boi reduziu 0,46% ante a semana passada e fixou-se em R$ 239,51.
MENOS POR @: seguindo o mercado dos machos, as negociações da vaca foram pressionadas em 0,97% no comparativo semanal e fechou na média de R$ 226,85/arroba.
RECUOU: como reflexo das paralisações rodoviárias e incertezas do mercado na semana passada, as escalas de abate recuaram 7,77% e o indicador fixou-se em 9,76 dias.
Em out.22 o abate de bovinos em MT recuou 11,63% ante a set.22, mas ainda esteve 3,60% acima ao do mesmo período do ano anterior. 
Por causa do período atual de entressafra – momento em que é observada diminuição na oferta de animais terminados –, o abate total em Mato Grosso somou o equivalente a 400,31 mil cabeças em out.22, recuo de 11,63% quando comparado ao mês de set.22. A demanda interna estagnada influenciou para essa queda, uma vez que a dificuldade no escoamento da proteína para o varejo gerou excedentes nas indústrias.
Estas, por sua vez, optaram por limitar suas aquisições e realocarem suas escalas de abate. Entretanto, quando se observa o comparativo anual, o volume de animais abatidos aumentou 3,60% ante a out.21, cenário influemciado, principalmente, pela entrada das fêmeas ao mercado, movimento que não era observado no ano passado (já que a retenção estava elevada).

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Atualizada dia 25 out 22

CUIABÁ – Em MT, a utilização da capacidade frigorífica real (levantada mensalmente pelo Imea) registrou avanço de 3,21 p.p. em set.22 ante a ago.22 e fixou-se em 84,83%. Do mesmo modo, a utilização da capacidade operacional (que considera apenas os frigoríficos operantes do estado) também registrou incremento no mesmo comparativo, mas de 3,40 p.p., e ficou na média de 63,99% no período.
Essa menor ociosidade que ocorreu no interior das indústrias foi pautada, principalmente, pelo aumento no abate diário de bovinos na média de 7,10% devido a diminuição no número de dias úteis no estado ante o mês anterior. Por fim, com a demanda interna ainda estagnada e as exportações que até então seguiam trabalhando intensamente, mas começaram a sinalizar recuo na parcial de out.22, a procura por parte das indústrias tende a diminuir dado o menor escoamento, fator que pode aumentar a ociosidade industrial local.
ARROBA EM QUEDA: com a entrada da segunda quinzena do mês e as escalas de abate confortáveis, as cotações foram pressionadas em 0,98% ante a semana passada.
LADO A LADO: na mesma conjuntura do mercado dos machos, a arroba da vaca gorda decresceu 1,22% na última semana e fixou-se na média de R$ 238,91.
LEVE ALTA: com o aumento das chuvas e leve incremento na procura por animais de reposição, o preço do bezerro de ano valorizou 0,26% no comparativo semanal.
Com a atualização recente dos custos de produção realizada pelo Imea, houve incremento para os três sistemas no estado.
Os sistemas que apresentaram maiores variações positivas no 3º trim.22 ante o 2º trim.22 nos custos de produção total (COT) foram os de cria e ciclo completo, com 2,09% e 3,46%, respectivamente no período e fixaram-se na média de R$ 181,52/@ e R$ 154,67/@, na mesma ordem. Apesar de a queda no preço da saca do milho ter impactado no declínio dos preços dos concentrados em 1,60% ante o 2º trim.22, os custos com a suplementação em ambos os sistemas continuaram em alta, com média de R$ 46,80/@ para a cria e R$ 32,31/@ para o ciclo completo. Esse cenário foi puxado especialmente pelo custo com o sal mineral, o qual se valorizou em 2,64% no período analisado. Por fim, o sistema com a menor elevação foi o de recria-engorda, que aumentou em 0,12% no mesmo comparativo, na média de R$ 265,50/arroba.

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Atualizada 18 out 22

CUIABÁ – Novamente o diferencial de base MT-SP registrou um alargamento de 0,77 p.p no indicador médio da arroba do boi gordo e alcançou o percentual de 14,75% no mês de set.22. Assim como no mês passado, a queda mais intensa foi registrada no preço médio mato-grossense, que recuou 4,11% e ficou cotado na média de R$ 261,52/@, enquanto na praça paulista o indicador registrou queda de 3,25% e ficou na média de R$ 306,75/@ – ambas as cotações livres de impostos.
O escoamento mais elevado da carne bovina em São Paulo ante a estagnação da demanda interna em Mato Grosso foi o principal balizador para as desvalorizações dentro da porteira. É importante destacar que este movimento tende a se manter para out.22, visto que a oferta continua favorável, mas a demanda interna acena melhoras a partir de nov.22 com o recebimento do 13º, copa do mundo e festividades de final de ano.
CAIU: as escalas de abate ainda confortáveis na maioria dos frigoríficos de Mato Grosso mantiveram a pressão na arroba do boi gordo em 0,29% ante a semana passada.
DESACELEROU: a arroba da vaca gorda foi pressionada em 0,34% no comparativo semanal e o indicador ficou cotado na média de R$ 241,86/@ no estado.
VALORIZOU: a queda na arroba do boi gordo foi mais intensa do que a observada no bezerro de ano e isso resultou em uma relação de troca 0,15% maior do que a da semana passada.
Segundo o Indea, após quatro meses de altas consecutivas, o volume total de bovinos abatidos em Mato Grosso registrou queda no mês de set.22 e totalizou 453,00 mil cabeças.
A variação observada no indicador foi de -1,85% no comparativo com ago.22, cenário puxado pela retenção na oferta das fêmeas para a estação de monta (-18,52% no mesmo comparativo), enquanto o volume de machos registrou incremento de 7,94% no período. Quanto à distribuição do volume de abate nas macrorregiões do estado, a noroeste registrou a menor quantidade em volume (34,26 mil cabeças) e o maior percentual de queda, de 24,35% em set.22 ante a ago.22.
A região se destaca pelo predomínio do sistema de cria e, dessa forma, possui a maior parcela do rebanho de fêmeas. No entanto a região médio-norte registrou o maior avanço mensal, de 24,62%, devido à concentração de animais confinados ofertados, que totalizaram 56,83 mil cabeças.

