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Preços dos alimentos – Bate Recorde que durava 61 anos

Preços dos alimentos – Bate Recorde que durava 61 anos

Preços dos alimentos - Bate Recorde que durava 61 anos

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Preços dos alimentos

Bate Recorde que durava 61 anos

A Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação acompanha os preços dos alimentos em todo o mundo há 61 anos e acaba de concluir que os alimentos nunca foram mais caros do que hoje.

http://jornaldocampo.onlineUma fazenda em São Paulo tem 6.000 metros quadrados de plantação e produz 4.000 pacotes de hortaliças por mês.

A produtividade depende da atenção do produtor e dos fertilizantes.

E aí está o problema

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O fertilizante é difícil de encontrar e, quando você o encontra, é muito caro. “Tentamos perseverar, porque sabemos que todo mundo precisa comer e, para comer bem, somos uma horta orgânica. Então aguentamos, praticamente gastamos o que elevou o preço, tipo 35% ou 40%”, diz o produtor urbano Guilherme Maruxo.

Neste jardim e em todo o mundo, a comida é mais cara do que o habitual.

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 FAO 

Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – monitora a variação dos preços dos principais grupos de alimentos.

O índice FAO, como é conhecido, está no nível mais alto desde 1961, ano em que foi criado.

O último recorde foi em 1974, ano da crise do petróleo: 137 pontos. Agora, estamos em 145.

O economista-chefe da FAO, Máximo Torero, listou os motivos do crescimento do índice.

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Primeiro, foi o clima que prejudicou as colheitas em países exportadores de alimentos como Estados Unidos e Canadá.

Depois veio a pandemia, que desorganizou a cadeia produtiva agrícola. Cultivo, colheita, fluxo de produção, embarque para os portos para exportação.

Resultado

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menor oferta de alimentos e mais inflação.

Então foi a demanda que aumentou.

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Vários países injetaram dinheiro para revitalizar suas economias e os consumidores puderam comprar mais e a preços mais altos.

Este ano, outro choque nos preços das commodities: a Rússia, grande produtora de fertilizantes e trigo, entrou em guerra com a Ucrânia, grande exportadora de óleos vegetais.

De repente, o mundo ficou sem dois grandes fornecedores e os preços subiram ainda mais.

“Se a guerra acabar hoje, o mundo não voltará à aparência de 2019.

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É arriscado confiar ou depender de um único fornecedor individual de insumos estratégicos, sejam fertilizantes, como no Brasil; seja comida, no caso da Índia. Resultado:

vamos tentar diversificar essas fontes mesmo que seja mais caro”, diz Felippe Serigati, economista da FGV Agro.

Para Serigati, especialista em agronegócio, a pressão sobre os preços dos alimentos deve durar mais que a guerra e a pandemia.

“A quantidade de choques que tivemos na economia global desde o início da pandemia e toda essa turbulência…

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Esses preços devem continuar pressionados, ou seja, longe dos níveis de 2019, pelo menos até 2024. uma década com os preços dos alimentos operando acima das médias históricas”, diz Serigati.

A informação é do Jornal Nacional, adaptado pela equipe MilkPoint.

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