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O que aconteceu com o cavalo caramelo?

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cavalo ilhado

O desmonte de políticas ambientais e as consequências no RS

No mundo atual, é cada vez mais comum nos depararmos com situações alarmantes em decorrência do desrespeito e negligência em relação ao meio ambiente. O desmonte de políticas ambientais e de fiscalização tem consequências sérias e imediatas, como podemos observar no Rio Grande do Sul.

Ao longo dos anos, o descaso acumulado no trato com a natureza vem se revelando de forma avassaladora. A falta de políticas eficazes de proteção ambiental e de fiscalização tem deixado o estado despreparado para lidar com o aumento das chuvas e suas consequências. E é sobre esse cenário preocupante que vamos abordar neste artigo.

A falta de preparo para lidar com fenômenos naturais extremos

O desrespeito ao meio ambiente, aliado à ausência de políticas ambientais eficientes, criou um cenário de vulnerabilidade no Rio Grande do Sul. A incapacidade de lidar com o aumento das chuvas resultou em tragédias e desastres que poderiam ter sido evitados.

Vamos explorar as causas desse quadro alarmante e compreender as consequências devastadoras para a população e o meio ambiente. Além disso, discutiremos a importância de medidas urgentes para reverter esse cenário e proteger as futuras gerações.

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O desmonte de políticas ambientais e de fiscalização, aliado ao descaso com a natureza, deixou o Rio Grande do Sul vulnerável diante do aumento das chuvas. Ações irresponsáveis e criminosas resultaram em tragédias que afetam a vida de milhares de brasileiros. A falta de controle e a permissividade para com os abusos ambientais contribuíram para a situação catastrófica enfrentada no estado.

Planejamento e execução de desmantelamento

O governo Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, articularam a desestruturação das normas de proteção ambiental com intenções claras de favorecer grupos econômicos em detrimento do meio ambiente. A desregulamentação deliberada visava permitir uma atuação desenfreada e criminosa em relação aos recursos naturais do país, comprometendo a segurança e qualidade de vida da população.

Consequências e responsabilidades

As consequências desastrosas das políticas negligentes e dos discursos inflamados contra a preservação ambiental refletem-se nas tragédias como as enchentes no Rio Grande do Sul. É fundamental responsabilizar os agentes públicos e privados que contribuíram direta ou indiretamente para a situação atual, buscando justiça e medidas efetivas para prevenir novos desastres e garantir a proteção do meio ambiente e das comunidades impactadas.

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Resolução e Reflexão Sobre a Tragédia no Rio Grande do Sul

Depois de tantos dias de espanto e susto com a dimensão dos estragos, já é hora de fazermos o enfrentamento, na busca da identificação e responsabilização dos culpados. O esforço do governo federal é louvável, porém, é crucial que a sociedade eleja a mudança na maneira irresponsável de tratar a natureza como pauta prioritária.

Identificar os políticos que se dedicaram à retirada das legislações de salvaguarda que protegiam a natureza do avanço do caos é essencial. É hora de denunciar os envolvidos e combater a estupidez que permitiu tal desastre ambiental. A responsabilização dos divulgadores de fake news e a exposição dos erros grosseiros dos políticos são passos necessários.

Neste momento de calamidade, é imprescindível lembrar que a natureza não tem culpa de tragédias como essa. Cabe a nós, como sociedade, agir de forma unida e responsável para evitar que tais eventos se repitam e proteger a vida e o meio ambiente com toda a força e cuidado que merecem.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Desmonte de Políticas Ambientais e de Fiscalização no RS: Impactos e Consequências

O desmantelamento das políticas ambientais e de fiscalização no Rio Grande do Sul teve sérias consequências para a região, especialmente diante do aumento das chuvas. Neste artigo, o advogado criminalista Kakay analisa o cenário atual e os danos causados pela negligência com a natureza.