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Atualizada 11 out 22

CUIABÁ – De acordo com a divulgação do Imea, a 4ª estimativa de 2022 do Valor Bruto de Produção Agropecuária de MT fechou em R$ 205,11 bilhões, incremento de 43,48% ante a 8ª estimativa de 2021. Desse resultado, a pecuária registrou 15,95% de participação, equivalente a R$ 32,72 bilhões – acréscimo de 5,28% no mesmo comparativo. Adentrando o setor da bovinocultura de corte, a representatividade foi de 13,35%, ou o mesmo que R$ 27,39 milhões – incremento de 6,98% ante a 2021.
Esse cenário foi pautado na inversão do ciclo pecuário, pois mais fêmeas foram ofertadas (+11,87%) e isso elevou o número total de bovinos abatidos em Mato Grosso, aumentando assim a produção de carne bovina no esta-do. No entanto, o baixo escoamento da proteína no mercado interno fez as cotações da arroba dentro da porteira registrarem queda, fator que limitou uma alta mais elevada do VBP.
DECLÍNIO: depois de várias semanas consecutivas de queda intensa no indicador da arroba do boi gordo, na última semana a variação foi de -0,43% no comparativo semanal.
LEVE QUEDA: a oferta mais tímida de fêmeas ao abate fez com que a arroba da vaca gorda registrasse recuo de apenas 0,30% ante a semana passada, sendo cotada a R$ 242,73.
B3 DESVALORIZADA: com a oferta de bovinos acima do esperado para o período, o contrato corrente da bolsa registrou queda de 1,76% no comparativo semanal.
China, somada a Hong Kong, continua liderando o ranking de maior importador de carne bovina mato-grossense, enquanto a Rússia cai para a décima colocação.
As compras de carne bovina do gigante asiático vieram a todo vapor e, no acumulado de janeiro a setembro de 2022, registraram um incremento de 27,57% ante o mesmo período do ano passado. Em volume, foram embarcadas 280,88 mil toneladas em equivalente carcaça de Mato Grosso ante a 220,17 mil TEC do mesmo período de 2021. 
Países do Oriente Médio também aumentaram suas compras, como o Egito e os Emirados Árabes Unidos, com acréscimos de 122,48% e 108,69%, respectivamente, no período. Porém, a Rússia diminuiu suas compras em 11,20% no comparativo anual, cenário pautado pela barreira imposta nas compras de carnes oriundas de animais mais velhos (sendo liberada apenas em setembro deste ano).

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Atualizada dia 04 out 22

CUIABÁ – Com o início da primavera, as estimativas para o curto prazo (30 dias) já apontam para chuvas entre 100 e 150 mm na maior parte das regiões do estado, segundo a previsão do TempoCampo. No entanto, as regiões norte e noroeste se destacaram por registrar um acumulado mais elevado, de 200 a 300 mm, cenário favorável para os pecuaristas visto que o sistema de cria tem maior incidência na região e a seca vinha impactando na engorda dos animais de reposição.
De um modo geral, neste período de renovação das pastagens, os produtores começam a reter seus animais e isso tende a limitar a oferta no final do ano, sendo concentrada para animais confinados ou semiconfinados. Com isso, se a demanda interna se intensificar conforme as estimativas de mercado e a oferta for limitada, os preços da arroba tendem a apresentar incrementos no último bimestre do ano. 
NO VERMELHO: a boa oferta de animais para o abate no estado pressionou as cotações em 1,62% ante a semana passada e a arroba do bovino macho ficou na média de R$ 255,26.
MENOR PREÇO: o mercado da vaca gorda acompanhou a movimentação da arroba do boi gordo e decaiu em 1,23% no comparativo semanal e fixou-se na média de R$ 243,46/arroba.
CENÁRIO DESFAVORÁVEL: o movimento de estagnação nas negociações do gado magro pressionou as cotações do bezerro de 12 meses, que ficou cotado a R$ 2.600,36/cabeça.
Arroba em dólar mato-grossense cai para a última colocação no mercado internacional e a australiana perde a primeira posição para os EUA após 28 meses na liderança. 
Perante um cenário de maior quantidade de animais ofertados para o abate, aliado a uma recessão no poder aquisitivo do consumidor interno, a arroba mato-grossense decaiu em 1,05% em ago.22 ante a jul.22 e ficou na média de US$ 52,82/@, a menor cotação dentre os principais players de mercado.
No mesmo sentido, a arroba australiana também registrou queda, de 2,09% no indicador, e fechou na média de US$ 81,82/@. O principal fator esteve pautado no aumento do estoque de animais no país, somado aos receios sanitários diante dos casos de febre aftosa na Indonésia. Sendo assim, o país perdeu a liderança no mercado internacional para os Estados Unidos, que teve uma valorização de 1,62% e ficou na média de US$ 85,06/@ no mesmo período.

