Leite de vaca para bebês?

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Subtítulo 1

O leite de vaca integral passou a ser recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para bebês com mais de 6 meses em casos de exceção, de acordo com a última atualização do Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses. A bebida é rica em nutrientes essenciais, como proteínas, cálcio, riboflavina, potássio, fósforo, magnésio e zinco, e estimula o crescimento e o ganho de massa óssea.

Subtítulo 2

Segundo a OMS, o leite animal, especialmente a fórmula láctea infantil, é a preferência para a alimentação de bebês. No entanto, nem todas as crianças têm acesso a essas fórmulas, o que faz com que o leite de vaca possa ser indicado em condições específicas, como a falta de recursos para adquirir a fórmula ou a falta de água potável para o preparo.

Subtítulo 3

Apesar de anteriormente o leite de vaca ser proibido para bebês, devido aos riscos à saúde, como sangramentos intestinais e perda de ferro, a última atualização do Guia para alimentação complementar de bebês e crianças da OMS aponta que as pequenas perdas de sangue em crianças de 6 a 11 meses provavelmente não afetarão o nível de ferro.

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Subtítulo 4

No Brasil, o Ministério da Saúde sugere que, na impossibilidade de relactação, a fórmula infantil seja utilizada. O leite de vaca e seus derivados podem ser oferecidos como exceção para bebês com mais de 6 meses, mas em pequenas quantidades e preferencialmente em receitas caseiras.

Subtítulo 5

A partir dos 12 meses, o leite de origem animal pode ser oferecido sem restrições para crianças que não são amamentadas. Neste momento, a fórmula infantil pode ser retirada gradualmente da dieta dos pequenos.

Fonte: OMS e Ministério da Saúde
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Para bebês de 6 a 11 meses que não são amamentados com o leite materno, a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que essas crianças podem ser alimentadas com leite de vaca integral, caso as fórmulas infantis não estejam disponíveis. Antes disso, o uso de leite animal segue proibido.

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O novo entendimento sobre a segurança do leite de vaca para os pequenos que não recebem leite materno está presente na última atualização do Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade, divulgado nas últimas semanas.

Vale explicar que, para esta faixa etária, o leite é um alimento rico nutricionalmente, independente da origem. “Os leites animais são uma fonte importante de nutrientes essenciais, incluindo proteínas, cálcio, riboflavina, potássio, fósforo, magnésio e zinco”, acrescenta a OMS. A bebida estimula o crescimento e o ganho de massa óssea também.

Leite de vaca para bebês?

“Para bebês de 6 a 11 meses que são alimentados com outros leites além do materno, tanto a fórmula láctea [infantil] quanto o leite animal [integral] podem ser usados”, explica a OMS. Alguns produtos lácteos e iogurte natural, sem adoçantes, também podem ser oferecidos nesse contexto.

Só que, hoje, a preferência para alimentação desses pequenos é a fórmula infantil, quando não podem mamar o leite diretamente do peito da mãe. A questão é que nem todas as crianças vão ter acesso a essas fórmulas, com custo elevado. Outro problema é a falta de água potável para o preparo, o que pode implicar em casos de diarreia e desnutrição. É nestas condições que o leite de vaca pode ser indicado.

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OMS passa a recomendar uso de leite de vaca integral para bebês com mais de 6 meses, em casos de exceção (Imagem: Lucy Wolski/Unsplash)
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Até então, isso não era autorizado devido aos riscos à saúde dos bebês, como a possibilidade de sangramentos intestinais e perda de ferro (anemia). No entanto, o entendimento é que “as perdas de sangue oculto em crianças de 6 a 11 meses são muito pequenas e, provavelmente, não afetarão o nível de ferro”, afirmam os autores.

Recomendação no Brasil

No Brasil, as diretrizes da alimentação de bebês são estipuladas a partir do Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. As conclusões são parecidas, mas não iguais.

“Na impossibilidade de relactação [sem a produção de leite materno], a recomendação é a de que as crianças recebam fórmula infantil”, orienta o texto. “O uso de leite de vaca antes de 9 meses não é recomendado, mas é considerado em função do elevado consumo na população brasileira e deve ser avaliado por um profissional de saúde”, acrescenta.

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Nesse contexto de exceção, o entendimento é que o leite de vaca e os seus derivados podem ser oferecidos para bebês com mais de 6 meses, só que em pequenas quantidades e, preferencialmente, em receitas caseiras, como purê de batata

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Novamente, apenas o leite integral pode ser oferecido. “O leite desnatado e semidesnatado não são indicados para crianças menores de 2 anos, porque possuem menor quantidade de gordura e ela é importante para o desenvolvimento neurológico da criança”, afirma o Guia.

