Introdução cativante e profissional:
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!As principais pragas do café arábica: conheça e controle
Elas são tão pequenas, mas causam um grande estrago
As pragas do café arábica podem passar despercebidas a olho nu, mas seus efeitos na lavoura são indiscutíveis. Essas pequenas vilãs são responsáveis por comprometer a qualidade e a produtividade das culturas. Por isso, é essencial entender melhor sobre sua ocorrência e encontrar formas eficazes de controle.
Broca-do-café: a vilã que danifica os frutos
A broca-do-café, causada por besouros de coloração preta, perfura os frutos, principalmente na região da coroa. As fêmeas voam e medem cerca de 1,7 mm, colocando ovos dentro dos frutos. As larvas se alimentam dos grãos de café, reduzindo seu peso e depreciando sua qualidade. Além disso, os orifícios provocados pela broca podem ser porta de entrada para patógenos.
Para controlar essa praga, é importante realizar uma colheita bem feita, evitando frutos remanescentes na lavoura. Além disso, o controle biológico com o fungo Beauveria bassiana e o controle químico com alguns grupos químicos específicos são opções viáveis.
Bicho mineiro: a mariposa que prejudica a produção
O bicho mineiro é uma pequena mariposa de hábitos noturnos. Essa praga se alimenta do parênquima paliçádico das folhas, deixando um vazio entre as duas epidermes. Esse dano resulta na diminuição da taxa fotossintética e na desfolha das plantas, prejudicando a produção de café arábica.
Para controlar o bicho mineiro, é fundamental adotar tratos culturais adequados, que proporcionem maior enfolhamento das plantas. Além disso, o controle químico com grupos químicos específicos é uma opção eficaz.
Cigarra: o inseto sugador que afeta a raiz do cafeeiro
A cigarra, inseto sugador de seiva, pode trazer prejuízos ao cafeeiro. As ninfas desse inseto sugam a raiz do cafeeiro, resultando no depauperamento das plantas, clorose e queda de folhas. Em casos mais severos, pode levar à morte das plantas.
O controle da cigarra pode ser feito com a utilização de inseticidas sistêmicos de diferentes grupos químicos.
Ácaros: os danificadores do cafeeiro
O ácaro-vermelho e o ácaro da leprose são duas das principais pragas do café arábica. O ácaro-vermelho provoca perda de brilho das folhas, diminuindo a fotossíntese e afetando a produção. Já o ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular, resultando em desfolha das plantas e redução da produtividade.
O controle desses ácaros pode ser realizado por meio do monitoramento e, em alguns casos, não é necessária a utilização de controle químico.
Essas são apenas algumas das pragas que afetam o café arábica, é essencial estar atento e realizar o monitoramento para evitar prejuízos na produção. Além disso, é importante também ficar de olho nas doenças que podem acometer o cafeeiro.
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Sumário:
1. Broca-do-café (Hypothenemus hampei)
2. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)
3. Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)
4. Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)
Elas são tão pequenas, que podem passar despercebidas a olho nu. Mas o estrago que causam é tão grande, que é impossível não notarmos sua presença na lavoura.
Essas pequenas grandes vilãs geram um enorme comprometimento da qualidade e da produtividade das culturas.
Listamos as principais pragas do café arábica, para ajudar você a entender melhor sobre sua ocorrência e controle.
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Broca-do-café (Hypothenemus hampei)
Fruto sendo afetado pela broca-do-café. (Fonte: Luiz Paulo Vilela).
A broca do café é causada por besouros de coloração preta que realizam orifícios normalmente na região da coroa dos frutos.
Os machos são menores que as fêmeas e não voam. Já as fêmeas voam e medem cerca de 1,7 mm de comprimento. As fêmeas colocam ovos dentro dos frutos.