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Atualizada dia 27 set 22

CUIABÁ –  Acompanhando o cenário de pressão na arroba do boi gordo, o mercado de reposição seguiu andando de lado nas últimas semanas. O bom volume ofertado de bezerros desmamados, aliado à baixa procura por parte dos recriadores, refletiu na desvalorização de 2,43% – considerando o acumulado dos dias 01/09 a 23/09 ante o mesmo período de ago.22. Dessa forma, a cotação média do indicador ficou em R$ 2.291,06/cab.
Do mesmo modo, com o atual cenário de virada do ciclo pecuário, tem sido observado um aumento na oferta das fêmeas no estado, movimento que refletiu no recuo de 4,76% no preço da vaca parida no mesmo comparativo, com as negociações na média de R$ 4.236,01/cab. Vale destacar que a elevada quantidade dessas categorias disponíveis no mercado tem sido reflexo da retenção das fêmeas nos dois últimos anos.
REDUZIU: com o contínuo cenário de boa oferta de bovinos e baixa demanda interna, a arroba do boi gordo foi novamente pressionada no estado e fixou-se na média de R$ 259,47.
DEPRECIOU: para as fêmeas, a queda no indicador foi de 0,61% no comparativo semanal e a arroba da vaca gorda registrou a média de R$ 246,48 no estado.
AUMENTOU: com as câmaras frias estocadas e a oferta satisfatória de bovinos no mercado interno, as escalas de abate dos frigoríficos resultaram na média de 9,00 dias em MT.
Segundo os dados do IBGE, o 1º sem.22 foi de aumento no abate de bovinos e na produção de carne tanto em nível nacional, como em Mato Grosso ante o 1º sem.21.
Com a divulgação dos dados do IBGE referentes ao 2º trim.22, em nível nacional o abate de bovinos somou 7,36 milhões de cabeças, com uma produção total de 1,94 milhão de toneladas no país. Para Mato Grosso, os resultados foram de 1,11 milhão de cabeças, enquanto a produção foi de 31,06 mil toneladas.
Quando se analisa o acumulado do semestre, os resultados foram de acréscimo de 2,07% na produção e 1,72% no abate ante o 1º sem.21, somando 62,04 mil toneladas e 2,23 milhões de cabeças. Esses resultados positivos para os dois indicadores foi reflexo da mudança no ciclo pecuário, que ocorre não só em nível estadual, como nacional. As fêmeas seguem sendo mais ofertadas e esse movimento tende a se intensificar no próximo ano

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Atualizada 20 set 22

CUIABÁ – A arroba do boi gordo mato-grossense recuou 5,28% em ago.22 ante a jul.22 e ficou cotada na média de R$ 272,74 (precificação a prazo e livre de Funrural). Já na praça paulista, a queda foi menos intensa, de 3,27% no mesmo comparativo e o indicador fixou-se na média de R$ 317,05/@ – cotação também livre de impostos. Esse movimento de desvalorização nos preços, contrário ao que foi observado no mesmo período do ano passado, esteve pautado na oferta elevada de bovinos aptos para o abate, enquanto a demanda interna esteve estagnada e limitou o escoamento da carne, principalmente em Mato Grosso (contrário a São Paulo, que é um grande polo consumidor). Diante disso, o diferencial de base entre os estados se alargou para -13,98%, terceiro maior resultado em 2022, e ficou 1,83 p.p. à frente do resultado obtido em jul.22.
QUEDA: a arroba do boi gordo seguiu com leve queda de 0,18% ante a semana passada e registrou a média de R$ 262,45. Esse cenário foi reflexo da boa oferta e fraca demanda interna.
LADO A LADO: a arroba da vaca gorda apresentou desvalorização de 0,26% no comparativo semanal e fechou a semana na média de R$ 247,99 no estado.
CAIU: os contratos com vencimento para out.22 sofreram reajuste negativo de 0,89% ante a semana passada e, com isso, foram negociados na média de R$ 308,62/@ em MT.
MT abateu 454,67 mil cabeças de bovinos em ago.22, contudo, a utilização frigorífica real, operacional e total recuaram no estado. Em ago.22, a utilização real (informada pelos frigoríficos) registrou recuo de 3,04 p.p ante a jul.22 e o indicador fechou em 82,67%. Mesmo com o alto volume de abates no estado, o maior número de dias úteis ante o mês passado fez com que houvesse uma maior distribuição dos lotes de bovinos.
Nesta linha, a utilização total (registrada pelo MAPA e Indea) também recuou, mas cerca de 2,00 p.p no período e ficou em 51,18%. Já a utilização operacional foi a que apresentou uma maior redução, de 8,94 p.p. ante jul.22, e fechou na média de 60,60% – resultado puxado pela região noroeste devido ao fechamento de uma planta frigorífica. De modo geral, para o set.22, espera-se menor oferta de animais terminados diante da seca e, com isso, os abates totais tendem a diminuir, influenciando na ociosidade industrial de MT.

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Atualizada 13 set 22

CUIABÁ – Segundo os dados divulgados pelo Indea-MT referentes a ago.22, o volume total de bovinos abatidos no estado totalizou 461,50 mil cabeças, queda de 0,14% ante a jul.22, mas incremento de 2,71% no comparativo anual. Quanto à variação nas macrorregiões do estado, foi observado um movimento de queda no abate, especialmente nas regiões norte (-17,38%) e noroeste (-6,40) no comparativo mensal – onde o sistema de cria tem maior destaque.
Já ao analisar as categorias, foi possível observar aumento na quantidade de machos abatidos, que totalizou 290,74 mil cabeças no período (+5,72% ante o mês passado). Esse resultado foi puxado especialmente pelos animais com menos de 24 meses (padrão China), que registrou aumento de 39,98% no mesmo comparativo. Por fim, para as fêmeas, houve queda de 8,74% no volume total ante a jul.22 e somou 170,80 mil cabeças abatidas
NOVA QUEDA: a arroba do boi gordo foi pressionada em 0,48% ante a semana passada e fixou-se na média de R$ 262,93 em MT, cenário pautado no baixo escoamento da carne.
REFLEXO DO BOI: de maneira análoga, a arroba da vaca gorda registrou decréscimo de 0,52% no comparativo semanal e ficou na média de R$ 248,65 no estado.
BÔNUS PARA O CRIADOR: diante da maior desvalorização na arroba do boi terminado, a relação de troca entre boi/bezerro aumentou para 1,81 p.p. ante a semana anterior.
Segundo a Secex, em ago.22 as exportações de carne bovina em equivalente carcaça alcançaram patamares recordes em MT. 
O escoamento de carne para o exterior seguiu aquecido e registrou incrementos de 20,03% e 33,60% no Brasil e MT ante a jul.22, respectivamente.
Em números, foram embarcadas 278,80 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) brasileiras, e os embarques mato-grossenses somaram 62,15 mil TEC. A demanda internacional seguiu impulsionada pela China, que registrou alta de 30,11% ante a jul.22 e importou o total de 43,50 mil TEC do estado.
Somado a isso, países do Oriente Médio e da União Europeia ganhou espaço nas importações matogrossenses, com aumento de 41,92% e 41,23%, respectivamente, na quantidade importada no período. Quanto aos países que compõem a UE, a Itália importou 0,92 mil TEC (+12,50% ante a jul.22), reflexo do Ferragosto – principal feriado de verão no país e que acarretou no aumento do consumo da carne bovina.

