A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que visa a otimizar o uso da terra, aumentar a produtividade e a rentabilidade, reduzir os impactos ambientais e melhorar o bem-estar animal.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Uma das vantagens da ILPF é que ela pode melhorar a resposta imunológica dos animais, especialmente das novilhas Nelore, que são uma das raças mais importantes da pecuária brasileira.
O que é a resposta imunológica?
A resposta imunológica é o conjunto de mecanismos de defesa do organismo contra agentes infecciosos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. A resposta imunológica envolve células, moléculas e órgãos especializados que reconhecem e eliminam os invasores. A resposta imunológica pode ser dividida em dois tipos: inata e adaptativa.
A resposta imunológica inata é a primeira linha de defesa do organismo e é ativada rapidamente após a infecção. Ela é composta por barreiras físicas, como a pele e as mucosas, e por células e moléculas que reconhecem padrões moleculares comuns aos agentes infecciosos, como os receptores Toll-like (TLR). A resposta imunológica inata é capaz de eliminar muitos patógenos, mas não é específica nem gera memória imunológica.
A resposta imunológica adaptativa é a segunda linha de defesa do organismo e é ativada após o reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos, que são células especializadas do sistema imune. A resposta imunológica adaptativa é composta por dois tipos de linfócitos: os B e os T. Os linfócitos B produzem anticorpos, que são moléculas capazes de se ligar aos antígenos e neutralizá-los ou marcá-los para a eliminação.
Os linfócitos T podem ser divididos em dois subtipos: os auxiliares (Th) e os citotóxicos (Tc). Os linfócitos Th ajudam na ativação dos linfócitos B e dos Tc, além de liberar citocinas, que são moléculas que regulam a resposta inflamatória. Os linfócitos Tc matam as células infectadas pelos patógenos. A resposta imunológica adaptativa é específica para cada antígeno e gera memória imunológica, ou seja, uma resposta mais rápida e eficaz em caso de reinfecção.
Como a ILPF melhora a resposta imunológica das novilhas Nelore?
A ILPF melhora a resposta imunológica das novilhas Nelore por meio de vários fatores, como:
- A diversificação das espécies vegetais no sistema proporciona uma maior oferta e qualidade de forragem para os animais, o que melhora o seu estado nutricional e consequentemente o seu status imune.
- A presença de árvores no sistema cria um microclima mais favorável para os animais, reduzindo o estresse térmico e aumentando o conforto térmico. O estresse térmico pode prejudicar a resposta imunológica dos animais, pois afeta o metabolismo, a produção hormonal e a função celular.
- A ILPF reduz a incidência de pragas e doenças nas plantas e nos animais, pois promove um maior equilíbrio biológico no sistema. A menor exposição aos agentes infecciosos diminui a demanda energética do sistema imune dos animais e evita a perda de desempenho produtivo.
- A ILPF favorece a saúde do solo, aumentando a sua fertilidade, a sua capacidade de retenção de água e nutrientes, a sua biodiversidade e a sua resistência à erosão. Um solo saudável contribui para a saúde das plantas e dos animais, pois fornece os recursos necessários para o seu crescimento e desenvolvimento.
Quais são os benefícios da ILPF para a pecuária sustentável?
A ILPF traz benefícios para a pecuária sustentável, pois:
- Aumenta a produtividade e a rentabilidade do sistema, pois permite a produção de grãos, carne, leite, madeira e outros produtos em uma mesma área, aproveitando melhor os recursos disponíveis e gerando renda ao longo do ano.
- Reduz os impactos ambientais do sistema, pois diminui a emissão de gases de efeito estufa, o uso de agrotóxicos, a compactação do solo, a contaminação da água e a perda de biodiversidade. A ILPF também contribui para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas, pois aumenta o sequestro de carbono no solo e na biomassa, melhora o balanço hídrico do sistema e aumenta a resiliência dos animais e das plantas aos eventos climáticos extremos.
