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Boa leitura!
O agronegócio brasileiro está em constante evolução e a produção de algodão em pluma não fica para trás. Neste artigo, exploraremos os últimos desenvolvimentos do mercado de algodão, com destaque para as safras 2022/23 e 2023/24, bem como as perspectivas futuras do Brasil como líder global neste setor.
No mês de agosto, a comercialização da pluma da safra 2022/23 atingiu 74,35% da produção estimada para o ciclo, representando um aumento de 2,11 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Esse resultado impulsionou o mercado de algodão, elevando o preço médio para R$ 132,84 por arroba. No entanto, é importante destacar que as vendas ainda estão abaixo da média dos últimos 5 anos, pois muitos produtores aguardam melhores preços.
Já a safra 2023/24 está ganhando força, com 40,13% da produção já negociada em agosto, o que representa um aumento de 5,12 pontos percentuais em relação a julho. Esse aumento nas negociações é resultado dos aumentos dos preços futuros na Bolsa de Nova York, impulsionados pela piora das condições das safras norte-americanas. Os novos preços atraentes em Mato Grosso motivaram mais vendas no estado, resultando em um preço médio de R$ 135,44 por arroba.
No que diz respeito à exportação, Mato Grosso foi responsável por 47,14% dos embarques nacionais de plumas em agosto, transportando 49,17 mil toneladas de fibra. Esse volume impressionante representa um aumento de 125,37% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, houve uma redução de 37,85% nos embarques de Mato Grosso em comparação com agosto de 2020, conforme outros estados, como a Bahia, aumentaram sua participação nas exportações. Os principais compradores da fibra mato-grossense foram China, Malásia e Bangladesh, que juntos representaram 65,43% dos embarques do estado.
A expectativa é que as exportações se intensifiquem em outubro, devido ao aumento do volume de algodão beneficiado e pluma disponíveis para embarque. No entanto, é importante mencionar que o preço das penas tem oscilado nas primeiras semanas de setembro, devido a divergências entre compradores e vendedores em relação aos valores.
De acordo com a Conab, a safra 2022/23 poderá bater recordes, chegando a 3,15 milhões de toneladas de produção de algodão. Isso pode resultar em estoques históricos acima de dois milhões de toneladas em dezembro, pressionando os preços. Entretanto, essa situação também oferece ao Brasil a oportunidade de absorver parte do mercado internacional que não será mais atendido pelos Estados Unidos. O país tem potencial para se tornar o maior exportador mundial de algodão em pluma em 2024 ou 2025.
Em relação ao mercado pecuário, após um recorde de abate de fêmeas no primeiro semestre, o mercado futuro sinaliza um preço altista de R$ 230 por arroba em dezembro deste ano. O setor enfrentou desafios significativos em 2023, com quedas consecutivas nos preços do gado vivo durante o mês de agosto. Isso foi impulsionado pelo número recorde de abates, gerando incerteza para os produtores. No entanto, as perspectivas no mercado futuro indicam uma possível reviravolta promissora.
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Conclusão:
O mercado de algodão no Brasil está passando por transformações significativas, com a comercialização em alta e perspectivas promissoras para as próximas safras. O país tem potencial para se tornar o maior exportador mundial de algodão em pluma, aproveitando o espaço deixado pelos Estados Unidos. No mercado pecuário, embora tenham ocorrido quedas nos preços, o futuro sinaliza uma possível valorização. Fique por dentro dessas e outras notícias do agronegócio brasileiro acompanhando o AGRONEWS®.
Perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Quais foram os principais compradores da fibra mato-grossense em agosto?
R: China, Malásia e Bangladesh.
2. Qual é a expectativa para as exportações de algodão em outubro?
R: Espera-se que as exportações se intensifiquem devido ao aumento do volume de algodão beneficiado e pluma disponíveis para embarque.
3. Por que os preços das penas têm oscilado nas primeiras semanas de setembro?
R: Há divergências entre compradores e vendedores em relação aos valores.
4. Qual é a projeção de produção de algodão para a safra 2022/23?
R: A Conab estima uma produção de 3,15 milhões de toneladas.
5. O que o mercado futuro sinaliza para o preço do gado vivo em dezembro?
R: O mercado futuro indica um preço altista de R$ 230 por arroba.
