Mais caro que frango e boi, preço do porco tem alta de até 11,4%

Porco mais caro que frango e boi?

Situação atual da carne de porco no mercado

A carne de porco é um dos itens mais consumidos no Brasil, mas nos últimos tempos tem enfrentado desafios com a variação de preços e a concorrência com outras carnes. Os valores estão mais elevados do que os registrados em períodos anteriores. O aumento no preço do suíno é o maior dos últimos meses, e segundo especialistas, isso se dá devido à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida. No entanto, esse movimento deve ser breve, já que a expectativa é de uma pressão nas cotações nos próximos dias.

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Desafios enfrentados pelo setor da carne de porco

Diante desse cenário de oscilação de preços e competitividade no mercado, é fundamental entender os fatores que têm levado a essa situação e conhecer as perspectivas futuras para essa matéria-prima tão relevante para a economia brasileira. Além disso, é importante observar como os preços das carnes de frango e bovina têm impactado a demanda e oferta por carne suína.

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Cenário do mercado de carnes

Diferente do registrado em janeiro de 2024, os preços da carne de porco registraram alta na comparação com as cotações do frango e carne bovina no atacado da Grande São Paulo na primeira quinzena de fevereiro. O valor do suíno vivo em SP fechou em R$ 6,79, o que representa variação de 10,77% no período. O indicador do Cepea para a carcaça suína especial registrou preço médio de R$ 9,97 por quilo nesta quinta-feira (15), alta de 11,40% desde o início de fevereiro. O cenário faz o alimento perder competitividade em relação às outras duas proteínas, que tiveram recuos nas cotações no período. A valorização da carne suína se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (16) pelo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da USP em Piracicaba (SP). Esse movimento de alta nos preços da carne suína deve ser breve, conforme observam os agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, que já observam diminuição no ritmo das vendas, contexto que pode pressionar as cotações nos próximos dias.

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Tendências nos preços de carnes

O mercado de carnes tem apresentado oscilações em relação aos preços dos diferentes tipos de proteínas, como suíno vivo, carcaça suína, frango vivo e boi gordo. Os movimentos são influenciados por fatores como oferta interna, demanda doméstica, exportações e custo dos insumos, como milho e farelo de soja. A análise do preço do suíno vivo em SP e a projeção de mudanças nas vendas ao longo do mês revelam a dinâmica do mercado de carnes e destacam a importância de compreender as tendências para a tomada de decisões.

Impacto das exportações

As exportações têm impactado diretamente a dinâmica do mercado de carnes, influenciando os preços das proteínas no mercado doméstico. A queda nas exportações de carne suína, frango e boi gordo tem sido um dos fatores determinantes para a variação dos preços internos, exigindo uma avaliação cuidadosa das projeções e tendências de mercado. A compreensão do impacto das exportações nas oscilações de preços é essencial para a tomada de decisões estratégicas no segmento de carnes.

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A instabilidade do mercado de carnes no Brasil

O cenário de oscilação de preços entre as carnes de porco, frango e boi gordo, pode impactar negativamente na economia e nas escolhas dos consumidores. O aumento da demanda e posterior diminuição no ritmo das vendas em alguns momentos do ano pode gerar instabilidade na economia do setor, o que requer um acompanhamento por parte dos agentes consultados para prever e se preparar para futuras oscilações.

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Dificuldades no setor pecuário

A oferta interna ligeiramente menor e a procura aquecida em fevereiro resultou na valorização da carne suína, mas esse movimento pode ser breve devido à diminuição no ritmo das vendas, alertando quanto à possíveis pressões nas cotações nos próximos dias. Além disso, os preços do frango e boi gordo também evidenciam desafios, com a demanda doméstica enfraquecida e oscilações nos preços das carnes. Esse contexto reflete a importância de estratégias de gestão e acompanhamento do mercado para enfrentar as instabilidades no setor pecuário.

Preparação para cenários instáveis

O mercado de carnes no Brasil promete desafios em razão das oscilações nos preços e demandas. É essencial que os agentes envolvidos, sejam produtores, comerciantes e consumidores, estejam preparados e informados sobre as tendências do mercado. A instabilidade no setor pecuário pode impactar de maneira significativa e, por isso, a preparação e atualização constante são fundamentais para garantir solidez e sustentabilidade nesse mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo



Análise de variação de preços de carnes em São Paulo

Análise de variação de preços de carnes em São Paulo

A análise realizada na primeira quinzena de fevereiro mostrou que houve uma alta nos preços da carne de porco em comparação com as cotações do frango e da carne bovina no atacado da Grande São Paulo. Esse aumento se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida em fevereiro, conforme levantamento divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

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FAQs

1. Por que os preços da carne de porco registraram alta?

A valorização da carne suína se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida em fevereiro, segundo levantamento divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

2. Quais foram as razões para a queda nos preços do frango?

O recuo do frango vivo se deve à menor procura de animais para abate ao longo da primeira quinzena de fevereiro, diante da retração nas vendas da carne, além da queda mais significativa nas cotações dos principais insumos empregados na produção avícola -milho e farelo de soja.

3. O que causou a queda nas exportações de carnes?

A queda nas exportações de carnes ocorreu devido ao menor poder de compra do consumidor, demanda doméstica enfraquecida e aumento da disponibilidade interna decorrente da queda nas exportações.

4. Por que os preços do boi gordo avançaram fevereiro em queda?

Os preços do boi gordo avançaram em queda devido à procura de frigoríficos relativamente baixa e escalas de abate alongadas em todas as praças do estado de São Paulo.

