Preço da carne bovina brasileira sobe em setembro e bate recorde

Preço da carne bovina brasileira sobe em setembro e bate recorde

Mercado internacional de carne bovina se recupera com demanda brasileira em alta

O mercado internacional de carne bovina está se recuperando. A demanda global por cortes brasileiros ganhou fôlego. Para o produtor, isso significa mais oportunidades de venda e, possivelmente, melhor remuneração. A recuperação não é uniforme. Alguns mercados voltam a comprar com vigor, outros ainda ajustam estoques. Nesta sessão, vamos entender os drivers, o que mudou e como você pode se beneficiar.

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Por que a demanda voltou

China mantém importações fortes de carne bovina. Restaurantes e supermercados em várias regiões retomam o consumo de cortes bovinos. O preço da carne no varejo se estabiliza, incentivando compras. A oferta global também se ajusta, com maior produção no Brasil e em países vizinhos. Além disso, acordos sanitários facilitam o comércio com alguns destinos antes mais restritos.

Como o Brasil se posiciona

O Brasil continua sendo fornecedor confiável de carne bovina de qualidade. A produção em áreas de gado bom e pastagens bem manejadas ajuda a atender a demanda. Exportações têm sido mais consistentes, com maior participação de cortes nobres e carne moída. A competitividade é sustentada pelo custo de produção, pela qualidade de carcaças e pela logística portuária que melhora com o tempo.

O que o produtor pode fazer agora

  1. Reforce rastreabilidade e documentos sanitários para facilitar inspeções e contratos.
  2. Invista em bem-estar animal para manter a qualidade da carne.
  3. Otimize o manejo de pastagens e alimentação para reduzir custos e sustentar ganho de peso.
  4. Considere contratos de venda futura para reduzir preço volátil.
  5. Esteja atento a nichos de mercado, como cortes específicos para restaurantes de exportação.

Ter flexibilidade na estratégia de alimentação, no calendário de abate e na escolha de mercados ajuda a aproveitar a demanda em momentos distintos. A boa gestão financeira, com custos controlados, preserva margem mesmo quando o mercado oscila. O segredo é manter qualidade constante, cumprir prazos e ser confiável para compradores internacionais.

Setembro registra preço médio de exportação acima de meses recentes

Em setembro, o preço médio de exportação da carne bovina ficou acima dos meses recentes. A demanda global se recupera, impulsionando as negociações internacionais com mais vigor.

Principais motivos da alta

A China continua comprando forte, mantendo importações altas. Restaurantes e redes de varejo retomaram o consumo de cortes brasileiros, elevando a demanda.

Além disso, a oferta global se ajusta, com maior participação de cortes nobres e carne moída. Aberturas sanitárias em alguns destinos facilitam novas vendas.

Logística e fretes têm mostrado maior estabilidade, contribuindo para o ritmo de exportação.

Outros fatores incluem a variação cambial, que pode favorecer negócios em dólares, e acordos comerciais que ampliam mercados para o Brasil.

O que isso significa para o produtor

  • Margens mais fortes só aparecem se você controlar custos e manter qualidade.
  • Contratos de venda futura ajudam a reduzir volatilidade de preço.
  • Rastreabilidade e bem-estar animal fortalecem a confiabilidade para compradores internacionais.
  • Diversificar destinos evita dependência de um único mercado.

Como capitalizar essa alta

  1. Atualize seus contratos com cláusulas de preço ou venda futura.
  2. Fortaleça o manejo de pastagens para sustentar ganho de peso e qualidade da carne.
  3. Invista em rastreabilidade, documentação sanitária e certificações.
  4. Se possível, direcione parte da produção para cortes nobres exportáveis.
  5. Monitore frete, câmbio e prazos para ajustar a logística de venda.

Manter-se alinhado aos dados de exportação ajuda a planejar a próxima safra e reduzir surpresas na renda.

Principais compradores: China lidera, México ganha destaque

A China continua sendo o maior destino da carne bovina brasileira. A demanda vem se mantendo firme, ajudando a sustentar preços e volumes. O México ganha destaque com demanda estável para tacos, restaurantes e supermercados. Juntos, esses mercados moldam o que você pode vender e como vender.

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Quem são os compradores

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A China busca cortes nobres e carne processada, com foco em qualidade constante e cadeia fria confiável. A demanda é volumosa e sensível a variações econômicas globais. O México compra cortes comuns para uso em pratos diários, redes de varejo e operações de food service. A agilidade na entrega e a rastreabilidade ajudam a fechar negócios.

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Como aproveitar essas oportunidades

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  1. Converse com importadores para entender volumes, previsões e janelas de venda.
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  3. Mantenha rastreabilidade completa, documentação sanitária e certificações exigidas.
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  5. Ajuste a embalagem e o tamanho das porções para cada mercado (porções menores podem facilitar transporte e venda rápida).
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  7. Fortaleça a qualidade do gado e o manejo para atender preferências de cortes específicos.
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  9. Diversifique destinos para reduzir dependência de um único comprador.
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Com planejamento alinhado a esses compradores, você pode reduzir a volatilidade de renda e ampliar a participação de mercados internacionais.

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Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.