Plantio de soja no Brasil tem espaço para crescer até 36,6 milhões de hectares, ocupando apenas pastagens de alta aptidão agrícola, mostra estudo da Serasa Experian

Potencial de crescimento do plantio de soja no Brasil: estudo da Serasa Experian

Análise da Oportunidade de Investimento no Plantio de Soja no Brasil

No cenário atual do agronegócio brasileiro, é fundamental analisar as oportunidades de investimento para expansão do plantio de soja no país. Um estudo inédito realizado pela Serasa Experian revelou que, nos próximos 10 anos, será necessário um investimento de aproximadamente R$ 60 bilhões para converter 12 milhões de hectares de pastagem para o cultivo de soja, de acordo com projeções do Ministério da Agricultura.

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A Demandada por Áreas de Plantio de Soja no Brasil

O aumento estimado de 12 milhões de hectares destinados ao plantio de soja representa apenas uma parte das mais de 36 milhões de hectares de pastagens aptas para a cultura, distribuídas nos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa. Essa expansão está alinhada com as demandas dos mercados consumidores por produtos livres de desmatamento.

Investimento Necessário para a Conversão de Áreas

O montante necessário para viabilizar essa expansão é significativo, chegando a cerca de R$ 60 bilhões, a serem aplicados em 10 anos. Além disso, anualmente, serão demandados outros R$ 50 bilhões para o custeio das atividades relacionadas ao plantio de soja.

Oportunidades de Crédito e Perfil dos Demandantes

A análise realizada pela Serasa Experian também identificou que uma parcela significativa das áreas aptas para a soja pertence a produtores com baixo risco de inadimplência, o que pode facilitar a obtenção de linhas de crédito para financiar a conversão das áreas de pastagem.

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O papel da Serasa Experian no Incentivo ao Investimento

Ao fornecer dados e informações estratégicas sobre as áreas disponíveis e o perfil dos demandantes, a Serasa Experian contribui de forma essencial para impulsionar a cadeia do agronegócio nacional, gerando impactos positivos na economia como um todo.

Este artigo abordará detalhadamente as projeções de investimento, as oportunidades de crédito, e a importância da análise de dados para tomada de decisão no setor agrícola, fornecendo insights valiosos para os leitores interessados no tema.

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Investimento necessário para expansão agrícola no Brasil

O estudo realizado pela Serasa Experian aponta que nos próximos 10 anos serão necessários cerca de R$ 60 bilhões em investimento para converter 12 milhões de hectares de pastagem para o plantio de soja. De acordo com os dados levantados, as projeções indicam um aumento significativo na área plantada de soja no país, o que demandará um alto investimento para viabilizar essa expansão.

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Demandas do mercado consumidor e adaptação ambiental

Com a demanda crescente por produtos livres de desmatamento, os mercados consumidores estão cada vez mais exigentes. O estudo destaca a importância de seguir protocolos ambientais rigorosos, como as recentes exigências do mercado europeu, que não aceitará soja proveniente de áreas desmatadas. Isso ressalta a necessidade de investimentos para adequar as áreas de produção às normas ambientais internacionais.

Oportunidades de crédito e perfil dos produtores

Análise financeira estratégica para expansão agrícola

Ao explorar dados de crédito e perfis financeiros dos produtores, a Serasa Experian identificou que cerca de 24,6 milhões de hectares de pastagens aptas para a soja pertencem a produtores com baixo risco de inadimplência. Isso cria oportunidades para o mercado financeiro oferecer linhas de crédito de forma estratégica, impulsionando o crescimento do setor agrícola.

Metodologia do estudo e dados analisados

Abordagem detalhada para identificação de áreas propícias para o plantio

O Estudo de Aptidão Agrícola da Serasa Experian utilizou dados edafoclimáticos e imagens de satélite para identificar as áreas de pastagem aptas para o plantio de soja. A metodologia envolveu a análise de diferentes biomas brasileiros e considerou apenas pastagens acima de cinco hectares, garantindo a precisão dos resultados. Além disso, a análise financeira e os custos de conversão foram fundamentais para compreender a viabilidade econômica da expansão agrícola no Brasil.

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Conclusão: Investimento no Agronegócio Brasileiro para a Conversão de Pastagens

O estudo realizado pela Serasa Experian traz importantes insights sobre a disponibilidade de áreas de pastagem aptas para o plantio de soja no Brasil, destacando um potencial de expansão significativo. Com a demanda projetada pelo Ministério da Agricultura, estima-se a necessidade de um investimento de aproximadamente R$ 60 bilhões nos próximos 10 anos para a conversão de 12 milhões de hectares.

