DEMA e Inspetoria de Defesa Agropecuária monitoram movimentação de garças vaqueiras no município

O que estão as garças vaqueiras planejando no município?

Problema das Garças Vaqueiras no Parque da Hidráulica

A presença das garças vaqueiras no Parque da Hidráulica tem gerado diversos problemas, como o mau cheiro e o incômodo causado aos moradores e turistas. Em 2024, as aves migraram para outra localidade, mas novas questões surgiram, como os casos de gripe aviária. Este artigo irá analisar a mudança das garças vaqueiras e os impactos dessa migração.

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Consequências da Presença das Garças Vaqueiras

A aglomeração das garças no Parque da Hidráulica causou problemas de saúde e incômodo para os moradores e visitantes, levando as aves a migrarem para uma nova região. A mudança não solucionou totalmente as questões, uma vez que novos desafios surgiram, como os casos de gripe aviária registrados na região.

Monitoramento e Entendimento do Novo Comportamento das Aves

As autoridades locais têm acompanhado de perto a situação das garças vaqueiras, buscando entender os motivos que levaram as aves a migrarem e as possíveis consequências desse novo comportamento. A migração das aves e os impactos ambientais e de saúde pública serão discutidos em detalhes ao longo deste artigo.

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Desenvolvimento

Muito se discutiu sobre a aglomeração das garças vaqueiras no Parque da Hidráulica nos últimos anos por conta do barulho e principalmente do mau cheiro. Todos os anos, as aves em seu período reprodutivo escolhiam o local para fazer os seus ninhos e isso gerou uma série de problemas, tanto para os moradores, quanto para os órgãos ambientais que tratavam a questão, pois a presença dos animais gera, inclusive, riscos à saúde humana por conta de eventuais doenças que podem ser disseminadas, além do incômodo causado aos ônibus de turismo que ficam estacionados ao redor do Parque da Hidráulica.
Pois bem, em 2024, as aves resolveram, finalmente, escolher outro local para construir os seus ninhos, desta vez em uma propriedade particular, localizada às margens da BR 158, na região conhecida como a antiga Estrada das Tropas. Lá, há uma variedade de árvores de diferentes espécies que servem para as garças vaqueiras fazerem os ninhos. Desde que as aves migraram para lá, tanto a Inspetoria de Defesa Agropecuária, quanto o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura, vêm monitorando a situação por consequência dos casos de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul. Neste sentido, a equipe da IDA, de Livramento, destaca que vem monitorando a situação todas as semanas, conversando com os moradores da localidade e avaliando a saúde de aves domésticas como galinhas, patos e gansos, pois em caso de circulação da doença esses animais seriam os primeiros a apresentarem os sintomas.
Sobre o relato de garças mortas na localidade, ou entorno, a Inspetoria de Defesa Agropecuária esclarece para a população que, durante o período de iniciação de voo, muitas aves acabam morrendo e que isso é um fator natural inerente à presença de doenças ou algo do tipo.
A reportagem do Jornal A Plateia também ouviu o biólogo Thiago Xavier dos Reis, do Departamento do Meio Ambiente (DEMA), sobre a mudança do local pelas aves. “Possivelmente, o adensamento pelo número de garças que se instalaram na Hidráulica, as próprias fezes foram criando uma película na vegetação, no caso os eucaliptos onde elas estavam instaladas, e isso…

Subtítulo 2

Sobre a morte de aves no entorno do novo local, o biólogo explica que a região possui muitos taquarais e durante os primeiros ensaios de voo isso prejudica as aves. A mortandade desses animais tem duas possibilidades: durante o ensaio de voo, os indivíduos jovens por estarem no meio dos taquarais não conseguem fazer planagem de voo e acabam ficando engaiolados ou até mesmo caem com força no solo e acabam morrendo. É praticamente normal, dentro desses ninhais, uma taxa significativa de mortandade. Então, provavelmente esse seja o motivo”, explica.

Subtítulo 3

Já sobre o mau cheiro no local, que possui vários residentes no entorno, o biólogo explica que o proprietário da área estava realizando a remoção de parte do taquaral para uma melhor circulação dos ventos. “O proprietário já tinha autorização para a retirada, pois a taquara é considerada uma gramínea isenta de licenciamento. Então, na tentativa de deixar um ambiente mais arejado foi tomada essa decisão para esse odor de amônia das fezes delas se dispersarem, porque o cheiro é muito forte. O mais correto seria a utilização de alguma técnica aviária com a utilização de cal virgem ou com o lançamento de serrilha para uma possível remoção, até que esses animais passem por este período de reprodução e busquem outro local para seu refúgio, encerra o biólogo.

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Uma nova realidade para as garças vaqueiras

Com a mudança das aves para outra região, os problemas de incômodo, mau cheiro e riscos à saúde humana causados pela aglomeração no Parque da Hidráulica foram amenizados. A migração das garças para uma propriedade particular às margens da BR 158 trouxe benefícios tanto para os moradores quanto para os órgãos ambientais que monitoram a situação. A remoção do taquaral para evitar o odor das fezes das aves mostra a importância do equilíbrio entre a preservação da fauna e a qualidade de vida das pessoas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Garças vaqueiras mudam de local: entenda os motivos

Muito se discutiu sobre a aglomeração das garças vaqueiras no Parque da Hidráulica nos últimos anos por conta do barulho e principalmente do mau cheiro. Todos os anos, as aves em seu período reprodutivo escolhiam o local para fazer os seus ninhos e isso gerou uma série de problemas, tanto para os moradores, quanto para os órgãos ambientais que tratavam a questão, pois a presença dos animais gera, inclusive, riscos à saúde humana por conta de eventuais doenças que podem ser disseminadas, além do incômodo causado aos ônibus de turismo que ficam estacionados ao redor do Parque da Hidráulica.