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Atualizada 30 ago 22

CUIABÁ – Partindo de um cenário com demanda interna retraída, férias coletivas de plantas frigoríficas no estado e um aumento na oferta de animais para o abate mesmo no período de entressafra no decorrer de ago.22, as cotações físicas da arroba do boi gordo foram pressionadas no período em 4,42% ante o mês de jul.22 e ficaram na média de R$ 273,10. 
Enquanto isso, a reposição em Mato Grosso apresentou elevadas ofertas e baixa demanda ao longo do mês e isso gerou uma queda nos preços do bezerro de ano em 2,13% ante o mês passado. Diante desse movimento nas cotações, o ágio boi/bezerro ficou em 28,11% (+1,72 p.p. ante a jul.22), sentido contrário ao cenário observado em ago.21, no qual o ágio esteve em 31,50% justificado pelos picos observados no preço da arroba do boi gordo, enquanto a reposição indicava queda.
DECLÍNIO: com o baixo escoamento da carne e as escalas alongadas, houve pressão na cotação média da arroba do boi gordo em 0,76% no comparativo semanal.
DESVALORIZOU: a cotação média da arroba da vaca gorda foi pressionada em 1,41% ante a semana passada e finalizou a semana a R$ 251,59.
MAIS DIAS: diante da demanda interna estagnada e oferta satisfatória de gado, as plantas frigoríficas do estado alongaram suas escalas de abate para a média de 8,96 dias.
O mercado físico do boi registrou queda em ago.22, mas a B3 apontou recuperação no mercado futuro a partir de set.22 em MT. 
Em ago.22, o mercado físico do boi gordo mostrou-se adverso ante a ago.21, visto que no período a arroba registrou incrementos e fechou na média de R$ 300,80. Já para este ano a negociação ficou em R$ 273,10/@ no mês, recuo de 9,21% no comparativo anual. Porém, o mercado futuro aponta para valorizações no indicador e, contrário aos anos anteriores, em que o pico das cotações ocorrem em out.22, neste ano os contratos com vencimento para nov.22 e dez.22 são os que apresentaram maiores incrementos, justificados pela expectativa de melhora no consumo da carne bovina no mercado interno devido às festividades anuais, copa do mundo e eleições brasileiras. Além disso, espera-se também um escoamento externo mais aquecido para a China e países no Oriente Médio, como sazonalmente ocorre neste período.

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Atualizada dia 23 ago 22

CUIABÁ – Em jul.22, o abate total de bovinos em MT registrou alta de 4,36% ante a jun.22 e somou 455,02 mil cabeças. Nesse sentido, foi observado um incremento de 0,29 p.p. na utilização frigorífica real, a qual fechou na média de 86,25% no estado. O movimento de alta também foi registrado na utilização frigorífica operacional, que avançou 4,38 p.p. no comparativo mensal e fixou-se na média de 69,54% da utilização das plantas em atuação.
Mesmo com um maior número de unidades em operação, o cenário de avanço em ambas as utilizações foi reflexo do incremento mais intenso no abate total do estado. Para ago.22, espera-se um cenário altista na utilização da capacidade real das indústrias, pois a notícia de que uma planta exportadora foi embargada e outras três entraram em férias coletivas movimentou o mercado, o que pode acarretar em uma diminuição na ociosidade industrial no mês
DECAIU: na última semana, a arroba do boi gordo registrou uma desvalorização de 3,04% ante a semana passada. A pressão surgiu devido à paralisação das indústrias.
SEGUINDO O BOI: diante da atual conjuntura dos machos, o cenário alcançou as cotações da vaca gorda e fez com que a arroba registrasse a média de R$ 255,20 em MT.
INCERTO: as cotações da arroba na B3 com vencimento para ago.22, foram pressionadas em 0,42% ante a semana passada e ficaram na média de R$ 307,31.
Em jul.22, o Imea realizou o segundo levantamento das intenções de confinamento em Mato Grosso.
Cerca de 180 informantes foram entrevistados, o que representou 75,00% da amostra total. O resultado obtido foi 22,15% superior à estimativa realizada em abr.22 e somou 647.267 cabeças de bovinos confinados. A região sudeste apresentou um acréscimo de 167,54% no volume de animais confinados, enquanto a região com menor variação foi a médio-norte (17,44% ante a abr.22), e resultou em 133,30 mil cabeças.
De um modo geral, a conjuntura atual que influenciou na tomada de decisão do confinador esteve atrelada aos menores preços dos animais de reposição e aos custos com suplementação mais baixos, puxado pelo menor preço do milho. No entanto, o preço futuro da arroba tem sido um ponto de atenção, pois não tem registrado valorização que o mercado espera. Para mais informações, acesse o relatório completo aqui.

