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Boa leitura!
Segundo dados da Câmara, o mercado halal tem potencial para atingir, em 2024, US$ 5,74 trilhões, dos quais US$ 1,38 trilhão será para a venda de produtos alimentícios, que interessa diretamente ao setor cooperativo do Paraná.
Projeto – O webinar focou mais no mercado de alimentos e bebidas, embora o conceito halal também se aplique a produtos farmacêuticos, cosméticos, entre outros. No evento, foi apresentado o Projeto Halal no Brasil, que promove produtos certificados. O projeto inclui participação em férias e missões internacionais, além de treinamento para certificação halal. “O objetivo é incentivar as empresas a exportarem para o mercado muçulmano. O projeto é fruto de uma parceria entre a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil)”, afirmou o diretor da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Mohamad Abdouni Neto, acrescentando que o incentivo aos negócios halal no Brasil trará muitos benefícios, principalmente no setor alimentício.
Subsídio – “Para os interessados em buscar a certificação halal, a Câmara Árabe oferece um subsídio de 50% sobre os custos da primeira certificação”, disse Fernandas Dantas, gerente de projetos de internacionalização da instituição. “O objetivo é aumentar a gama de produtos halal, principalmente os industrializados, com maior valor agregado”, afirmou.
terceira economia – “O projeto Halal é uma oportunidade para os brasileiros terem acesso a esse mercado, que é imenso e que não se restringe aos países árabes, mas a todos em que a maioria da população é muçulmana”, disse Sotirios Ghinis, economista da Câmara Árabe. . Ele informou que o mercado vai além dos países da liga árabe e chega a 150 países ao redor do mundo. Esse mercado já movimenta cerca de US$ 3 trilhões por ano. Em 2020, o número de muçulmanos economicamente ativos no mundo era de 1,9 bilhão, com uma taxa de crescimento entre 5% e 6% ao ano. Juntos, esses países podem ser considerados a terceira maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
Frango – O produto que o Paraná mais exporta para o mercado muçulmano é a carne de frango. Por isso, a maioria dos frigoríficos do estado, principalmente as cooperativas, já possui a certificação. Atualmente, as cooperativas respondem por 42% do total de abate de frango e por 57% do volume de carne de frango exportado pelo Paraná, onde o mercado muçulmano tem posição de destaque.
permitido – O diretor geral do Centro Halal da América Latina, Marc Daher, explicou que o termo ‘halal’ significa ‘permitido’. “No conceito religioso, o termo halal vem do Alcorão e significa algo permitido, legal, liberado, lícito. No caso dos alimentos, segundo Daher, a certificação halal garante que a produção seguiu todos os requisitos considerados legais pelos muçulmanos. No que diz respeito às carnes e produtos derivados, por exemplo, o animal abatido deve estar completamente saudável, sendo esta condição atestada pelas autoridades sanitárias. O matadouro também deve seguir o método de abate permitido, em que a única sangria é feita com uma faca bem afiada, minimizando o sofrimento do animal e permitindo que todo o sangue do animal escorra.
Oportunidade – Para o diretor do Centro Halal da América Latina, apesar de todas as exigências, o mercado muçulmano apresenta mais oportunidades do que restrições. “É preciso desmistificar o preconceito contra o regime islâmico”, sublinhou, acrescentando que as normas e padrões exigidos são muito semelhantes à produção sustentável. “Quem já produz dentro dos critérios de sustentabilidade muito provavelmente terá acesso à certificação halal”, disse.
O mercado halal, que se refere à certificação exigida pelo mercado muçulmano, apresenta um potencial significativo para impulsionar as exportações paranaenses. De acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, esse mercado tem a previsão de atingir US $ 5,74 trilhões até 2024, sendo que US $ 1,38 trilhão será destinado à venda de produtos alimentícios. O setor cooperativo do Paraná pode se beneficiar diretamente desse mercado em expansão.
