Boi em 2024: Perspectivas e Projeções

Desafios e Oportunidades

À medida que nos aproximamos de 2024, vislumbramos mudanças nas dinâmicas do mercado de boi. A expectativa é de um declínio nos abates de animais e na produção de carne. Este cenário traz desafios, mas também oportunidades a serem exploradas.

Repercussões no Mercado Interno e Externo

A perspectiva de um abate em torno de 33,94 milhões de cabeças de bovinos e uma produção de carne bovina de 9,39 milhões de toneladas em 2024 trazem mudanças significativas. Em contrapartida, as exportações devem atingir um volume recorde, atestando o Brasil como a melhor alternativa global para o fornecimento de carne bovina.

Fatores Determinantes para a Recuperação de Preços

O ponto crucial para o setor é a recuperação dos preços. Este processo está atrelado à recuperação econômica da China e à recomposição da suinocultura no país. A expectativa é que a recuperação dos preços da carne bovina no mercado internacional seja a peça central para mudanças nos preços da arroba do boi gordo.

Expectativas e Tendências

É provável que a recuperação dos preços se torne mais nítida entre o segundo e o terceiro trimestre, impactando as margens da suinocultura e refletindo diretamente nos preços internacionais. A disponibilidade de carne bovina no mercado doméstico também tende a ser 3,1% menor em 2024, incentivando a priorização das exportações ao longo do ano. Como a situação do poder de compra da população brasileira ainda apresenta dificuldades, esperamos uma maior ênfase nas exportações durante o próximo ano. A imagem abaixo ilustra a realidade do mercado de boi em 2024.

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Por conseguinte, a dinâmica do mercado de boi em 2024 apresenta desafios, mas também oportunidades para explorar, o que requer atenção e estratégias bem delineadas para um mercado competitivo e em constante transformação.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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As perspectivas para o mercado de boi em 2024 indicam que poderá haver mudanças no ciclo pecuário em relação ao ano anterior, como um declínio nos abates de animais e na produção de carne.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o ano de 2024 deve sinalizar um abate em torno de 33,94 milhões de cabeças de bovinos, queda de 0,8% se comparado a 2023.

A produção de carne bovina deve atingir 9,39 milhões de toneladas, recuo de 0,77% na comparação ao ano em vigência.

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Em contrapartida, as exportações devem atingir um volume recorde, segundo projeções de Safras & Mercado. Iglesias afirma que o Brasil se notabiliza como a melhor alternativa global para o fornecimento de carne bovina e deve embarcar 3,36 milhões de toneladas, com um crescimento de 3,86% na comparação com 2023.

O grande ponto de atenção para o ano leva em conta os preços pagos pelas proteínas de origem animal. Para que haja uma recuperação das cotações, Iglesias pontua que existem duas premissas básicas que precisam ser confirmadas: a recuperação econômica da China e a recomposição da suinocultura do país.

O primeiro ponto tende a mostrar resultados a partir do segundo trimestre, com avanço nos indicadores chineses de emprego, renda e fluxo cambial.

Já o segundo ponto está sendo trabalhado pelo governo chinês com o intuito de enxugar o mercado doméstico, o que permitiria uma recuperação das margens.

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“O mais provável é que esse processo se torne mais nítido entre o segundo e o terceiro trimestre”, diz.

A recuperação dos preços da carne bovina no mercado internacional será a peça central para que haja mudanças mais contundentes dos preços da arroba do boi gordo, acredita o analista. Isso aumentaria novamente o peso dos animais padrão China dentro do mercado brasileiro, uma vez que, no final de 2023, praticamente não houve uma diferença considerável de valores entre esses exemplares e boi para o mercado interno.

Por fim, o analista ressalta que a disponibilidade de carne bovina no mercado doméstico tende a ser 3,1% menor em 2024 se comparada ao último ano, atingindo 6,07 milhões de toneladas em equivalente carcaça.

Como a população brasileira ainda deverá apresentar dificuldades em relação ao poder de compra, somada ao fato de que a moeda brasileira tende a ficar um pouco mais desvalorizada, o setor de carnes brasileiro tende a priorizar as exportações ao longo do ano.

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FAQ sobre o mercado de boi em 2024

Quais são as perspectivas para o mercado de boi em 2024?

As perspectivas indicam um declínio nos abates de animais e na produção de carne, mas um aumento nas exportações.

Quantos abates de bovinos são esperados para 2024?

Estima-se que serão abatidas cerca de 33,94 milhões de cabeças de bovinos, representando uma queda de 0,8% em relação a 2023.

Como será a produção de carne bovina em 2024?

A produção de carne bovina deve atingir 9,39 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 0,77% em comparação ao ano anterior.

Quais são as projeções para as exportações de carne bovina em 2024?

As exportações devem atingir um volume recorde, com estimativa de 3,36 milhões de toneladas, um crescimento de 3,86% em relação a 2023.

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Quais fatores influenciarão os preços da carne bovina em 2024?

Os principais fatores serão a recuperação econômica da China e a recomposição da suinocultura do país, que podem impactar significativamente as cotações.

Como a disponibilidade de carne bovina no mercado doméstico se comportará em 2024?

Espera-se que a disponibilidade seja 3,1% menor em comparação ao ano anterior, atingindo 6,07 milhões de toneladas em equivalente carcaça.

Qual será a estratégia do setor de carnes brasileiro em relação às exportações em 2024?

Devido às dificuldades da população brasileira em relação ao poder de compra e a desvalorização da moeda, o setor tende a priorizar as exportações ao longo do ano.

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