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A população paranaense pode consultar a previsão do comportamento climático no longo prazo com um novo mapa interativo. Os dados estão disponíveis no site da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O mapa traz a previsão para cada um dos 399 municípios nos próximos anos, com dois trechos mais chuvosos ou mais secos. A plataforma é fruto do Programa ParanáClima e foi criada a partir de uma parceria entre o Sedest, o Instituto Água e Terra (IAT) e o Simepa
Esse mapeamento completo, baseado em diferentes cenários, leva em consideração eventos extremos e severos de chuvas e secas, e pode ajudar os gestores municipais a tomarem novas medidas para minimizar os efeitos desses eventos.
Os indicadores são apresentados a partir de pontos mais escuros ou mais claros, que indicam probabilidade (muito alta ou muito baixa de eventos adversos). Os períodos analisados são 2031-2060 e 2061-2090.
O mapa também apresenta uma série de combinações distintas. Segundo o Simepar, os cenários foram formulados a partir de modelos climáticos, dentro do conceito de Shared Socioeconomic Pathways (algo como caminhos socioeconômicos compartilhados).
O primeiro, SSP 1-2.6, delineia um futuro com uma transição acelerada para fontes de energia de baixo carbono e medidas de mitigação bem-sucedidas. O objetivo é conter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. O SSP 5-8.5 apresenta um quadro de emissões elevadas, com ações de mitigação limitadas e aumento contínuo das concentrações de gases com efeito de estufa. Isto resultaria num aumento considerável da temperatura global até ao final do século, que poderia exceder 4°C ou mais acima dos níveis pré-industriais.
A partir desses cenários foram empregados diversos modelos climáticos, cada um com características próprias, resultando em diferentes combinações. Os apresentados na plataforma são HADGEM (Reino Unido), MIROC (um consórcio de instituições de pesquisa do Japão) e MPI (Alemanha). Além disso, a média entre esses modelos foi calculada para permitir análises posteriores.
Com essa combinação, a população paranaense poderá consultar diferentes cenários para o futuro. Em Curitiba, por exemplo, as chuvas deverão ficar entre médias e altas no cenário SSP 5-8,5, dentro da média dos modelos apresentados, entre 2031-2060. Os municípios de Ivaiporã, Iretama, Rosário do Ivaí e Laranjal apresentam grandes chances de seca entre 2061-2090, mesmo no cenário 2031-2060. O Índice de Vulnerabilidade do Município pode ser acessado AQUI.
“O interessante desse serviço é que ele indica quais ações a gestão pública pode tomar para reduzir os efeitos causados pelas mudanças climáticas, que preocupam o mundo todo”, explica o secretário Valdemar Bernardo Jorge. “Para municípios com maior incidência de chuvas no longo prazo, o ideal é investir em obras de contenção de enchentes e parques urbanos, entre outras medidas. Já para os municípios onde a maior incidência é a seca, o investimento ideal será com arborização. Os dados também ajudam muito nas políticas de cuidado com a produção agrícola”.
PARANACLIMA
Coordenado pela Sedest, o Programa Paranaense de Mudanças Climáticas (ParanáClima) possui três eixos para enfrentar os cenários de mudanças climáticas globais: planos e políticas públicas; ações de mitigação; geração de conhecimento. É neste último eixo que se localiza o Índice de Vulnerabilidade dos Municípios, juntamente com o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa – 2005 – 2019lançado há duas semanas.
São dados que utilizam recursos científicos e tecnológicos para fornecer estimativas confiáveis e apoiar políticas públicas de proteção, mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
PARTICIPAÇÃO POPULAR
O ParanáClima também tem espaço aberto à população em geral na construção do Plano de Ação Climática. A consulta pública poderá ser feita até ao dia 15 de setembro, através de um formulário simples e dinâmico. Para contribuir basta acessar AQUI.
O objetivo é desenvolver estratégias e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fortalecer a capacidade de adaptação às Mudanças Climáticas no Paraná.
(Fernanda Toigo/Sou Agro)
“Em conclusão, o novo mapa interativo disponibilizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável traz uma ferramenta importante para a população paranaense consultar o comportamento climático de longo prazo. Com dados detalhados para cada um dos 399 municípios do estado, o mapa oferece previsões sobre períodos mais chuvosos ou secos, levando em consideração eventos extremos e severos de chuvas e secas.