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Atualizada 16 ago 22

CUIABÁ – Em julho, a restrição na oferta de animais terminados em Mato Grosso e São Paulo, somada às exportações aquecidas no período, influenciou para uma valorização mensal de 1,99% e 4,22%, respectivamente, ante a jun.22. Nesse sentido, as arrobas fixaram-se na média de R$ 327,75 e R$ 287,94 na praça paulista e mato-grossense, nesta ordem, sendo ambas as cotações livres de Funrural.
Diante disso, no período houve um encurtamento de 1,87 p.p. no diferencial de base entre os estados ante o mês passado e o indicador fixou-se em -12,15%. Para ago.22, eram esperadas cotações elevadas para a arroba, visto que o período de entressafra limitaria a oferta (movimento sazonal no setor). No entanto, com a saída temporária das compras de alguns frigoríficos no estado e, com o embargo da China sobre uma indústria local, os preços começaram a apresentar quedas elevadas nas praças.
NO VERMELHO: as recentes notícias referentes à saída do mercado de algumas indústrias no estado pressionaram a arroba do boi gordo em 1,36% no comparativo semanal.
QUEDA NA ARROBA: esse movimento impactou também a cotação das fêmeas, que comparado à semana passada recuou 1,10% e fixou-se na média de R$ 261,19/arroba.
MERCADO PRESSIONADO: com a queda na arroba do boi gordo, somada à estagnação da demanda, o preço do bezerro de ano registrou recuo de 1,18% ante a semana passada.
Diferente do cenário observado no setor de grãos, as exportações de carne bovina ainda se concentram no arco sul com 99,28% de representatividade no acumulado de jan-jul.22. 
A participação do arco norte no escoamento dos grãos neste período representou cerca de 1/3 dos embarques totais de soja e milho. No entanto, mesmo que desde o ano de 2010 a destinação pelo arco norte – que consiste em portos localizados em regiões acima do paralelo 16°– começou a ser uma realidade, o escoamento da carne bovina mato-grossense ainda se concentra no arco sul.
Para se ter ideia, o porto de Barcarena – PA foi responsável por transportar 2,29 mil toneladas em equivalente carcaça (Mil TEC) na parcial do ano, enquanto o porto de Santos embarcou um total de 228,53 mil TEC no mesmo período. Essa baixa participação tem como reflexo os problemas logísticos e de infraestrutura enfrentados, o qual limita o volume de carne bovina ao arco norte.

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Atualizada 9 ago 22

CUIABÁ – Em jul.22, as exportações mato-grossenses de carne bovina alcançaram o segundo maior volume de 2022, com 46,51 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) embarcadas. Esse ritmo continua sendo pautado pelas elevadas compras chinesas, que seguiram acima do patamar de 30,00 mil TEC no respectivo mês. Outro ponto importante de salientar: a maior participação das importações do Reino Unido, mercado que se ampliou desde o Brexit (saída do Reino Unido do Bloco Econômico da União Europeia).
Para se ter ideia, a partir desse momento as compras da carne mato-grossense se elevaram em 439,55% no comparativo de 2021 ante a 2020 – fatores como as mudanças nas taxas para produtos agrícolas influenciaram neste movimento. Já em 2022, apesar da leve queda de 0,83% no comparativo dos sete primeiros meses do ano, ante 2021, já se acumulam 1,83 mil TEC embarcadas
ARROBA EM BAIXA: a oferta de bovinos seguiu mais aquecida na última semana e, com isso,  o indicador da arroba do boi gordo registrou queda de 0,45% ante a semana passada.
FÊMEAS EM QUEDA: no mesmo cenário dos machos, as fêmeas também seguiram com queda nas cotações e a arroba ficou na média de R$ 264,08.
ESCALAS LARGAS: diante desse incremento nos envios de animais terminados ao abate, as escalas se alongaram em 13,48% e ficaram na média de 8,84 dias.
O abate total de bovinos teve incremento em Mato Grosso. Movimentações externas influenciam este cenário. 
Em jul.22, o abate total de bovinos foi 3,74% superior ao registrado em jun.22 e totalizou 462,17 mil cabeças de animais. Esse cenário foi influenciado pela maior oferta dos machos, que registrou incremento de 10,64% no mesmo comparativo, resultando em 275,02 mil cabeças. Em contrapartida, a oferta de fêmeas recuou 4,98% ante a jun.22.
Apesar da conjuntura atual de período de entressafra, ainda foram observados lotes de animais terminados a pasto sendo ofertados. Outro ponto de atenção se volta para a demanda externa aquecida, que impulsionou a oferta de bovinos mais jovens e semiconfinados, como é o caso dos machos de 4 a 12 meses, com aumento de mais de 600,00% em sua oferta, seguidos dos animais entre 12 e 24 meses e entre 24 e 36 meses, que registraram incremento de 9,77% e 13,56%, respectivamente, no mesmo comparativo.

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Atualizada 02 ago 22

CUIABÁ – No fechamento de jul.22, as cotações médias da arroba do boi e da vaca gorda registraram acréscimo de 4,73% e 5,04%, respectivamente, no comparativo com o mês passado. Com isso, os preços fixaram-se na média de R$ 286,97/@ e R$ 272,05/@, na mesma ordem.
Os principais fatores que influenciaram para este cenário estiveram atrelados à menor oferta de animais no decorrer do mês, por conta do período de entressafra, enquanto a demanda externa manteve-se em elevados patamares no mesmo período e a interna esteve mais aquecida na primeira quinzena. No entanto, é importante destacar que na última semana de jul.22 um movimento de maior oferta dos animais confinados no 1º giro começou a surtir efeito no mercado e influenciou nos preços, que somada à retração da demanda no final do mês, a arroba começou a ser pressionada em ambas as categorias.
ALONGOU: com o mercado bem ofertado, os frigoríficos não encontraram dificuldades na composição das escalas de abate, que ficaram na média de 7,79 dias na última semana.
RETRAIU: com a expectativa de aumento na oferta de bovinos em out.22, o mercado futuro apresentou recuo de 0,54% no comparativo com a última semana.
DESVALORIZOU: com uma oferta intensificada no mercado, o preço médio do bezerro de ano desvalorizou 1,11% ante a semana passada e ficou cotado na média de R$ 2.678,26/cab.
Recentemente, o Imea divulgou os dados dos custos de produção referentes ao 2° trim.22 para a pecuária de corte mato-grossense.
Dessa forma, os sistemas de cria e ciclo completo registaram aumento no custo operacional total (COT) de 6,22% e 6,30%, respectivamente, ante o 1º trim.22 e fixaram-se em R$ 177,81/@ e R$ 149,50/@, na mesma ordem. Esse cenário foi impulsionado pelos preços da suplementação animal, que variou +10,67% e +8,74%, respectivamente, no mesmo período, devido à valorização dos concentrados como o milho e farelo de soja.
Em contrapartida, apesar do cenário dos suprimentos apresentar alta de 14,86% – no mesmo comparativo –, o custo operacional total do sistema de recria e engorda diminuiu em 2,45% ante o 1º trim.22 (R$ 265,19/@), sendo puxado, especialmente, pela queda no custo com aquisição de animais (-10,38%). Esse recuo nos preços da reposição foi reflexo da elevada oferta que começou a surgir e impactou nas cotações.

