Cana de açúcar
Quais são os motivos que podem levar a safra de cana do Centro-Sul a atingir 624 milhões de toneladas? 2

safra de cana

Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor essencial para a economia do país, e ficar informado sobre as últimas notícias e tendências é fundamental para quem deseja se manter atualizado. Se você está em busca de informações relevantes e atualizadas, este artigo é para você!

Neste artigo, iremos abordar os dados mais recentes sobre a indústria de cana-de-açúcar e bioenergia no Brasil, além de trazer perspectivas e análises da hEDGEpoint Global Markets, uma empresa especializada em commodities.

Segundo dados do último levantamento realizado pela Unica, Sindicato da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, a última quinzena de agosto registrou um forte resultado de esmagamento, mesmo com algumas chuvas esparsas. Foram moídas cerca de 46,5 milhões de toneladas de cana e produzidas 3,46 milhões de toneladas de açúcar.

No entanto, algumas questões têm impactado o mercado. A análise da hEDGEpoint Global Markets aponta que o vencimento de opções e as novidades em relação à safra indiana têm influenciado as movimentações. A perspectiva de uma queda de quase 14% na produção de Maharashtra até 2023/24 tem gerado expectativas e incertezas.

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Outro fator que tem impulsionado o mercado é o projeto de lei “Combustível do Futuro” do governo federal brasileiro. Com o objetivo de atrair R$ 250 bilhões em investimentos, o projeto propõe iniciativas como o aumento da mistura anidra na gasolina em até 30%, a criação de um programa sustentável de combustível de aviação e a regulamentação de atividades de captura e armazenamento de dióxido de carbono, visando a descarbonização do setor de transportes.

Essas medidas têm impactos positivos no mercado, favorecendo a produção de açúcar e impulsionando as perspectivas para o setor.

Outro ponto importante a ser destacado é a produtividade da cana-de-açúcar (TCH) neste momento. De acordo com os analistas da hEDGEpoint, a produtividade tem apresentado melhorias em comparação com a temporada anterior. Fatores como um canavial mais jovem e condições climáticas favoráveis têm impulsionado esses resultados excepcionais.

Apesar das previsões iniciais de um agosto mais úmido, as projeções indicam um clima mais seco em setembro. Isso sugere que as usinas conseguirão manter um excelente índice de moagem e que a região poderá contar com uma maior disponibilidade de cana.

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É importante ressaltar que, historicamente, o Centro-Sul costuma moer cerca de 34,6% do total de cana-de-açúcar até setembro. Isso significa que mais de 65% da produção já foi realizada até o final de agosto. Levando em consideração os números alcançados até o momento, é possível estimar que a produção do Centro-Sul poderá chegar a 624,8 milhões de toneladas de cana.

No entanto, é necessário ficar atento ao clima, pois ele desempenha um papel fundamental na possibilidade de atingir ou não esses números. Mesmo que haja cana suficiente, é preciso considerar a influência das condições climáticas na colheita.

Analisando os dados históricos e a correlação com modelos de previsão meteorológica, é possível estimar um cenário otimista para a produção de cana-de-açúcar na região do Centro-Sul. Com um aumento de área de 1,3%, todas as evidências apontam para uma produção de 624,8 milhões de toneladas de cana.

Essa maior disponibilidade de cana também possibilita um mix maior na produção de açúcar. Com isso, é esperado um aumento de 2pp em relação à estimativa anterior, atingindo 48,5% de produção de açúcar. Essas mudanças combinadas com um ATR (Açúcar Total Recuperável) de 139,7 levam a uma produção recorde de açúcar na região do Centro-Sul, alcançando 40,3Mt. A disponibilidade extra, cerca de 700kt, será direcionada para o mercado internacional.

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Essas projeções positivas para a safra atual têm impactos significativos na próxima temporada. Considerando um cenário com alguma retração no TCH, mas com um clima favorável, o Brasil poderá fornecer até 40 milhões de toneladas de açúcar na safra 2024/25.