Perguntas Frequentes sobre o Desmonte de Políticas Ambientais

1. Quais foram as principais ações que contribuíram para o desmonte das políticas ambientais no RS?

O desmonte das políticas ambientais no RS foi impulsionado por ações como a eliminação de estruturas jurídicas de contenção dos abusos e a simplificação das normas ligadas à proteção ambiental e à agricultura.

2. Como o cenário político atual impactou a situação ambiental no Rio Grande do Sul?

O atual cenário político no RS foi marcado por discursos e ações que priorizaram a desregulação e a falta de fiscalização, permitindo assim a ocorrência de abusos e danos ao meio ambiente.

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3. Quais são as consequências diretas do desmantelamento das políticas ambientais para a população local?

O desmantelamento das políticas ambientais resultou em enchentes catastróficas, falta de segurança, escassez de recursos básicos e uma situação de caos que afeta diretamente a vida e a saúde dos moradores locais.

4. Como a sociedade pode contribuir para reverter os impactos negativos do desmonte das políticas ambientais?

A sociedade pode se mobilizar, exigir transparência, responsabilizar os culpados e promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental, além de pressionar por medidas eficazes de proteção da natureza.

5. Quais são as perspectivas futuras para a recuperação ambiental do Rio Grande do Sul?

O caminho para a recuperação ambiental do RS passa por uma mudança de postura, fortalecimento das políticas de preservação, investimento em fiscalização e conscientização da sociedade para evitar novas tragédias e proteger o meio ambiente para as futuras gerações.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Desmonte de políticas ambientais e de fiscalização impediram que o RS estivesse preparado para lidar com aumento das chuvas, escreve Kakay

“Borges não toleraria enxergar

nestes tempos de absoluta

claridade do caos.”

–Ronaldo Cagiano, no poema “Pressuposto”

São muitos anos de descaso acumulado no trato criminoso com a natureza. De certa maneira, todos nós somos responsáveis pelos maus tratos. Claro que em escalas muito diferentes. 

Não pode ser a mesma coisa uma garrafa plástica que se joga no chão, ou que não é recolhida na rua, e a destruição dolosa das nascentes para fazer uma pastagem em larga escala. Mas a garrafa plástica vai se juntar a outras e vai entupir as bocas de lobo, que poderiam ajudar no escoamento das águas.

Impressiona imaginar que a eliminação de uma estrutura jurídica de contenção dos abusos seja algo planejado e meticulosamente pensado. 

A imagem da reunião ministerial de Bolsonaro durante a pandemia, na qual seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse, sem rodeios, que era necessário aproveitar que a imprensa estava cuidando desse problema para passar a boiada é de uma crueldade sem limites. E ele explicava para seus cúmplices, com detalhes, quais seriam os planos de desmanche para, “de baciada”, mudar as regras ligadas à proteção ambiental e à área de agricultura. 

Criminosamente defendeu, na frente do presidente da República e seus ministros, que fosse mudado todo o regramento e simplificadas as normas do Iphan, do Ministério da Agricultura e do Ministério de Meio Ambiente. Criminoso!

Copyright
Reprodução/Youtube – Poder360

Na imagem, reunião ministerial de Bolsonaro em que Ricardo Salles sugere “passar a boiada”, em 2020

Tive uma conversa com 2 grandes pecuaristas sobre o apoio poderoso e apaixonado de boa parte da classe a Bolsonaro e me espantei com a frieza da análise. 

Ambos concordam que a política do governo Lula para o setor, em se tratando de juros, empréstimos, financiamentos e apoio, é muito melhor do que a do Bolsonaro. Porém, consideram que é mais importante uma política menos eficiente, mas com nenhuma fiscalização. Até porque se sentiam mais seguros para fazer o que bem entendessem com o meio ambiente. 

Essa atitude declaradamente destrutiva do ex-presidente forjou uma imagem que preencheu o imaginário caubói do homem que vive do campo. 