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Atualizada dia 26 jul 22

CUIABÁ – Em jun.22, o mercado do boi gordo na praça mato-grossense reduziu 3,51% ante a mai.22 e registrou média de US$ 54,37/@. Apesar da valorização do dólar, que exibiu alta de 1,82% no mesmo comparativo e atingiu patamares de US$ 5,04, o aumento da oferta de animais terminados, tanto no sistema a pasto quanto no 1º giro de confinamento, promoveu o cenário de retração.
A pressão observada foi de alcance mundial, uma vez que os principais países exportadores também apresentaram recuo na média mensal, com destaque para a Argentina, que reduziu 7,05% nos seus preços frente a mai.22 e ficou cotada a média em US$ 60,15/@. Esta queda foi reflexo da menor movimentação agropecuária no país, visto que a greve dos caminhoneiros impactou no escoamento das produções agrícolas e pecuárias, estagnando os mercados interno e externo da nação
REDUÇÃO: oferta de boi continua em alta, uma vez que não há pastos para a retenção dos animais e, com isso, o preço da arroba caiu 1,17% ante a semana passada.
QUEDA: na mesma conjuntura do gado gordo, a vaca gorda tem sido oferecida em grande escala e teve declínio de 1,28% ante a semana passada, na média de R$ 270,71/arroba.
DESVALORIZOU: acompanhando o cenário de excedente na oferta, o mercado futuro exibiu decréscimo de 0,77% ante a semana passada e fechou na média de R$ 325,63/@.
Queda nas cotações da arroba faz o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo diminuir 0,19 p.p de mai.22 para jun.22.
A quantidade de animais enviados para abate aumentou em junho devido ao cenário de estiagem, o que pressionou as cotações nas praças analisadas, que diminuíram 1,34% em Mato Grosso e 1,55% em São Paulo, ambas ante a mai.22, e ficaram cotadas na média de R$ 276,29/@ e R$ 321,34/@, respectivamente.
Com a dificuldade no escoamento da proteína à população devido ao baixo poder de compra, as indústrias operaram de maneira limitada nas compras e com escalas de abates mais longas, o que reforçou o movimento de recuo, especialmente em São Paulo. Diante do cenário de recuo nos preços praticados em jun.22, o diferencial ficou na média de -14,02%, indicando maior proximidade entre as cotações. Para jul.22, espera-se volatilidade nos preços devido a menor oferta de animais a pasto e entrada dos confinados.

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Atualizada 19 jul 22

CUIABÁ – De acordo com os dados de jun.22 divulgados pela Secex, a quantidade exportada em equivalente de carcaça aumentou 7,47% ante a mai.22 e totalizou 45,56 mil toneladas de carne bovina de Mato Grosso. Com o aquecimento da demanda externa pela proteína, a receita total registrou valorização de 15,16% em comparação com o mês anterior, o que gerou um valor de US$ 244,83 milhões.
Dentre os países importadores da carne matogrossense, a China e Hong Kong se mantiveram como os principais players e representaram juntos 75,14% do volume total exportado. O gigante asiático aumentou sua importação em 20,32% ante a mai.22 e adquiriu 34,23 mil t de carne, o que resultou numa receita de US$ 193,06 milhões. Esse valor representou 78,85% do capital total gerado pelas exportações mato-grossenses. 
PRESSIONADO: devido à estiagem, a oferta de bovinos aumentou, o que gerou uma queda de 0,37% no preço da arroba do boi gordo, que ficou na média de R$ 289,06.
DIMINUIU: com o cenário análogo ao do boi gordo, a vaca gorda desvalorizou 0,44% ante a semana passada e apresentou média de R$ 274,23/@.
ESFRIOU: o mercado da reposição segue estagnado com uma grande quantidade de ofertas. Dessa forma, o preço do bezerro caiu 1,36% ante a semana passada.
Segundo o Indea-MT, o abate total de bovinos em MT apontou alta de 4,58% de mai.22 a jun.22 e totalizou 445,51 mil cabeças abatidas. 
A conjuntura que corroborou com esse cenário esteve atrelada à maior oferta de animais machos, devido à liberação dos lotes finais de animais terminados a pasto, ao início do período de seca e à entressafra dos bovinos.
Sendo assim, o abate total de machos para o período apresentou aumento de 7,00% no comparativo mensal e registrou volume de 248,56 mil cabeças abatidas em jun.22. Observadas as regiões, a noroeste e médio-norte lideraram o abate de machos, com adição de 36,88% e 21,08% de mai.22 a jun.22, respectivamente.
No cenário das fêmeas, a região médio-norte foi a de maior influência, com alta de 42,43% para o mesmo período. No acumulado do 1º sem.22, o abate total de bovinos em MT apresentou alta de 5,22% ante o 1º sem.21, com adição de 116,05 mil cabeças, foi totalizado 2,34 milhões de cabeças abatidas em 2022.

