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“A importância da prevenção da encefalopatia espongiforme bovina no Brasil”
A encefalopatia espongiforme bovina, conhecida popularmente como doença da “vaca louca”, é um tema que tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente devido aos riscos associados à saúde pública e às repercussões econômicas na indústria pecuária. Recentemente, um caso suspeito da doença tem sido investigado no Brasil, o que reforça a necessidade de atenção e prevenção por parte das autoridades e dos produtores rurais.
A doença, causada por uma proteína denominada príon, pode se manifestar de forma clássica ou atípica. A forma clássica, a mais temida, está relacionada ao consumo de alimentos contaminados, como rações feitas com produtos de animais infectados. No entanto, é importante destacar que esse tipo de prática é proibido no Brasil, o que reduz significativamente o risco de transmissão para humanos.
Já a forma atípica da doença ocorre de forma espontânea em animais mais velhos, sem necessariamente envolver o consumo de alimentos contaminados. Esses casos são considerados raros e geralmente não representam risco à saúde pública. No entanto, é fundamental que medidas de segurança sejam adotadas para evitar a propagação da doença.
Nesse sentido, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) tem desempenhado um papel fundamental na prevenção e controle da encefalopatia espongiforme bovina, por meio da implementação de medidas de biossegurança e monitoramento rigoroso do rebanho. As autoridades governamentais têm adotado todas as medidas necessárias para investigar e confirmar o caso suspeito recente, visando garantir a segurança dos consumidores e a credibilidade do setor.
Além disso, é importante ressaltar o comprometimento das entidades do setor pecuário em conscientizar os produtores e colaborar com as ações de prevenção. Campanhas de conscientização contra doenças como a gripe aviária, por exemplo, têm se mostrado eficazes na disseminação de informações e na promoção de práticas adequadas de manejo e biossegurança.
No Brasil, a pecuária desempenha um papel fundamental na economia do país, com a exportação de carne bovina sendo uma importante fonte de receita. Por esse motivo, é crucial que medidas preventivas sejam adotadas para garantir a qualidade e segurança dos produtos brasileiros, preservando a confiança dos mercados internacionais.
Diante desse contexto, é essencial que o setor pecuário esteja atento às diretrizes e regulamentações estabelecidas pelo MAPA, implementando as melhores práticas de manejo e segurança alimentar em suas propriedades. Além disso, a colaboração entre produtores, entidades e autoridades é fundamental para o sucesso na prevenção e controle da encefalopatia espongiforme bovina.
É importante ressaltar que o Brasil tem se destacado internacionalmente como um país comprometido com a qualidade e segurança de seus produtos agropecuários. A adoção de medidas preventivas, aliada a um rigoroso sistema de monitoramento e controle, tem sido fundamental para garantir a confiabilidade do setor e fortalecer a posição do país como um importante exportador de carne bovina.
Portanto, a prevenção da encefalopatia espongiforme bovina é um tema de extrema relevância para o setor pecuário e para a sociedade em geral. Ações efetivas de biossegurança, monitoramento do rebanho e conscientização dos produtores são essenciais para minimizar os riscos e garantir a qualidade e segurança dos produtos brasileiros. A atuação conjunta entre governo, entidades e produtores é fundamental para superar os desafios e assegurar a saúde pública e os interesses econômicos do país.
Em suma, a prevenção da encefalopatia espongiforme bovina é uma responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos no setor pecuário. A adoção de boas práticas de manejo, o cumprimento das regulamentações e o monitoramento constante são medidas imprescindíveis para garantir a segurança e a qualidade dos produtos brasileiros. O comprometimento com a saúde pública e a valorização do agronegócio nacional são aspectos fundamentais para superar os desafios e alcançar o sucesso no mercado global.
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Um caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina, doença popularmente conhecida como doença da “vaca louca”, está sob investigação no Brasil. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (20) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
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“Todas as medidas estão sendo adotadas pelos governos”, diz a pasta, em nota publicada no site da site do governo federal. “A suspeita já foi submetida à análise laboratorial para confirmação ou não e, a partir do resultado, as ações cabíveis serão aplicadas imediatamente”, continua o Mapa.
O governo não forneceu mais dados sobre o caso, mas, segundo informações do portal R7, o caso em análise envolve animal encontrado em pasto no Pará e considerado de idade avançada – teria sete ou oito anos.
Assim, acredita-se que se trata de um caso atípico da doença, que ocorre de forma espontânea em animais mais velhos, sem envolver o consumo de alimentos proibidos e sem riscos à saúde pública.
A forma clássica da doença, a mais temida, é causada por uma proteína (o príon) que pode estar presente em rações feitas com produtos de animais contaminados (como farinha de ossos e carcaças), o que é proibido no Brasil.
A doença volta a agitar as autoridades menos de dois anos após a confirmação de casos atípicos. Em setembro de 2021, o Mapa confirmou a presença da doença em dois bovinos, um em Mato Grosso e outro em Minas Gerais. Portanto, exportações de carne bovina para a China foram interrompidas por alguns meses.
“Doença da vaca louca
A doença se manifesta por meio de distúrbios comportamentais, causados por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade) falta de coordenação dos membros ao caminhar e incapacidade de se levantar. O animal afetado para de se alimentar e perde rapidamente a condição corporal.
A encefalopatia espongiforme bovina se desenvolve através do contato com o cérebro ou outros tecidos do sistema nervoso de uma amostra infectada. O contato pode ocorrer pela ingestão de alimentos ou derivados contaminados por tecido nervoso ou por instrumentos que tenham entrado em contato com tecido nervoso doente.
Depois que o agente contagioso, o príon (uma proteína menor que o vírus) entra no cérebro, fica adormecido por vários anos – até 10 ou 15 anos. Quando ativado, o agente inicia um processo de multiplicação que mata rapidamente as células cerebrais, deixando grandes massas de proteínas, ou placas de príons, no cérebro. Os príons interagem com o material genético (DNA) para se reproduzir e seu acúmulo é o que causa disfunções, que são efeitos da doença.
A explicação completa do que é a doença está em matéria publicada no site do Canal Rural em abril de 2014 (leia aqui).
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo Soberano
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“Em resumo, o Ministério da Agricultura e Pecuária está investigando um caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como doença da “vaca louca”. A suspeita envolve um animal encontrado em pasto no Pará e de idade avançada, indicando se tratar de um caso atípico da doença. A forma clássica da doença é causada por uma proteína presente em rações feitas com produtos de animais contaminados, o que é proibido no Brasil. Este caso surge menos de dois anos após a confirmação de casos atípicos em bovinos no país. Confira abaixo algumas perguntas frequentes sobre a doença e suas respostas:
1. O que é encefalopatia espongiforme bovina?
A encefalopatia espongiforme bovina é uma doença que afeta o sistema nervoso dos bovinos e é causada por uma proteína anormal chamada príon.
2. Como a doença é transmitida?
A doença pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com tecido nervoso infectado ou por contato com instrumentos contaminados.
3. A doença da “vaca louca” afeta humanos?
Embora a doença seja perigosa para os bovinos, não há evidências sólidas de que ela possa ser transmitida para humanos.
4. O que causa a forma atípica da doença?
A forma atípica da doença é causada de forma espontânea em animais mais velhos e não está relacionada ao consumo de alimentos contaminados.
5. Quais são os riscos para a saúde pública?
No caso da doença da “vaca louca”, o risco para a saúde pública é considerado baixo, pois as medidas de segurança alimentar proíbem o uso de produtos contaminados na produção de alimentos.
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