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No mercado de algodão os preços oscilam e a colheita pode ser recorde segundo dados da Conab, confira abaixo:
O cenário do agronegócio brasileiro continua em constante transformação, e a produção de algodão em pluma não fica atrás. Neste artigo exploraremos os últimos desenvolvimentos do mercado de algodão, com ênfase nas safras 2022/23 e 2023/24, bem como as perspectivas futuras do Brasil como líder global neste setor.
No mês de agosto, a comercialização da pluma da safra 2022/23 atingiu impressionantes 74,35% da produção estimada para o ciclo. Esse aumento de 2,11 pontos percentuais em relação ao mês anterior impulsionou o mercado de algodão, com preço médio de R$ 132,84/@. Contudo, vale destacar que as vendas ainda estão aquém da média dos últimos 5 (cinco) anos, pois muitos produtores aguardam melhores preços.
A Safra 2023/24 está ganhando força, com 40,13% da produção já negociada em agosto, representando um aumento de 5,12 pontos percentuais em relação a julho. Esse aumento nas negociações é resultado dos aumentos dos preços futuros na Bolsa de Nova York, impulsionados pela piora das condições das safras norte-americanas, que resultaram em preços mais atrativos em Mato Grosso e motivou novas vendas no estado. O preço médio alcançado em agosto foi de R$ 135,44/@, aumento de 1,68% em relação ao mês de julho.
O ciclo de exportação da pluma mato-grossense de Safra 2022/23 começou no mês passado. Em agosto, Mato Grosso foi responsável por 47,14% dos embarques nacionais de plumas, transportando 49,17 mil toneladas de fibra. Esse volume impressiona, com aumento de 125,37% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo aumento da produção na safra 2022/23 em relação à safra anterior. Porém, quando comparado a agosto de 2020, houve redução de 37,85% nos embarques de Mato Grosso, à medida que outros estados, como a Bahia, aumentaram sua participação nas exportações.
China, Malásia e Bangladesh foram os principais compradores da fibra mato-grossense em agosto, representando juntos 65,43% dos embarques do estado. A expectativa é que as exportações se intensifiquem em outubro, como ocorre sazonalmente, devido ao aumento do volume de algodão beneficiado e pluma disponíveis para embarque.
O preço das penas oscilou nas primeiras semanas de setembro, geralmente numa trajetória ascendente. No entanto, a liquidez é baixa devido a divergências entre compradores e vendedores em relação aos preços.
A Conab indicou que a produção de algodão na safra 2022/23 poderá bater recordes, chegando a 3,15 milhões de toneladas. Isso poderá resultar em estoques históricos em dezembro, acima de dois milhões de toneladas, pressionando os preços. Contudo, esta situação também oferece ao Brasil a oportunidade de absorver parte do mercado internacional, que não será mais atendido pelos Estados Unidos (EUA). Em 2024 ou 2025, o Brasil tem potencial para se tornar o maior exportador mundial de algodão em pluma.
Na análise anterior, “A pena de algodão continua surpreendendo pelo seu desempenho. Pelo 3º mês consecutivo, o indicador registrou aumento, mesmo em meio ao avanço da colheita e processamento da safra 2022/23. Num cenário em que muitos esperariam uma queda nos preços devido à maior oferta resultante da colheita recorde, os cotonicultores permaneceram afastados do mercado spot. A sua atenção está totalmente voltada para as atividades de campo, com prioridade na entrega de contratos por prazo determinado. Enquanto isso, os produtores ativos demonstraram postura firme na negociação de preços em novas transações, com base nas valorizações observadas nos mercados internacionais”. Para saber mais sobre essa análise, clique aqui.
Mercado futuro sinaliza arroba do boi a R$ 230, o que fazer?
Após recorde de abate de fêmeas registrado no primeiro semestre, o mercado futuro sinaliza preço altista de R$ 230 reais em dezembro deste ano.
O mercado pecuário enfrentou desafios significativos em 2023, com quedas consecutivas nos preços do gado vivo durante o mês de agosto. Esse cenário foi impulsionado pelo número recorde de abates de animais, o que gerou incerteza aos produtores. No entanto, o mercado futuro sinaliza uma reviravolta promissora. E para esclarecer os detalhes sobre esse cenário, no setor Fortalecimento da Pecuária desta semana, o Dr. Faber Monteiro analisa as perspectivas e como aproveitar as oportunidades. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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