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Atualizada 12 jul 22

CUIABÁ – Segundo o IBGE, no 1º trim.22 o abate de bovinos no país aumentou 5,88% (+128,52 mil cab.) ante o primeiro trimestre de 2021, cenário impulsionado pela quantidade de fêmeas abatidas, equivalente a 72,37 mil ton a mais do que no mesmo período no ano anterior. Diante da maior oferta de animais e intensa demanda externa, a produção brasileira de carne bovina registrou acréscimo de 6,46% no mesmo período.
Nessa mesma conjuntura, em Mato Grosso os abates aumentaram 7,55% (+26,23 mil cab.), ante o 1° tri.21, e isso intensificou a produção de carne em 7,84%, no mesmo comparativo, com o volume total de 95,76 mil kg produzidos. Vale destacar que o pico da produção ocorreu em janeiro (+116,40 mil kg), devido à elevada demanda chinesa no período. No entanto, nesse mesmo período a demanda interna permaneceu estagnada, devido aos altos patamares da proteína bovina no varejo. 
AUMENTOU: a demanda mais aquecida de início de mês animou o setor e, com a oferta mais limitada no estado, a arroba do boi gordo registrou alta de 1,48% na última semana.
VALORIZOU: no mesmo movimento, o preço médio da arroba da vaca gorda registrou um leve incremento de 0,90% ante a semana passada e ficou cotada a R$ 275,45.
MAIS PRÓXIMO: com o incremento ocorrendo de forma menos intensa em MT ante o cenário de SP, o diferencial de base se alargou em 0,88 p.p. no comparativo semanal.
Segundo o Imea, o Valor Bruto de Produção (VBP) do boi representou 13,98% da participação agropecuária de Mato Grosso.
A terceira estimativa de 2022 do VBP de Mato Grosso estimou alta de 43,83% quando comparado à 7ª estimativa de 2021 e somou R$ 205,83 bilhões ao todo. A pecuária representou 16,59% do resultado, enquanto a agricultura correspondeu com 83,41%. No comparativo das cadeias, a pecuária de corte foi responsável por R$ 28,78 bi. de participação, resultado 0,56% inferior se comparado com a última estimativa (abr.22), cenário puxado pelos preços mais baixos dentro da porteira.
Ao analisar as perspectivas para 2022 ante a 2021, espera-se um incremento de 12,33% no VBP da pecuária de corte, com acumulo de R$ 28,78 bilhões. Essa alta baseia-se na maior produção de carne no estado devido ao atual momento do ciclo da bovinocultura, onde tem ocorrido uma maior oferta de animais para o abate, especialmente das fêmeas.

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Atualizada dia 05 jul 2022

CUIABÁ – A carne brasileira, com destaque para a mato-grossense, vem adquirindo maior visibilidade e competitividade no mercado externo, devido aos fatores relacionados à qualidade e questões sanitárias. Essa elevada demanda tem influenciado, inclusive, para o maior valor agregado do produto no mercado internacional, uma vez que o preço médio da carne comercializada no mercado externo foi 20,19% superior à precificação da carne bovina no mercado interno em mai.22.
Além do maior consumo mundial, a variação do câmbio também influenciou para essa conjuntura e o preço ficou na média de R$ 24,70/kg (+9,46% ante a abr.22). No entanto, no mercado interno o cenário foi de pressão na cotação média do atacado, devido à menor absorção do consumidor final frente aos preços elevados da proteína. Nesse sentido, o indicador ficou na média de R$ 19,71/kg, -3,67% em mai.22 ante a abr.22.
RETENÇÃO DE OFERTAS: o movimento de retenção de oferta se manteve no estado e isso resultou no aumento do preço da arroba do boi gordo em 2,96% ante a semana passada.
NO VERDE: o preço médio da vaca gorda registrou valorização de 3,03% no comparativo semanal. A oferta seguiu mais restrita que a dos machos em Mato Grosso.
MENOR DEMANDA: diante de um mercado de reposição pouco movimentado, o bezerro de ano desvalorizou 2,36% ante a semana passada, ficando em R$ 2.751,70/cab.
Segundo estimativas do USDA, em 2022 o Brasil será o segundo maior produtor e terceiro maior consumidor de carne bovina no mundo.
A produção de carne bovina mundial segue liderada pelos EUA, que em 2021 produziu 12,73 milhões de ton e estima-se para 2022 recuo de 0,81% na produção. Já para o Brasil, 2º no ranking, a estimativa é de aumento de 3,68% em 2022, somando 9,85 milhões de ton – reflexo este do incremento no volume de animais enviados ao abate, com destaque para as fêmeas.
Com relação ao consumo doméstico da proteína, o USDA projeta uma demanda para 2022 de 10,23 milhões de ton para a China, que se posiciona atrás apenas dos EUA, visto que o acumulado do ano até o momento já ultrapassa os resultados do ano passado. Esse resultado no consumo segue pautado no novo hábito do consumidor final para a proteína. Já o Brasil e União Europeia, terceiro e quarto colocado, o USDA estima um consumo de 7,31 milhões de ton e 6,45 milhões, na ordem.

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Atualizada dia 28 jun 2022

Como sazonalmente ocorre no período de entressafra, o produtor busca por suplementar seus animais diante da menor disponibilidade de pastagens no estado. Dentre os insumos mais procurados, estão: o milho e o farelo de soja. No entanto, com a pressão na cotação do dólar no último mês, o preço médio do farelo de soja foi desvalorizado em 5,02% em mai.22 ante a abr.22.
Nesse mesmo período a arroba do boi gordo desvalorizou em 4,45% em Mato Grosso. Com isso, a relação de troca aumentou para 120,00 kg/@ (+1,44%) – cenário propício para o pecuarista. No entanto, com relação ao milho, o momento de colheita fez o indicador ser pressionado em 3,83% no mesmo comparativo, sendo então necessários 3,94 sc/@, cenário que desestimulou pontualmente os atuantes da área para realizar maiores negociações na aquisição desse insumo.
REAGIU: na última semana o preço médio da arroba do boi gordo subiu de maneira mais intensa (+2,45%) ante a semana passada, devido à oferta que começou a se limitar no estado.
VALORIZOU: acompanhando o movimento do mercado dos animais machos, as fêmeas também valorizaram (+4,34%) no comparativo semanal, ficando cotadas a R$ 264,95 a arroba.
ENCURTOU: com o cenário contínuo de retração na oferta, os frigoríficos tiveram de encurtar suas escalas de abate em 2,60% ante a semana passada, ficando na média de 6,37 dias.
Para o 2º semestre de 2022, as expectativas são de preços mais estáveis para a arroba do boi gordo mato-grossense, segundo a B3.
Após um cenário de intensa pressão na arroba devido à maior oferta de bovinos em mai.22, o movimento das cotações tende a se inverter nos próximos meses com o período de entressafra.
De acordo com a B3, são esperadas leves valorizações nos preços até nov.22, quando se prevê o pico de R$ 303,29/@. Esse cenário se deve ao período final da entressafra do boi, em que se tem menores ofertas dos animais terminados.
Por outro lado, a partir de então o indicador tende a diminuir para R$303,11/@ em dez.22, movimento pautado no aumento da oferta, devido ao período das águas. Por fim, um ponto de atenção se dá pelo lado da demanda, uma vez que, além das festividades anuais de final de ano, as eleições e a copa do mundo tendem a influenciar para um incremento no consumo da proteína, fator que pode impulsionar o preço.