Essa plataforma, fruto do Programa ParanáClima, foi desenvolvida através de uma parceria entre a Sedest, o Instituto Água e Terra (IAT) e o Simepa. Com base em diferentes cenários e modelos climáticos, é possível visualizar as probabilidades de eventos adversos, representados pelos pontos mais escuros ou mais claros no mapa.
Os períodos analisados são 2031-2060 e 2061-2090, permitindo uma projeção mais ampla sobre as mudanças climáticas no estado. Além disso, o mapa apresenta diferentes combinações e cenários, como o SSP 1-2.6 (transição acelerada para fontes de energia de baixo carbono) e o SSP 5-8.5 (quadro de emissões elevadas). Essas informações auxiliam os gestores municipais a tomarem medidas para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.
É interessante destacar que o mapa foi elaborado a partir dos modelos climáticos HADGEM (Reino Unido), MIROC (consórcio de instituições de pesquisa do Japão) e MPI (Alemanha). A média entre esses modelos foi calculada, resultando nas estimativas apresentadas na plataforma.
No caso de Curitiba, por exemplo, espera-se chuvas entre médias e altas no cenário SSP 5-8,5, dentro da média dos modelos apresentados, entre 2031-2060. Já em municípios como Ivaiporã, Iretama, Rosário do Ivaí e Laranjal, há grandes chances de seca, mesmo no cenário 2031-2060 e também no período entre 2061-2090.
Acesso ao Índice de Vulnerabilidade do Município pode ser feito [AQUI](https://paranaclima.simepar.br/projecoes/), oferecendo informações importantes para a gestão pública tomar ações de redução dos impactos causados pelas mudanças climáticas.
O Programa Paranaense de Mudanças Climáticas (ParanáClima), coordenado pela Sedest, possui três eixos para enfrentar os cenários de mudanças climáticas: planos e políticas públicas, ações de mitigação e geração de conhecimento. O índice de vulnerabilidade dos municípios faz parte desse último eixo, juntamente com o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa – 2005 – 2019, lançado recentemente.
Os dados fornecidos pelo ParanáClima são fundamentados em recursos científicos e tecnológicos, oferecendo estimativas confiáveis para apoiar políticas públicas de proteção, mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Além disso, é importante ressaltar que o ParanáClima também está aberto à participação popular na construção do Plano de Ação Climática. Através de uma consulta pública, que pode ser acessada [AQUI](http://www.questionarios.celepar.pr.gov.br/index.php/286563/lang-pt-BR), a população pode contribuir na elaboração de estratégias e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a capacidade de adaptação às Mudanças Climáticas no Paraná.
A conscientização e a tomada de medidas são essenciais para lidar com os desafios das mudanças climáticas. O ParanáClima, aliado ao novo mapa interativo, oferece recursos valiosos para a população paranaense e gestores públicos enfrentarem esses desafios, promovendo um futuro mais sustentável e resiliente.”
Perguntas com respostas:
1. Como funciona o mapa interativo disponibilizado pelo ParanáClima?
O mapa interativo traz a previsão climática para cada um dos 399 municípios do Paraná nos próximos anos, levando em consideração eventos extremos e severos de chuvas e secas.
2. Quais cenários foram considerados na elaboração do mapa?
Foram considerados diferentes cenários e modelos climáticos, como o SSP 1-2.6 (transição acelerada para fontes de energia de baixo carbono) e o SSP 5-8.5 (quadro de emissões elevadas), possibilitando uma projeção mais abrangente das mudanças climáticas.
3. Que tipo de medidas podem ser tomadas a partir das informações do mapa?
As informações do mapa auxiliam os gestores municipais na tomada de medidas para minimizar os efeitos das mudanças climáticas, como investir em obras de contenção de enchentes, parques urbanos e arborização, dependendo das características climáticas de cada município.
4. Quais são os períodos analisados no mapa?
Os períodos analisados são 2031-2060 e 2061-2090, permitindo uma projeção de longo prazo sobre o comportamento climático no estado.
5. Como a população pode contribuir no Plano de Ação Climática do Paraná?
Através de uma consulta pública, a população pode contribuir na elaboração de estratégias e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a capacidade de adaptação às Mudanças Climáticas no Paraná. Acesse o formulário [AQUI](http://www.questionarios.celepar.pr.gov.br/index.php/286563/lang-pt-BR) para participar.
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