Preço do boi gordo não se mexe nem com possibilidade de exportações recordes | Boi

Preço do boi gordo estável apesar de exportações recordes

**Introdução**

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**O que está acontecendo com a arroba do boi gordo em São Paulo?** As oscilações ao redor de R$ 250 têm intrigado os observadores do mercado de carne bovina, mesmo diante da possibilidade de embarques recordes. A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), por meio do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgou um panorama da situação atual, indicando que a oferta de boi gordo continua incerta devido ao clima, ao mesmo tempo em que a demanda interna se mantém estável e as exportações estão em expansão.

**Exportações em ascensão e a demanda da China**. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que as exportações de carne bovina in natura estão em alta, chegando a 86,8 mil toneladas nas primeiras duas semanas de janeiro, o que sinaliza a possibilidade de um novo recorde em volume para o mês. Além disso, a consultoria Agrifatto aponta que as exportações para a China estão sendo limitadas aos volumes negociados em 2023, com um valor abaixo do esperado pelos exportadores. Dianteiro bovino, um dos cortes mais consumidos no país asiático, está sendo vendido a um preço cerca de 9,1% menor do que o mês anterior.

**A situação no mercado doméstico e no Centro-Oeste**. Enquanto a oferta de animais prontos para o abate está limitada, a indústria conta com escalas confortáveis, e o escoamento da carne no mercado interno está lento. Na região Centro-Oeste, os preços da arroba cederam à pressão da indústria, com recuos significativos em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nesse contexto, todos os contratos na B3 também recuaram, refletindo a instabilidade do mercado.

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**Perspectivas futuras e desafios a serem enfrentados**. Diante desse panorama, fica evidente que a situação do mercado de carne bovina está repleta de desafios e incertezas. A instabilidade climática, a demanda da China e os desafios do mercado interno estão impactando os preços da arroba do boi gordo. Tais fatores apresentam um desafio para produtores, indústria e exportadores. A incerteza trazida pelo clima, a pressão da indústria sobre os preços e as oscilações na demanda estão mantendo o mercado em um estado de constante transformação, o que requer uma análise cuidadosa e estratégias inteligentes para enfrentar os desafios do setor.

A estagnação da arroba do boi gordo em São Paulo

Nem mesmo os embarques recordes de carne bovina estão impactando o mercado de boi gordo em São Paulo. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços continuam oscilando ao redor de R$ 250, com a mínima de R$ 248,55 e a máxima de R$ 255,50 ao longo do mês.

A incerteza da oferta e a estabilização da demanda

Os pesquisadores do Cepea apontam que a oferta de boi gordo é incerta devido ao clima, enquanto a demanda interna se estabilizou e as exportações estão em ascensão. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que as exportações de carne bovina in natura atingiram 86,8 mil toneladas nas primeiras duas semanas de janeiro, com uma média diária de 9,65 mil toneladas, um aumento de quase 25% em relação à média de janeiro de 2023.

A pressão da indústria e os impactos nos preços da arroba

A consultoria Agrifatto aponta que os envios de carne bovina à China estão limitados aos volumes negociados em 2023, devido aos importadores chineses oferecerem um valor inferior ao esperado pelos exportadores. Isso impactou os preços, levando a uma desvalorização de cerca de 9,1% em comparação ao mês passado. Apesar da limitação na oferta de animais prontos para abate, a indústria enfrenta escalas confortáveis e um escoamento lento da carne no mercado doméstico.

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O cenário no Centro-Oeste e na B3

O Centro-Oeste também sentiu a pressão da indústria, com recuos nos preços da arroba em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na bolsa de valores, todos os contratos recuaram, com o vencimento para janeiro de 2024 fechando em R$ 243,30 por arroba, uma desvalorização de 0,3%.

A análise do cenário atual e suas perspectivas

Diante desse cenário, é essencial entender os fatores que influenciam o mercado de boi gordo e como as oscilações afetam a cadeia produtiva da carne bovina. A incerteza na oferta, a demanda interna estabilizada e as limitações nas exportações para a China são componentes que devem ser cuidadosamente analisados para compreender as perspectivas futuras do mercado.

Uma reflexão sobre as tendências e desafios

À medida que o mercado de carne bovina continua a enfrentar desafios e mudanças, é crucial estar atento às tendências emergentes e encontrar maneiras de se adaptar a elas. A alta nas exportações, a pressão da indústria e a estagnação dos preços da arroba são todos elementos que demandam análise e ação.

A importância de um olhar crítico e estratégico

Diante desse contexto, é fundamental adotar uma abordagem crítica e estratégica para compreender e enfrentar os desafios do mercado de boi gordo. Somente ao avaliar cuidadosamente as variáveis em jogo e buscar soluções inovadoras, será possível navegar com sucesso por essas águas turbulentas.

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Conclusão: navegando por um mercado desafiador

O cenário atual do mercado de boi gordo apresenta desafios significativos, desde a incerteza na oferta até a pressão da indústria e as oscilações de preços. No entanto, ao adotar uma abordagem crítica e estratégica, é possível encontrar maneiras de se adaptar a essas condições e navegar com sucesso por esse mercado desafiador – estando preparado para responder de forma eficaz às mudanças e tendências futuras.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Nem a possibilidade de embarques recordes de carne bovina está fazendo a arroba do boi gordo se mexer em São Paulo, indica o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Os preços na praça continuam oscilando ao redor de R$ 250. Ao longo do mês, a mínima foi de R$ 248,55 e a máxima, R$ 255,50.

Em nota, os pesquisadores afirmam que a oferta de boi gordo é incerta por conta do clima, enquanto a demanda interna se estabilizou e as exportações estão aumentando.

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Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que as exportações de carne bovina in natura alcançaram 86,8 mil toneladas nas primeiras duas semanas de janeiro. A média diária foi de 9,65 mil toneladas, um aumento de quase 25% em relação à média de janeiro de 2023, o que sinaliza a possibilidade de um novo recorde em volume para o mês.

Segundo a consultoria Agrifatto, os envios de carne bovina à China, principal parceiro comercial do país, estão limitados aos volumes negociados em 2023, pois os importadores do país asiático estão oferecendo cerca de US$ 4.200 por tonelada do dianteiro bovino, bem abaixo do que esperam os exportadores e cerca de 9,1% menor do que vinha sido negociado no mês passado.

A Agrifatto sinaliza que a oferta de animais prontos para o abate está limitada, mas a indústria também conta com escalas confortáveis e o escoamento da carne no mercado doméstico está lento.

No Centro-Oeste, os preços da arroba cederam à pressão da indústria: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tiveram recuos de 1,8%, 0,6% e 0,4%, cotados a R$ 229,10, R$ 211,40 e R$ 231,90, respectivamente, no comparativo semanal.

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Na B3, todos os contratos recuaram. O vencimento para janeiro de 2024 ficou em R$ 243,30 por arroba, desvalorização de 0,3%.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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