O mercado físico de Boi Gordo começou a semana com preços altíssimos. Informações da segunda consultoria Safras & MercadoO volume de animais ofertados continua expressivo, fazendo com que a indústria frigorífica não encontrasse dificuldades na composição de suas escalas de abatimento.
O descarte de matrizes avança no corrente ano, como consequência da curva de preços de reposição. O cenário tende a mudar no período de transição entre verão e verão, entre os meses de junho e julho.
Esse período de abastecimento será menor, os refrigeradores não terão tanta facilidade na composição de suas escalas de rebaixamento e terão maior propensão a reajustes.
Por enquanto, vale ressaltar que não há espaço para explosivos de alto nível em 2023, a não ser no caso do surgimento de um novo destino, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.
Veja as cotações da arroba nas principais praças
- São Paulo, Capital: R$ 255
- Ouro (MS): R$ 238
- Cuiabá: R$230
- Goiânia (GO): R$230
- Uberaba (MG): R$ 245
Preços do boi não atacado
O mercado atatadista começa a semana com preços confortáveis. Segundo Iglésias, o viés ainda é de queda dois preços para o curto prazo:
- O quarto traseiro segue em R$ 18,50 o quilo
- O quarto dia continua no patamar de R$ 13,80 o quilo
- Punta de Agulha estava cotada a R$ 13,70 o quilo
Exportação de carne bovina
Já as exportações de carne bovina in natura, congelada ou resfriada do Brasil renderam US$ 578,482 milhões em maio (14 dias), com média diária de US$ 41,320 milhões.
A quantidade total exportada para o país chegou a 113,818 mil toneladas, com média diária de 8,129 mil toneladas. O preço médio da tonelada é de US$ 5.082,50.
Em relação a maio de 2022, houve perda de 7,6% no valor médio diário das exportações, alta de 17,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 21,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).