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Pinhão do Paraná: Novo Protocolo para Indicação Geográfica

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Pinhão do Paraná rumo à Indicação Geográfica com novo protocolo da Embrapa

Protocolo de Qualidade e Rastreabilidade do Pinhão: Transformando a Cadeia Produtiva

Os estudos realizados pela Embrapa Florestas resultaram em um marco para a indústria do pinhão, uma semente comestível vital no Brasil. O desenvolvimento do protocolo de qualidade e rastreabilidade representa um avanço significativo na garantia de produtos de alta qualidade para os consumidores.

Neste artigo, exploraremos a importância dessa iniciativa e como ela está moldando o futuro da produção e comercialização do pinhão. Desde a coleta até o consumo, cada passo é crucial para elevar a valorização desse produto alimentício brasileiro, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

Desafios na Produção do Pinhão e a Necessidade de Qualidade

O pinhão é uma semente que requer cuidados especiais devido à sua rápida perda de umidade após a colheita. E com a mistura de pinhões de diferentes procedências no mercado, garantir a qualidade e rastreabilidade se tornou uma necessidade urgente.

Perspectivas Futuras e Adoção do Protocolo

A implementação do protocolo está em andamento, e cooperativas pioneiras já estão se preparando para adotar as práticas recomendadas. Com a padronização da oferta de pinhão, espera-se que novas oportunidades de mercado se abram, estimulando o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva.

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Fique atento para descobrir mais sobre como a qualidade e a valorização do pinhão estão sendo elevadas a um novo patamar e como isso impactará o setor como um todo.

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Valorização do pinhão através do novo protocolo de qualidade e rastreabilidade

Os estudos realizados pela Embrapa Florestas resultaram em um protocolo inovador que visa garantir a qualidade e a rastreabilidade do pinhão, semente comestível do pinheiro-do-paraná. Essa iniciativa é crucial para valorizar o produto e atender às demandas dos consumidores, proporcionando mais confiança na procedência e na qualidade do pinhão comercializado.

Mais qualidade e valorização do pinhão

A pesquisadora Rossana Godoy ressalta a importância de melhorar a qualidade do pinhão, que muitas vezes apresenta variações devido à mistura de sementes de diferentes origens. Com o novo protocolo, produtores e consumidores terão um guia confiável para garantir a qualidade e a procedência do pinhão, contribuindo para a valorização do produto no mercado.

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O engenheiro-agrônomo Nivaldo Guimaraes Vasconcellos destaca o impacto positivo do protocolo na estruturação da cadeia produtiva do pinhão, possibilitando o desenvolvimento sustentável e a geração de renda para os produtores. A adoção dessas práticas inovadoras abrirá caminho para a padronização e valorização do pinhão como um produto de destaque na região.

Pioneiros na adoção do protocolo

Cooperativas como a Nascente e a Provale estão se preparando para adotar as práticas recomendadas no protocolo, visando oferecer pinhões de melhor qualidade aos consumidores. A produtora Fernanda Arcie destaca a importância dessas iniciativas para garantir a qualidade do produto final, aumentando a credibilidade do pinhão e impulsionando as vendas. Com o protocolo, espera-se uma melhoria significativa na comercialização do pinhão, proporcionando produtos de alta qualidade para os consumidores.

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Conclusão

Com a criação do protocolo de qualidade e rastreabilidade do pinhão, a cadeia produtiva desse alimento típico brasileiro dá um passo significativo rumo à valorização e padronização do produto. A iniciativa, pioneira no Brasil, promete garantir aos consumidores pinhões de melhor qualidade e identificar a origem do produto, trazendo mais confiança e segurança na compra.

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Além disso, a adoção voluntária do protocolo por cooperativas do Paraná demonstra o compromisso do setor em oferecer um pinhão de excelência, com práticas mais sustentáveis e transparentes. A busca por melhorias contínuas na produção e comercialização do pinhão é essencial para ampliar o mercado e consolidar a presença desse alimento nas regiões Sul e Sudeste do país.

A valorização do pinhão não apenas impulsiona a economia local, mas também fortalece a identidade cultural e gastronômica dessas regiões, promovendo o desenvolvimento sustentável e a preservação da araucária. Com a implementação do protocolo e a conscientização dos produtores e consumidores, o pinhão brasileiro tem tudo para conquistar cada vez mais reconhecimento e apreço no mercado nacional e internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Melhoria na Qualidade e Valorização do Pinhão

Estudos da Embrapa Florestas resultaram no primeiro protocolo de qualidade e rastreabilidade do pinhão, visando criar um selo de Indicação Geográfica e garantir mais qualidade aos consumidores. O protocolo abrange todas as etapas, da coleta ao consumo, e representa um avanço na qualificação da cadeia produtiva desse produto típico das regiões Sul e Sudeste.

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FAQs:

1. Qual a importância do novo protocolo para o pinhão?

O protocolo é essencial para garantir qualidade e rastreabilidade do pinhão no mercado, permitindo aos consumidores ter acesso a um produto classificado e confiável.

2. Quais as cooperativas pioneiras na adoção do protocolo?

A Nascente e Provale, localizadas no Paraná, são as primeiras cooperativas a adotarem as práticas recomendadas, visando oferecer pinhão de qualidade e com rastreabilidade garantida.

3. Como o protocolo beneficia a cadeia produtiva do pinhão?

O documento técnico ajuda na estruturação e desenvolvimento da cadeia produtiva, gerando renda e promovendo um desenvolvimento sustentável para os produtores.

