Introdução

O mercado brasileiro de milho passou por mudanças significativas durante o mês de fevereiro, com oscilações nas cotações que impactaram produtores, compradores e consumidores. Enquanto a primeira metade do mês foi marcada por aumentos de preços e maior demanda, a segunda metade viu uma inversão nesse cenário, com pressão nas cotações e queda na procura. Essas variações foram motivadas por diferentes fatores, que influenciaram tanto o mercado doméstico quanto o internacional. Neste artigo, vamos analisar em detalhes essas transformações no mercado de milho no Brasil ao longo de fevereiro.

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Análise do mercado brasileiro de milho em fevereiro

O mercado brasileiro de milho apresentou um cenário de alta nas cotações na primeira metade de fevereiro, com uma maior necessidade de compra por parte dos consumidores e os produtores segurando as ofertas. Porém, a partir da segunda quinzena, houve uma inversão nesse movimento, com os compradores saindo do mercado e pressionando os preços. A diferença elevada entre o valor de compra e de venda do milho manteve os compradores na defensiva, aguardando uma queda nos preços. Os produtores, por sua vez, disponibilizaram maiores volumes do cereal para venda, contribuindo para a diminuição dos preços nas principais praças de comercialização do Brasil. Fatores como a queda das cotações no porto para a safrinha, a baixa demanda na exportação e a valorização do real frente ao dólar também influenciaram na baixa dos preços.

Impacto internacional e preços no Brasil

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago teve um viés negativo ao longo de fevereiro, com a expectativa de uma ampla oferta global de milho. A safra recorde nos Estados Unidos e a previsão de uma boa produção do cereal na América do Sul contribuíram para essa perspectiva. No Brasil, os preços da saca de milho apresentaram variações em diferentes regiões, com destaque para a queda na Mogiana Paulista e em Rondonópolis e a alta em Cascavel. A média nacional teve uma redução de 1,76% em relação a janeiro, refletindo o cenário de mercado.

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Exportações e projeções

As exportações de milho do Brasil em fevereiro totalizaram US$ 424,493 milhões, com uma média diária de US$ 28,286 milhões. A quantidade exportada foi de 1,677 milhão de toneladas, com um preço médio de US$ 252,90 por tonelada. Comparado a fevereiro de 2023, houve uma queda no valor, na quantidade e no preço médio das exportações. Esses dados indicam a necessidade de os agentes do mercado acompanharem de perto os movimentos internacionais e domésticos, a fim de tomarem decisões estratégicas diante das variações e pressões do mercado de milho.

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Conclusão: Mercado de Milho em Queda

O mercado de milho no Brasil passou por um cenário de oscilação ao longo do mês de fevereiro, com uma mudança significativa na segunda metade do mês. A pressão exercida pelos produtores para liquidar estoques e honrar compromissos financeiros levou a um declínio nos preços nas principais praças de comercialização do país. Além disso, fatores como a fraca demanda na exportação e a valorização do real frente ao dólar contribuíram para a baixa dos preços do cereal. No cenário internacional, a expectativa de uma ampla oferta global também impactou negativamente o mercado. Portanto, o cenário de queda nas cotações do milho se consolidou ao longo do mês de fevereiro, com reflexos tanto no mercado interno quanto no mercado externo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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FAQs sobre o mercado brasileiro de milho em fevereiro

Pergunta 1: Por que houve um movimento de alta nas cotações na primeira metade de fevereiro?

Resposta: Na primeira metade do mês, houve uma maior necessidade de compra por parte dos consumidores e os produtores adotaram a estratégia de segurar as ofertas para venda, o que levou a um aumento nas cotações.

Pergunta 2: O que motivou a inversão do mercado na segunda quinzena de fevereiro?

Resposta: Após adquirir bons volumes do cereal, os compradores saíram do mercado, forçando os produtores a pressionar as cotações, resultando em um declínio nos preços.