Pois bem, em 2024, as aves resolveram, finalmente, escolher outro local para construir os seus ninhos, desta vez em uma propriedade particular, localizada às margens da BR 158, na região conhecida como a antiga Estrada das Tropas. Lá, há uma variedade de árvores de diferentes espécies que servem para as garças vaqueiras fazerem os ninhos. Desde que as aves migraram para lá, tanto a Inspetoria de Defesa Agropecuária, quanto o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura, vêm monitorando a situação por consequência dos casos de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul. Neste sentido, a equipe da IDA, de Livramento, destaca que vem monitorando a situação todas as semanas, conversando com os moradores da localidade e avaliando a saúde de aves domésticas como galinhas, patos e gansos, pois em caso de circulação da doença esses animais seriam os primeiros a apresentarem os sintomas.

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Sobre o relato de garças mortas na localidade, ou entorno, a Inspetoria de Defesa Agropecuária esclarece para a população que, durante o período de iniciação de voo, muitas aves acabam morrendo e que isso é um fator natural inerente à presença de doenças ou algo do tipo.

FAQs

1. Por que as garças vaqueiras mudaram de local?

As garças vaqueiras mudaram de local por conta do adensamento e do mau cheiro causado pelas fezes no Parque da Hidráulica, que afetaram a projeção foliar das árvores.

2. Qual o motivo da morte de aves no novo local?

A morte de aves no novo local pode ser atribuída à presença de taquarais que prejudicam os primeiros ensaios de voo das aves.

3. Por que ocorre mau cheiro no local?

O mau cheiro no local se deve às fezes das aves, e medidas como a retirada de parte do taquaral foram tomadas para dispersar o odor.

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4. Como estão sendo monitorados possíveis casos de gripe aviária?

A equipe da IDA monitora a situação todas as semanas, conversando com os moradores da localidade e avaliando a saúde de aves domésticas.

5. Qual a importância de acompanhar a mudança de local das garças vaqueiras?

O acompanhamento é fundamental para garantir a segurança sanitária da região e para proteger outras espécies de aves e animais domésticos de possíveis doenças.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Muito se discutiu sobre a aglomeração das garças vaqueiras no Parque da Hidráulica nos últimos anos por conta do barulho e principalmente do mau cheiro. Todos os anos, as aves em seu período reprodutivo escolhiam o local para fazer os seus ninhos e isso gerou uma série de problemas, tanto para os moradores, quanto para os órgãos ambientais que tratavam a questão, pois a presença dos animais gera, inclusive, riscos à saúde humana por conta de eventuais doenças que podem ser disseminadas, além do incômodo causado aos ônibus de turismo que ficam estacionados ao redor do Parque da Hidráulica.
Pois bem, em 2024, as aves resolveram, finalmente, escolher outro local para construir os seus ninhos, desta vez em uma propriedade particular, localizada às margens da BR 158, na região conhecida como a antiga Estrada das Tropas. Lá, há uma variedade de árvores de diferentes espécies que servem para as garças vaqueiras fazerem os ninhos. Desde que as aves migraram para lá, tanto a Inspetoria de Defesa Agropecuária, quanto o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura, vêm monitorando a situação por consequência dos casos de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul. Neste sentido, a equipe da IDA, de Livramento, destaca que vem monitorando a situação todas as semanas, conversando com os moradores da localidade e avaliando a saúde de aves domésticas como galinhas, patos e gansos, pois em caso de circulação da doença esses animais seriam os primeiros a apresentarem os sintomas.
Sobre o relato de garças mortas na localidade, ou entorno, a Inspetoria de Defesa Agropecuária esclarece para a população que, durante o período de iniciação de voo, muitas aves acabam morrendo e que isso é um fator natural inerente à presença de doenças ou algo do tipo.
A reportagem do Jornal A Plateia também ouviu o biólogo Thiago Xavier dos Reis, do Departamento do Meio Ambiente (DEMA), sobre a mudança do local pelas aves. “Possivelmente, o adensamento pelo número de garças que se instalaram na Hidráulica, as próprias fezes foram criando uma película na vegetação, no caso os eucaliptos onde elas estavam instaladas, e isso foi diminuindo a projeção foliar do vegetal. Então, essas árvores terminam ficando desfolhadas, e por consequência, a luminosidade torna o local menos atraente para os animais. Esse fator pode ter provocado a falta de termorregularização no ambiente, e que pode ter sido um dos motivos de ter afastado elas do Parque da Hidráulica”, destaca.
Sobre a morte de aves no entorno do novo local, o biólogo explica que a região possui muitos taquarais e durante os primeiros ensaios de voo isso prejudica as aves. A mortandade desses animais tem duas possibilidades: durante o ensaio de voo, os indivíduos jovens por estarem no meio dos taquarais não conseguem fazer planagem de voo e acabam ficando engaiolados ou até mesmo caem com força no solo e acabam morrendo. É praticamente normal, dentro desses ninhais, uma taxa significativa de mortandade. Então, provavelmente esse seja o motivo”, explica.
Já sobre o mau cheiro no local, que possui vários residentes no entorno, o biólogo explica que o proprietário da área estava realizando a remoção de parte do taquaral para uma melhor circulação dos ventos. “O proprietário já tinha autorização para a retirada, pois a taquara é considerada uma gramínea isenta de licenciamento. Então, na tentativa de deixar um ambiente mais arejado foi tomada essa decisão para esse odor de amônia das fezes delas se dispersarem, porque o cheiro é muito forte. O mais correto seria a utilização de alguma técnica aviária com a utilização de cal virgem ou com o lançamento de serrilha para uma possível remoção, até que esses animais passem por este período de reprodução e busquem outro local para seu refúgio, encerra o biólogo.

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