Encontrando Oportunidades no Agronegócio

Com a expertise da Serasa Experian e suas soluções, como o Agro Score, é possível identificar produtores com perfil adequado para obter crédito e viabilizar a expansão agrícola. A conexão entre dados de satélite e informações de crédito traz uma visão estratégica para o mercado, permitindo o direcionamento assertivo de investimentos e facilitando o acesso ao financiamento para os produtores rurais.

A Importância do Investimento Sustentável

O investimento no agronegócio brasileiro não apenas impulsiona a economia, mas também reforça a importância da sustentabilidade ambiental. Ao converter áreas degradadas em pastagens aptas para o cultivo de soja, é possível atender às demandas do mercado e seguir as diretrizes ambientais, garantindo a continuidade e o crescimento do setor de forma responsável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Análise: Oportunidades de investimento para expansão do plantio de soja no Brasil

O estudo de Aptidão Agrícola da Serasa Experian revela um potencial de expansão para o plantio de soja de até 36,6 milhões de hectares em biomas brasileiros. Com um investimento estimado em R$ 60 bilhões nos próximos 10 anos, a conversão de áreas de pastagem para o plantio de soja pode impulsionar o agronegócio no Brasil.

FAQs sobre o estudo de Aptidão Agrícola

1. Quais biomas brasileiros apresentam maior potencial para o plantio de soja?

O estudo identificou que os biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa possuem áreas de pastagem aptas para o plantio de soja, com destaque para o Cerrado.

2. Quanto será necessário investir para converter as áreas de pastagem em plantios de soja?

Estima-se que serão necessários cerca de R$ 60 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos para essa conversão, com um custo médio de R$ 5 mil por hectare.

3. Qual a demanda por novas áreas de plantio de soja nos próximos anos?

O Ministério da Agricultura projeta uma demanda de aproximadamente 12 milhões de hectares para o plantio de soja nos próximos 10 anos, o que exigirá um investimento anual de R$ 50 bilhões para o custeio.

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4. Como a Serasa Experian avalia o risco de crédito dos produtores rurais envolvidos nesse processo de expansão?

Através da solução Agro Score, a Serasa Experian identificou que 24,6 milhões de hectares de pastagens aptas pertencem a produtores com baixo risco de crédito, o que facilita o acesso ao financiamento para a conversão dessas áreas.

5. Qual a metodologia utilizada no estudo de Aptidão Agrícola da Serasa Experian?

O estudo foi baseado em dados edafoclimáticos e em imagens de satélite, seguindo uma metodologia semelhante ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático da EMBRAPA. Foram consideradas apenas pastagens acima de cinco hectares, com foco em áreas com potencial para o cultivo de soja.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Em até 10 anos serão necessários R$ 60 bilhões em investimento para converter 12 milhões de hectares de pastagem para o grão

Estudo de Aptidão Agrícola feito de forma inédita pela Serasa Experian, primeira e maior Datatech do Brasil, mostrou que, dentro de quatro dos biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa – existe um potencial de expansão para o plantio de soja de até 36,6 milhões de hectares (Mha) apenas sobre pastagens aptas para a soja e em linha com as exigências crescentes dos mercados consumidores por produtos livres de desmatamento.

Segundo o diretor de novos negócios agro da Serasa Experian, Joel Risso, “se as projeções do Ministério da Agricultura estiverem corretas, nos próximos 10 anos veremos um aumento de cerca de 12 Mha no plantio de soja no Brasil. Esse montante representa o consumo de apenas 1/3 de toda a disponibilidade de pastagens com alta aptidão para o cultivo de soja no Brasil, que é mais de 36Mha. Essa é uma boa notícia, porque, apesar dessa disponibilidade de pastagens aptas não ser a mesma para todos os estados e regiões brasileiras, o levantamento indica que existem mais pastagens aptas que o necessário para suprir essa demanda seguindo os protocolos ambientais mais rígidos, como é o caso das recentes exigências do mercado comprador Europeu, que não deverá mais estar aberto à soja brasileira proveniente de áreas desmatadas”.

Joel também explica que, “além da disponibilidade de pastagens aptas, olhar para o grau de degradação das áreas ajuda a definir a necessidade de investimentos para que esse processo de conversão ocorra. E, ao juntarmos isso com a probabilidade de inadimplência de cada de cada produtor, a informação se torna ainda mais estratégica para quem vai financiar esse processo. Queremos apoiar estrategicamente os bancos e todo o mercado financeiro a criar as melhores condições para permitir com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito e possam expandir suas áreas, viabilizando certa previsão da demanda por investimentos, necessário à conversão das áreas, preparo e correção do solo, plantio até a colheita”.

