Noticias do Jornal do campo
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Boa leitura!
As exportações brasileiras de sebo bovino devem continuar crescendo e ultrapassar as 100 mil toneladas neste ano, estimuladas pela demanda do mercado internacional, especialmente dos Estados Unidos, consolidando um interesse diversificado em gordura animal. A tendência já motiva fornecedores e operadores logísticos a investirem em tancagem. O total embarcado no mesmo período de 2022 foi de 81 mil t, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Com uma produção anual que varia entre 1,3 e 1,5 milhão de toneladas de sebo bovino, o Brasil exporta cerca de 6% de sua oferta e destina cerca de 35% como matéria-prima para o biodiesel. O restante é dividido entre os setores de higiene e limpeza, indústria de ração animal e pet food.
Os EUA são o primeiro importador, reflectindo a procura local dos mercados de biodiesel e óleo vegetal hidratado (HVO, também conhecido como diesel verde), sob o incentivo de programas governamentais como o RFS e o Low Energy Fuel Standard. Emissões de Carbono da Califórnia (LCFS) e o pacote climático do governo Joe Biden que passou a premiar a molécula renovável no mercado dos EUA. Além dos EUA, China, Malásia, Egito e África do Sul estão entre os principais destinos do sebo brasileiro, que hoje é exportado para 58 países.
Frigoríficos de grande e médio porte têm buscado a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC), que permite maior precificação de matérias-primas para o óleo vegetal hidratado (HVO, também conhecido como diesel verde) e combustível de aviação sustentável (SAF).
A balança comercial positiva consolida a posição do Brasil como exportador líquido de gordura animal. Historicamente, o país foi importador líquido de sebo, uma vez que o setor de reciclagem animal se concentrou na produção de farinha de origem animal, em vez de gordura, que é consumida principalmente pelos mercados de biodiesel e de higiene e limpeza.
Com conselhos
(Tatiane Bertolino/Sou Agro)
“A indústria de exportação de sebo bovino no Brasil está em constante crescimento, impulsionada pela crescente demanda do mercado internacional, especialmente dos Estados Unidos. Essa tendência tem motivado fornecedores e operadores logísticos a investirem em tancagem, visando atender essa demanda em expansão. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de sebo bovino ultrapassaram as 100 mil toneladas no ano de 2022, um aumento significativo em relação às 81 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior.
O Brasil possui uma produção anual que varia entre 1,3 e 1,5 milhão de toneladas de sebo bovino, sendo que apenas cerca de 6% desse total é exportado. A maior parte do sebo bovino produzido no país é utilizado como matéria-prima para a produção de biodiesel, representando cerca de 35% da produção. O restante é dividido entre os setores de higiene e limpeza, indústria de ração animal e pet food.
Os Estados Unidos são os principais importadores do sebo brasileiro, reflexo da demanda interna por biodiesel e óleo vegetal hidratado (HVO). Essa demanda é impulsionada por programas governamentais como o RFS (Renewable Fuel Standard) e o LCFS (Low Carbon Fuel Standard) da Califórnia, além do pacote climático do governo Joe Biden, que incentiva o uso de moléculas renováveis no mercado norte-americano. Além dos Estados Unidos, outros importantes destinos das exportações de sebo brasileiro incluem China, Malásia, Egito e África do Sul. Ao todo, o sebo bovino brasileiro é exportado para 58 países ao redor do mundo.
Frigoríficos de grande e médio porte têm buscado obter a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC), que permite uma maior precificação das matérias-primas destinadas à produção de óleo vegetal hidratado (HVO) e combustível de aviação sustentável (SAF).
Essa tendência positiva na balança comercial consolida a posição do Brasil como um exportador líquido de gordura animal. Historicamente, o país era um importador líquido de sebo, uma vez que a indústria de reciclagem animal estava focada principalmente na produção de farinha de origem animal, em vez de gordura. No entanto, com o crescimento da demanda internacional por sebo bovino, o Brasil se tornou um importante player nesse mercado.
Conselhos de especialistas sobre a indústria de exportação de sebo bovino:
1. Certificações internacionais: Para aproveitar plenamente as oportunidades de exportação, é recomendado que os frigoríficos obtenham a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC), garantindo um diferencial competitivo na precificação das matérias-primas.
2. Diversificação de mercados: Além do mercado norte-americano, é importante buscar a diversificação de destinos para as exportações de sebo bovino, explorando oportunidades em países como China, Malásia, Egito e África do Sul.
3. Parcerias estratégicas: Estabelecer parcerias com operadores logísticos qualificados é essencial para garantir uma logística eficiente e segura para as exportações de sebo bovino.
4. Foco em sustentabilidade: Com a crescente demanda por produtos sustentáveis, é fundamental que as empresas do setor invistam em práticas que garantam a sustentabilidade da cadeia produtiva do sebo bovino.
5. Acompanhar as tendências de mercado: Estar atento às exigências e demandas dos mercados internacionais é fundamental para se manter competitivo na indústria de exportação de sebo bovino.
Como você pode perceber, a indústria brasileira de exportação de sebo bovino está em constante crescimento, impulsionada pela demanda internacional e pelas políticas governamentais favoráveis ao uso de produtos renováveis. Com as medidas certas, o Brasil tem potencial para se consolidar como um grande player nesse mercado, aproveitando ao máximo as oportunidades de exportação.”
Perguntas frequentes sobre a exportação de sebo bovino:
1. Quais são os principais destinos das exportações brasileiras de sebo bovino?
– Os principais destinos das exportações brasileiras de sebo bovino são Estados Unidos, China, Malásia, Egito e África do Sul.
2. Qual é a quantidade de sebo bovino exportada pelo Brasil anualmente?
– O Brasil exporta cerca de 6% de sua produção anual de sebo bovino, que varia entre 1,3 e 1,5 milhão de toneladas.
3. O que é Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC)?
– A Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono (ISCC) é um selo que atesta a sustentabilidade da cadeia produtiva, garantindo um diferencial competitivo na precificação das matérias-primas destinadas à produção de óleo vegetal hidratado (HVO) e combustível de aviação sustentável (SAF).
4. Qual é a importância da diversificação de mercados para as exportações de sebo bovino?
– A diversificação de mercados permite reduzir a dependência de um único país ou região, garantindo um fluxo mais constante de exportações e aproveitando oportunidades em diferentes mercados internacionais.
5. Por que é importante acompanhar as tendências de mercado na indústria de exportação de sebo bovino?
– Acompanhar as tendências de mercado é essencial para identificar novas demandas e exigências, adaptar-se às mudanças e manter-se competitivo na indústria de exportação de sebo bovino.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!