Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro tem sido um setor de destaque, impulsionando a economia do país e contribuindo para o crescimento do mercado interno e externo. Entre os diversos segmentos que compõem o agronegócio, o mercado de algodão em pluma tem apresentado um desempenho positivo, impulsionado pelas valorizações internacionais e pelo ritmo acelerado das exportações.
No cenário internacional, a demanda pelo algodão brasileiro tem se mantido aquecida, resultando em ganhos consistentes para os produtores. Nos últimos quatro meses, o preço do algodão em pluma registrou aumentos consecutivos, com destaque para o período entre 31 de agosto e 29 de setembro, em que houve um aumento de 0,65%, chegando a atingir a marca de R$ 4,0738/lp. Esse cenário favorável tem mantido os vendedores confiantes em seus pedidos, enquanto algumas tradings tiveram que aumentar seus preços para adquirir novos lotes.
No mercado interno, algumas indústrias permanecem ativas na compra de algodão, seja por necessidade imediata ou para repor seus estoques. No entanto, divergências quanto à qualidade dos lotes disponíveis e a pressão de outros compradores limitaram a liquidez do mercado.
Um fator que contribui para o crescimento do mercado de algodão é o aumento da área destinada à cultura no estado do Mato Grosso. Segundo dados do Imea, houve um aumento significativo de 9,10% em relação à safra anterior. Essa expansão é resultado, em grande parte, da perspectiva de redução dos custos de produção. Além disso, a baixa rentabilidade do milho tem aumentado a competitividade do algodão, principalmente para os produtores com estrutura e maquinários adequados para o cultivo.
No entanto, é importante destacar que a produtividade do algodão pode ser afetada por fatores externos, como o impacto real do El Niño durante a estação. Estima-se uma redução de 7,06% em relação às expectativas para a safra anterior, totalizando uma produtividade de 284,35 @/ha de algodão em caroço. Ainda assim, as perspectivas são otimistas e a nova safra deverá resultar na produção de 5,60 milhões de toneladas de algodão em caroço, representando um aumento de 1,39% em relação à safra anterior.
O mercado do algodão no Brasil tem se consolidado como um setor sólido e promissor no agronegócio nacional. O apoio externo e o empenho dos agentes refletem as oportunidades presentes nesse segmento. A demanda internacional pelo algodão brasileiro tem se intensificado, e as exportações têm ganhado um ritmo impressionante desde meados do ano. Esses fatores, aliados ao potencial do mercado interno, garantem um cenário promissor para os produtores e demais agentes envolvidos.
Em relação ao tema do Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas, trata-se de uma questão complexa e atual no âmbito do Direito Ambiental. Recentemente, o Projeto de Lei 2.903/2023 foi aprovado no Senado, estabelecendo o Marco Temporal e introduzindo outras regulamentações cruciais para o tema. A Dra. Alessandra Panizi, especialista em Direito Ambiental, esclarece a importância e os impactos dessa medida em um vídeo completo disponível para visualização.
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No mercado de algodão as valorizações internacionais impulsionam o mercado interno, veja mais informações abaixo:
O algodão em pluma vem ganhando destaque no mercado externo e continua impulsionando seus preços. O apoio advém da valorização internacional, do ritmo acelerado das exportações e do empenho dos agentes no cumprimento de contratos a prazo, tanto no mercado interno como no externo. Esses elementos se traduziram em ganhos consistentes para os produtores, resultando em 04 (quatro) meses consecutivos de aumentos no preço do algodão.
Entre 31 de agosto e 29 de setembro, o preço do algodão em pluma aumentou 0,65%, atingindo a marca de R$ 4,0738/lp no último dia do mês, com pagamento em 8 dias. Esse aumento manteve os vendedores confiantes em seus pedidos, enquanto algumas tradings tiveram que aumentar seus preços para adquirir novos lotes, principalmente nos últimos dias de setembro.
Do lado da procura, algumas indústrias permanecem ativas, quer por necessidade imediata, quer para repor os seus stocks. No entanto, divergências quanto à qualidade dos lotes disponíveis e a pressão de outros compradores limitaram a liquidez do mercado.
Segundo dados do Imea, a área destinada à cultura do algodão no Mato Grosso aumentou significativamente, registrando um aumento de 9,10% em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado, em grande parte, da perspectiva de redução dos custos de produção. Além disso, a baixa rentabilidade do milho aumentou a competitividade do algodão, principalmente para os produtores com estrutura e maquinários adequados para o cultivo.
No que diz respeito à produtividade, estima-se uma redução de 7,06% em relação às expectativas para a safra anterior, totalizando uma produtividade de 284,35 @/ha de algodão em caroço. Contudo, factores em aberto, como o impacto real do El Niño durante a estação, podem influenciar a produtividade final do ciclo.
Em suma, as perspectivas são otimistas para o setor no Brasil. A nova safra deverá resultar na produção de 5,60 milhões de toneladas de algodão em caroço, aumento de 1,39% em relação à safra anterior. Isto demonstra o potencial do mercado do algodão, que continua a beneficiar do apoio externo e do empenho dos seus agentes. O algodão se consolida como cultura sólida no cenário mundial agronegócio nacional.
Na análise anterior, “A maioria dos produtores segue firme em relação aos valores solicitados, embora alguns tenham demonstrado flexibilidade. Do lado dos compradores, observamos um aumento gradual do interesse das indústrias, impulsionado pela reação nas vendas em toda a cadeia têxtil. Enquanto isso, no cenário internacional, as exportações brasileiras de algodão em pluma ganharam um ritmo impressionante desde meados do ano. Nas últimas semanas, esses envios externos se intensificaram ainda mais. Este panorama está em linha com as expectativas do setor nacional”. Clique aqui para ver mais desta análise.

Marco Temporal, um tema complexo e atual
No âmbito do Direito Ambiental, o Dra. Alessandra Panizi esclarece um tema de grande relevância: o Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas
Recentemente foi aprovado no Senado o Projeto de Lei 2.903/2023, que estabelece o Marco Temporal e introduz outras regulamentações cruciais para o tema. Pressione play no vídeo abaixo e confira a análise completa.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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