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Onde devemos ter cuidado com o golpe? As mudas são vendidas em viveiros cadastrados na Embrapa?

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Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!

Desenvolvimento da araucária anã: características e cuidados necessários

Origem e popularidade da araucária anã no Estado


A variedade de araucária anã foi desenvolvida em 2015 e desde então tem ganhado adeptos no Estado.

O recente plantio em Cascavel despertou a curiosidade geral e a busca por mudas virou febre. No entanto, é importante agir com cautela na compra da planta, pois há vendedores que podem oferecer mudas falsas.

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Para evitar essa situação, é aconselhável ligar para o viveiro que o vendedor diz representar e verificar a origem do produto.

Produção de mudas de araucária anã


Para aqueles que não desejam ou não têm condições de comprar as mudas, é possível produzi-las por conta própria. A técnica utilizada pela Embrapa Florestas consiste em realizar a enxertia a partir dos brotos da copa da árvore. Ao utilizar essa técnica, é possível reduzir o tempo de produção de pinhão, além de controlar o tamanho das árvores.

É importante seguir os passos exatos e também ficar atento ao sistema de produção desenvolvido em conjunto com a espécie.

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Contratação de um profissional para o enxerto


Outra opção para aqueles que não desejam produzir as mudas por conta própria é contratar um profissional qualificado para realizar o enxerto. Essa ajuda também pode ser buscada junto aos extensionistas do IDR-PR mais próximos da região.

Vantagens da espécie araucária anã


A espécie de araucária anã apresenta diversas vantagens em relação às variedades tradicionais. Além de produzir pinhão em metade do tempo, a técnica de enxertia permite selecionar árvores matriz que atendam aos requisitos específicos do mercado consumidor.

Também é possível fazer o posicionamento estratégico de mudas masculinas e femininas, favorecendo a fecundação das pinhas e aumentando a produção.

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Desenvolvimento da variedade de araucária anã


A variedade de araucária anã teve seu desenvolvimento iniciado em 2002, com o objetivo inicial de produzir madeira. No entanto, à medida que o trabalho avançava, foi percebido o potencial da técnica na produção de pinhão, visando aumentar a renda familiar.

A técnica foi aprimorada ao longo do tempo, resultando na variedade atual que produz em média na metade do tempo da araucária tradicional.

Conclusão:


A araucária anã apresenta-se como uma excelente opção para aqueles que desejam produzir pinhão de forma mais rápida e com características específicas.

A técnica de enxertia possibilita o controle do tamanho das árvores, além de uma produção estratégica de mudas masculinas e femininas.

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A pesquisa continua buscando novas variedades que permitam a produção “fora de época”, visando oferecer um fornecimento mais estável e contínuo do produto.

Perguntas com respostas:

1. Quais são as vantagens da espécie araucária anã em relação às variedades tradicionais?
R: A araucária anã produz pinhão em metade do tempo das variedades tradicionais e permite selecionar árvores matriz que atendam aos requisitos do mercado consumidor.

2. Como produzir mudas de araucária anã?
R: As mudas podem ser produzidas através da técnica de enxertia, utilizando os brotos da copa da árvore.

3. O que fazer para evitar a compra de mudas falsas?
R: É importante ligar para o viveiro que o vendedor diz representar e perguntar sobre a origem do produto.

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4. Como realizar o enxerto da araucária anã?
R: É necessário seguir os passos exatos e utilizar a técnica de enxertia a partir dos brotos da copa da árvore.

5. Qual foi o objetivo inicial do desenvolvimento da araucária anã?
R: O objetivo inicial era produzir uma espécie voltada para a produção de madeira, porém o foco foi alterado para a produção de pinhão devido ao potencial econômico.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O desenvolvimento da araucária anã foi concluído em 2015 e, desde então, a nova variedade vem ganhando adeptos no Estado. O recente plantio de espécies em Cascavel Despertou a curiosidade geral e a busca por mudas virou febre.

Porém, o pesquisador que trabalhou no desenvolvimento da espécie alerta para evitar ir com muita sede ao vaso e agir com cautela na compra da planta.

“Para quem não quer produzir mudas próprias e pretende adquirir, é importante ficar atento à origem do produto. A variedade está disponível em viveiros, temos no Embrapa uma lista do que está disponível.

Mas há vendedores que circulam nas propriedades oferecendo a muda, garantindo que se trata da variedade anã, mas muitos podem ser golpes. Por isso, o conselho para evitar comprar uma muda que não seja a que você deseja é ligar para o viveiro que o vendedor diz representar e perguntar sobre a origem do produto”, alerta.