Após a eclosão, formam-se as larvas, que causam os danos propriamente ditos. As larvas se alimentam dos grãos de café, reduzindo assim seu peso e depreciando seu tipo. Além disso, os orifícios feitos por essa praga nos grãos podem servir como porta de entrada para patógenos, comprometendo assim sua qualidade.
Devido à broca do café ser uma praga monófaga, ou seja, ela ataca somente a cultura do café, uma colheita bem feita com repasse, evitando-se deixar frutos remanescentes na lavoura é de grande importância, com o intuito de diminuir a fonte de alimento desses insetos na entressafra. Nesse sentido, esse controle cultural é de grande valia.
Além disso, para o controle biológico, pode-se utilizar o fungo Beauveria bassiana que atua colonizando a broca. Já para o controle químico, pode-se utilizar grupos químicos: Ciantraniliprole, Clorpirifós, Clorantraniliprole, Abamectina e Espinosade.
Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)
Folha do cafeeiro com lesões feitas pelo bicho mineiro.
O bicho mineiro é uma pequena mariposa de coloração branco-prateada, com hábitos noturnos.
A mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia e realiza suas atividades ao entardecer. Essa praga possui grande importância devido a sua generalizada ocorrência. Em algumas situações a perda no controle da praga resulta em intensa desfolha, refletindo assim na redução da produção da cultura.
O ciclo desta praga pode variar entre 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas, com encurtamento do ciclo em condições de alta temperatura e baixa umidade.
A lagarta se alimenta do parênquima paliçádico deixando um vazio entre as duas epidermes, por isso, as chamadas “minas”, que acarretam em diminuição da taxa fotossintética e desfolha. Logo, no controle cultural é importante a realização de tratos culturais adequados a fim de proporcionar maior enfolhamento das plantas.
Para o controle químico, utilizar grupos químicos registrados para a cultura, como: Neonicotinóides, organofosforado, diamidas, espinosinas, piretróide e carbamato, podendo aparecer um grupo químico ou a associação de mais de um deles, sempre tendo o cuidado de rotaciona-lós.
Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)
Cigarra.
São insetos sugadores de seiva, quando presente essa praga na lavoura é possível observar orifícios no solo próximos à saia do cafeeiro, presença de exúvias e adultos de machos cantando.
Apesar de ser uma praga polífaga, ou seja, que não ataca apenas a cultura do café, quando não manejada as cigarras podem trazer prejuízos ao cafeeiro, uma vez que as ninfas sugam a raiz do cafeeiro, e dessa forma resultar em depauperamento das plantas, clorose e queda de folhas, acarretando assim em prejuízos a granação.
Em casos mais severos, pode ocorrer a morte das plantas. Para o controle, deve-se utilizar inseticidas sistêmicos de diferentes grupos, tais como carbamato ou neonicotinóide.
Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)
Na cultura do café, uma das principais pragas do café arábica é o ácaro-vermelho (Oligonychus ilicis) e ácaro da mancha anular (Brevipalpus phoenicis).
O ácaro-vermelho vive na face superior das folhas de café, o principal sintoma do ataque deste ácaro é a perda de brilho das folhas do cafeeiro, que adquirem uma coloração bronzeada.
Esse bronzeamento acarreta diminuição da fotossíntese das folhas e, consequentemente, pode resultar em redução da produção.
Ele é favorecido em períodos mais secos. Para esse ácaro, chuvas abundantes podem reduzir sua população, por isso, em muitos casos não é necessário o controle químico.
O ácaro da mancha-anular ou ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular, ele pode acarretar desfolha das plantas, reduzindo assim a taxa fotossintética e consequentemente a produtividade das culturas.
Os sintomas nas folhas, são caracterizados por manchas cloróticas, geralmente em forma de anéis, abrangendo grande parte do limbo ou ao longo das nervuras.
Nos frutos os sintomas são manchas amareladas em forma de anéis ou irregularidades deprimidas. O controle químico é feito através da utilização de acaricidas como: Hexythiazox, Spirodiclofen, Cyflumetofen, pertencente aos grupos químicos: Carboxamida, Ketoenoles e Benzoil Acetonitrila.