- Melhora o bem-estar animal, pois proporciona um ambiente mais confortável, diversificado e saudável para os animais, reduzindo o estresse, as doenças e os distúrbios comportamentais. A ILPF também melhora o bem-estar humano, pois gera mais emprego, renda e qualidade de vida para os produtores rurais e para a sociedade em geral.
Conclusão
A ILPF é uma estratégia de produção agropecuária que melhora a resposta imunológica das novilhas Nelore, além de trazer benefícios para a produtividade, a rentabilidade, o meio ambiente e o bem-estar animal e humano. A ILPF é uma forma de produzir mais com menos, respeitando os limites e as potencialidades dos recursos naturais e promovendo a sustentabilidade da pecuária brasileira.
A resposta imune de novilhas Nelore em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) a um antígeno foi maior que a resposta de animais em pasto único.
Os resultados da pesquisa mostram que o pastejo em sistemas sombreados apresenta a menor imagem de carga parasitária.
- O aumento de linfócitos após a inoculação do antígeno foi maior nas novilhas que estavam em sistemas silvipastoris.
- Com melhor imunidade, os animais se tornam mais resistentes aos parasitas.
- Apesar da maior presença de nematoides de vida livre no pasto em sistemas ILPF, as novilhas neste sistema apresentam menor infestação de parasitas.
- Melhor resposta imune explica mais infecções de marca em animais em sistemas silvipastoris.
- O manejo sanitário contra vermes não deve ser diferente nos sistemas silvipastoris.
A resposta imune de novilhas Nelore em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) a um antígeno foi maior que a resposta de animais em pasto único. Resultado obtido em pesquisa realizada na Embrapa Agrossilvitoril (MT) para entender a dinâmica das minhocas no rebanho em diferentes sistemas de produção. Além disso, pode ser extrapolado para outras doenças e parasitas.
O trabalho, realizado em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e a Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), encerra um ciclo de pesquisas sobre saúde animal relacionadas a nematoides. Além disso, abre novas perspectivas sobre o manejo do rebanho em propriedades rurais.
“A fazenda pode ter diferentes módulos, para categorias de animais. Se você não tem interesse em plantar árvores na fazenda hoje, tenha uma área com árvores onde possa manter os animais mais jovens”, diz o pesquisador Luciano Lopes, da Embrapa.
Resultados anteriores no mesmo experimento já indicavam que novilhas Necessárias ILPF anteriores tinham mais peso e tinham maior precocidade sexual. “Na parte reprodutiva, ele observa que há uma diferença entre os sistemas. Então é uma vitória tripla. Ganho de peso sozinho, ganho de peso influenciando a precocidade sexual e, paralelamente, melhor resposta imune. Para novilhas, principalmente, seria muito interessante utilizar o ILPF”, avalia o sistema de pesquisa.
Benefícios de novilhas em ILPF
Uma série de pesquisas tem comprovado vantagens importantes na criação de novilhas em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta:
- Maior ganho de peso
- Maior precocidade sexual
- Melhor resposta imunológica
O estudo mostrou que há mais larvas de nematóides de vida livre em sistemas silvipastoris, uma vez que nenhum desses locais apresentou menor infestação parasitária. Além disso, verificou-se que, quando a ocorrência de vermes ocorre ao longo do ano, há alta ou baixa incidência sem diferença significativa no sistema de produção. Desta forma, os animais criados em pleno pasto receberão pleno sol em sistemas sombreados com árvores não necessitando de diferentes protocolos de desparasitação.
caminho de pesquisa
O resultado obtido sobre a resposta imune do gado foi a última etapa do trabalho que começou analisando a ocorrência de nematóides (vermes) em um único pasto e na integração pecuária-floresta. A primeira constatação é que a melhoria da fase microclimática pela vida livre das árvores favorece a ocorrência de larvas de nematóides no passado.
No entanto, ao contrário do esperado, as novilhas que pastavam à sombra apresentaram menos para sistemas do que as que pastavam com menos parasitas. Essa comprovação foi feita pela contagem dos ovos dos nematóides presentes nas amostras dos animais.