Pergunta 3: Quais foram os fatores determinantes para a baixa dos preços no cenário doméstico?

Resposta: A queda das cotações no porto para a safrinha, a fraca demanda na exportação e a valorização do real frente ao dólar foram os principais fatores que contribuíram para a baixa dos preços.

Pergunta 4: Como foram os preços da saca de milho no Brasil em fevereiro?

Resposta: Em média, a saca de milho no Brasil foi de R$ 57,78, com variações em diferentes praças de comercialização, como Cascavel, Campinas, Mogiana Paulista, Rondonópolis, Erechim, Uberlândia e Rio Verde.

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Pergunta 5: Qual foi o desempenho das exportações de milho do Brasil em fevereiro?

Resposta: As exportações de milho do Brasil apresentaram uma receita de US$ 424,493 milhões em fevereiro, com uma média diária de US$ 28,286 milhões, uma quantidade total exportada de 1,677 milhão de toneladas e um preço médio da tonelada de US$ 252,90.

O mercado brasileiro de milho em fevereiro: uma análise completa

O mercado brasileiro de milho em fevereiro teve um cenário de movimentações intensas, com altas nas cotações seguidas de quedas, impulsionadas por diferentes fatores como a demanda dos consumidores, a disponibilidade do produto no mercado interno e as exportações. Acompanhe neste artigo uma análise detalhada sobre como esses fatores influenciaram os preços do milho, tanto a nível nacional quanto internacional, e as perspectivas para o mercado nos próximos meses.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado brasileiro de milho registrou um cenário bastante diferente ao longo de fevereiro. Na primeira metade do mês foi marcada pelo movimento de alta nas cotações, com uma maior necessidade de compra por parte dos consumidores e com os produtores adotando a estratégia de segurar as ofertas para venda.

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A partir da segunda quinzena, contudo, o movimento do mercado inverteu completamente. Segundo a Safras Consultoria, após adquirir bons volumes do cereal, os compradores saíram do mercado, forçando os produtores a pressionar as cotações.

A diferença elevada entre o valor de compra e de venda do milho manteve os compradores na defensiva, à espera de um movimento maior de queda nos preços.

Tentando liberar maiores espaços nos armazéns para estocar a soja colhida e tendo de honrar compromissos financeiros neste final de mês, os produtores passaram a disponibilizar maiores volumes do cereal para venda, o que contribuiu para um declínio nos preços nas principais praças de comercialização do Brasil.

Fatores como o cenário de queda das cotações no porto para a safrinha, a fraca demanda na exportação e a valorização do real frente ao dólar também foram determinantes para a baixa dos preços no cenário doméstico.

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No cenário internacional, ainda que a Bolsa de Chicago tenha esboçado uma reação na última semana do mês, o viés negativo predominou ao longo de fevereiro, em meio à expectativa de uma ampla oferta global, puxada pela safra recorde nos Estados Unidos e pela expectativa de uma boa produção do cereal em países da América do Sul.

Preços da saca de milho no Brasil em fevereiro

  • Média nacional: R$ 57,78 (baixa de 1,76% em relação a janeiro)
  • Cascavel, Paraná: R$ 58 (alta de 1,75%)
  • Campinas/CIF: R$ 64 (baixa de 1,54%)
  • Mogiana Paulista: R$ 59 (queda de 4,84%)
  • Rondonópolis, Mato Grosso: R$ 43 (queda de 4,44%)
  • Erechim, Rio Grande do Sul: R$ 57 (retrocesso de 1,72%)
  • Uberlândia, Minas Gerais: R$ 59 (baixa de 1,67%)
  • Rio Verde, Goiás: R$ 58 (inalterado)

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 424,493 milhões em fevereiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 28,286 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,677 milhão de toneladas, com média de 111,860 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 252,90.

Em relação a fevereiro de 2023, houve uma baixa de 24,9% no valor médio diário da exportação, uma queda de 11,5% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 15,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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