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Boa leitura!

Na última semana, a oferta de mandioca para as indústrias ficou limitada pela menor disponibilidade no campo e pela retração de parte dos produtores, que está capitalizado. A demanda, por sua vez, segue se fortalecendo, e parte das indústrias continua abastecendo em regiões mais distantes.

Quanto ao clima, algumas regiões do Paraná registraram chuva, mas o tempo seco prevaleceu na maioria das praças monitoradas pelo Cepea. Quanto aos preços, o valor médio semanal antecipado da tonelada de fécula de mandioca foi de R$ 706,10 (R$ 1,2280 o grama de fécula), uma ligeira queda de 0,8% em relação à semana anterior.

PRODUÇÃO NO PARANÁ

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O Paraná é o segundo na produção da raiz, atrás do estado do Pará, mas é o principal produtor de fécula de mandioca do Brasil, com cerca de um terço do volume nacional. O alto potencial de industrialização faz com que o produto paranaense seja valorizado em outros estados.

Com ações em parceria, o objetivo é ampliar o potencial de produção e comercialização, gerando mais empregos e renda. A mecanização da produção e o investimento em genética são recursos importantes para o crescimento do setor.

A região de Paranavaí concentra o principal complexo industrial da mandioca. “O que precisamos para ampliar nossa presença no mundo é ampliar nossa capacidade de produção, e para isso precisamos reduzir custos”, disse o proprietário da Lopes Alimentos, Paulo Montagner Lopes.

No ano passado, a indústria produziu 244,79 milhões de quilos da raiz e comercializou 38,55 milhões de quilos de fécula, além de produtos como tapioca e fécula.

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O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, falou sobre a importância de ações conjuntas. “Precisamos fazer essa abordagem. Investir em pesquisa com o setor privado, unidades didáticas e de referência, investir em genética, com foco em resultados, para fazer mais em menos tempo”, afirmou.

AVANÇOS

Parte das soluções está em aproveitar a pesquisa e a extensão. O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, reforçou que a estrutura das estações de pesquisa está aberta para receber produtores.

PRODUÇÃO

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Para a safra 2022/2023, o Deral estima uma produção de 3,29 milhões de toneladas de mandioca em uma área de 135,6 mil hectares. Essas expectativas superam a safra 2021/2021 tanto em volume (12%) quanto em área (7%). No último ciclo, o Paraná colheu 2,95 milhões de toneladas em 126,4 mil hectares.

Em visita a Paranavaí nesta semana, a equipe do Sistema Estadual de Agricultura visitou a sede da fécula Pioneira, no distrito de Mandiocaba, para conhecer o processo produtivo.

(com cepea e AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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Artigo: O panorama da produção de mandioca no Paraná

Na última semana, o mercado de mandioca enfrentou desafios devido à falta de oferta nos campos e à diminuição da produção por parte dos produtores que enfrentam dificuldades financeiras. No entanto, a demanda pelo produto segue em alta, levando algumas indústrias a buscar suprimentos em regiões mais distantes. Além disso, o clima seco tem sido predominante no estado, com exceção de algumas regiões que registraram chuvas. Em relação aos preços, houve uma ligeira queda de 0,8% na média semanal do valor da tonelada de fécula de mandioca.

O Paraná é o segundo maior produtor de mandioca do Brasil, ficando atrás apenas do estado do Pará. No entanto, o Paraná lidera a produção de fécula de mandioca no país, sendo responsável por cerca de um terço do volume nacional. A capacidade de industrialização do produto paranaense faz com que ele seja valorizado em outras regiões.

Com o objetivo de aumentar a produção e a comercialização da mandioca, gerando mais empregos e renda, são necessárias ações conjuntas entre produtores e instituições. A mecanização da produção e o investimento em genética são recursos importantes para impulsionar o setor. A região de Paranavaí é conhecida por concentrar o principal complexo industrial da mandioca no estado.

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No ano passado, a indústria paranaense produziu 244,79 milhões de quilos de mandioca e comercializou 38,55 milhões de quilos de fécula, além de outros produtos derivados como tapioca. Para expandir a presença no mercado internacional, é necessário aumentar a capacidade de produção, o que implicaria em redução de custos, como ressalta o proprietário da Lopes Alimentos, Paulo Montagner Lopes.

Além disso, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca a importância de investir em pesquisa em parceria com o setor privado, unidades de referência e genética para obter resultados mais rápidos.

Parte das soluções para os desafios enfrentados no setor da mandioca envolve aproveitar a pesquisa e a extensão, utilizando a estrutura das estações de pesquisa disponíveis para receber os produtores. Natalino Avance de Souza, presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), reforça essa abordagem.

Para a safra 2022/2023, o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) estima um aumento na produção de mandioca, com 3,29 milhões de toneladas em uma área de 135,6 mil hectares. Essas expectativas representam um crescimento de 12% em volume e 7% em área se comparadas à safra anterior. Na última safra, o estado colheu 2,95 milhões de toneladas em 126,4 mil hectares.

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Para impulsionar a produção, o governo do Paraná tem buscado parcerias com o setor privado. Recentemente, representantes do Sistema Estadual de Agricultura fizeram uma visita à sede da Fécula Pioneira, em Mandiocaba, com o intuito de conhecer o processo produtivo.

Conclusão:
A produção de mandioca no Paraná enfrenta desafios, mas também apresenta oportunidades de crescimento. A demanda pelo produto continua em ascensão, o que incentiva indústrias e agricultores a investirem na ampliação da produção. Com ações conjuntas, como a mecanização da produção, investimentos em genética e parcerias entre produtores e instituições de pesquisa, o setor poderá alcançar resultados positivos, gerando mais empregos e aumento da renda.

Perguntas e respostas:

1. Qual foi o impacto da menor disponibilidade de mandioca no campo na última semana?
R: A oferta de mandioca para as indústrias foi limitada devido à menor disponibilidade no campo e à retração de parte dos produtores.

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2. Como está a demanda pelo produto?
R: A demanda pela mandioca continua se fortalecendo, incentivando algumas indústrias a procurarem fornecedores em regiões mais distantes.

3. Quais foram as condições climáticas nas principais regiões de produção de mandioca no Paraná?
R: A maioria das praças monitoradas pelo Cepea registrou tempo seco, apesar de algumas regiões no Paraná terem registrado chuvas.

4. Qual é a posição do Paraná na produção de mandioca e fécula de mandioca no Brasil?
R: O Paraná é o segundo maior produtor de mandioca do país e lidera a produção de fécula de mandioca, sendo responsável por cerca de um terço do volume nacional.

5. Quais são as perspectivas de aumento na produção de mandioca no Paraná?
R: Para a safra 2022/2023, o Deral estima um aumento na produção de mandioca, com expectativa de colheita de 3,29 milhões de toneladas, representando um crescimento de 12% em volume e 7% em área em relação à safra anterior.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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