Quando Bolsonaro declara que o Exército norte-americano fez um belo trabalho ao exterminar os indígenas nos EUA, está bajulando boa parte dos ruralistas, que vê nos povos originários uma fonte de atraso e de problemas. 

É só relembrar alguns discursos do ex-presidente aos ruralistas, nos quais exaltava o tratamento que hoje em dia é dispensado em comparação com como o Ibama e o ICMBIO tratava antes. Ele se jactava de facilitar as irregularidades pela não fiscalização. Criminoso!

A tragédia que ocorre no Rio Grande do Sul tem muitas faces. É uma tristeza sem tamanho ver o povo simples, com sotaque do interior, rosto queimado de sol, agarrar-se a uma esperança vã e não querer sair da casa onde mora. 

Com água até o peito, balbucia palavras desconexas, impregnadas de perplexidade. E, nas cidades, a falta de luz e de água potável, em contraste com a fúria e a força avassaladora das águas da chuva e dos rios, deixa um cenário de medo e de guerra. 

A natureza assumiu o controle do destino. Não há nada que se possa fazer para impedir o avanço do caos. O acúmulo dos erros e dos abusos não pode ser contido em meio à desgraça instalada. 

E quando a água baixar e voltar ao seu leito natural, outra tragédia estará ocupando todos os espaços. Infelizmente, boa parte dos corpos dos desaparecidos surgirão em estado de avançada decomposição. As doenças, várias, ocuparão as manchetes hoje dominadas pela enchente. A falta de condições de várias estruturas, como casas, prédios públicos e aeroporto levará a uma sensação de cidade fantasma e fala-se, em hipóteses extremas, até mesmo na necessidade de reconstrução de alguns setores. Ou seja, o desastre está ainda muito longe do fim. 

O homem resolveu enfrentar, desafiar e desprezar a natureza e perdeu. Agora, milhares de brasileiros pagam a conta. Com a vida. Com a saúde. Enfrentando a fome e o desemprego.

Como ensinou o gaúcho Mário Quintana, no poema “Diário de viagem”:

“O poeta foi visto por um rio,

por uma árvore

por uma estrada…”

Depois de tantos dias de espanto e susto com a dimensão dos estragos, já é hora de fazermos o enfrentamento, na busca da identificação e responsabilização dos culpados. 

O esforço do governo federal é absolutamente louvável. Mas, é preciso que a sociedade eleja, como pauta, o que fazer para mudar a maneira irresponsável de tratar a natureza. Identificar quais foram os políticos que se dedicaram, em busca de dinheiro, voto e poder, à retirada da legislação de salvaguardas que protegiam a natureza do avanço do caos. Identificar e denunciar. 

É claro que, contra a estupidez, às vezes, não há muito o que fazer. O governador do Rio Grande do Sul se manifestou contra as doações, salvo em dinheiro, pois o excesso delas estaria atrapalhando o comércio local. A fala parece ser falsa de tão absurda. Cruel, surreal, mas, infelizmente, verdadeira. 

Que mulheres, crianças, idosos morram de sede, de fome e de frio em nome de um “comércio local” que, por sinal, está fechado, debaixo d’água, em boa parte pela irresponsabilidade e ganância de alguns políticos. 

É hora de responsabilizar os divulgadores criminosos das fake news, de desnudar os erros grosseiros dos políticos, de mostrar aos desabrigados que, em tragédias como essas, a natureza não tem culpa. É tão vítima como os que sofrem a fúria das enchentes.

Lembrando Rainer Maria Rilke:

“Escuridão, minha origem,

amo-te mais que a chama 

que é limitada,

porque só brilha

num círculo qualquer

fora do qual ninguém a conhece.  

Mas a escuridão tudo abriga

figuras e chamas, animais e a mim,

e ela também retém 

seres e poderes.

E pode ser uma força grande 

que perto de mim se expande.

Eu creio em noites.”

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