Por falta de agua irrigacao em Morada Nova esta parando

Por falta de água, irrigação em Morada Nova está parando

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Juliano Ribeiro/Governo do Tocantins

Os irrigantes que investiram em projetos de produção de arroz, milho, feijão, capim e outras culturas estão, hoje, em situação desesperadora.

Não fosse a nova carcinicultura, que utiliza água salobra extraída de seu subsolo por meio de 600 pequenos poços rasos para a carcinicultura, o Projeto de Irrigação Morada Nova já teria sido declarado inviável.

É um projeto muito bem elaborado por técnicos do Dnocs a partir de um relatório de especialistas franceses que, na década de 1960, estudaram a fundo todo o Vale do Jaguaribe.

Na prática, a impossibilidade de Morada Nova já é um fato – seus cultivos tradicionais, desde o arroz, que absorve extravagantemente a água, até o capim para alimentação do gado, já foram substituídos por outros por falta absoluta de matéria-prima, água doce: o Arrojado O reservatório de Lisboa, popularmente chamado de Banabuiú, que abastecia o perímetro, secou e permanecerá seco até o final deste ano de 2022.

Desesperados, as centenas de irrigantes do Projeto de Rega Morada Nova enviaram, em março passado, um apelo à Direção-Geral do Dnocs no sentido de encontrar uma solução que lhes garanta o abastecimento de água essencial à retoma das suas atividades agrícolas através da irrigação.

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Um apelo em vão: o Dnocs não lhes respondeu, até porque não há, pelo menos por enquanto, solução para o problema, que é a falta de água.

Resta, portanto, a atividade milagrosa da carcinicultura, sustentada pelo lençol freático recarregado pelas chuvas da última estação, que elevaram em até 3 metros o nível da água sob o solo.

O povo cearense tem que louvar e agradecer a Deus pelas excelentes chuvas da última estação chuvosa. Recarregou os grandes reservatórios de Orós e Castanhão, bem como todos os reservatórios que abastecem Fortaleza e sua Região Metropolitana.

Infelizmente, a má distribuição espacial das chuvas não permitiu a recarga de outras barragens importantes, como a do Banabuiú, que abastecia os canais principais e secundários do Projeto de Irrigação Morada Nova.

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E foi esse erro da natureza que agora levantou o véu da falta do Projeto de Irrigação Morada Nova. Um especialista em recursos hídricos aponta que houve falhas no relatório francês.

Sem estudar a fundo as características do solo da região, sem levar em conta sua vocação econômica e pluviosidade, e provavelmente olhando apenas para as curvas de maior intensidade das chuvas, os gauleses acreditavam que o empreendimento poderia produzir arroz, uma cultura para a qual a produção é necessária água em abundância, produto escasso no semiárido nordestino. Eles erraram e, agora, a natureza apresenta a fatura desse erro.

Assim, sem a água do reservatório do Arrojado Lisboa, o Banabuiú, que hoje é apenas um grande reservatório vazio de tudo, até de esperança, o futuro próximo do Projeto de Irrigação Morada Nova parece ficar restrito à produção de camarão, já que em seu subterrâneo há é, em volume suficiente, a água salobra que este crustáceo gosta para a sua reprodução.

Os irrigantes que investiram em projetos de produção de arroz, milho, feijão, capim e outras culturas estão, hoje, em situação desesperadora, porque o Dnocs ou o governo estadual, por meio de seus órgãos de recursos hídricos, até agora não acenou com nenhuma providência prática.

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Resumindo: o que era um sonho nos anos 60 do século 20 agora se tornou um problema de difícil solução, a menos que especialistas definam uma alternativa que garanta o abastecimento de água a Morada Nova.

Economia brasileira produz boas notícias e expectativas

As notícias e expectativas geradas pela economia brasileira são muito boas: desemprego baixo – hoje em 9,1%, muito menos que os 12,3% de 2018; inflação em queda – o IPCA acumulado em 2022 está em 4,77%, enquanto o anualizado (de julho de 2021 a julho de 2022) está em 9,1% e com viés de baixa, segundo dados do IBGE, que registrou no mês passado uma deflação de 0,68%; e PIB em alta – a projeção de economistas do Banco Itaú é de que o Produto Interno Bruto feche 2022 na marca de 2,3%.

Em suma, não são as estrelas, mas os números que conspiram a favor do Brasil neste ano de guerra na Ucrânia, invadida pela Rússia (países que garantem 80% do fornecimento de fertilizantes para a ultradesenvolvida agricultura brasileira), de questões ambientais crise na Europa, onde a pouca floresta que resta está em chamas, sem mencionar a crescente ameaça da China de invadir Taiwan, colocando em risco a paz na Ásia.

Uma rápida olhada em vários países de diferentes continentes revela que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem razão quando diz e repete que o Brasil “está condenado a crescer nos próximos 10 anos”. Ele se refere à saúde financeira de estados e municípios, que pela primeira vez todos têm suas contas no azul, graças à irrigação de recursos promovida pelo governo da União ao longo da pandemia.

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Um exemplo das sérias dificuldades que a maioria dos países enfrenta está no sul do Brasil – a Argentina, à beira da insolvência, enfrenta uma inflação que já atingiu 70% e caminha para 100% até o final do ano, sem reservas suficientes para encarar. importações, tributando indevidamente as exportações de seus produtos agrícolas e ainda enfrentando uma crise política que separou o presidente Alberto Fernandez de sua vice-presidente Cristina Kirchner. Crise que resultou do populismo irresponsável.

Em outros países da América Latina, a crise só piora, e a culpa é da mesma matriz populista. Na Europa, a causa é a emergência energética causada pela dependência do gás e do petróleo russos, agravada pela crise ambiental. Os europeus não terão escolha a não ser aumentar as importações de alimentos produzidos no Brasil, medida que a China toma há muito tempo.

A Bolsa de Valores e Dólar

Ontem, a Bolsa de Valores B3 encerrou o pregão, mais uma vez, em alta. Um pequeno aumento de 0,24%, mas suficiente para chegar a 113.031 pontos. Nos EUA, as bolsas também fecharam em alta, aproveitando a redução das taxas de juros dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, que caíram 5,2 pontos para 2,79%.

Mas ontem os mercados de ações dos EUA e da Europa foram afetados pela divulgação dos dados da atividade econômica chinesa, que decepcionaram. Na segunda-feira, o governo chinês informou que a atividade industrial do país cresceu apenas 3,8% em relação ao ano anterior, quando se esperava um crescimento de 4,6%. As vendas no varejo aumentaram 2,7%, decepcionando as expectativas do mercado, que esperava um aumento de 5%. E a venda de imóveis recuou 0,9%, aumentando a desconfiança, já que no mês anterior, junho, também houve queda de 0,5%.

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E o dólar fechou em alta de 0,35%, a R$ 5,09.

Na Ásia, onde já é noite, as bolsas fecharam em altas que variaram de 0,1% em Hong Kong a 0,3% em Seul, na Coreia do Sul. Tóquio, no Japão, caiu 0,1%, tudo refletindo o sentimento de expectativa em relação à economia chinesa.

óleo caindo

Hoje, o preço do petróleo está caindo novamente no mercado internacional.

O petróleo Brent, que é importado pela Petrobras, está sendo negociado na Bolsa de Londres com queda de 1,20%, cotado a US$ 93,96 por barril.

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O motivo são as notícias de baixa atividade industrial na China e a possibilidade de retomada do acordo nuclear EUA-Europa com o Irã, cujo petróleo passaria a abastecer o Ocidente, aumentando assim sua oferta.

Fonte: Diário do Nordeste

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