Lesões provocadas pelo ácaro. (Foto: Luiz Paulo Vilela)
Frutos de café com lesões provocadas pelo ácaro. (Foto: Luiz Paulo Vilela)
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E não se esqueça, o monitoramento é chave para evitar os prejuízos trazidos por elas, que causam defeitos nos grãos e comprometimento da qualidade. Além disso, fique de olho nas doenças que podem acometer o cafeeiro.
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Pragas do Café Arábica: Entenda, Controle e Como Lidar com Elas
Introdução
No mundo da agricultura, existem pequenos seres que podem causar grandes prejuízos. Embora não sejam visíveis a olho nu, sua presença é inegável e seus efeitos podem comprometer a qualidade e produtividade das culturas. Neste artigo, discutiremos as principais pragas que afetam o café arábica, fornecendo informações sobre sua ocorrência e métodos de controle. Se você não tiver tempo para ler agora, pode baixar o artigo em formato PDF e ler mais tarde. Aprenda como lidar com a broca-do-café, bicho mineiro, cigarra, ácaro vermelho e ácaro da leprose.
1. Broca-do-café (Hypothenemus hampei)
Uma das pragas mais temidas pelos produtores de café é a broca-do-café (Hypothenemus hampei). Esses pequenos besouros, com coloração preta, perfuram os frutos do café, principalmente na região da coroa. Os machos são menores e não voam, enquanto as fêmeas medem cerca de 1,7 mm de comprimento e têm habilidades de voo. As fêmeas depositam seus ovos nos frutos, e quando as larvas eclodem, começam a se alimentar dos grãos de café. Esse processo causa danos significativos, reduzindo o peso e depreciando a qualidade dos grãos. Além disso, os orifícios criados por essas pragas podem permitir a entrada de patógenos, o que compromete ainda mais a qualidade do produto final. O controle adequado da broca-do-café é essencial para minimizar suas consequências negativas. Medidas culturais, como colheita cuidadosa e eliminação de frutos remanescentes, são eficazes na diminuição da população dessas pragas durante a entressafra. O controle biológico, utilizando o fungo Beauveria bassiana, também pode ser uma opção. Para o controle químico, existem diferentes grupos químicos recomendados, como a Ciantraniliprole, Clorpirifós, Clorantraniliprole, Abamectina e Espinosade.
2. Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)
Outra praga comum que afeta o café arábica é o bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Essa pequena mariposa, de cor branco-prateada e hábitos noturnos, representa um grande desafio para os produtores de café. Durante o dia, a mariposa se esconde nas folhas e começa suas atividades ao entardecer. O bicho mineiro é conhecido por sua ampla distribuição e pode causar intensa desfolha nas plantas de café. Isso resulta em redução da produção e impacto significativo na cultura. O ciclo de vida dessa praga varia de 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas, sendo mais curto em períodos de alta temperatura e baixa umidade. As lagartas se alimentam do parênquima paliçádico das folhas, deixando rastros característicos que afetam a taxa fotossintética e causam desfolha. Para controlar o bicho mineiro, é importante adotar práticas culturais adequadas que proporcionem maior enfolhamento das plantas. Além disso, o uso de inseticidas registrados para a cultura pode ser necessário. Neonicotinóides, organofosforados, diamidas, espinosinas, piretróides e carbamatos são opções químicas eficazes. Rotação desses produtos é fundamental para evitar resistência e aumentar a eficácia do controle.