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Atualizada dia 21 jun 2022

CUIABÁ – O aumento de animais abatidos (+28,49%) em MT influenciou para a maior utilização da capacidade das instalações dos frigoríficos em mai.22. Para se ter ideia, a utilização real informada pelas indústrias registrou incremento de 15,62 p.p. ante o mês pas-sado e atuou com 88,82% da capacidade real no estado, resultado equivalente à média de 18,20 mil cabeças/dia.
No mesmo sentido, a utilização em operação aumentou 8,52 p.p. no mesmo comparativo, pois, apesar do maior número de dias úteis, o incremento elevado no abate e a exclusão de 12,34% das indústrias que ainda permaneceram paradas em mai.22 influenciaram para este movimento. Dessa forma, a utilização total ficou praticamente estável em 33,68 mil cabeças/dia. Para jun.22, ainda se espera elevada oferta de bovinos devido ao início da seca, e o retorno das compras de algumas indústrias tende a aumentar a competitividade no mercado.
SUBIU: com menos animais sendo ofertados e uma reação positiva da demanda interna nesta primeira quinzena, o preço médio da arroba do boi gordo subiu 1,31% no comparativo semanal.
INCREMENTO: o incremento na procura pela carne bovina influenciou também no preço médio da arroba da vaca gorda, a qual ficou cotada a R$ 253,92 em Mato Grosso.
MENOS DIAS: diante da retração na oferta de bovinos, a escala de abate apresentou um recuo de 3,25% ante a semana passada e ficou na média de 6,54 dias.
No comparativo de mai.22 ante a abr.22, o volume das exportações de carne bovina em equivalente carcaça retraiu 8,85% em MT. Em mai.22 foram embarcadas cerca de 42,39 mil toneladas de carne bovina, resultado 8,85% inferior ao volume observado no mês anterior, quando 46,51 mil toneladas foram exportadas. Ao analisar o faturamento, o recuo registrado foi de 3,72%, o que correspondeu com o total de US$ 212,60 milhões de dólares.
A China, somada a Hong Kong, continua sendo a principal importadora da proteína, uma vez que suas compras somaram em mai.22 um total de 28,40 mil toneladas embarcadas (resultado 5,90% inferior ao do mês anterior). No entanto, o que de fato pressionou as negociações foram os países do Oriente Médio, que no mesmo comparativo registraram uma redução de 28,05% nas aquisições mato-grossenses, com destaque para a Palestina, em que a queda registrada foi de 65,50% no mesmo comparativo mensal.

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Publicado em 14 jun 2022
CUIABÁ – No acumulado de janeiro a maio, o volume total de bovinos encaminhados ao abate aumentou 4,56% ante o mesmo período de 2021. Dentre as macrorregiões do estado, a de maior destaque quanto à quantidade de animais foi a oeste, que totalizou 390,20 mil cabeças, e, em seguida, estiveram a sudeste e a norte, com o resultado de 309,98 e 302,61 mil animais abatidos, respectivamente.
Esse resultado foi influenciado pela maior parcela dos frigoríficos habilitados para a China se encontrarem nessas localidades, o que motivou o aumento do indicador. No entanto, quando se analisa a variação sobre o resultado do mesmo período de 2021, as regiões nordeste e centro-sul registraram maiores acréscimos ante as demais regiões (+18,37% e +7,74%, respectivamente).
O principal ponto balizador para esta conjuntura esteve associado à maior oferta de matrizes de descarte, que surgiram com mais intensidade principalmente no 1º trim.22.
QUEDA: na semana passada, a elevada oferta fez com que a arroba do boi gordo registrasse recuo de 0,51% no indicador médio ante a semana anterior.
DIMINUIU: no mesmo sentido, a cotação média da arroba da vaca gorda apresentou queda de 0,54% ante a semana passada e fixou-se em R$ 250,91.
ENTRESSAFRA: com o pico de entressafra estimado para out.22, o contrato futuro da arroba do boi gordo registrou acréscimo de 2,48% no comparativo semanal.
Em mai.22, Mato Grosso e São Paulo registraram desvalorização no preço médio da arroba do boi gordo, sendo de 4,74% e 3,47%, respectivamente, ante o mês anterior, e fixaram-se na média de R$ 280,04/@ e R$ 326,41/@ na mesma ordem (ambas as cotações livres de impostos). Com o inicio do período de entressafra, a disponibilidade de pasto tem diminuído e os produtores iniciaram um movimento mais intenso de oferta dos seus animais já aptos para o abate – cenário que influenciou na pressão observada nos preços do indicador. Porém, a estagnação da demanda interna foi mais intensa em Mato Grosso e esse baixo escoamento pressionou a arroba em MT de forma mais acentuada. Assim, no comparativo com o mês anterior houve uma expansão no diferencial de base de 1,14 p.p., e o resultado ficou na média de -14,21% entre as praças. (Ascom IMEA)

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