É importante destacar que o Centro-Sul do Brasil sozinho não é capaz de suprir a ausência do Hemisfério Norte na produção de açúcar. A possibilidade de reduções na produção da Tailândia e de nenhuma exportação da Índia tem contribuído para a expectativa de alta nos preços tanto para o açúcar bruto quanto para o açúcar branco.

Além disso, a previsão de que as condições do El Niño persistirão durante o inverno do Hemisfério Norte traz um otimismo adicional ao mercado.

Em resumo, o agronegócio brasileiro, especialmente a indústria de cana-de-açúcar e bioenergia, mostra-se promissor e com perspectivas positivas. A produção no Centro-Sul tem apresentado resultados excepcionais, impulsionados por fatores como um canavial mais jovem e condições climáticas favoráveis.

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A expectativa é de uma produção recorde de açúcar na região, com possibilidade de fornecimento de até 40 milhões de toneladas na próxima temporada. No entanto, é fundamental estar atento aos diversos fatores que influenciam o mercado, como o clima e as políticas governamentais.

Agora, para responder às 5 perguntas que gerarão alta demanda de visualizações:

1. Quais são as perspectivas para a produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil?
As perspectivas para a produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil são positivas, com estimativas de uma produção recorde alcançando 40,3Mt.

2. Quais fatores têm impactado o mercado de cana-de-açúcar?
Vários fatores têm impactado o mercado de cana-de-açúcar, incluindo o vencimento de opções, novidades em relação à safra indiana e o projeto de lei “Combustível do Futuro” do governo federal brasileiro.

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3. Qual a influência do clima na produção de cana-de-açúcar?
O clima desempenha um papel fundamental na produção de cana-de-açúcar, podendo influenciar o índice de moagem, a disponibilidade de cana e, consequentemente, os números finais de produção.

4. Qual é a projeção para a safra 2024/25?
A projeção para a safra 2024/25 é de um possível fornecimento de até 40 milhões de toneladas de açúcar pelo Brasil, considerando um cenário favorável.

5. Quais são as expectativas para o mercado internacional de açúcar?
As expectativas para o mercado internacional de açúcar são positivas, com a possibilidade de alta nos preços tanto para o açúcar bruto quanto para o açúcar branco, devido à redução na produção da Tailândia e à ausência de exportações da Índia.

Esperamos que este artigo tenha sido informativo e útil para você. Fique por dentro das notícias do agronegócio

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Dados do último levantamento da Unica (Sindicato da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) também mostraram forte resultado de esmagamento na última quinzena de agosto, mesmo com algumas chuvas esparsas. Foram moídas cerca de 46,5 milhões de toneladas e produzidas 3,46 milhões de toneladas de açúcar.

Porém, segundo análise da hEDGEpoint Global Markets, empresa especializada em commodities, o mercado reagiu devido ao vencimento de opções e novas novidades em relação à safra indiana.

“Velhos rumores foram renovados quando a indústria e o governo do país declararam que a produção de Maharashtra deverá cair quase 14% em 2023/24”, disse Lívia Coda, analista de açúcar da hEDGEpoint.

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Além disso, o anúncio do projeto de lei “Combustível do Futuro” do governo federal brasileiro, que visa atrair R$ 250 bilhões em investimentos, e as iniciativas propostas que incluem o aumento da mistura anidra na gasolina em até 30%, além do estabelecimento de um programa sustentável de combustível de aviação e a criação de regulamentações para atividades de captura e armazenamento geológico de dióxido de carbono, todos visando descarbonizar o setor de transportes, são outros fatores que impactam positivamente o mercado, segundo o analista Sugar da hEDGEpoint.

Safra do Centro-Sul poderá chegar a 624 milhões de toneladas

Conforme evidenciado, a produtividade da cana-de-açúcar (TCH) apresentou melhorias em relação à temporada anterior. Fatores como um canavial mais jovem e condições climáticas favoráveis ​​têm sido os principais impulsionadores desses resultados excepcionais e tudo indica, segundo analistas da hEDGEpoint, que essa tendência positiva será mantida.

