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Boa leitura!
Na busca constante por fontes de energia mais limpas e renováveis, os biocombustíveis surgem como uma alternativa promissora ao uso de versões fósseis. Quando se fala em combustível de baixo carbono, logo vêm à mente cana-de-açúcar, milho, soja e outras leguminosas e oleaginosas, mas as gorduras animais vêm ganhando espaço como matéria-prima para o biodiesel, o bioquerosene e o diesel verde.
Considerada resíduo da atividade pecuária, a gordura proveniente do abate de animais, principalmente o sebo bovino, oferece insumos de menor custo e colabora com a redução dos impactos ambientais. A utilização em biocombustíveis reduz os impactos da pegada de carbono do diesel e do querosene e evita que sejam descartados no meio ambiente. As possibilidades são tantas que também podem ser aproveitados peixes, aves, banha e até óleo de cozinha usado.
Aproveitamento de resíduos na produção de biodiesel
A utilização do sebo bovino no Brasil é, em grande parte, destinada à produção de biodiesel. Assim como a soja, matéria-prima predominante na produção do biodiesel, o sebo bovino também apresenta ganhos na pegada de carbono em comparação ao diesel derivado do petróleo.
No país, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2022, cerca de 7,8% da produção de biodiesel veio do sebo bovino, resultando em uma produção de 509 milhões de litros, enfrentando um mercado de aproximadamente 6 bilhões litros no período.
A região Sudeste se destaca na produção de sebo bovino, com 32,8% desse mercado em 2022. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Brasil, cada tonelada de sebo bovino pode produzir até 800 litros de biodiesel. A pegada de carbono deste combustível é menor que a do biodiesel de soja e muito menor que a do diesel fóssil.
Como a gordura se transforma em biocombustível?
É por meio de um processo químico denominado “esterificação de ésteres e ácidos graxos” que óleos naturais, como os encontrados em gorduras vegetais ou animais, são transformados em biodiesel. Isto acontece quando estes óleos reagem com álcoois na presença de um tipo especial de agente catalítico. O resultado desse processo é um tipo de combustível mais ecológico e renovável, que pode ser utilizado em motores e geradores de veículos que normalmente utilizam combustíveis fósseis. Este tipo de combustível é mais ecológico, mais limpo e causa menor impacto ambiental.
Por que a gordura animal é tão vantajosa?
As gorduras derivadas do abate de animais são fonte de grande atratividade econômica e ambiental. A matéria-prima destes processos não só tem um custo menor, como representa um insumo para entrega imediata nas zonas agroindustriais.
A utilização de gorduras animais no biodiesel não só contribui para a redução das emissões de gases, como também evita os impactos do descarte inadequado ao meio ambiente.
(Fernanda Toigo/Sou Agro)
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Na busca constante por fontes de energia mais limpas e renováveis, os biocombustíveis surgem como uma alternativa promissora ao uso de versões fósseis. Quando se fala em combustível de baixo carbono, logo vêm à mente cana-de-açúcar, milho, soja e outras leguminosas e oleaginosas, mas as gorduras animais vêm ganhando espaço como matéria-prima para o biodiesel, o bioquerosene e o diesel verde.
Considerada resíduo da atividade pecuária, a gordura proveniente do abate de animais, principalmente o sebo bovino, oferece insumos de menor custo e colabora com a redução dos impactos ambientais. A utilização em biocombustíveis reduz os impactos da pegada de carbono do diesel e do querosene e evita que sejam descartados no meio ambiente. As possibilidades são tantas que também podem ser aproveitados peixes, aves, banha e até óleo de cozinha usado.
**Aproveitamento de resíduos na produção de biodiesel**
A utilização do sebo bovino no Brasil é, em grande parte, destinada à produção de biodiesel. Assim como a soja, matéria-prima predominante na produção do biodiesel, o sebo bovino também apresenta ganhos na pegada de carbono em comparação ao diesel derivado do petróleo.
No país, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2022, cerca de 7,8% da produção de biodiesel veio do sebo bovino, resultando em uma produção de 509 milhões de litros, enfrentando um mercado de aproximadamente 6 bilhões de litros no período.
A região Sudeste se destaca na produção de sebo bovino, com 32,8% desse mercado em 2022. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Brasil, cada tonelada de sebo bovino pode produzir até 800 litros de biodiesel. A pegada de carbono deste combustível é menor que a do biodiesel de soja e muito menor que a do diesel fóssil.
**Como a gordura se transforma em biocombustível?**
É por meio de um processo químico denominado “esterificação de ésteres e ácidos graxos” que óleos naturais, como os encontrados em gorduras vegetais ou animais, são transformados em biodiesel. Isto acontece quando estes óleos reagem com álcoois na presença de um tipo especial de agente catalítico. O resultado desse processo é um tipo de combustível mais ecológico e renovável, que pode ser utilizado em motores e geradores de veículos que normalmente utilizam combustíveis fósseis. Este tipo de combustível é mais ecológico, mais limpo e causa menor impacto ambiental.
**Por que a gordura animal é tão vantajosa?**
As gorduras derivadas do abate de animais são fonte de grande atratividade econômica e ambiental. A matéria-prima destes processos não só tem um custo menor, como representa um insumo para entrega imediata nas zonas agroindustriais. A utilização de gorduras animais no biodiesel não só contribui para a redução das emissões de gases, como também evita os impactos do descarte inadequado ao meio ambiente.
No geral, os biocombustíveis provenientes de gorduras animais têm se mostrado uma opção viável e sustentável para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais. A utilização do sebo bovino e de outras gorduras animais na produção de biodiesel tem ganhado destaque no mercado brasileiro, contribuindo para a diversificação da matriz energética do país.
Com isso, a produção de biocombustíveis utilizando gorduras animais não só fortalece a economia, como também proporciona uma alternativa mais sustentável e limpa para o setor de energia. É fundamental que haja incentivos e investimentos nesse segmento, visando o uso eficiente e responsável de resíduos animais na produção de combustíveis renováveis.
**Conclusão**
Os biocombustíveis provenientes de gorduras animais, como o sebo bovino, apresentam-se como uma alternativa promissora e sustentável para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e diminuir os impactos ambientais. A utilização dessas gorduras na produção de biodiesel contribui para a diversificação da matriz energética do país e proporciona benefícios econômicos, ambientais e sociais.
5 perguntas com respostas:
1. Quais são as principais fontes de gorduras animais utilizadas na produção de biocombustíveis?
R: As principais fontes são o sebo bovino, peixes, aves, banha e óleo de cozinha usado.
2. Como ocorre a transformação da gordura animal em biocombustível?
R: A transformação ocorre por meio de um processo químico chamado “esterificação de ésteres e ácidos graxos”, onde os óleos naturais reagem com álcoois na presença de um agente catalítico especial.
3. Quais são os benefícios ambientais dos biocombustíveis provenientes de gorduras animais?
R: Os benefícios incluem a redução das emissões de gases, a diminuição da pegada de carbono e a prevenção do descarte inadequado desses materiais no meio ambiente.
4. Qual é a vantagem econômica da utilização de gorduras animais na produção de biocombustíveis?
R: O uso de gorduras animais como matéria-prima para biocombustíveis representa um insumo de menor custo e entrega imediata nas zonas agroindustriais.
5. Como as gorduras animais contribuem para a diversificação da matriz energética do país?
R: A utilização dessas gorduras na produção de biocombustíveis contribui para a diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis e promovendo uma alternativa mais sustentável e limpa para o setor de energia.
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