Situação da Pecuária no Acre
Exploração da Pecuária no Acre
A situação da pecuária no Acre é alarmante, com mais de 14% do território explorado por essa atividade. O MapBiomas Amazônia revelou que a região faz parte do “Arco do Desmatamento” e é uma das áreas com maior desmatamento na Amazônia Legal. Durante a COP 28, em Dubai, dados apontaram um avanço na conversão de florestas em pastos, o que chama atenção para a urgência de ações efetivas.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Riscos do Desmatamento para a Amazônia
O desmatamento causado pela pecuária é um perigo iminente para o equilíbrio e a sustentabilidade da região amazônica. Nos últimos 37 anos, 84 milhões de hectares de vegetação natural foram convertidos em áreas agropecuárias e de silvicultura. Dessa forma, a pecuária se tornou o principal vetor do desmatamento em metade da América do Sul.
Impacto da Pecuária na Floresta Amazônica
O desmatamento causado pela pecuária afeta principalmente a floresta. Do total de áreas desmatadas, apenas 6 milhões de hectares eram de formações não florestais. Isso prejudica a região, já que a ciência estabeleceu que a Amazônia precisa manter pelo menos 73,4% de cobertura florestal para evitar o processo de savanização na área.
Expansão da Pecuária no Acre
A expansão da pecuária no Acre é evidente, com mais de 2,37 milhões de hectares ocupados por pastagens. Em 37 anos, o uso do território para essa atividade cresceu mais de 442%. Essa expansão contribuiu para a redução da cobertura de bosques naturais de mais de 15,8 milhões de hectares para 13,9 milhões de hectares, o que representa uma queda de 11% da cobertura florestal.
Padrões de Uso do Solo na Amazônia
O desmatamento para criação de pastos é mais intenso no Brasil, principalmente no “Arco do Desmatamento”, que se estende do Pará ao Acre, e também na região oeste da Amazônia em países como Colômbia e Venezuela. Na Bolívia, o desmatamento abriu espaço para grandes áreas agrícolas.
Conclusão
Diante do avanço da pecuária e do desmatamento, é urgente tomar medidas que preservem a Amazônia e garantam a sustentabilidade da região. Ações efetivas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais são essenciais para preservar a floresta amazônica.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Com mais de 14% do território explorado pela pecuária, o Acre é um dos locais que compreendem o “Arco do Desmatamento”, que se estende, além do estado, entre Pará, Mato Grosso e Rondônia, apontada como região de maior desmatamento na Amazônia Legal, e que teve avanço na conversão de florestas em pasto. Isto é o que aponta um levantamento do MapBiomas Amazônia, apresentado nesta sexta-feira (8) durante a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com dados sobre todos os países abrangidos pelo bioma.
Conforme o mapeamento, a pecuária é o principal vetor do desmatamento em metade da América do Sul nos últimos 37 anos. Entre 1985 e 2022, dos 86 milhões de hectares de vegetação natural desmatados no território analisado, 84 milhões foram convertidos em áreas agropecuárias e de silvicultura, com destaque para pastagem, que ocupa 66,5 milhões de hectares da área desmatada.
“O desmatamento atinge prioritariamente a floresta: apenas 6 milhões de hectares desmatados no período eram de formações não florestais. Por isso, embora o levantamento mostre que 81,4% da Amazônia ainda estejam cobertos por vegetação natural, apenas 73,4% são florestas – percentual que já está dentro da faixa estabelecida pela ciência como limite para que a Amazônia se mantenha ou se recupere, evitando o processo de savanização na região”, afirma o estudo.
Conforme dados disponibilizados pelo braço internacional do MapBiomas Amazônia, o Acre tem mais de 2,37 milhões de hectares ocupados por área de pastagem para pecuária, o que representa 14,5% do território total.
Em 1985, essa ocupação era de 438.426 mil hectares, o que equivalia a 2,67% do território. Portanto, é possível verificar que o uso do território para essa atividade cresceu mais de 442% em 37 anos.
Por outro lado, a cobertura do território por bosques naturais era de mais de 15,8 milhões de hectares em 1985, 96% do território, e caiu para 13,9 milhões de hectares, o equivalente a 85% do território.
“As imagens de satélite mostram claramente que a conversão de florestas em pastagens é mais forte no Brasil – notadamente no Arco do Desmatamento, que vai do Pará ao Acre, passando por Mato Grosso e Rondônia e entrando pelo sul do estado do Amazonas. O mesmo pode ser observado no oeste da Amazônia na Colômbia e Venezuela. Já na Bolívia, o desmatamento abriu uma grande área agrícola no departamento de Santa Cruz, no sul da bacia amazônica. Enquanto em outros países amazônicos, como o Peru, predominam outros padrões de uso, que são constituídos por uma associação heterogênea de áreas agropecuárias”, destaca o estudo.
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FAQ sobre a pecuária no Acre:
1. Qual é a porcentagem do território do Acre utilizado para a pecuária?
R: A pecuária ocupa 14,5% do território total do Acre, de acordo com o MapBiomas Amazônia.
2. A pecuária é o principal vetor do desmatamento na região?
R: Sim, segundo o levantamento, a pecuária é o principal vetor do desmatamento em metade da América do Sul nos últimos 37 anos.
3. Como tem sido a evolução da ocupação do território para a pecuária no Acre?
R: O uso do território para a pecuária cresceu mais de 442% entre 1985 e 2022, ocupando 14,5% do território total.
4. Quais as consequências do desmatamento para a região?
R: O desmatamento tem impactos significativos na cobertura florestal, com apenas 73,4% da Amazônia sendo florestas, o que pode levar à savanização da região.
5. O que o estudo do MapBiomas Amazônia destaca em relação ao desmatamento na América do Sul?
R: O estudo destaca que a conversão de florestas em pastagens é mais forte no Brasil, especialmente no “Arco do Desmatamento” que se estende do Pará ao Acre, passando por Mato Grosso e Rondônia.