pecuaristas X frigoríficos escalas intensificam

pecuaristas X frigoríficos : A semana começa com uma sintonia que deve continuar nos próximos dias, segundo analistas da S&P Global Commodity Insights.

“Apesar das particularidades regionais dos mercados da pecuária brasileira, neste momento, há uma tendência de preços firmes para o boi gordo na maioria das regiões do país”acrescenta a consultoria.

Segundo a S&P Global, as boas condições de pastagem, a produção de carne mais ajustada ao consumo atual e a perspectiva de um breve retorno dos embarques de proteína ao mercado chinês são fatores que neutralizaram o viés baixista que prevaleceu nas semanas anteriores.

Na avaliação da consultoria, as condições da cadeia produtiva apontam para uma oferta de animais mais regularizada quando comparada à situação registrada há um mês.

“Nesse período, os fundamentos já apontavam para condições de desequilíbrio na disponibilidade de animais e os fatores já delineados preços minimamente sustentados”enfatizam os analistas. “O fator saúde adiou esse cenário de sustentação dos preços da arroba”acrescenta a S&P Global, referindo-se ao bloqueio chinês à carne bovina brasileira, após o registro de dois casos atípicos de vaca louca no Brasil.

pecuaristas X frigoríficos : Analistas observam que pecuaristas e indústrias frigoríficas continuam atuando de forma cadenciada

Do lado de dentro das comportas, as chuvas generosas condicionaram um ambiente favorável aos pastos, facilitando a estratégia de retenção dos animais nas propriedades.

As negociações seguem balizadas apenas por volumes de animais mais contidos (lotes menores) e por cotações minimamente mais atrativas em relação aos preços praticados nas semanas anteriores, dizem analistas à consultoria. Esse movimento é observado principalmente nas praças de MS, SP, GO e PR, apontam os consultores.

Por sua vez, as indústrias operam com escalas mais apertadas, com grandes dificuldades para se estender além de 4 ou 5 dias, informa a S&P Global.

“Também há um grande desafio em originar (comprar) animais com padrão de exportação, notadamente que atendam às características do mercado europeu”observa a S&P Global.

arroba paulista – Segundo dados levantados pela Scot Consultoria, estabilidade, típica do início de semana, é o quadro nas praças de São Paulo. Os lances são de R$ 277/@ para o novilho, R$ 260/@ para a vaca e R$ 270/@ para a novilha (preços brutos e futuros).

Não há ofertas de compra para o “boi-China”, acrescenta Scot.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 13/03
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca R$ 231/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 265/@ (dinheiro)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 219/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 224/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 222/@ (dinheiro)
vaca a R$ 202/@ (dinheiro)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

O Portal DBO trata da queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos no mercado do boi gordo no Brasil, devido à retenção de oferta por parte dos produtores e ao aperto nas escalas de abate das indústrias frigoríficas.

a retenção de oferta por parte dos pecuaristas tem sido uma estratégia para segurar os preços do boi gordo, que vinham em queda nos últimos meses. Ao mesmo tempo, as indústrias frigoríficas estão enfrentando dificuldades em manter suas escalas de abate, devido à escassez de animais prontos para o abate e à concorrência com o mercado externo, que tem oferecido preços mais atrativos para a carne brasileira.

A situação tem gerado uma tensão no mercado do boi gordo, com produtores segurando a oferta na esperança de obter preços mais altos e frigoríficos enfrentando dificuldades para manter suas atividades e honrar contratos já firmados. O resultado tem sido uma queda nas negociações e um aumento da pressão sobre os preços.

O mercado do boi gordo no Brasil é um dos mais importantes do mundo, com grande impacto na economia do país. A situação atual tem gerado preocupação entre os envolvidos no setor e nas autoridades responsáveis pela regulação do mercado agropecuário.