Segundo Lopes, duas hipóteses foram consideradas para explicação. A época em que a ocorrência de colete favoreceu a ocorrência de colete favoreceu, como o besosta-bobo, que as larvas se alimentassem das larvas depositadas no solo, nas imagens a primeira também importante foto de um hospedeiro. A segunda é a resposta imune dos animais. A primeira hipótese foi refutada em pesquisa realizada no mesmo experimento na Embrapa Agrossilvipastoril, na qual não foi encontrada diferença na ocorrência de besouros nos sistemas.
“Como os passes eram bem administrados, a maior carga de gado sustentava no passado e a maior quantidade de carne. Isso favorece a ocorrência de besouros nesses locais. Além disso, a própria pastagem bem manejada fornece proteção, criando um ambiente melhor para os insetos. Assim, a maior população tem impacto na abundância de alimentos, a questão ambiental nos coleópteros”, explica o pesquisador.
Para avaliar a hipótese da resposta imune, parte das novilhas em três diferentes tratamentos (pasto simples, IPF com linhagens simples de eucalipto IPF com linhas triplas de eucalipto) foram desafiadas com uma vacina contra carrapatos. O objetivo foi verificar a resposta imunológica aos antígenos entre os grupos de animais em diferentes sistemas e compará-los com os novos que não receberam o imunizador.
Através de células, o exame de resposta celular mais eficaz, o exame de resposta celular mais eficaz, com a maior eficiência de operação em pastagens não sombreadas.
“Células de defesa linfocitária que produzem dispositivos específicos para combater o antígeno. No caso de um parasita, a resposta celular é mais importante. Por isso descobrimos a vacina do antígeno linfócito através da vacina”, conta.
Segundo o pesquisador, a melhor resposta imune é o que explica a menor infestação de parasitas em novilhas que pastam no sistema silvipastoril.
vermes
Os vermes são responsáveis por grandes perdas em bovinos de corte, seja por perda de peso ou atraso no período reprodutivo. Assim, entender o ciclo dos parasitos em diferentes sistemas e estratégias de controle são informações importantes para auxiliar o pecuarista.
Em pesquisa realizada com bovinos vivos no Agropastor, observou-se que os meses de bovinos no emvi são mais adequados para o 6º mês de vida. Após 18 meses, o sistema imunológico já está mais desenvolvido e o animal, embora apresentado com o parasita, sofre menos.
A prova foi a variação de um ano no carregamento de animais, com maior probabilidade nos meses de fevereiro e março, fase final da estação chuvosa para outra, e em setembro, no final da estiagem. Isso foi observado com o mesmo comportamento em todos os sistemas de produção. Essa constatação de planejamento e não a determinação de realizar o controle estratégico, com desparasitação apenas nos meses 5, 7 e 9, em todas as operações de planejamento do rebanho no curral.
“O pecuarista deve manter o controle estratégico, pois isso é eficiente para manter o rebanho protegido. Assim, evita as ativações de desparasitação utilizadas no combate, reduz custos e atrasos no processo de criação de resistência dos vermes no início”, recomenda Lopes no início.
De acordo com a estratégia de controle, a desparasitação do 5º e 7º mês ajuda a reduzir a parasitose, cujo pico ocorre no final das águas. A partir do mês de diminuição9, tem uma função de carga para o início, fazendo com que a população diminua mês a mês.
publicação científica
O resultado desta pesquisa está no artigo “Influência dos sistemas silvipastoris na infecção por nematoides gastrointestinais e na resposta imune de novilhas Nelore em condições tropicais” (Influência dos sistemas silvipastoris na infecção por nematoides gastrintestinais e na resposta imune de novilhas Nelore em condições tropicais). O trabalho acaba de ser publicado pela revista Veterinary Parasitology.
Além de Luciano Lopes (Embrapa Agrossilvipastoril), assinam a publicação Sheila Kamchen (Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT), Fagner Gomes (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq-USP), Ulisses Natividade (Universidade Federal de Minas Gerais) –UFMG). ) ), Luisa Magalhães (UFMG), Angelita Pimenta (UFMG) e Ricardo Araujo (UFMG).
Fonte: Embrapa
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