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Para Clarissa Sadock, vice-presidente de Energias Renováveis e ESG da Vibra (VBBR3), os veículos elétricos estão chegando ao mercado mais rapidamente do que se pensava, mas não serão alternativas para todas as regiões do país, apesar do rápido ganho de escala. Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen (RAIZ4), tem avaliação semelhante, mas aposta que a eletrificação e os híbridos podem coexistir sem maiores problemas.
“Precisamos ter uma visão inteligente sobre a jornada de transição energética. Na nossa avaliação, eu começaria pelos híbridos, que já têm um grande potencial de descarbonização devido à matriz energética do Brasil com etanol. São Paulo, mas não vemos a mesma força fora dos grandes centros”, disse Kovarsky durante painel promovido no Expert XP 2023.
Apesar do entendimento de que os biocombustíveis continuarão relevantes na próxima década, Vibra e Raízen vêm desenvolvendo verticais para fornecimento de veículos elétricos. Na Vibra, a empresa tem parceria com a startup Easy Volt, que atua na rede de recarga de veículos elétricos, enquanto a Raízen Power é a aposta do grupo em soluções de recarga de automóveis e no fornecimento de energia renovável.
Outra frente que as empresas veem como caminho de crescimento é a dos combustíveis sustentáveis de aviação (SAFs), na qual o etanol pode ganhar destaque. O vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen afirma que a empresa é a única no mundo a ter etanol certificado para aviação. Do lado da Vibra, além da SAF, a empresa aposta na Comerc, comercializadora de energia que teve metade de seu capital adquirido pela Vibra por R$ 3,25 bilhões, buscando surfar na expansão do mercado livre de energia esperada para o próximo anos.
Os executivos também lembraram o potencial do mercado de carbono, por meio do projeto de lei 412/2022, que está em discussão no Senado Federal. A avaliação é que o PL poderia trazer ainda mais valor para as empresas de energia renovável. “Estamos vendo o setor privado liderando essas discussões com o apoio dos reguladores. O mercado de carbono é interessante e vejo que as entidades privadas estão liderando essas iniciativas. Sem dúvida, o mercado de carbono fará uma grande diferença”, afirma Sadock, do Vibra.
Os executivos fizeram as declarações durante o evento Expert 2023.
Artigo: Veículos híbridos e aviação: as apostas da Raízen e Vibra para a transição energética
Introdução:
O mercado de veículos elétricos está em constante crescimento, mas especialistas afirmam que, apesar do rápido ganho de escala, essa tecnologia ainda não é uma alternativa viável para todas as regiões do país. Nesse contexto, tanto a Vibra quanto a Raízen, empresas do setor de energia renovável, estão apostando em alternativas para impulsionar a transição energética, como os veículos híbridos e combustíveis sustentáveis de aviação (SAFs).
Parágrafo 1: Os veículos híbridos como opção de descarbonização
Segundo Clarissa Sadock, vice-presidente de Energias Renováveis e ESG da Vibra, uma visão inteligente sobre a jornada de transição energética começa pelos veículos híbridos. Esses veículos possuem um grande potencial de descarbonização devido à matriz energética brasileira, que utiliza o etanol como fonte de energia. Embora São Paulo seja uma região com força nesse sentido, ainda não é observada a mesma intensidade fora dos grandes centros urbanos.
Parágrafo 2: O papel dos biocombustíveis e parcerias estratégicas
Apesar do potencial dos veículos elétricos, tanto a Vibra quanto a Raízen reconhecem que os biocombustíveis continuarão relevantes na próxima década. Por isso, ambas as empresas estão desenvolvendo verticais para o fornecimento de veículos elétricos. A Vibra tem parceria com a startup Easy Volt, que atua na rede de recarga de veículos elétricos, enquanto a Raízen Power é a aposta da empresa em soluções de recarga de automóveis e energia renovável.
Parágrafo 3: Os combustíveis sustentáveis de aviação
Além dos veículos híbridos, a aviação também é uma área em que a transição energética está sendo impulsionada. Nesse sentido, o etanol pode ganhar destaque como um combustível sustentável para aviação, e a Raízen se destaca por ser a única empresa no mundo a ter etanol certificado para esse fim. Por sua vez, a Vibra aposta na Comerc, uma comercializadora de energia que teve parte de seu capital adquirido pela empresa, com o objetivo de aproveitar a expansão do mercado livre de energia nos próximos anos.
Parágrafo 4: O potencial do mercado de carbono
Outro aspecto importante na transição energética é o mercado de carbono. O projeto de lei 412/2022, em discussão no Senado Federal, pode trazer ainda mais valor para as empresas de energia renovável. Segundo Clarissa Sadock, do Vibra, o setor privado está liderando essas discussões, com o apoio dos reguladores. O mercado de carbono é interessante e as entidades privadas estão liderando essas iniciativas, o que sem dúvida fará uma grande diferença.
Conclusão:
A transição energética é um desafio global e empresas como a Vibra e a Raízen estão apostando em alternativas sustentáveis para impulsionar essa transformação. Os veículos híbridos e os combustíveis sustentáveis de aviação são algumas das estratégias adotadas por essas empresas, que visam reduzir as emissões de carbono e contribuir para a preservação do meio ambiente. Além disso, o mercado de carbono também pode ser uma oportunidade de valorização para o setor de energia renovável.
Perguntas com respostas para gerar alta demanda de visualizações:
1. Quais são as alternativas para impulsionar a transição energética no setor de transportes?
– Os veículos híbridos e os combustíveis sustentáveis de aviação são algumas das alternativas em destaque.
2. Quais são as parcerias estratégicas da Vibra e da Raízen nesse contexto?
– A Vibra firmou parceria com a startup Easy Volt, enquanto a Raízen Power é a aposta da empresa em soluções de recarga de automóveis e energia renovável.
3. Qual é o potencial do etanol como combustível sustentável para aviação?
– O etanol é considerado um combustível sustentável para aviação e a Raízen é a única empresa no mundo a ter etanol certificado para esse fim.
4. Como o mercado de carbono pode contribuir para a transição energética?
– O mercado de carbono é uma iniciativa interessante e liderada pelo setor privado, podendo trazer ainda mais valor para as empresas de energia renovável.
5. Quais são as perspectivas para o mercado de energia nos próximos anos?
– A expaSão do mercado livre de energia é uma perspectiva que pode trazer oportunidades para empresas como a Comerc, parceira da Vibra.
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