Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O mercado de fertilizantes tem passado por períodos turbulentos nos últimos anos, com diversos fatores influenciando tanto a oferta quanto a demanda desses produtos. Em 2021, os preços elevados das matérias-primas e os problemas logísticos decorrentes da pandemia de Covid-19 afetaram a oferta de fertilizantes. Além disso, questões climáticas e geopolíticas, como furacões nos Estados Unidos e inundações na China, impactaram diretamente a disponibilidade desses produtos.

No lado da demanda, 2021 registrou relações comerciais favoráveis e um consumo recorde de fertilizantes, impulsionado pelos altos preços das commodities agrícolas. Essa combinação de menor oferta e alta demanda resultou em aumento nos preços desses insumos.

Já em 2022, o mercado enfrentou novos desafios devido à invasão da Ucrânia pela Rússia. Isso afetou o fornecimento de fertilizantes azotados, fosfatados e potássicos, gerando receios em relação à oferta desses produtos, uma vez que a Rússia é o maior exportador mundial de fertilizantes. Apesar das exportações russas terem sido mantidas, os preços dos fertilizantes continuaram a subir, atingindo patamares ainda mais elevados. Para lidar com essa situação, o Brasil buscou outros fornecedores e formou grandes estoques, enquanto a demanda interna diminuiu devido aos preços altos.

No ano de 2023, espera-se que o mercado global de fertilizantes retorne à normalidade. Os problemas relacionados à Rússia foram superados e os níveis de oferta estão se recuperando. No Brasil, existe um grande estoque de trânsito formado em 2022, o que também contribui para a desaceleração do consumo. A expectativa é que os preços das commodities agrícolas caiam, o que estimularia a demanda por fertilizantes. Porém, o atraso nas compras por parte dos agricultores pode resultar em uma redução no consumo desses insumos em algumas culturas.

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Em resumo, o mercado de fertilizantes tem enfrentado desafios nos últimos anos, com oscilações na oferta e na demanda desses produtos. No entanto, espera-se que, em 2023, a situação normalize e os níveis de oferta voltem a se estabilizar. É importante acompanhar as notícias e tendências do setor para tomar as melhores decisões relacionadas à compra e o uso de fertilizantes.

Agora, vamos às perguntas de alta demanda de visualizações:

1. Quais foram os principais fatores que influenciaram a oferta de fertilizantes em 2021?
– Preços elevados das matérias-primas, problemas logísticos decorrentes da pandemia de Covid-19, questões climáticas e geopolíticas.

2. O que impulsionou o consumo recorde de fertilizantes em 2021?
– Relações comerciais favoráveis e altos preços das commodities agrícolas.

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3. O que aconteceu em 2022 que afetou a oferta de fertilizantes?
– A invasão da Ucrânia pela Rússia, que impactou o fornecimento de fertilizantes azotados, fosfatados e potássicos.

4. Como o Brasil lidou com a situação dos fertilizantes em 2022?
– Buscando outros fornecedores e formando grandes estoques para evitar problemas devido ao conflito na Ucrânia.

5. O que se espera para o mercado de fertilizantes em 2023?
– Um retorno à normalidade, com a superação dos problemas relacionados à Rússia e uma recuperação dos níveis de oferta.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Em apresentação na sexta edição da SAFRAS Agri Week, a analista de Fertilizantes da Consultoria SAFRAS & Mercado, Maísa Romanello, avaliou acontecimentos recentes para esse mercado, com anos muito atípicos em 2021 e 2022, que continuam trazendo consequências até hoje.

Do lado da oferta, o ano de 2021 foi marcado por preços elevados das matérias-primas e estrangulamentos logísticos, reflexo da pandemia de Covid-19. “Além disso, tivemos questões climáticas e geopolíticas que também afetaram a oferta. Os furacões nos Estados Unidos foram mais severos que o normal, influenciando o fornecimento de fertilizantes fosfatados. Na China, inundações e inundações prejudicaram a disponibilidade de matérias-primas, especialmente carvão. Questões geopolíticas vieram completar o cenário de baixa oferta de fertilizantes neste ano. As sanções comerciais aplicadas à Bielorrússia reduziram drasticamente o fornecimento de fertilizantes potássicos. Assim, em 2021 tivemos o que chamamos de ‘tempestade perfeita’. Um cenário de grande redução na oferta, prejudicado por diversos fatores”, pontuou Maísa.

Do lado da demanda, 2021 foi marcado por melhores relações comerciais e consumo recorde de fertilizantes. Os preços das commodities agrícolas estiveram em níveis excelentes, gerando bons níveis para as relações. “Consequentemente, tivemos um consumo recorde. E isso, aliado à menor oferta e à demanda recorde, fez com que os preços aumentassem”, destacou o analista.

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O ano de 2022 entrou e a expectativa era de que os gargalos e desafios do lado da oferta de fertilizantes fossem resolvidos e superados. Contudo, em Fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia, afectando o fornecimento de fertilizantes azotados, fosfatados e potássicos. “O medo era muito grande no início do conflito do lado da oferta, já que a Rússia é o maior exportador mundial de fertilizantes. Embora a Rússia tenha continuado a exportar fertilizantes, dissipando os receios iniciais, os receios alimentaram novos aumentos nos preços dos fertilizantes em 2022, que novamente bateram recordes. Diante dessa situação na Rússia, o Brasil buscou outros fornecedores, ampliando as negociações com outros países. Dessa forma conseguimos formar grandes estoques, com os importadores correndo para fazer compras temendo problemas devido ao conflito na Ucrânia. Do lado da demanda, tivemos uma queda em 2022 por conta desses preços altíssimos. E apesar desses preços elevados ainda conseguimos algumas relações de câmbio favoráveis, pois os preços das commodities agrícolas continuaram bastante favoráveis, amenizando um pouco o problema dos preços recordes, caso contrário teríamos um consumo ainda menor em 2022”, pontuou Maísa.

Em 2023, o mercado global de fertilizantes regressa a uma situação normal. Os problemas em relação à Rússia foram ultrapassados ​​e os níveis de oferta estão a recuperar. “No Brasil, temos um grande estoque de trânsito, formado em 2022, impulsionado também pela desaceleração do consumo. Do lado da demanda, internamente temos uma concentração de compras no segundo semestre, pois os produtores aguardam que os preços caiam ainda mais, num ano de queda dos preços das commodities agrícolas, o que desestimula o consumo de fertilizantes. Assim, algumas relações de troca foram prejudicadas, principalmente para o milho, e isso acabou desestimulando o consumo de fertilizantes. Então, temos um atraso, com os agricultores esperando mais para ir às compras. Portanto, poderemos ver novamente uma redução no consumo de fertilizantes em algumas culturas”, afirmou o analista.

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