No recente webinar sobre o mercado halal, o foco principal foi dado aos alimentos e bebidas. No entanto, é importante ressaltar que o conceito halal também se aplica a produtos farmacêuticos, cosméticos e outros setores. Durante o evento, foi apresentado o Projeto Halal no Brasil, que visa promover produtos certificados. Esse projeto inclui a participação em feiras e missões internacionais, assim como treinamento para a certificação halal. O objetivo é incentivar as empresas brasileiras a exportarem para o mercado muçulmano, e essa iniciativa é resultado de uma parceria entre a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Para aqueles interessados em buscar a certificação halal, a Câmara Árabe oferece um subsídio de 50% sobre os custos da primeira certificação. Dessa forma, o objetivo é aumentar a diversidade de produtos halal disponíveis no mercado, especialmente os produtos industrializados com maior valor agregado.
O mercado halal vai muito além dos países árabes, alcançando cerca de 150 países em todo o mundo. Atualmente, movimenta aproximadamente US $ 3 trilhões por ano. Com uma população economicamente ativa de 1,9 bilhão de muçulmanos em 2020 e uma taxa de crescimento estimada entre 5% e 6% ao ano, esses países juntos podem ser considerados a terceira maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China, conforme dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
No Paraná, o produto mais exportado para o mercado muçulmano é a carne de frango. Como resultado, a maioria dos frigoríficos do estado, principalmente as cooperativas, já possui a certificação halal. No momento, as cooperativas correspondem a 42% do total de abate de frango e 57% do volume de carne de frango exportado pelo estado, destacando a importância do mercado muçulmano para o setor.
O termo “halal”, utilizado para descrever produtos e serviços certificados, significa “permitido” em árabe. No contexto religioso, esse termo deriva do Alcorão e indica algo que é permitido, legal e lícito. No caso dos alimentos, a certificação halal garante que a produção atende a todos os requisitos legais estabelecidos pelos muçulmanos. Por exemplo, no caso da carne e seus derivados, é necessário que o animal tenha sido abatido de forma saudável, o que é atestado pelas autoridades sanitárias. Além disso, o frigorífico deve seguir o método de abate permitido, que utiliza uma faca afiada para minimizar o sofrimento do animal e permitir o completo escoamento do sangue.
Para o diretor do Centro Halal da América Latina, o mercado muçulmano apresenta mais oportunidades do que restrições. Ele ressalta que é importante desconstruir os preconceitos contra o regime islâmico e que as normas e padrões exigidos são bastante semelhantes aos da produção sustentável. Portanto, quem já produz de acordo com critérios de sustentabilidade provavelmente terá uma chance maior de obter a certificação halal.
Em resumo, o mercado halal oferece uma oportunidade promissora para as empresas brasileiras, incluindo aquelas localizadas no Paraná, que desejam expandir seus mercados internacionais. A demanda global por produtos halal continua a crescer, e a certificação halal pode abrir portas para a conquista de novos clientes em diversos países. Além disso, a participação no projeto Halal no Brasil pode fornecer às empresas o suporte e a orientação necessários para obter a certificação halal e fazer negócios com sucesso nesse mercado em expansão.
Perguntas com respostas:
1. Quanto o mercado halal tem potencial para atingir até 2024?
– O mercado halal tem potencial para atingir US$ 5,74 trilhões até 2024.
2. Quais são os setores além dos alimentos que se beneficiam da certificação halal?
– Além dos alimentos, produtos farmacêuticos, cosméticos e outros setores também se beneficiam da certificação halal.
3. Quais são as entidades responsáveis pelo Projeto Halal no Brasil?
– O Projeto Halal no Brasil é uma parceria entre a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
4. Qual é o produto mais exportado pelo Paraná para o mercado muçulmano?
– O produto mais exportado pelo Paraná para o mercado muçulmano é a carne de frango.
5. O que significa o termo “halal” e qual sua importância na certificação de alimentos?
– O termo “halal” significa “permitido” em árabe. No contexto da certificação de alimentos, indica que a produção seguiu todos os requisitos legais estabelecidos pelos muçulmanos, garantindo a qualidade e procedência dos produtos.
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Fonte: Portal do Agronegócio