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Preço do boi gordo paulista recua R$ 10/@ ao longo da semana e fica em R$ 270/@, no prazo • Portal DBO

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Nesta segunda semana de 2023,  os preços da arroba do boi gordo recuaram em importantes praças pecuárias brasileiras, de acordo com apuração das consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

“Após a paradeira de início de ano, as indústrias frigoríficas de São Paulo voltaram à ativa, derretendo a cotação da arroba paulista”, relata a engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista de mercado da Scot Consultoria.

Ao longo desta semana, o boi gordo de São Paulo recuou R$ 10/@ na praça paulista, enquanto vaca e novilha gordas sofreram retração de R$ 6/@ e R$ 7/@, respectivamente.

Desta forma, a cotação para o boi gordo paulista terminou a semana em R$ 270/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 261/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot.

O “boi-China” está cotado em R$ 275/@ no mercado de São Paulo (preço bruto e a prazo).

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Segundo Jéssica, em janeiro, tradicionalmente a demanda pela carne bovina é mais retraído, o que contribui para o viés baixista na arroba.

Foto: Reprodução / YouTube

“Em paralelo ao baixo consumo, os estoques de carne bovina nas indústrias brasileiras seguem aumentando, enquanto as escalas de abate seguem confortáveis”, observa a analista. Além disso, continua Jéssica, “a pressão negativa no preço pago pela tonelada exportada perdura neste começo de janeiro, fator que também reflete no preço pago pela arroba”.

Atualmente, o preço da tonelada de carne embarcada, em torno de US$ 4.880, está 6,7% menor este ano, quando comparado ao preço médio pago em janeiro/22.

Tal cenário, reforça Jéssica, resultou na redução de preço da arroba em grande parte das praças pecuárias.

Na avaliação da analista da Scot, no curto prazo, os preços da arroba devem seguir pressionados, por causa da entrada da segunda quinzena do mês (período de menor consumo de carne, devido ao esgotamento dos salários recebidos no início do mês), além do incremento de bovinos terminados a pasto.

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Já há relatos de boa oferta de “bois de capim” em algumas praças do País, informa Jéssica.

Sexta-feira quieta – Nesta sexta-feira, observou-se queda nos preços da arroba nas praças do Goiás, informa a IHS Markit.

“As indústrias locais se ausentaram das compras, já que que as escalas de abate se encontram ajustadas em relação à demanda vigente”, relatam os analistas da IHS.

Deste modo, verificou-se decréscimo na arroba do boi gordo em Goiânia, de R$ 276 para R$ 266, na praça do Rio Verde/Sul, de R$ 276 para R$ 263.

No geral, diz a IHS, os preços dos animais terminados ficaram estáveis nesta sexta-feira, apesar da continuidade da pressão de baixa por parte dos frigoríficos brasileiros.

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Segundo a IHS, algumas indústrias seguem com plantas paralisadas para manutenções, postergando uma retomada mais vigorosa no ambiente de negócios.

Enquanto isso, continua a consultoria, as indústrias que estão ativas optaram por se ausentar um pouco das compras nesta semana, reportando que os estoques elevados e a fraca demanda por reposição por parte do atacado represam a produção nas câmaras frigoríficas.

De acordo com a IHS, em algumas regiões os pecuaristas também relutam em ofertar os seus animais terminados em pisos abaixo dos valores referenciais. “Em alguns casos, os custos de produção dos pecuaristas se encontram em patamares acima da receita obtida com as vendas de boiadas gordas”.

Desse modo, para evitar maiores prejuízos na operação, muitos produtores aguardam melhores condições de preços da arroba para retornar com maior força aos balcões de negócios.

Segundo a IHS, nas praças do Mato Grosso do Sul, por exemplo, os preços referenciais para arroba do boi gordo permanecem inalterados desde o início do ano, com forte queda de braço entre a cadeia de produção e a indústria.

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Em alguns pontos do MS, relata a consultoria,  muitos produtres relutam em efetivar vendas abaixo do valor médio da arroba, atualmente em R$ 260/@.

Durante a semana, a IHS também apurou quedas importantes em outras praças brasileiras. Em São Paulo, o boi recuou na última quinta-feira, chegando a R$ 281/@, segundo os dados da consultoria.

“No Norte do País, região mais afetada pelo arrefecimento significativo do consumo doméstico de carne bovina, o boi gordo teve forte baixa de R$ 20/@ na praça de TO-Araguaína, recuando de R$ 266/@ para R$ 246/@”, informa a IHS.

Na praça de Maringá-PR, segundo a IHS, houve relatos de suspensão nas atividades indústrias de um grande player estabelecido na região, que decidiu paralisar os abates por 90 dias, de acordo com informações locais.

Tal fato gerou grande desequilíbrio nos preços da arroba do boi paranaense, que cederam de R$ 275/@ para R$ 271/@, segundo a IHS.

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Exportações em ritmo bom – Na primeira semana de janeiro/23, a média diária exportada de carne bovina in natura atingiu 8,1 mil toneladas, elevação de 24,1% frente sobre o volume médio de janeiro de 2022, de 6,5 mil toneladas, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O preço médio da carne bovina na primeira semana de janeiro/22 ficou em US$ 4,88 mil por tonelada, uma queda de 6,7% frete ao valor médio de janeiro de 2022, de US$ 5,23 mil por tonelada.

Atacado parado – No mercado atacadista, não há registros de evolução no quadro de procura e reposição por parte da cadeia de distribuição e varejo.

A próxima semana, como já dito neste texto, a sazonalidade aponta para um arrefecimento ainda mais significativo no consumo interno de carne bovina.

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Portanto, dizem os analistas, as expectativas permanecem negativas em relação ao poder de escoamento dos estoques de carne bovina.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quinta-feira, 13/1
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 269/@ (prazo)

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MS-Dourados:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 229/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 234/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca R$ 246/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 279/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 251/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 278/@ (prazo)
vaca a R$ 264/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 251/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (à vista)

Fonte

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