Embora muitos modelos de previsão meteorológica indicassem inicialmente um Agosto mais húmido do que o habitual, esta perspectiva não se concretizou totalmente. Além disso, as projeções para setembro apontam para um clima mais seco. “Isso sugere que as usinas conseguirão manter um excelente índice de moagem e que podemos esperar maior disponibilidade na região”, afirma Lívia.

Primeiro, qual a quantidade de cana que o Centro-Sul costuma moer depois de agosto? Em média em 10 anos, o Centro-Sul esmagou 34,6% do total de cana-de-açúcar até setembro, o que significa que mais de 65% já havia sido feito até o final de agosto.

Na safra 2015/16, ano de forte El Niño, a região conseguiu esmagar um pouco mais que a média do restante do ano, atingindo 35,2%. “Usando matemática simples e considerando os números alcançados até agora, de 406,6 milhões de toneladas moídas, seria possível chegar a 622,2 milhões de toneladas se usarmos a média de 10 anos, ou 627,4 milhões de toneladas se usarmos 2015/16 como proxy” , explica o analista de açúcar da hEDGEpoint.

Ainda segundo o hEDGEpoint, ambas as estimativas podem ser consideradas como um bom indicador do rumo que a colheita está a tomar. No entanto, é preciso estar atento ao clima, que desempenha um grande papel na possibilidade de a região atingir ou não esse nível – mesmo que haja cana suficiente para isso.

“Analisamos os dias perdidos até o momento e sua correlação. Para verificar se um dia foi considerado perdido ou não, estabelecemos um limite de precipitação de 5 mm. Também consideramos a média entre algumas regiões-chave, como Ribeirão Preto (SP), São José de Rio Preto (SP), Mineiros (GO), Triângulo Mineiro (MG) e outros para estimar os dias perdidos no Centro-Sul”, detalha Lívia.

Analisando os dias perdidos de 2023/24 até à data, os dados mostraram uma correlação de 75% com a média de 10 anos, enquanto apenas 47% com 2015/16. Portanto, o analista explicou que estatisticamente não faria sentido contar apenas com 2015/16 como proxy.

“Portanto, sendo conservadores, decidimos fazer a média entre ambos, penalizando a falta de correlação entre 2015/16 e 2023/24. Ao final, os números de moagem de cana Centro-Sul poderão chegar a 624,8 milhões de toneladas. Esse número também é alinhado com a nossa revisão do TCH”, afirma Lívia.

Incorporando os resultados de julho, nossos modelos mostram que é possível atingir uma produtividade acumulada de cana-de-açúcar de 82,4t/ha até o final de 2023/24. Com aumento de área de 1,3%, todas as evidências apontam para 624,8 milhões de cana.

“A maior disponibilidade também permite um mix maior, adicionando 2pp em relação à nossa estimativa anterior, atingindo 48,5%. Essas mudanças combinadas com um ATR de 139,7 levam a região a uma produção recorde de açúcar de 40,3Mt. Essa disponibilidade extra (cerca de 700kt) será totalmente redirecionado para o mercado internacional”, acrescenta o analista de açúcar da hEDGEpoint.

Safra 2024/25: Brasil terá capacidade para fornecer 40 milhões de toneladas de açúcar

A revisão realizada pelo hEDGEpoint afeta o primeiro olhar para 2024/25. Supondo que haja alguma retração no TCH, mas com um clima positivo, o Brasil poderá continuar fornecendo até 40 milhões de toneladas de açúcar na próxima temporada.

Segundo o analista de Açúcar da hEDGEpoint, o Centro-Sul por si só não é suficiente para mitigar a ausência do Hemisfério Norte. A possibilidade de novas reduções para a Tailândia e de nenhuma exportação da Índia continua a apoiar a história de alta tanto para o açúcar bruto como para o açúcar branco.

“Os meteorologistas do governo dos EUA anunciaram na quinta-feira passada que há uma probabilidade superior a 95% de que as condições do El Niño persistirão durante o inverno do Hemisfério Norte, que vai de janeiro a março de 2024, dando força adicional ao lado otimista, empurrando ambos os contratos para o seu nível mais alto. níveis em meses”, finaliza Lívia.

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