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Dados das Estatísticas da Produção Pecuária, divulgados pela IBGE destacam que o abate de suínos interrompeu a trajetória recorde e registrou queda na comparação anual pela primeira vez desde 2014. Foram 14,08 milhões de cabeças abatidas, o que representa queda de 1,0% em relação ao mesmo período de 2022 e de 0,6% em relação a o 1º trimestre de 2023. “O abate de suínos vinha batendo recordes sucessivamente, então já era esperado que em algum momento o mercado ficasse saturado. Além disso, há a questão da competitividade com a carne bovina, que caiu um pouco de preço e está mais acessível no mercado interno, além do próprio frango, que também é abundante na oferta interna”, explica o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi.

Viscardi destaca que, mesmo com esta redução, as exportações de carne suína foram recorde para o 2º trimestre e que, apesar da queda no número de cabeças, a quantidade de carcaças produzidas teve um pequeno aumento, devido ao aumento do peso médio das carnes abatidas animais. .

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O abate de 148,23 mil cabeças de suínos a menos no 2º trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi influenciado por quedas em 17 das 24 unidades da federação investigadas. As maiores reduções ocorreram no Rio Grande do Sul (-108,59 mil cabeças), Minas Gerais (-85,43 mil cabeças), São Paulo (-60,87 mil cabeças), Mato Grosso (-53,36 mil cabeças) e Goiás (-53,30 mil cabeças) .

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Abate de gado aumenta

Por outro lado, o abate de bovinos registrou crescimento. O total abatido no 2º trimestre deste ano atingiu 8,36 milhões de cabeças, aumento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 13,4% em relação ao 1º trimestre de 2023. O supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi, destaca o crescimento no abate de fêmeas bovinas: “Houve aumento de 23,9% no abate de fêmeas na comparação anual, com destaque para novilhas – fêmeas até 2 anos – que registraram recorde em números absolutos, com 1,16 milhão de cabeças, um aumento de 40,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022”. Ele destaca ainda que as exportações bateram recorde para um 2º trimestre, impulsionadas pela retomada das exportações para a China, que estavam embargadas.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, foram abatidas mais 934,45 mil cabeças de gado no 2º trimestre de 2023, aumento impulsionado por 18 das 27 unidades da federação. Os mais expressivos foram em Mato Grosso (+310,74 mil cabeças), Rondônia (+243,27 mil cabeças) e Goiás (+187,91 mil cabeças).

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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