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Pesquisador da Embrapa FlorestasIvar Wendling.

Você pode fazer sua própria muda de araucária anã

Para quem não quer ou não tem condições de comprar a muda, o pesquisador orienta que ela pode ser feita. “A muda pode ser produzida, pois é um enxerto de uma araucária mais antiga, mas é preciso pesquisar literatura sobre o assunto para aprender a técnica correta.

O protocolo desenvolvido pela Embrapa para produção de mudas utiliza a técnica de enxertia a partir de brotos da copa da árvore. Esses brotos que serão enxertados têm a ‘idade ontogenética’ da árvore da qual foram colhidos, portanto se comportarão como árvores adultas, por isso as novas plantas passam a produzir pinhão em muito menos tempo, além de reduzir o tamanho das árvores.

Então é preciso seguir os passos exatos para chegar à variedade desejada e também ficar atento ao sistema de produção desenvolvido em conjunto com a espécie, que prevê cova e espaçamento entre plantas maiores que o tradicional, adubação específica e outros detalhes específicos”, explica. . Ivar.

 
 

Outra opção é contratar um profissional com qualificação técnica para realizar o enxerto. Esse tipo de ajuda também pode ser buscado junto aos extensionistas do IDR-PR mais próximos de sua cidade.

Vantagens da espécie

Além de produzir pinhão em metade do tempo das variedades tradicionais (em média 5 anos), Esta técnica também ajuda a garantir o cultivo de pinhão com as características mais desejadas pelo mercado consumidor.

“Na hora de fazer a enxertia, você precisa escolher a melhor matriz (árvore onde vai coletar a muda), que se adeque ao seu objetivo. Pode ser a época de produção, a composição nutricional, a produtividade, o tamanho e formato do pinhão, entre outros”, detalha. o pesquisador.

Outra vantagem da técnica de enxertia é a possibilidade de posicionamento estratégico de mudas masculinas e femininas. “Como a araucária é uma planta dióica (possui árvores masculinas e femininas), também foram desenvolvidas técnicas que favorecem a fecundação das pinhas.

Usando a técnica de enxertia, é possível cultivar muito mais plantas femininas, responsáveis ​​pela produção de pinhão, do que plantas masculinas, necessárias para a fertilização. Se você plantar as sementes, terá 50% de plantas femininas e 50% de plantas masculinas.

Com a enxertia você pode escolher qual cultivar e em maior número. Assim é possível plantar 83% de fêmeas em uma determinada área e apenas 17% de machos, e também posicioná-las estrategicamente para favorecer a polinização. Com isso, o volume de produção ganhou significativamente”, alerta o pesquisador da Embrapa Florestas, Ivar Wendling.

Como a variedade foi desenvolvida

A variedade de araucária que permite a produção mais rápida de pinhão começou a ser desenvolvida em 2002, na pesquisador da Embrapa Florestas-PR, Ivar Wendling, e nessa ocasião com outro foco.

“Quando a pesquisa começou, o foco era na enxertia para desenvolver uma espécie voltada para a produção de madeira. Mas à medida que o trabalho avançava, vimos potencial na aplicação da técnica na produção de pinhão, para aumentar a renda familiar com a venda do produto.

E em 2016 meu trabalho se encontrou com um semelhante desenvolvido pela UFPR (Universidade Federal do Paraná). Já conhecíamos outras espécies de árvores, em que a enxertia é feita retirando pedaços da copa, conseguindo uma produção antecipada, e aprimoramos a técnica.

Chegamos assim a essa variedade que produz em média na metade do tempo da araucária tradicional. A sua produção necessita de pelo menos cinco anos porque o pinhão, independentemente da variedade, tem um ciclo de formação de 3 a 4 anos.

Para se ter uma ideia, os frutos que colheremos em 2026 estão sendo produzidos pela usina neste momento”, explica o pesquisador.

Mesmo com o sucesso da variedade, as pesquisas continuam em busca de variedades que possibilitem a produção “fora de época”.

“Estamos aprimorando a técnica e desenvolvendo novas variedades. O foco é ter produção em épocas de calor, garantindo um fornecimento mais estável e contínuo do produto, permitindo que as indústrias tenham essa segurança e assim desenvolvam produtos à base de pinhão. A ideia é valorizar o que é nosso!” completa o pesquisador da Embrapa FlorestasIvar Wendling.

 
 

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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