Plano Safra

Polêmica: SOS Agro RS critica iniciativa!

Manifestação de pecuaristas e agricultores pede medidas do governo federal quanto ao Plano Safra

Nesta quinta-feira (04), no parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, milhares de pecuaristas e agricultores se reuniram em protesto, exigindo ações do governo federal em relação ao Plano Safra. O movimento SOS Agro RS, composto por representantes do setor agropecuário do estado, organizou a manifestação com o intuito de obter apoio governamental para lidar com prejuízos decorrentes de desastres climáticos e questões de endividamento rural.

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O problema enfrentado pelos produtores gaúchos é grave, com três anos consecutivos de estiagem e recentes chuvas e enchentes que afetaram as principais culturas, como soja, arroz, milho e silagem. A inundação dos campos prejudicou cerca de 20 mil famílias rurais e danificou aproximadamente 200 agroindústrias familiares, resultando em perdas significativas na produção.

Estiagem, enchentes e prejuízos: a situação dos agricultores gaúchos

A situação de calamidade enfrentada pelos agricultores gaúchos é resultado de uma combinação de desastres naturais que comprometeram a produção, gerando impactos diretos na economia local. Os prejuízos vivenciados pelos produtores são extremamente preocupantes e demandam ações urgentes do governo para minimizar os danos e garantir a sustentabilidade do setor agropecuário no estado.

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Impactos das chuvas e enchentes na agricultura gaúcha

A situação dos agricultores gaúchos é preocupante devido aos impactos causados pelas chuvas e enchentes. Estima-se que pelo menos 10% da área plantada no estado foi perdida, afetando diversas culturas e prejudicando quase 20 mil famílias rurais. Além disso, cerca de 200 agroindústrias familiares foram danificadas, resultando em prejuízos significativos para o setor agropecuário.

Necessidade de apoio governamental

Os produtores estão em busca de medidas do governo federal para atenuar os prejuízos causados pelos desastres climáticos. Eles reivindicam a prorrogação dos débitos, a criação de uma linha de crédito com condições favoráveis e a ampliação do auxílio do Plano Safra. No entanto, as medidas anunciadas até o momento não contemplam integralmente as necessidades do setor agrícola gaúcho.

Diálogo com o governo federal

Representantes do Movimento SOS Agro RS, como Lucas Scheffer e Gedeão Pereira, estão em negociações com os ministros da Reconstrução e da Agricultura em busca de soluções específicas para os agricultores do estado. Eles destacam a importância de um plano que contemple as dívidas acumuladas desde 2020 e proporcione um verdadeiro suporte financeiro para a reconstrução do setor agropecuário gaúcho.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado pelos produtores e representantes do setor agropecuário do Rio Grande do Sul, fica evidente a urgência de medidas governamentais para mitigar os prejuízos causados pelos desastres climáticos e pelo endividamento rural. O movimento SOS Agro RS busca não apenas a prorrogação das dívidas e condições favoráveis de crédito, mas também a reconstrução do setor agropecuário gaúcho.

É fundamental que o governo federal compreenda a gravidade da situação e atue de forma eficaz para garantir a sustentabilidade e a recuperação da produção agrícola e pecuária no estado. A mobilização dos produtores e as negociações em andamento são passos importantes para alcançar soluções concretas e efetivas para as famílias rurais e agroindústrias afetadas.

Espera-se que as reivindicações apresentadas durante o protesto sejam ouvidas e que as medidas necessárias sejam implementadas com agilidade, visando o restabelecimento da atividade agropecuária no Rio Grande do Sul e o apoio aos produtores que enfrentam dificuldades diante dos desafios climáticos e econômicos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Manifestação no Parque da Fenarroz: Pecuaristas e Agricultores exigem medidas do governo federal

Nesta quinta-feira (04), milhares de pecuaristas e agricultores se reuniram no parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, para protestar e exigir medidas do governo federal quanto ao Plano Safra. A manifestação foi organizada pelo Movimento SOS Agro RS, composto por representantes de diversas áreas do setor agropecuário do estado. O objetivo é obter apoio governamental para atenuar os prejuízos causados por desastres climáticos e resolver questões de endividamento rural.

FAQs

1. Quais foram os principais motivos da manifestação dos pecuaristas e agricultores no Parque da Fenarroz?

Amanifestação teve como objetivo exigir medidas do governo federal quanto ao Plano Safra, visando atenuar os prejuízos causados por desastres climáticos e resolver questões de endividamento rural.

