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Por que o preço do leite despencou?

Decreto pode ajudar a controlar importações no futuro, diz Abraleite

O desafio da queda de preços do leite no Brasil

O preço do leite cru captado por laticínios caiu 4,3% em outubro, para R$ 1,9675/litro na “Média Brasil” líquida. No acumulado de 2023, a desvalorização é de 24,8%; e, em relação a outubro/22, de expressivos 30,4%. Pesquisas em andamento do Cepea indicam que o movimento de queda no preço ao produtor pode ter chegado ao fim na maior parte das bacias leiteiras.

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Desenvolvimento

Os preços do leite UHT e do queijo muçarela tiveram leve recuperação em novembro, interrompendo o movimento de quedas intensas observado desde maio. No entanto, o movimento pode não se sustentar, já que a demanda segue pressionada pela inflação.

Combinação de fatores

Uma pesquisa diária do Cepea em parceria com a OCB mostra que as cotações médias do UHT e da muçarela negociados no atacado de São Paulo em novembro foram de R$ 3,79/l e R$ 27,12/kg, respectivos aumentos reais de quase 2% e 0,6% frente a outubro (deflacionados pelo IPCA de nov/23).

Valorização e demanda

O aumento dos preços é resultado de uma combinação de fatores, como a redução dos estoques e a valorização do dólar, que torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional. No entanto, a demanda segue pressionada pela inflação, que já supera os 10% no acumulado de 12 meses.

Estabilidade do mercado

Apesar da leve recuperação dos preços do leite UHT e da muçarela, é necessário observar se esse movimento se manterá diante do cenário econômico instável e da pressão inflacionária. A estabilidade do mercado de lácteos ainda é incerta e depende de diversos fatores que podem influenciar os preços e a demanda nos próximos meses.

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Conclusão: Perspectivas de Estabilidade no Preço do Leite e Recuperação do Mercado

Diante do cenário de queda nos preços do leite ao produtor, é animador observar que, segundo as pesquisas do Cepea, o movimento de desvalorização parece ter se estabilizado na maioria das bacias leiteiras. Espera-se que, mesmo com o aumento das importações e a pressão da inflação, os preços permaneçam estáveis em algumas regiões e com leve recuperação em outras.

Além disso, a recente valorização do dólar e a redução dos estoques apontam para uma possível melhora nas exportações, tornando os produtos lácteos brasileiros mais competitivos no mercado internacional. Embora o déficit na balança comercial ainda seja uma preocupação, medidas estratégicas podem ser tomadas para equilibrar essa relação e impulsionar o setor.

Com a elevação do custo da pecuária leiteira, é fundamental que os produtores estejam atentos às estratégias de gestão de custos e busquem alternativas para otimizar a produção de leite. A adoção de práticas sustentáveis e inovações tecnológicas também podem contribuir para a eficiência do setor e garantir sua competitividade no mercado global.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Preço do leite cru cai em outubro, mas tendência de queda pode estar chegando ao fim

O preço do leite cru captado por laticínios caiu 4,3% em outubro, para R$ 1,9675/litro na “Média Brasil” líquida. No acumulado de 2023, a desvalorização é de 24,8%; e, em relação a outubro/22, de expressivos 30,4%. Contudo, pesquisas em andamento do Cepea indicam que o movimento de queda no preço ao produtor pode ter chegado ao fim na maior parte das bacias leiteiras.

Enquanto os valores do produto captado em novembro devem permanecer estáveis no Sudeste, no Sul, espera-se uma virada na tendência. A desvalorização do leite esteve atrelada ao excesso de oferta, tanto pelo aumento da produção doméstica quanto pelas importações crescentes. Porém, a captação dos laticínios tem desacelerado desde setembro e, em outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou apenas 1,4%.

A produção de leite vem sendo limitada pela combinação de clima adverso à atividade (seca e calor no Sudeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul) com margens espremidas dos pecuaristas.

FAQs

Pergunta 1: Qual foi a queda percentual no preço do leite cru em outubro?

Resposta: O preço do leite cru captado por laticínios caiu 4,3% em outubro.

Pergunta 2: Qual a desvalorização acumulada do leite em 2023?

Resposta: A desvalorização acumulada do leite em 2023 é de 24,8%.

Pergunta 3: Por que o preço do leite vem caindo?

Resposta: A desvalorização do leite esteve atrelada ao excesso de oferta, tanto pelo aumento da produção doméstica quanto pelas importações crescentes.

Pergunta 4: Qual a expectativa para os preços do leite no Sul em novembro?

Resposta: Espera-se uma virada na tendência, com valores do produto captado em novembro permanecendo estáveis.

Pergunta 5: Por que a produção de leite vem sendo limitada?

Resposta: A produção de leite vem sendo limitada pela combinação de clima adverso à atividade (seca e calor no Sudeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul) com margens espremidas dos pecuaristas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O preço do leite cru captado por laticínios caiu 4,3% em outubro, para R$ 1,9675/litro na “Média Brasil” líquida.

No acumulado de 2023, a desvalorização é de 24,8%; e, em relação a outubro/22, de expressivos 30,4%.

Contudo, pesquisas em andamento do Cepea indicam que o movimento de queda no preço ao produtor pode ter chegado ao fim na maior parte das bacias leiteiras.

Enquanto os valores do produto captado em novembro devem permanecer estáveis no Sudeste, no Sul, espera-se uma virada na tendência.

A desvalorização do leite esteve atrelada ao excesso de oferta, tanto pelo aumento da produção doméstica quanto pelas importações crescentes.

Porém, a captação dos laticínios tem desacelerado desde setembro e, em outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou apenas 1,4%.

A produção de leite vem sendo limitada pela combinação de clima adverso à atividade (seca e calor no Sudeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul) com margens espremidas dos pecuaristas.

UHT e muçarela têm leve recuperação

Os preços do leite UHT e do queijo muçarela tiveram leve recuperação em novembro, interrompendo o movimento de quedas intensas observado desde maio.

No entanto, o movimento pode não se sustentar, já que a demanda segue pressionada pela inflação.

Pesquisa diária do Cepea em parceria com a OCB mostra que as cotações médias do UHT e da muçarela negociados no atacado de São Paulo em novembro foram de R$ 3,79/l e R$ 27,12/kg, respectivos aumentos reais de quase 2% e 0,6% frente a outubro (deflacionados pelo IPCA de nov/23).

O aumento dos preços é resultado de uma combinação de fatores, como a redução dos estoques e a valorização do dólar, que torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional.

No entanto, a demanda segue pressionada pela inflação, que já supera os 10% no acumulado de 12 meses.

Déficit na balança comercial de lácteos sobe para US$ 80 mi

Enquanto as exportações brasileiras de lácteos caíram em novembro, as importações seguiram crescentes, atingindo o quarto maior volume de 2023.

Como resultado, o déficit da balança comercial aumentou para US$ 80,3 milhões em receita – 4,7% superior à de outubro – e 199,2 milhões de litros em equivalente leite, quantidade 7,4% maior, segundo dados da Secex.

A queda das exportações foi puxada pela redução das vendas de queijos, que recuaram 15,3% em novembro. Já as importações aumentaram, principalmente em razão da alta das compras de leite em pó integral (65,2%), que é usado na produção de derivados lácteos.

Custo da pecuária leiteira sobe

Em novembro, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresentou elevação de 0,58% na “Média Brasil” – formada pelas bacias leiteiras de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. O aumento dos custos está atrelado à valorização dos concentrados, adubos, corretivos e alguns medicamentos.

O COE é um indicador que representa o custo total de produção de um litro de leite, incluindo os custos variáveis e os custos fixos.

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