Após os 12 meses, o uso de leite de origem animal pode ser oferecido sem restrições para as crianças que não mamam — isto segundo a OMS e o Ministério da Saúde. Neste momento, as famílias podem parar de oferecer a fórmula infantil na dieta dos pequenos.

Fonte: OMS e Ministério da Saúde  

FAQ sobre o uso de leite de vaca para bebês

1. O leite de vaca é seguro para bebês de 6 a 11 meses?

Sim, a OMS passou a recomendar o uso de leite de vaca integral para bebês com mais de 6 meses em casos de exceção, quando as fórmulas infantis não estão disponíveis.

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2. Por que o leite de vaca é autorizado nesses casos?

Em condições em que as fórmulas infantis não estão disponíveis ou há falta de água potável para prepará-las, o leite animal pode ser indicado para suprir as necessidades nutricionais das crianças.

3. Qual a recomendação no Brasil?

No Brasil, as diretrizes do Ministério da Saúde seguem orientações semelhantes à OMS, mas ressaltam que o uso de leite de vaca antes dos 9 meses não é recomendado, exceto em situações excepcionais.

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Para bebês de 6 a 11 meses que não são amamentados com o leite materno, a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que essas crianças podem ser alimentadas com leite de vaca integral, caso as fórmulas infantis não estejam disponíveis. Antes disso, o uso de leite animal segue proibido.

O novo entendimento sobre a segurança do leite de vaca para os pequenos que não recebem leite materno está presente na última atualização do Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade, divulgado nas últimas semanas.

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Vale explicar que, para esta faixa etária, o leite é um alimento rico nutricionalmente, independente da origem. “Os leites animais são uma fonte importante de nutrientes essenciais, incluindo proteínas, cálcio, riboflavina, potássio, fósforo, magnésio e zinco”, acrescenta a OMS. A bebida estimula o crescimento e o ganho de massa óssea também.

Leite de vaca para bebês?

“Para bebês de 6 a 11 meses que são alimentados com outros leites além do materno, tanto a fórmula láctea [infantil] quanto o leite animal [integral] podem ser usados”, explica a OMS. Alguns produtos lácteos e iogurte natural, sem adoçantes, também podem ser oferecidos nesse contexto.

Só que, hoje, a preferência para alimentação desses pequenos é a fórmula infantil, quando não podem mamar o leite diretamente do peito da mãe. A questão é que nem todas as crianças vão ter acesso a essas fórmulas, com custo elevado. Outro problema é a falta de água potável para o preparo, o que pode implicar em casos de diarreia e desnutrição. É nestas condições que o leite de vaca pode ser indicado.

OMS passa a recomendar uso de leite de vaca integral para bebês com mais de 6 meses, em casos de exceção (Imagem: Lucy Wolski/Unsplash)
OMS passa a recomendar uso de leite de vaca integral para bebês com mais de 6 meses, em casos de exceção (Imagem: Lucy Wolski/Unsplash)
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Até então, isso não era autorizado devido aos riscos à saúde dos bebês, como a possibilidade de sangramentos intestinais e perda de ferro (anemia). No entanto, o entendimento é que “as perdas de sangue oculto em crianças de 6 a 11 meses são muito pequenas e, provavelmente, não afetarão o nível de ferro”, afirmam os autores.

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Recomendação no Brasil

No Brasil, as diretrizes da alimentação de bebês são estipuladas a partir do Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. As conclusões são parecidas, mas não iguais.

“Na impossibilidade de relactação [sem a produção de leite materno], a recomendação é a de que as crianças recebam fórmula infantil”, orienta o texto. “O uso de leite de vaca antes de 9 meses não é recomendado, mas é considerado em função do elevado consumo na população brasileira e deve ser avaliado por um profissional de saúde”, acrescenta.

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Nesse contexto de exceção, o entendimento é que o leite de vaca e os seus derivados podem ser oferecidos para bebês com mais de 6 meses, só que em pequenas quantidades e, preferencialmente, em receitas caseiras, como purê de batata.

Novamente, apenas o leite integral pode ser oferecido. “O leite desnatado e semidesnatado não são indicados para crianças menores de 2 anos, porque possuem menor quantidade de gordura e ela é importante para o desenvolvimento neurológico da criança”, afirma o Guia.

Após os 12 meses, o uso de leite de origem animal pode ser oferecido sem restrições para as crianças que não mamam — isto segundo a OMS e o Ministério da Saúde. Neste momento, as famílias podem parar de oferecer a fórmula infantil na dieta dos pequenos.

Fonte: OMS e Ministério da Saúde

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