4. O que esperar da iniciativa de criação do selo de Indicação Geográfica?

O selo de Indicação Geográfica tende a valorizar ainda mais o pinhão como produto brasileiro de origem florestal, incentivando a produção e consumo sustentáveis.

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5. Como os consumidores serão beneficiados com o protocolo?

O protocolo visa oferecer um guia claro e confiável tanto para produtores quanto consumidores, garantindo pinhões de qualidade e procedência para o mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Estudos realizados pela Embrapa Florestas (PR) resultaram no primeiro protocolo de qualidade e rastreabilidade do pinhão – semente comestível e nutritiva do pinheiro-do-paraná ou araucária (Araucaria angustifolia). Essa solução pavimenta o caminho para a criação do selo de Indicação Geográfica (IG) da espécie no Brasil, de forma a garantir mais qualidade aos consumidores.

O novo protocolo abrange as etapas da coleta ao consumo e representa um marco para o avanço da qualificação da cadeia produtiva em direção à maior valorização desse produto alimentício brasileiro de origem florestal, típico das regiões Sul e Sudeste.

Na mesma linha de fortalecimento da araucária como espécie potencialmente rentável, mantida em pé ou plantada, geradora de produto não madeireiro sustentável, destaca-se também o estudo preliminar sobre a criação de selos de Indicação Geográfica (IG) de pinhão com base nas características locais e nos atributos sensoriais.

Foto: Luiz Costa/Embrapa

O protocolo é o primeiro passo para a obtenção de um pinhão classificado e com rastreabilidade no mercado. Duas cooperativas paranaenses já preveem adotar o que é recomendado a partir de 2025, aplicando melhorias na coleta, separação, armazenamento e venda da semente ao natural.

“Não será uma exigência, mas, certamente, à medida que produtores, técnicos e consumidores constatarem os resultados positivos das práticas recomendadas, a adoção do protocolo tenderá a ocorrer de forma espontânea”, explica a pesquisadora da Embrapa Florestas e uma das autoras do documento, Rossana Godoy.

Por ser uma primeira iniciativa, a equipe técnica ressalta que o protocolo poderá, ao longo do tempo, ter ajustes conforme a demanda dos atores envolvidos. “Importante agora é alavancar o primeiro passo”, destaca a pesquisadora. Lembrando que a padronização da oferta de pinhão no mercado consumidor paranaense deverá inspirar iniciativas semelhantes em outros estados produtores, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

De acordo com os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faltou pouco para o valor da produção brasileira de pinhão em 2022 alcançar R$ 52 milhões de reais (R$ 51,798 mi) com o total de 13.376 toneladas. Com a organização do mercado, a produção e o consumo tendem a se consolidar e expandir. 

Foto: Luiz Costa/Embrapa

Mais qualidade e valorização do pinhão

Com base nesses estudos, a pesquisadora destaca a necessidade de melhorar distintos aspectos, visando oferecer um produto de maior qualidade aos consumidores. “O pinhão, por ser uma semente que perde muita umidade, logo após a pinha se abrir, tende a ter a vida útil reduzida, necessitando de estratégias técnicas para estender seu período de consumo. Por isso, identificamos a necessidade urgente de melhorar a qualidade e rastreabilidade do pinhão comercializado”, afirma Godoy. 

Ela reforça também a grande mistura de pinhões provenientes de coletas distintas disponível no produto comercializado a granel. “Hoje em dia, é comum encontrar pinhões de baixa qualidade misturados aos de boa procedência, o que acaba prejudicando a aceitação do produto. Com o protocolo, esperamos oferecer um guia claro e confiável tanto para o produtor quanto para o consumidor”, conclui a pesquisadora.

Segundo Nivaldo Guimaraes Vasconcellos, engenheiro-agrônomo da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba (SMSAN), o protocolo é um documento técnico relevante, que vai ajudar muito na estruturação e no desenvolvimento da cadeia produtiva do pinhão. “Com esse instrumento, as cooperativas junto com os seus produtores poderão apresentar um produto de qualidade e com rastreabilidade garantida. É uma solução inovadora para um produto que é símbolo da região e esperamos que isso alavanque toda a cadeia produtiva, gere renda e desenvolvimento sustentável para os produtores”, afirma Vasconcellos.

Pioneiros na adoção

As primeiras cooperativas previstas para adotar as práticas recomendadas no protocolo são a Nascente (Campina Grande do Sul, PR) e a Provale (Rio Branco do Sul, PR) que, desde o início dos trabalhos do Grupo do Pinhão, vêm acompanhando as discussões. Segundo Fernanda Arcie, produtora e integrante da Diretoria-Executiva da Cooperativa Nascente, apesar de muitos agricultores já fazerem algum tipo de seleção dos melhores pinhões, destinados à merenda escolar do município de Campina Grande do Sul e à comercialização, o protocolo traz os critérios de como fazer o processo.

“Pretendemos iniciar com as cestinhas adequadas e as etiquetas com rótulo contendo a nossa marca na safra do próximo ano. Essa iniciativa traz uma importância muito grande para o pinhão, pois hoje ele é comercializado de qualquer forma, sem critério nenhum e, às vezes, apresenta falhas, como a ausência da amêndoa. Com as novas exigências, acreditamos que poderemos aumentar a venda, oferecendo produtos de melhor qualidade para os consumidores”, defende Arcie.


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