Novo desafio para a agricultura: cigarrinha Metadelphax propinqua infesta pastagens de grama bermuda em Santa Catarina

Pesquisadores da Epagri identificam nova praga de pastagens em Santa Catarina

Ao longo dos anos, a agricultura tem enfrentado diversos desafios, desde doenças de plantas até pragas que ameaçam a produção de alimentos. Recentemente, pesquisadores da Epagri, em conjunto com cientistas e técnicos do Brasil e Estados Unidos, identificaram uma nova praga que está infestando as pastagens de grama bermuda em Santa Catarina: a cigarrinha Metadelphax propinqua.

Essa descoberta tem causado grande preocupação devido aos surtos populacionais impressionantes observados nas áreas de produção de feno de Chapecó e de outros municípios da região oeste do estado, o que aponta para potenciais impactos na produção de forragem.

Impactos da infestação e preocupações dos pesquisadores

A infestação da cigarrinha Metadelphax propinqua tem causado sérios impactos nas plantas de grama bermuda, como clorose foliar, redução da taxa de crescimento e a deposição de honeydew, uma secreção açucarada que pode favorecer o desenvolvimento de fungos. Além disso, a praga é vetor de importantes fitopatógenos, incluindo o vírus da clorose estriada do capim-bermuda (CCSV) e os vírus do encurtamento rugoso do milho (MRDV) e da risca amarela do milho (MYSV). Isso levanta sérias preocupações sobre o impacto da cigarrinha na saúde das plantas e na produção agrícola, alertando os pesquisadores sobre a necessidade urgente de encontrar ferramentas para o seu manejo.

Espécie pantropical e desafios para o manejo da pragas

A cigarrinha Metadelphax propinqua é uma espécie pantropical, encontrando-se em regiões tropicais de todos os continentes. Isso revela sua capacidade de se adaptar e se espalhar em diferentes ambientes agrícolas, apresentando desafios adicionais no manejo dessa praga. Como é uma espécie nova em cultivos brasileiros, os pesquisadores ainda não possuem ferramentas adequadas para o seu controle. Portanto, é imprescindível monitorar as áreas infestadas, reconhecer o problema, entender sua distribuição em Santa Catarina e avaliar seu impacto nos sistemas de produção de forragem no estado. Os produtores rurais também são aconselhados a ficar atentos aos sinais de infestação e a entrar em contato com instituições de pesquisa ou extensão rural em caso de suspeita.

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Novas medidas de controle da cigarrinha Metadelphax propinqua em Santa Catarina

Impacto da praga nas plantações de grama-bermuda

Pesquisadores da Epagri, em parceria com cientistas e técnicos do Brasil e Estados Unidos, identificaram uma nova praga de pastagens de grama-bermuda em Santa Catarina. Trata-se da cigarrinha Metadelphax propinqua, uma espécie sugadora associada a diversas plantas cultivadas.

O surto populacional da cigarrinha foi observado em áreas de produção de feno de Chapecó e de outros municípios da região oeste do estado, causando clorose foliar, redução da taxa de crescimento e deposição de honeydew, uma secreção açucarada que pode favorecer o desenvolvimento de fungos.

Importância do controle da cigarrinha

A maior preocupação dos pesquisadores é o fato de que a cigarrinha é vetora de importantes fitopatógenos, incluindo o vírus da clorose estriada do capim-bermuda (CCSV) e os vírus do encurtamento rugoso do milho (MRDV) e da risca amarela do milho (MYSV). Essa espécie é reportada como vetora de importantes doenças para a grama-bermuda e para outras espécies de plantas cultivadas, incluindo o milho

Cigarrinha Metadelphax propinqua: desafios e soluções

Por se tratar de uma espécie nova em cultivos brasileiros, ainda não dispomos de ferramentas para o seu manejo. No entanto, o monitoramento das áreas é imprescindível para reconhecermos o problema, a sua distribuição ao longo do território catarinense e também o impacto nos sistemas de produção de forragem aqui no estado. Os produtores rurais devem ficar atentos aos sinais de infestação da cigarrinha, como o amarelecimento das folhas, a redução da taxa de crescimento e a presença de honeydew.