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5. Qual é a expectativa para os preços das carnes nos próximos dias?

O movimento de alta nos preços da carne suína deve ser breve, conforme observam os agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, que já observam diminuição no ritmo das vendas, contexto que pode pressionar as cotações nos próximos dias.

A análise completa dos preços das carnes em São Paulo mostra um cenário de variações significativas, influenciadas pela oferta interna, demanda doméstica e fatores externos. Os agentes do mercado estão atentos a essas variações, e a expectativa é que os preços possam se estabilizar nos próximos dias.


Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Diferente do registrado em janeiro de 2024, os preços da carne de porco registraram alta na comparação com as cotações do frango e carne bovina no atacado da Grande São Paulo na primeira quinzena de fevereiro. O valor do suíno vivo em SP fechou em R$ 6,79, o que representa variação de 10,77% no período.

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O indicador do Cepea para a carcaça suína especial registrou preço médio de R$ 9,97 por quilo nesta quinta-feira (15), alta de 11,40% desde o início de fevereiro.

O cenário faz o alimento perder competitividade em relação às outras duas proteínas, que tiveram recuos nas cotações no período.

A valorização da carne suína se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (16) pelo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da USP em Piracicaba (SP).

Esse movimento de alta nos preços da carne suína deve ser breve, conforme observam os agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, que já observam diminuição no ritmo das vendas, contexto que pode pressionar as cotações nos próximos dias.

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Janeiro de baixas
Os preços do suíno vivo e da carne do animal caíram em janeiro de 2024. As quedas foram resultado do baixo ritmo de exportação da proteína e da demanda interna enfraquecida.

Em Minas Gerais, a cotação do animal ficou em $ 6,87. No Paraná, a R$ 6,15. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que tiveram os menores preços, o valor fechou em R$ 6,08 e em São Paulo, a R$ 6,55.

No mercado doméstico, as vendas fracas estiveram atreladas ao menor poder de compra da população no fim de mês de janeiro, ao recesso escolar e à oferta elevada de suínos.

Na comparação com dezembro de 2023, o indicador do suíno vivo fechou com todos os patamares menores em todos os estados acompanhados pelo Cepea em janeiro de 2024.

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Nos primeiros 19 dias úteis de janeiro, a média diária de carne suína embarcada foi de 3,7 mil toneladas, significativos 22,7% abaixo do desempenho apresentado em dez/23 – dados da Secex.

Frango

As análises do Cepea indicam que, apesar da desvalorização do frango vivo no mercado doméstico, o poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo em fevereiro.

 Segundo pesquisadores do instituto, esse cenário é resultado da queda mais significativa nas cotações dos principais insumos empregados na produção avícola -milho e farelo de soja.

“O recuo do frango vivo, por sua vez, se deve à menor procura de animais para abate ao longo da primeira quinzena de fevereiro, diante da retração nas vendas da carne”, aponta.

Exportações registram queda em janeiro

A queda nas exportações, menor poder de compra do consumidor e demanda doméstica enfraquecida fizeram os preços das carnes de frango e de porco caírem em janeiro de 2024, aponta o Cepea.

Na comparação com dezembro do ano passado, as cotações do frango registraram quedas de até R$ 2,6%.

O movimento de queda nas cotações do frango ocorre, de acordo com a pesquisa, devido ao aumento da oferta no mercado brasileiro, provocado pela diminuição da procura do alimento pelo consumidor interno que, nesta época do ano, costuma ter despesas previstas com tributos. A demanda doméstica também recua em época de recesso escolar.

“A pressão, segundo pesquisadores deste Centro, veio do aumento da disponibilidade interna decorrente da queda nas exportações e da demanda doméstica enfraquecida, [principalmente por] despesas extras da população e recesso escolar”, ressalta.

Boi gordo
Os preços do boi gordo avançam fevereiro em queda na análise parcial até esta última quarta-feira (14). o Indicador CEPEA/B3 recuou 3%.

Pesquisas do Cepea demonstram que a procura de frigoríficos segue relativamente baixa, e as escalas, alongadas em todas as praças do estado de São Paulo.

“Quanto ao número de animais abatidos em 2023, a divulgação do IBGE confirma o que as cotações já mostraram: a oferta dos pecuaristas superou a demanda dos frigoríficos, levando ao ajuste negativo dos preços ao longo do ano”, aponta o Cepea.

Os dados ainda preliminares mostram que foram abatidas 33,9 milhões de cabeças (machos e fêmeas) em 2023, total que se aproxima do recorde de 2013, na marca de 34,4 milhões de animais. “No comparativo com 2022, o aumento é de 13,2%”, especifica.

Após iniciar janeiro acima dos R$ 252 a arroba, o Indicador do Boi Gordo feiro pelo Cepea encerra janeiro de 2024 com queda acumulada de 2,9%, fechando no último dia do mês, nesta quarta-feira (31), a R$ 245.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate relativamente alongadas têm pressionado as cotações da arroba, sobretudo para animais destinados ao abastecimento do mercado doméstico.

“De modo geral, os preços oferecidos pelos frigoríficos não têm agradado produtores e geram certo desânimo para a reposição. Sem muita possibilidade de segurar os animais no pasto ou no cocho, tendo em vista que eleva os custos, pecuaristas tradicionais e confinadores vão testando seus limites individuais de viabilidade, tentando regular a oferta”, observa o Cepea.

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