Dados do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento) apontam que o plantio de soja e de milho estão terminando no Paraná.
Em novembro, houve um pequeno reajuste de área para a safra de milho em comparação com o mês anterior, passando de 400 mil para 395 mil hectares.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A expectativa de produção está em 3,8 milhões de toneladas. No campo, o plantio está praticamente encerrado, restando alguns pontos isolados.
“O início do plantio foi em agosto, e esse milho sofreu bem mais devido ao excesso de chuvas em setembro e outubro.
O que foi plantado a partir de outubro tem uma situação melhor de campo e, provavelmente, terá maior produtividade”, destacou o analista da cultura, Edmar Gervásio.
Sobre a soja, Gervásio informa que a semeadura também está próxima de se encerrar, cobrindo 5,7 milhões de hectares, o que significa 1,2% a mais que na safra anterior.
A produção esperada é de cerca de 21,5 milhões de toneladas. “O desenvolvimento da planta é muito bom porque, apesar de ter um atraso no plantio, plantou-se em um período agronomicamente melhor”, disse o técnico.
“Boa parte do Estado teve um nível de sol, de radiação, excelente”.
Trigo e Cevada
O trigo já está quase totalmente colhido no Paraná, restando cerca de 2% da área, sobretudo na região de Guarapuava, que sofreu mais com as chuvas. O prognóstico é que a qualidade do produto não será tão boa este ano, com provável queda de produtividade também.
A cevada está com a colheita totalmente terminada. Diferente do trigo, a qualidade do produto é considerada muito boa, com cerca de 90% padrão cervejeiro – a maior cotação qualitativa – nos dois principais núcleos de produção, Guarapuava e Ponta Grossa.
Em termos de área plantada, o Estado acresceu 10 mil hectares para a safra que se encerra, com produção de 344,2 mil toneladas – 16% a mais que no ano passado – em 84,3 mil hectares.
Feijão
A safra das águas de feijão também está com o plantio praticamente encerrado no Paraná, estendendo-se por 122 mil hectares, restando a região de Curitiba, onde as chuvas impediram maior progresso.
“No campo há uma preocupação porque 31% está em floração e as últimas chuvas vão provocar algumas perdas”, afirmou o agrônomo Joabe Rodrigues Pereira.
Dessa forma, o Deral já projeta redução de 242 mil toneladas, prevista em outubro, para 230 mil toneladas, além de queda na qualidade.
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