A análise também foi realizada considerando apenas os CARs declarados, removendo àqueles com status “cancelado” e segmentada por bioma, dividindo as áreas pastagens aptas por nível de degradação por conta de perda de biomassa no tempo[1]: ausente, intermediária e severa, conforme dados disponibilizados pelo LAPGIG/UFG. O bioma Pampa se destaca pela maior proporção de pastagens aptas com ausência de degradação, com 52% (1,6 Mha) dos 3,1 Mha totais, já a Mata Atlântica tem a maior proporção de pastagens com degradação severa, cerca de 40% (1,6 Mha) de um total de 4,0 Mha de pastagens propícias ao plantio de soja. Ainda assim, em termos absolutos, o Cerrado é o bioma com maior número de hectares degradados de forma severa, com 6,1 Mha de pastagens aptas para a soja nesta condição. Confira os dados completos na tabela a seguir:

Em relação às Unidades Federativas (UF) o Pará, é o estado que dispõe da maior área de pastagens aptas ao plantio de soja e sem degradação (1,7 Mha) e o Mato Grosso do Sul é o que que possui a maior disponibilidade de pastos, com cerca de 6 Mha propícios à sojicultura. No entanto, é também nesse Estado em que se encontra a parcela mais expressiva de área degradada, proporcionalmente ao todo. Veja um TOP10 sobre as UFs no mapa abaixo:

 

Crédito Rural: investimentos para expansão podem movimentar cerca de R$ 60 bilhões em até 10 anos e, anualmente, outros R$ 50 bilhões para o custeio 

No estudo “Projeções do AGRONEGÓCIO Brasil 2022/23 a 2032/33 – Projeções de Longo Prazo” o Ministério da Agricultura estima que a demanda por novas áreas de soja alcance cerca de 12 Mha de hectares em até 10 anos.

Para garantir essa expansão, de acordo com os especialistas da Serasa Experian, será demandado um investimento de cerca de R$ 60 bilhões, sendo grande parte desse volume proveniente de linhas de crédito. Isso porque o valor médio necessário para converter 1 hectare de pastagem para o plantio de soja é de aproximadamente R$ 5 mil, podendo ser inferior em áreas menos degradadas ou até passar de R$ 6 mil em áreas mais severamente degradadas”, comenta Joel Risso.

Ainda em relação aos 12 Mha de hectares mencionados, cerca de outros R$ 50 bilhões serão demandados anualmente para o custeio, sendo parte desse recurso proveniente de linhas de crédito bancário.  

Além disso, com a expertise da Serasa Experian, também foi possível descobrir mais sobre a oportunidade de crédito ao explorar o perfil de possíveis demandantes. De acordo com dados do Agro Score, solução desenvolvida pela companhia, foi identificado que 24,6 dos 36,6 Mha de pastagens aptas para a soja pertencem a produtores com risco aceitável de crédito ou que possuem probabilidade de inadimplência inferior a 3%.

Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, é estratégico para o mercado conseguir relacionar imagens de satélite, que mostram a capacidade de expansão das culturas brasileiras, com dados de crédito e perfis financeiros dos demandantes. “Temos a expertise suficiente para munir credores, instituições e os demais players sobre onde está o território a ser ocupado, quanto necessita de investimento e para quem ou como é possível emprestar essas linhas de crédito. Um pacote de informações completo e assertivo capaz de impulsionar a cadeia do agronegócio como um todo e, sendo assim, a economia brasileira”.

Metodologia

O Estudo de Aptidão Agrícola da Serasa Experian foi idealizado por nossos especialistas com base em dados edafoclimáticos e segue metodologia semelhante àquela utilizada no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, desenvolvido pela EMBRAPA (ZARC), somada às séries históricas de mapas agrícolas produzidos pela empresa, por meio de imagens de satélite. O território analisado diz respeito a quatro dos biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa – além de levar em consideração apenas pastagens acima de cinco hectares e somente imóveis rurais da base de dados do CAR com proprietários Pessoa Física. Os dados de pastagem degradadas são provenientes das iniciativas de classificação e qualificação de pastagens do LAPIG/UFG. As informações associadas à probabilidade de inadimplência foram geradas por metodologia proprietária da Serasa Experian e os custos médios de conversão de pastagem por nível de degradação foram levantados por meio de pesquisa interna. 

[1] A abordagem utilizada pelo LAPIG busca identificar, predominantemente, a degradação classificada como agrícola e se baseia essencialmente na análise de séries temporais de índices de vegetação, extraídos de imagens de satélite, além de buscar identificar áreas cuja capacidade de suporte é prejudicada pela redução temporal da capacidade de área em produzir biomassa verde. 

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