2. Quais foram os principais setores afetados pelos desastres climáticos no estado do Rio Grande do Sul?

As principais culturas afetadas foram soja, arroz, milho em grãos e silagem, impactando quase 20 mil famílias rurais e cerca de 200 agroindústrias familiares.

3. Quais as propostas apresentadas pelo Movimento SOS Agro RS durante a manifestação?

O movimento propôs a prorrogação dos débitos, a criação de uma linha de crédito com juros de 3% e prazo de pagamento de 15 anos, com até dois anos de carência, para auxiliar os produtores.

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4. O que foi comentado sobre o Plano Safra 2024/2025 durante a manifestação?

Apesar de proporcionar um alívio momentâneo, o Plano Safra foi criticado por não abordar o endividamento rural nem a necessidade de reconstrução do setor agropecuário gaúcho.

5. Qual a expectativa dos agricultores em relação às negociações com o governo federal?

Os agricultores do RS esperam soluções específicas para o estado, considerando o alto endividamento e as perdas acumuladas nos últimos anos, principalmente em relação à produção de grãos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Nesta quinta-feira (04), milhares de pecuaristas e agricultores se reuniram no parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, para protestar e exigir medidas do governo federal quanto ao Plano Safra. A manifestação foi organizada pelo Movimento SOS Agro RS, composto por representantes de diversas áreas do setor agropecuário do estado. O objetivo é obter apoio governamental para atenuar os prejuízos causados por desastres climáticos e resolver questões de endividamento rural.

Os produtores destacaram que enfrentam três anos consecutivos de estiagem, agravados pelas recentes chuvas e enchentes que inundaram o solo gaúcho. As principais culturas afetadas são soja, arroz, milho em grãos e silagem. O excesso de chuva inviabilizou as colheitas, afetando quase 20 mil famílias rurais e causando danos em cerca de 200 agroindústrias familiares.

A estimativa é que pelo menos 10% da área plantada no estado foi perdida, impactando também a criação de suínos, aves e bovinos. José Fernando Almeida Vieira, presidente do Sindicato Rural de Minas do Leão e Butiá, estima que os dois municípios perderam quase metade da colheita.

“Nossos prejuízos estão na casa dos 40% da área plantada. O governo federal precisa entender que quem tem perdas nesse nível não consegue custear investimentos, ainda mais depois da inundação dos campos”, afirmou.

Lucas Scheffer, um dos organizadores da mobilização, explicou que os alagamentos impedem a operação de colheitadeiras e a umidade reduz a fertilidade do solo e a qualidade dos grãos.

“É impossível utilizar equipamentos e máquinas em propriedades alagadas. Em outras palavras, com o solo inundado não há como realizar colheitas. Como se não bastasse, a umidade também diminui a qualidade dos grãos, ou seja, nem a pouca quantidade colhida fica apta para comercialização”, declarou.

Scheffer acrescentou que o movimento não busca anistia das dívidas, mas sim a prorrogação dos débitos, a criação de uma linha de crédito com juros de 3% e prazo de pagamento de 15 anos, com até dois anos de carência. Ele reconheceu que o Plano Safra 2024/2025 proporciona um alívio momentâneo ao setor, mas afirmou que o auxílio é insuficiente para compensar os prejuízos acumulados nos últimos anos. O Plano Safra 2024/2025, anunciado recentemente, inclui mais de R$ 400 bilhões em financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior, e R$ 368,3 milhões em seguro rural, um aumento de 170% em comparação ao ano passado.

Apesar das medidas, Scheffer e Gedeão Pereira, presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), criticaram o Plano Safra por não abordar o endividamento rural nem a necessidade de reconstrução do setor agropecuário gaúcho.

“Não basta cobrir os danos que sofreremos neste ano. Seria preciso que o auxílio também compreendesse as dívidas que estão acumuladas desde 2020. São três anos de perdas. O valor do prejuízo é imenso”, disse Scheffer.

Gedeão Pereira afirmou que está em negociações com os ministros da Reconstrução, Paulo Pimenta, e da Agricultura, Carlos Fávaro, em busca de soluções específicas para os agricultores do RS.

“As negociações com o governo federal estão andando. Deixei claro aos ministros que uma coisa é anunciar um plano que englobe produtores em todo o Brasil. Outra, é ter um plano que solucione o problema dos agricultores no RS. Não adianta anunciar Plano Safra se os produtores gaúchos estão endividados. Não conseguimos financiar mais nada, porque não temos créditos”, destacou Pereira, enfatizando que o estado perdeu 30 milhões de toneladas de grãos nas safras passadas.

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