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Novas práticas para controle da cigarrinha Metadelphax propinqua em áreas de produção de feno de Chapecó

Monitoramento e atenção aos sinais de infestação da cigarrinha

Os pesquisadores recomendam que os produtores rurais fiquem atentos aos sinais de infestação da cigarrinha Metadelphax propinqua, como o amarelecimento das folhas, a redução da taxa de crescimento e a presença de honeydew. Em caso de suspeita, é importante entrar em contato com as instituições de pesquisa ou de extensão rural.

Impacto nas plantações e medidas preventivas

O surto populacional da cigarrinha nas áreas de produção de feno de Chapecó e outros municípios da região oeste do estado causou danos significativos, que podem ser evitados com o devido monitoramento e controle da praga. Ações efetivas de controle, aliadas ao acompanhamento técnico, são essenciais para minimizar os impactos nas plantações e garantir a produtividade das lavouras.

Responsabilidade compartilhada na prevenção e controle da cigarrinha

O enfrentamento da cigarrinha Metadelphax propinqua exige a participação ativa de produtores, pesquisadores e instituições de pesquisa e de extensão rural. A identificação precoce da praga e a implementação de medidas preventivas e corretivas são fundamentais para assegurar a saúde das plantações e a segurança alimentar da região oeste de Santa Catarina.

Conclusão

Diante da identificação da cigarrinha Metadelphax propinqua como uma nova praga de pastagens de grama-bermuda em Santa Catarina, é urgente a implementação de novas medidas de controle e prevenção.

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O monitoramento das áreas, a atenção aos sinais de infestação e a adoção de práticas sustentáveis são fundamentais para mitigar os impactos da praga e garantir a produtividade das lavouras. A responsabilidade compartilhada entre produtores, pesquisadores e instituições de pesquisa e de extensão rural é essencial para o enfrentamento efetivo da cigarrinha e a preservação das plantações de feno de Chapecó e demais municípios da região oeste do estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pesquisadores da Epagri, juntamente com outros cientistas e técnicos do Brasil e Estados Unidos, identificaram uma nova praga de pastagens de grama-bermuda em Santa Catarina. Trata-se da cigarrinha Metadelphax propinqua, uma espécie sugadora associada a diversas plantas cultivadas.

A praga foi encontrada em janeiro e fevereiro de 2023 em áreas de produção de feno de Chapecó e de outros municípios da região oeste do estado. Segundo os pesquisadores, foram observados “surtos populacionais impressionantes” da cigarrinha.

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As plantas infestadas apresentaram clorose foliar, redução da taxa de crescimento e deposição de honeydew, uma secreção açucarada que pode favorecer o desenvolvimento de fungos.

No entanto, a maior preocupação dos pesquisadores é o fato de que a cigarrinha é vetora de importantes fitopatógenos, incluindo o vírus da clorose estriada do capim-bermuda (CCSV) e os vírus do encurtamento rugoso do milho (MRDV) e da risca amarela do milho (MYSV).

“Essa espécie é reportada como vetora de importantes doenças para a grama-bermuda e para outras espécies de plantas cultivadas, incluindo o milho”, alerta Leandro do Prado Ribeiro, pesquisador e entomologista da Epagri.

A cigarrinha é uma espécie pantropical, ou seja, está presente nas regiões tropicais de todos os continentes entre as latitudes 50° norte e 40° sul. Inclui em seu habitat áreas costeiras e paisagens agrícolas do sul e centro da Europa e zonas temperadas e tropicais quentes de todos os continentes: África, Ásia, Austrália, Europa e América do Norte e do Sul.

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“Por se tratar de uma espécie nova em cultivos brasileiros, ainda não dispomos de ferramentas para o seu manejo”, destaca Leandro.

“No entanto, o monitoramento das áreas é imprescindível para reconhecermos o problema, a sua distribuição ao longo do território catarinense e também o impacto nos sistemas de produção de forragem aqui no estado”.

Os pesquisadores recomendam que os produtores rurais fiquem atentos aos sinais de infestação da cigarrinha Metadelphax propinqua, como o amarelecimento das folhas, a redução da taxa de crescimento e a presença de honeydew. Em caso de suspeita, é importante entrar em contato com as instituições de pesquisa ou de extensão rural.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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