3. Cigarra (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)
As cigarras, representadas pelas espécies Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp., também podem ser pragas problemáticas nas plantações de café. Esses insetos se alimentam da seiva das plantas, e sua presença pode ser identificada por orifícios no solo próximos ao cafeeiro, exúvias e o canto dos machos. Embora a cigarra seja uma praga polífaga, ou seja, que não se restringe apenas à cultura do café, ela pode causar danos significativos se não for devidamente controlada. As ninfas das cigarras sugam as raízes do cafeeiro, resultando em enfraquecimento das plantas, clorose e queda de folhas. Isso afeta a taxa fotossintética e prejudica a produtividade do café. Em casos graves, a morte das plantas pode ocorrer. Para controlar as cigarras, inseticidas sistêmicos de diferentes grupos químicos, como carbamato e neonicotinóide, podem ser utilizados.
4. Ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis)
O ácaro vermelho (Oligonychus ilicis) e o ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis) são duas pragas importantes que afetam as plantações de café arábica. O ácaro vermelho vive na face superior das folhas e causa uma perda de brilho característica, deixando as folhas com uma coloração bronzeada. Esse sintoma indica uma redução na fotossíntese e pode resultar em diminuição na produção de café. O ácaro vermelho é favorecido por períodos mais secos, mas chuvas abundantes podem reduzir sua população, tornando o controle químico desnecessário em muitos casos. Já o ácaro da leprose é transmissor do vírus da mancha anular e pode causar desfolha, reduzindo a taxa fotossintética e, consequentemente, a produtividade das plantas. Os sintomas nas folhas são manchas cloróticas em forma de anéis ou ao longo das nervuras. Nos frutos, podem aparecer manchas amareladas em forma de anéis ou irregularidades deprimidas. O controle químico desses ácaros pode ser feito com o uso de acaricidas, como Hexythiazox, Spirodiclofen e Cyflumetofen.
Conclusão
Além das pragas mencionadas, existem outras ameaças à cultura do café arábica. É imprescindível monitorar e adotar medidas de controle adequadas para evitar prejuízos. As pragas podem causar danos aos grãos de café e comprometer a qualidade final do produto. Além disso, as doenças também representam riscos para a produção. Portanto, é recomendado buscar conhecimento e aprender com consultores experientes no assunto. O Curso Gestão na Produção de Café Arábica oferece uma capacitação completa, com conteúdo aplicável desde o preparo do solo até o pós-colheita, além de abordar aspectos de gestão financeira, econômica e de pessoas na fazenda. Através desse curso, você estará preparado para melhorar a produtividade, lucratividade e qualidade do café. Clique no link e conheça mais sobre essa oportunidade de aprendizado. Se você conhece outras pragas que afetam o café arábica, compartilhe conosco. Lembre-se sempre de monitorar constantemente sua plantação para evitar prejuízos e garantir o sucesso de sua produção de café.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
As pragas do café arábica são pequenas, mas causam danos significativos à cultura, comprometendo a qualidade e a produtividade. Por isso, é essencial conhecer suas principais características, ocorrência e métodos de controle para mitigar seus efeitos.
Perguntas e Respostas
## 1. Qual é a principal praga do café arábica?
Resposta: A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é uma das principais pragas do café arábica.
### 2. Como é feito o controle biológico da broca-do-café?
Resposta: Para o controle biológico da broca-do-café, pode-se utilizar o fungo Beauveria bassiana, que atua colonizando a broca.
#### 3. Qual é o ciclo de vida do bicho mineiro?
Resposta: O ciclo de vida do bicho mineiro pode variar entre 19 a 87 dias, dependendo das condições climáticas.
##### 4. O que é a cigarra?
Resposta: A cigarra é um inseto sugador de seiva que pode trazer prejuízos ao cafeeiro, uma vez que as ninfas sugam a raiz da planta.
###### 5. Como é feito o controle químico do ácaro da mancha-anular?
Resposta: O controle químico do ácaro da mancha-anular é feito através da utilização de acaricidas como Hexythiazox, Spirodiclofen, pertencentes aos grupos químicos: Carboxamida, Ketoenoles e Benzoil Acetonitrila.
— Fim do Artigo —